Rondão Almeida deseja a todos um Natal “em família, com alegria, saúde e união”

“Já é natal e as nossas ruas enfeitam-se e o ambiente que nos rodeia convida à partilha, à união e à partilha”, começa por dizer o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, numa mensagem destinada a todos os elvenses.

Lembrando que esta é “uma época em que reunimos a família e os amigos”, o autarca recorda também que é nesta altura em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo, “seja através das nossas ações, no nosso dia a dia ou nas nossas palavras”.

Após dois anos “de afastamento”, Rondão Almeida deixa uma mensagem de “paz, amor e solidariedade, em especial aos mais vulneráveis”.

A Câmara de Elvas, através das palavras do seu presidente, “deseja a todos os elvenses e a todos os visitantes que esta quadra festiva seja passada em família, com muita alegria, saúde e união”.

Famílias dos bombeiros em serviço passam Natal no quartel de Campo Maior

Para que as famílias possam passar, dentro das possibilidades, mais um natal em paz e no conforto dos seus lares, há muitos profissionais que, por outro lado, terão de passar, esta quadra festiva, ao serviço.

É o caso dos bombeiros. Em Campo Maior, explica o comandante da corporação, Paulo Moreiras, não sendo fácil, para os homens e mulheres que envergam a farda, “deixarem as suas famílias em casa”, a verdade é que muitos dos familiares dos bombeiros, “abdicando do conforto dos seus lares” acabam por passar mesmo a noite de natal no quartel.

“É nossa vontade, minha e dos elementos da direção também, dar as melhores condições possíveis para que isso aconteça, porque, de uma forma direta, estamos a fazer com todos os campomaiorenses e todos aqueles que se deslocarão à nossa região, durante esta quadra festiva, o possam fazer, tendo um sentimento de segurança aumentado e acrescido, porque sabem que os bombeiros, como todo o ano, estarão lá, dentro das suas possibilidades e capacidades”, diz ainda Paulo Moreiras.

À semelhança de médicos, enfermeiros e polícias, entre outros, também os bombeiros não deixam de trabalhar no natal e na passagem de ano. Existem muitas profissões que não podem parar a execução dos seus serviços de modo a que a sociedade se mantenha em ação e de forma organizada.

Madre Maria dos Anjos espera que esta possa ser uma “noite santa”

Fazendo votos de um “natal feliz”, a madre Maria dos Anjos, abadessa da Comunidade de Monjas Concepcionistas de Campo Maior, espera que esta possa também ser uma “noite santa”.

Esta noite, a madre espera que as famílias recordem “o nascimento, o grande mistério de Jesus, que vem até nós, que Deus Pai envia o seu Filho para nos salvar”.

Considerando bonita que esta seja a festa da família, a irmã espera que todos a possam celebrar “com toda a alegria”, mas sem esquecer “a presença espiritual”. “Que não seja só a comida e a bebida”, diz ainda.

“Tudo faremos para ajudar” quem viveu “infortúnio” das cheias, diz João Cirilo

Por ocasião deste natal, o presidente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo, deixa uma “mensagem de esperança”, a todos aqueles que, em Campo Maior, perderam os seus bens, nas cheias do passado dia 13.

“Que todos tenham a certeza que, quer os executivos das juntas de freguesia, quer o executivo da Câmara Municipal, tudo farão para ajudar essas pessoas. Logicamente que nada será igual como antes, mas tudo faremos para que as coisas, no futuro, sorriam um pouco a essas pessoas que tiveram esse infortúnio tão grande”, acrescenta.

Para todos os ouvintes da Rádio Campo Maior e os degoladenses, em especial, João Cirilo deseja um “feliz natal e um próspero ano novo”.

Mensagem de Natal do Diretor da Rádio Campo Maior

Desejo a todos um Bom Natal, à equipa do grupo Alentejo FM , da Rádio ELVAS, Rádio Campo Maior e Rádio Nova Antena, aos nossos ouvintes e aos anunciantes destas três rádios que unem o Alentejo numa só voz.

A União Europeia está muito preocupada com as regiões sem Liberdade dos meios de comunicação social e vai desenvolver um mapa onde se identifica os locais sem rádios ou jornais locais ou regionais.

Este ano, com a ameaça da Rússia e invasão da Ucrânia, um País soberano e independente,  e com o silêncio total dos meios de comunicação social livres na Rússia ficou demonstrado quão fácil é manipular e influenciar com propaganda.

Não estamos felizmente,  na nossa democracia nesse ponto, mas a existência de meios de comunicação livres em Portugal, e sobretudo no interior do País, é um desafio cada vez mais difícil, devido ao despovoamento.  Os censos de 2021 acenderam o alarme para esse grave problema que não teve até ao momento grande resposta.

