Ainda é possível contribuir para a campanha “Quartel Electrão”

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior recebe, até amanhã, dia 30, equipamentos eléctricos usados, no âmbito da sétima edição da campanha “Quartel Electrão”.

O primeiro prémio do “Quartel Electrão”, que será atribuído à associação que mais equipamentos usados recolher, a nível nacional, é um veículo ligeiro de combate a incêndios no valor de 58 mil euros. O segundo prémio corresponde a 5.000 euros convertíveis em equipamento de protecção florestal. As associações recebem ainda 75 euros por cada tonelada de resíduos que reunirem.

A campanha distribui também prémios por seis regiões – Norte, Centro, Interior, Lisboa e Vale do Tejo, Sul e Ilhas – que correspondem às áreas de recolha dos equipamentos. Há ainda um Prémio Novos Aderentes, criado para incentivar a adesão à campanha por parte de novas associações. Os vencedores destas categorias recebem 750 euros em cartões pré-pagos de combustível.

A associação que mais se destacar na recolha de pilhas será recompensada com um prémio de 1500 euros convertíveis em equipamento de protecção florestal. Um prémio do mesmo valor será atribuído à associação que reunir mais lâmpadas.

Até ao final desta edição da campanha, que arrancou em Janeiro e que tem como parceira a Liga dos Bombeiros Portugueses, a população pode deixar todo o tipo de lâmpadas, pilhas e equipamentos eléctricos fora de uso nos quartéis aderentes do distrito, nomeadamente, AHBV – Arronches; AHBV – Avisenses; AHBV – Campo Maior; AHBV – Elvas; AHBV – Marvão; AHBV – Portalegre e AHBV – Sousel.

A iniciativa tem suscitado o apoio de várias autarquias, não só juntas de freguesia, mas também câmaras municipais, que apelam à entrega de electrodomésticos e outros equipamentos eléctricos em fim de vida como forma de ajudar os soldados da paz. Algumas empresas contactam também o Electrão directamente para a recolha destes equipamentos e solicitam que essa contabilização seja associada à corporação da sua área.

Esta campanha do Electrão tem como objectivo envolver as associações humanitárias na causa da reciclagem de pilhas, lâmpadas e equipamentos eléctricos usados, garantindo ao mesmo tempo vários prémios às associações. Globalmente, desde 2021, esta iniciativa já permitiu a recolha de mais de dez mil toneladas de pilhas, lâmpadas e equipamentos eléctricos usados.

Município de Portalegre organiza nova edição do programa de Férias Desportivas

O Município de Portalegre organiza uma nova edição do programa de Férias Desportivas Pratica +.

Dirigida a crianças e jovens, entre os 10 e os 15 anos, a iniciativa decorre de 26 a 30 dezembro, entre as 9 horas e as 12h30 e as 14 e as 17 horas, no Pavilhão da Escola Mouzinho da Silveira.

Com um programa diversificado, o “Pratica + – Férias Desportivas de Natal 2022” promete momentos com muita animação, convívio e desporto.

As inscrições são gratuitas e limitadas, pelo que o Município de Portalegre aconselha que o faça atempadamente, através do seguinte formulário: https://forms.gle/zEM6AindCwRZeosw8.

O Guia de Participação está disponível em www.cm-portalegre.pt. Para mais informações contacte o Serviço de Educação do Município de Portalegre, através do contacto telefónico 245 307 400 ou do email servico.educacao@cm-portalegre.pt.

Causas da febre em destaque no “De Boa Saúde”

A febre é algo comum e, por vezes, até benéfico, uma vez que é um sinal de defesa do organismo contra alguns agentes patogénicos.

Na edição desta semana do programa “De Boa Saúde” o médico Pintão Antunes esclarece que a febre “é uma reação do organismo a qualquer tipo de infeção existente, chegando mesmo a ser necessária, para impedir que os micróbios se multipliquem”.

A febre pode também surgir “devido a problemas emocionais ou nervosos, sendo uma reação do organismo perante algo que o está a agredir e é bom haver febre, mas também não é bom combatê-la por rotina”, diz Pintão Antunes, adiantando que, no caso das crianças, até 37,5ºC é normal, só se a criança estiver muito incomodada é que se deve administrar paracetamol”.

Pintão Antunes esclarece que não devemos, no caso das crianças, administrar anti-inflamatório, se a febre não for muito alta, porque “o corpo acaba por “não fazer a sua função, que é atrasar e combater a infeção existente”.

A febre e as suas causas são o tema em destaque esta semana no programa “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, que pode ouvir no podcast abaixo:

 

Viaturas do Museu Militar de Elvas podem estar nos 50 anos do 25 de Abril

A coleção de viaturas do Museu Militar de Elvas engloba todas as viaturas que serviram o exército português, no século XX.

Neste momento, a equipa que se dedica ao restauro das viaturas, está a trabalhar “nas viaturas que serviram o Exército durante a Revolução dos Cravos, em 1974, para que estejam aptas a circular nos 50 anos do 25 de Abril, em 2024”, como nos referiu o coronel Nuno Duarte, diretor do Museu Militar de Elvas.

