A 10ª edição do Periferias, o Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valência de Alcântara, está de regresso, este ano, de 12 a 20 de agosto.

No entanto, o pontapé de saída deste festival é dado esta sexta-feira, 15 de julho, em Portalegre, no Centro de Artes do Espetáculo da Cidade.

Joaquim Ribeiro, diretor do Centro explica que para hoje está prevista a exibição de curtas-metragens sobre cinema africano “Bab Sebta”, de Randa Maroufi (Marrocos), “El Sghayra”, de Amira Khalfallah (Algéria), “Al-Sit”, de Suzannah Marghani (Quatar), “Zombies”, de Baloji’ (República Democrática do Congo) e “Machini”, de Frank Mukunday Frank e Tétshim (Rep. Dem. do Congo). Após a sessão, e porque de uma celebração se trata, está prevista uma festa com música africana, trazida por Nelson Makossa, um Dj colecionador de vinil, da dupla de Irmãos Makossa.

Joaquim Ribeiro adianta ainda que as pessoas podem fazer a reserva de bilhetes através dos contactos do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre, por telefone através do 245 307 498 ou, através do email caeportalegre@gmail.com, ou ainda através das redes sociais.

Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre que acolhe duas sessões, naquela que é uma extensão do Festival Internacional de Cinema – O periferias. A sessão de hoje tem início marcado para as 21.30 horas, já amanhã a Metamorfose dos pássaros é exibida às 18.30 horas.

A exposição “Arte lento para multitudes rápidas”, do artista Raúl Cordero, é inaugurada esta sexta-feira, 15 de julho, no MEIAC em Badajoz.

Raúl Cordero é uma figura excecional no panorama visual da arte cubanda dos últimos 30 anos, formado na Academia de San Alejandro, o Instituto Superior de Desenho Industrial (Habana, Cuba) e Graphic Media Development Centre (Haya, Holanda).

É um artista interessado pela capacidade narrativa da imagem e da arte em si, por isso investiga há décadas nos seus caminhos linguísticos através dos quais arte, design, tecnologia, tradição e contemporaneidade, onde o dicotómico é habitual, onde a ideia de dentro e de fora, se expõe, se manifesta como um espaço de dúvida, para a arte; daí as suas liberdades, a sua ousadia formal onde nunca se sabe o que esperar de si.

“Arte lento para multitudes rápidas” é a terceira mostra pessoal do artista, a estar exposta num local público, em Espanha, neste caso exibindo três blocos de trabalhos recentes.

Uma seleção de onze pinturas realizadas nos últimos cinco anos (sete das quais fizeram parte da sua exposição pessoal no Museu do Palácio Nacional de Belas Artes de Havana em 2019), três vídeo instalações de três momentos específicos de sua produção audiovisual (duas de inéditos) e um espaço de conexão onde uma instalação de luzes convive com peças de videoarte e registos gráficos, que nos proporcionarão uma perspetiva crítica de como o artista pensa, como executa seu trabalho e como ele o reúne.