O nosso papel de informar é fundamental para auxiliar as populações , e na semana passada com as inundações, cortes de estradas e acompanhamento das vítimas das cheias na nossa região,  isso voltou a ser evidente.

Só existimos para dar notícias e para fazer companhia, no trabalho, em casa, na estrada e a muitas pessoas sós. Só existimos para fazer parte da  vossa vida, caros ouvintes.

Mas o nosso trabalho só é possível, com a ajuda das firmas, empresas e entidades públicas que anunciam os seus produtos, serviços e eventos.

 O ano que vem vai ser complicado com a inflação e a subida das taxas de juros, pelo que só nos resta ajustar os orçamentos e dar prioridade ao mais importante.

Acredito que com muito trabalho em 2023, todos podemos ter um ano positivo pelo que termino desejando votos de um excelente ano novo a todos.

Miguel Tavares: “não podemos deixar de ter esperança que vai ficar tudo bem”

O presidente da Junta de Freguesia de São João Baptista, Miguel Tavares, deseja “um bom natal e um próspero 2023” a todos os campomaiorenses.

Miguel Tavares tem esperança que as pessoas da vila, que perderam os seus pertences nas cheias, possam voltar a “ter acesso aos bens que detinham, na altura, antes desta catástrofe que aconteceu”.

A comunidade de Campo Maior, garante ainda o presidente da junta, é, só por si, solidária, pelo que todos unidos vão conseguir manter a esperança de que vai “ficar tudo bem”.

Operação Natal e Ano Novo da GNR deteta 120 condutores sob efeito do álcool em 48h

No período de  No âmbito da Operação “Natal, a Guarda Nacional Republicana (GNR) fiscalizou entre o dia 22 de dezembro e até às 07:30 horas de hoje, 24 de dezembro, 15956  condutores, dos quais, 120 conduziam com excesso de álcool e, destes, 60 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 42 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.

Das 3 635 contraordenações rodoviárias detetadas, destacam-se 1 103 por excesso de velocidade; 300 por falta de inspeção periódica obrigatória; 71 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças; 86 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; e 93 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

 Relativamente à sinistralidade rodoviária, a GNR registou 545acidentes, dos quais há a registar seis vítimas mortais, oito feridos graves e 114 feridos leves.

Durante a operação, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização às seguintes infrações condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas; excesso de velocidade; falta de inspeção periódica obrigatória; manobras perigosas; incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem; utilização indevida do telemóvel.

Lesados das cheias “não estão sozinhos”, garante Hugo Milton

Lembrando este final de ano difícil para Campo Maior, o presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, Hugo Milton, assegura que os lesados com as cheias “não estão sozinhos”, desejando “um santo natal” a todos os campomaiorenses, “com muita paz e saúde”.

Para Hugo Milton, “2022 poderia ter terminado de uma forma muito melhor”, assegurando que tanto o Município de Campo Maior, como as três juntas de freguesia do concelho estão ao lado destas pessoas que viram os seus bens arrastados pelas águas.

A esperança é que “2023 seja um ano como foi este, mas que não termine da mesma forma”.

Luís Rosinha: Campo Maior vive “momento difícil” numa altura em que se quer “estar em paz”

Num momento difícil para o concelho de Campo Maior, após os estragos provocados pelas cheias, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, assegura que os danos “vêm penalizar o natal de alguns campomaiorenses”, não deixando de desejar um feliz natal a todos, “em família e em paz”, e um 2023 melhor que este ano que se aproxima do fim.

“Esta é uma mensagem que eu não pensava que fosse tão difícil de dar, mas o nosso povo tem uma grande capacidade de resiliência. É desejar que o ano de 2023 termine de nos pregar este tipo de partidas, sobretudo o São Pedro, que tem sido, um tanto ou quanto, injusto, naquilo que tem sido a gestão da nossa Câmara”, assegura o autarca.

A esperança de Luís Rosinha é que, também no novo ano, campomaiorenses e autarquia continuem unidos, em prol do concelho, da mesma forma que essa união ficou evidente na semana passada, depois das inundações. “Isto será apenas uma pedra no sapato e que uma forma de mostrar que o povo campomaiorense se consegue reerguer em todas as situações”, diz ainda o autarca.

“Foi um contratempo e penso que, em 2023, vamos poder olhar para trás, ficar tristes pelo acontecimento, mas já felizes por o termos superado. É um momento difícil para o concelho, numa altura em que todos queremos estar em paz”, remata Luís Rosinha.