Importância dos insetos no Ambiente em FM desta semana

Um estudo comparativo analisou diversas populações de insetos, em todo o mundo, e cujos resultados foram publicados na revista Nature, identificou pela primeira vez uma ligação clara e alarmante entre a crise climática e a agricultura intensiva.

De acordo com o estudo, locais onde esses impactos são particularmente altos, a abundância de insetos já diminuiu quase 50%, enquanto o número de espécies total reduziu-se em 27%.

José Janela, da Quercus, explica, no Ambiente em FM desta semana que “três quartos das nossas colheitas dependem de insetos polinizadores. As colheitas começarão a falhar e poderão deixar de existir certos alimentos. Não podemos alimentar 7,5 mil milhões de pessoas sem insetos”.

Deputados do PS eleitos por Portalegre querem que Governo invista na Linha do Leste

Os deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Portalegre, Ricardo Pinheiro e Eduardo Alves, entregaram esta semana um Projeto de Resolução na Assembleia da República que recomenda ao Governo investir na Linha do Leste.

Esta iniciativa, que surge na sequência do lançamento do Plano Ferroviário Nacional, das intervenções dos Deputados na discussão do Orçamento de Estado para 2022 e do PS ter assumido como prioridade política reforçar a oferta de transporte público no Alto Alentejo, vem pedir ao Governo que eletrifique a Linha do Leste, aumente a frequência do transporte de passageiros com horários ajustados às necessidades das populações, reforce as condições de operacionalização e o conforto do seu material circulante e estude soluções que aproximem a estação ferroviária da cidade de Portalegre.

O comunicado na íntegra, para ler abaixo:

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“O setor dos transportes é responsável por ¼ das emissões de gases com efeito de estufa e o principal consumidor de petróleo no país. Para cumprimento das metas nacionais e internacionais definidas no Plano Nacional Energia e Clima 2030 e no Roteiro para a Neutralidade Carbónica, precisamos de intensificar a descarbonização dos transportes e reforçar a competitividade da mobilidade sustentável.

Determinante para a descarbonização é a aposta na ferrovia como forma de aliviar a dependência externa do país, reduzir as emissões e combater o despovoamento e as assimetrias regionais, promovendo a coesão territorial. Este desiderato, vertido nas premissas do Plano Ferroviário Nacional, é essencial para afirmar a ferrovia como elemento estruturante da rede de transportes nacional, com adequada cobertura do território, presença em todas as capitais de distrito e capacidade de fazer ligações transfronteiriças ibéricas. Para isso, os territórios de baixa densidade populacional não podem perder o comboio da mobilidade sustentável.

A Linha Ferroviária do Leste, que liga a estação de Abrantes, no distrito de Santarém, à estação de Elvas, atravessando todo o Alto Alentejo, é a única linha de transporte ferroviário de passageiros com ligação transfronteiriça a sul do Tejo. A recente crise de refugiados ucranianos deixou evidente a importância estratégica desta ligação ferroviária e o papel crescente que pode ter no futuro do país.

O Governo do PSD/CDS encerrou o transporte de passageiros na Linha do Leste em 2012, deixando o distrito de Portalegre como o único do país sem alternativa de transporte ferroviário. Em 2017, com o regresso do transporte de passageiros em toda a plenitude da linha, com ligação a Badajoz, foi dado um importante sinal político de coesão territorial e investimento na ferrovia. Ainda assim, a Linha do Leste precisa de um compromisso de investimento público para se afirmar junto das populações.

O reforço das condições de operação desta linha garante uma alternativa competitiva ao uso do automóvel neste território. Em coerência com a estratégia nacional de intensificação da rede de oferta de transportes públicos, o comboio constitui-se como fator importante para a mobilidade do Médio Tejo, ligação transfronteiriça e ibérica do país, através do Entroncamento, à estação ferroviária de Badajoz, como a melhor alternativa para fomentar a mobilidade entre as cidades do distrito de Portalegre (Portalegre, Elvas e Ponte de Sor), para assegurar soluções de transporte para a Área Metropolitana de Lisboa e Centro e Norte do país, para estimular a rede de ensino superior existente, para criar respostas complementares a importantes investimentos públicos como a nova Escola da GNR em Portalegre e para servir as empresas e a atividade turística.

