Celebra-se esta terça-feira, 26 de julho, o Dia dos Avós, um dia também instituído na Igreja, em 2021, pelo Papa Francisco, numa efeméride que, este ano, é subordinada ao tema “Dão fruto mesmo na velhice”.
António Miranda, aos 63 anos, para além de netos, tem já bisnetos. Considerando os mais pequenos da família seus filhos “duas vezes”, garante que tem tentado sempre a ajudar na sua educação. “Fazemos, às vezes, aos netos, aquilo que não fazíamos aos filhos”, comenta, ainda assim. António conta ainda que procura fazer as vontades aos netos, como passeá-los, sempre que pode, e quando as crianças têm vontade.
Já para Regina Trindade, o seu único neto é “a melhor coisa do mundo”, assegurando que este adora deliciar-se com as suas iguarias. “Gosta muito de migas, açordas, essas coisinhas que a avó faz”, garante, comentando ainda que espera que todos os avós e netos “se respeitem uns aos outros”.
Com uma mão cheia de netos, Luís Silva garante que os cinco são tudo para si, embora só tenha dois por perto, todos os dias. Apesar das saudades daqueles que estão longe, no estrangeiro, através de videochamada consegue, todos os dias, “matar as saudades”.
Também Olinda Vacas garante gostar muito dos seus netos, embora vivam longe de si, pelo que tem muito pouco contacto com eles: “vivem muito longe, mas sabem que eu gosto muito deles”. “Os outros avós que sejam mais felizes que eu, nesse sentido”, diz ainda.
Com dois netos e mais uma a caminho, prestes a nascer, Luís Correia garante ser um “avô babado”. “É bom ser avô. Ficamos numa idade mais terna e vamos pensando que os netos se vão recordar de nós. Gostamos de brincar com eles e, às vezes, deixamos fazer coisas que não deixávamos aos nossos filhos”, acrescenta.
Uma das lembranças que Ana da Conceição tem dos seus netos quando eles eram pequenos é de levá-los ao jardim para brincarem, assegurando que os netos são o melhor que há no mundo, considerando-se uma “segunda mãe”.
Sendo celebrado noutros países, este dia dos Avós teve origem em Portugal, com Ana Elisa Couto, que reivindicou a existência de uma data para que a figura dos avós fosse valorizada. Avó de seis netos, esta mulher, de Penafiel, tentou durante quase 20 anos que a data comemorativa fosse reconhecida. A data foi instituída pela Assembleia da República em 2003, a 26 de julho, por ser o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.