O Município de Arronches, juntamente com as autarquias de Pampilhosa da Serra, Reguengos de Monsaraz, e Sabugal e ainda com a Comunidade Autónoma da Estremadura de Espanha, vai integrar o projeto, apoiado pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e do Alentejo, assim como da Região Autónoma da Estremadura e com a colaboração das Redes Aldeias Históricas de Portugal e Aldeias do Xisto, denominado ‘Rede de Aldeias para o Futuro’ que foi candidato e um dos vinte selecionados no âmbito do Novo Bauhaus Europeu.
O Novo Bauhaus Europeu é uma iniciativa que visa conceder apoios a projetos e ideias que contribuam para a criação de espaços que aliem simultaneamente beleza, sustentabilidade e inclusão, em quatro categorias: restabelecer a ligação com a natureza; recuperar um sentimento de pertença; dar prioridade aos lugares e às pessoas mais necessitadas e promover uma reflexão de longo prazo centrada no ciclo de vida e integrada no ecossistema industrial.
A candidatura ‘Rede de Aldeias para o Futuro’ foi elaborada sob uma ideia matriz que assenta na procura por novas soluções para dinamizar e revitalizar aldeias com um papel estruturante na oferta de bens e serviços na sua envolvente territorial, intervindo em espaços públicos significantes da identidade local, para criar novas centralidades e estimular a sua apropriação para novos usos comerciais, sociais e culturais, a partir de abordagens contemporâneas, pensadas em conjunto com a comunidade e focadas na religação das atividades quotidianas com a natureza.
Em Arronches, esta candidatura vai surtir efeitos na área envolvente da Ponte Internacional do Marco, em Esperança, onde se irá proceder à requalificação da área, respeitando a natureza que a envolve, através da aplicação de material de longa duração, da plantação de vegetação que requeira pouca manutenção, melhorando ainda a acessibilidade e dotando a área de coerência formal. Esta intervenção vai complementar aquela que o Município de Arronches já tem a decorrer na mesma área.
Esta foi uma de duas candidaturas deferidas em Portugal, sendo a outra na ilha açoriana do Faial, e a aprovação da mesma vai garantir o apoio à concretização dos projetos com acompanhamento interdisciplinar por peritos internacionais designados pela Comissão Europeia, que em cada aldeia colocarão os seus conhecimentos técnicos especializados ao serviço dos projetos, auxiliando na definição das intervenções e na identificação de mecanismos de financiamento comunitários.


Alcáçovas recebe a partir de hoje e até domingo a Feira do Chocalho, contando com animação musical e artesanato.
O Politécnico de Portalegre viu aprovadas as candidaturas a financiamento para adaptação, aquisição e renovação de dois imóveis, com vista à sua reconversão em residências de estudantes, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Por outro lado, a atual residência de estudantes, no Bairro dos Assentos, vai ser ampliada e requalificada.
“Portalegre foi a terceira melhor candidatura”, diz Fermelinda Carvalho
Em Elvas, estão a decorrer as obras de reconversão do Antigo Lagar dos Lopes para residência de estudantes, o que permitirá a criação de cerca de mais 70 camas na cidade.
As novas residências ficarão localizadas em Portalegre, no Palacete do Visconde dos Cidraes e num edifício da Rua Mouzinho de Albuquerque, que reúnem as condições para, juntamente com as já existentes, serem disponibilizadas 370 camas para os estudantes.
As Festas do Povo vão ficar eternizadas, numa das paredes da antiga escola do Bairro Novo, em Campo Maior. Trata-se de uma obra de urban street art, da autoria da artista Mariana Santos que tem estado na vila para retratar o maior ex-líbris de Campo Maior e proporcionar um workshop aos jovens interessados nesta área.
Apesar de sempre se ter dedicado à pintura e ao desenho, só há três anos enveredou por este caminho da urban street art. “Vim parar a este mundo um bocado por acaso, por querer fazer algumas coisas em escala maior e as coisas começaram a desenvolver-se por aí”, revela Mariana. Se antes estava habituada a pintar em papel e tela, a artista garante que a única coisa que muda, em relação à pintura numa parede, é a escala, quer do suporte, quer dos próprios instrumentos. Para poder produzir esta obra, a artista precisa de se socorrer de uma grua, sendo que, por vezes, também trabalha com andaimes.