Para afirmar a Linha Ferroviária do Leste é fundamental aumentar a frequência no transporte de passageiros, garantindo a possibilidade de ter dois horários, em sentido inverso, suficientemente desfasados para permitir a utilização do comboio para deslocações dentro e fora do distrito de Portalegre e por isso ajustados à necessidade das populações.

Acresce a necessidade de eletrificar a linha, como assumido no Plano Nacional de Investimentos 2030, enquadrando o investimento numa fonte de financiamento que seja clara, garantir material circulante que defenda e capacite esta alternativa de mobilidade, como a renovação da automotora afeta à linha, e avaliar soluções para aproximar a ferrovia da cidade de Portalegre, a única capital de distrito, com estação, a mais de 4 km do centro da cidade (a sensivelmente 13km).

Com este compromisso de investimento aprofunda-se a mobilidade sustentável através da ferrovia e promove-se a coesão territorial e social do país e do Alto Alentejo, em continuidade com os investimentos de valorização da Linha do Leste.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, a Assembleia da República resolve recomendar ao Governo que:

1 – Aumente a frequência do transporte de passageiros na Linha do Leste, com horários ajustados às necessidades das populações;

2 – Planeie e enquadre a eletrificação da Linha do Leste numa fonte de financiamento que seja adequada;

3 – Reforce as condições de operacionalização da Linha do Leste e o conforto do seu material circulante.

3 – Estude, no âmbito da construção do Plano Ferroviário Nacional, soluções que aproximem a estação ferroviária da cidade de Portalegre”.

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Elvas quer fazer parte da Comunidade Europeia do Desporto em 2024

A Câmara Municipal de Elvas já formalizou o pedido de intenção de candidatar a cidade à Comunidade Europeia do Desporto, em 2024.

Uma informação avançada pelo vereador no município de Elvas, Hermenegildo Rodrigues, adiantando que este “é um grande projeto que queremos centralizar em Elvas, se assim a Comissão Europeia entender atribuir-nos a organização desse evento”, adiantando que “para além das mais-valias em termos daqueles que nos possam visitar, é colocar Elvas num patamar de exposição mediática, que nós há muito defendemos, pelas nossas infraestruturas, pelas condições que temos em Elvas, para a prática dos vários desportos, pelo que é importantíssimo todos estarmos juntos para podermos levar por diante estes projetos conjuntos”.

A carta de intenção da candidatura já foi feita, sendo que se aguarda a marcação de uma reunião, para fazer o levantamento e carta de exigências. O vereador no município de Elvas deseja “que em 2024 tenhamos essa atribuição desse galardão, de realizar um evento de âmbito europeu”.

Município de Elvas que submeteu um pedido de intenção para que a cidade possa vir a fazer parte da Comunidade Europeia do Desporto.

Galardão de Turismo Militar atribuído a Campo Maior resulta “da aposta feita na recuperação do património”

O concelho Campo Maior foi, recentemente, distinguido com o galardão de Destino de Turismo Militar em 2021/2022, no decorrer do encontro de Turismo Militar, promovido pela Associação de Turismo Militar Português.

Este reconhecimento, garante o presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha, resulta da aposta que tem sido feito pelo município, ao longo dos últimos anos, na requalificação do património amuralhado dos Castelos de Campo Maior e de Ouguela. Esse trabalho, adianta o autarca, começa agora a “ser reconhecido por associações externas ao concelho”.

Por outro lado, Luís Rosinha encontra neste galardão “uma vantagem para o concelho ao nível do turismo”, ficando associado a um ponto turístico, no país, este ano.

Relativamente à última fase da intervenção nas fortificações de Ouguela, o autarca garante que os trabalhos estão “praticamente concluídos”. “Já só falta mesmo a parte da entrada, a zona dos arcos, antes de se entrar na Praça de Armas”, assegura.

O galardão de Destino de Turismo Militar, atribuído a Campo Maior, foi recebido por Luís Rosinha, no passado dia 18 de junho, numa cerimónia que decorreu em Porto de Mós.

Balanço do Festival “Outros Sons” “só pode ser muito positivo”, diz São Silveirinha

A primeira edição do Festival “Outros Sons”, promovida pela Câmara de Campo Maior terminou ontem, domingo, 26 de junho, depois de três dias, em que a música do mundo passou por diferentes espaços da vila.