“Vamos também receber, em breve, um conjunto das viaturas blindadas de lagartas que serviram o exército português. Nesse sentido, julgo que vamos ficar com uma coleção muito completa de todas as viaturas”, garantiu o coronel.

No entanto, como nos refere o coronel Nuno Duarte, o Museu Militar tem muitos motivos de interesse: “estamos inseridos em 15 hectares e, em conjunto com a câmara de Elvas, temos à nossa responsabilidade um quarto das muralhas seiscentistas que são Património Cultural da UNESCO, o único troço da muralha Fernandina, do século XIV, está no Museu Militar de Elvas e o convento de São Domingos, que é do século XIII. Para além destes monumentos nacionais, temos oito temáticas: dos arreios, dos hipomóveis, dos instrumentos musicais, da saúde militar, os psicotécnicos, os veículos militares e as diversas peças de artilharia que serviram o exército. Temos cerca de 800 espécies e exposição, o dobro em reserva e mais de 1000 que estamos a catalogar para apresentar futuramente”.

O Museu Militar de Elvas promove a valorização, o enriquecimento e a exposição do património histórico militar a si atribuído.

Abriu portas a 29 de outubro de 2009 e está instalado no espaço do antigo Regimento de Infantaria n.º 8.

Banda 1º de Dezembro de Campo Maior prepara desde setembro o concerto de aniversário

No dia 1 de dezembro de 1936 nascia a Banda 1º de Dezembro de Campo Maior. Uma coletividade que completa, na quinta-feira, 86 anos de existência. Para celebrar a data a Banda promove um grande concerto no Centro Cultural de Campo Maior. A Rádio Campo Maior foi acompanhar um dos ensaios da banda, que conta atualmente com 30 elementos.

Quinta-feira, 1 de dezembro, é também o dia em que também o maestro Francisco Pinto celebra 25 anos de direção de bandas filarmónicas. O maestro está há dois anos na direção da banda campomaiorense, mas a sua história com a 1º de Dezembro vem de longa data. “Em 1979 entrei para a banda, vindo de Elvas, com o maestro Francisco Raposo, para aprender mais um pouco, o que é sempre bom, depois regressei em 2020 e, desde aí a experiência tem sido de muito trabalho e temos trabalhado reportórios diferentes, para que a música continue a ser a protagonista”.

Depois de regressar há dois anos à Banda 1º de Dezembro, que conta com 30 elementos, Francisco Pinto refere que a encontrou “diferente e estagnada em termos musicais e formas de trabalhar o reportório”. Neste momento a escola de música funciona de segunda a sexta-feira a partir das 18.30 horas e aos sábados às 10 horas, sendo que ao final da tarde há ensaios.

Francisco Pinto revela que a banda conta, principalmente, com “instrumentos de sopro, mas temos que evoluir, temos já um vasto leque de instrumentos de percussão, também já temos bombo concerto, lâminas, viola baixo, teclado, ou seja, temos desde o flautim à tuba que é o instrumento mais grave”.

Um dos objetivos do maestro é que “todos os estilos musicais” sejam tocados. Para este concerto de aniversário, o maestro revela que “o reportório é muito difícil, estamos a trabalhar desde setembro”, mas acredita que os seus músicos “vão dar o seu melhor e vão conseguir e é isso que lhes transmito, porque acredito neles e eles deixam tudo no palco”.

Nos ensaios da Banda “tem que haver muito sacrifício porque a música exige muito trabalho de nós, por isso nos ensaios trabalhamos afinação, projeção de som, partes técnicas, dinâmicas e o conjunto em si, que levará ao produto final”, que será exibido no Centro Cultural.

Tivemos oportunidade ao longo do ensaio de falar com alguns dos seus membros. Alexandre Muacho toca saxofone e é o mais recente elemento da Banda e revela que foi incentivado pelo seu professor de música a ingressar, garantindo que experimentou e decidiu ficar, porque “é divertido, fui muito bem recebido por todos e gostei disso”.

A prova de que a arte musical é para todas as idades é que, já com 73 anos, João Varela decidiu, depois de estar ligado à música há vários anos, ingressar na Banda 1º de Dezembro, para tocar guitarra baixa. Considera que esta “é uma experiência muito agradável” e garante que “vai ser um grande concerto”.

Há 32 anos que Paulo Miranda integra a Banda de Campo Maior. Neste momento toca tuba e diz que foi o local onde cresceu e “é uma família e onde todos aprendem uns com os outros”. O músico acrescenta que este será “um grande concerto de uma grande banda e com um grande maestro, que é boa pessoa e trouxe coisas novas para a nossa banda”.

Já Leonor Soutino tem 13 anos, mas desde os cinco que ingressou na 1º de Dezembro, uma vez que também a sua mãe já fazia parte da coletividade e garante que aos longos dos anos tem vindo a evoluir ao nível da música.

Ensaios da Banda 1º de Dezembro que decorrem, normalmente, aos sábados, onde a Rádio Campo Maior teve oportunidade de acompanhar um pouco daquilo que é a realidade destes músicos e a forma como trabalham, neste momento, para preparar o grande concerto de amanhã, que assinala os 86 anos desta coletividade campomaiorense.