Para a vereadora no município campomaiorense, São Silveirinha, o balanço desta primeira edição “só pode ser muito positivo, nem que fosse pelo facto de trazermos outras sonoridades a Campo Maior, o que acaba por enriquecer, a nível cultural a nossa programação”.

A vereadora acrescenta, quando questionada acerca de uma próxima edição “eu gostava que fosse a nível nacional, porque temos tudo para que seja bem sucedido, porque o programa desta primeira edição foi muito rico”.

Helena Madeira, Sax on The Road, Karyna Gomes, Os Sabugueiros, Raíz Lusa e Bossa & Morna foram os artistas e os grupos que fizeram parte desta primeira edição do Festival “Outros Sons” tendo os espetáculos decorrido na Praça Velha, no jardim municipal e no jardim do Palácio Visconde d’Olivã, em Campo Maior.

“Leva para ler” disponibiliza livros de forma gratuita para os amantes da leitura

“Leva para ler” é o nome do projeto que nasceu em 2020, em Marvão, com o objetivo de que as pessoas, acima de tudo, leiam livros.

O projeto teve início na freguesia de Santo António das Areias, passando por outras freguesias do concelho de Marvão e chegou agora ao mercado municipal de Portalegre.

Estrela da Paz foi a impulsionadora do projeto, uma vez que tal como explica, trabalha no ramo imobiliário, e via que muitas pessoas deixavam os livros para trás, até que começou a recolhe-los e partilhá-los numa cabine telefónica em Santo António das Areias. “Há casas que vendo, em que as pessoas pensam deixar livros para o lixo e eu penso que é um crime, por isso, ia recolhendo e guardando em casa, já no confinamento achei que havia pessoas que gostariam de ler, e comecei a coloca-los numa cabine telefónica em Santa António das Areias, revela.

Depois desta iniciativa e de criado o grupo no facebook, “as pessoas começaram a doar muitos livros”, pelo que Estrela começou a levá-los para o mercado e, depois estendeu o projeto em São Salvador da Aramenha, também para Castelo de Vide, e em Portalegre.

O objetivo passa pelo facto de as pessoas levarem os livros para ler, não havendo “qualquer obrigatoriedade de devolver o livro, que pode fazer a diferença na vida de uma pessoa e gostamos que estejam acessíveis a quem os queira levar”, acrescenta Estrela.

Até à data, Estrela da Paz já recebeu cerca de 4500 livros, e deram saída cerca de dois mil.

Estrela da Paz lança o repto para que o projeto possa chegar também a outros locais da região, caso se alguém se voluntarie para o acolher, porque acredita que, “é simples, não dá tanto trabalho assim e é muito gratificante”.

“Leva para ler” conta já com cerca de dois mil membros na sua página de Facebook. Um projeto criado por Estrela da Paz e Maria Teresa Serra.

Crato prepara “um grande festival”, garante presidente da câmara

A edição deste ano do Festival do Crato vai regressar à vila alentejana de 23 a 27 de agosto, e já conta com vários artistas confirmados.

A organização está a preparar “um grande festival. As pessoas têm muita ânsia de estar juntas e festejar, esperemos que seja possível. Com esta nova realidade estamos também a criar condições para que o recinto do festival possa acolher as pessoas com toda a dignidade”, garantiu o presidente da câmara do Crato, Joaquim Diogo.

“No que diz respeito ao campismo, vai estar disponível a partir de domingo, dia 21. O recinto do festival vai contar com um restaurante oficial e diversas tasquinhas, mantendo também a vertente do artesanato, onde vamos dar destaque a todas as artes da região que foram já classificadas pela UNESCO”, sublinhou o autarca.

As mais recentes confirmações são Bárbara Tinoco, com as convidadas Carolina de Deus e Nena, e o britânico St. Lundi. A estes artistas juntam-se ainda os já confirmados Paula Fernandes, Nenny e Maninho (23 de agosto), Dino D’Santiago, Gabriel O Pensador, Carlão e Dillaz (24), The Happy Mess e Miguel Araújo com os convidados Ana Bacalhau, António Zambujo e César Mourão (25) e, por último, The Jesus and Mary Chain e Amor Electro (27 de agosto).

Os bilhetes estão à venda nos locais habituais e na Ticketline.

Raiz Lusa e Bossa & Morna encerram festival Outros Sons em Campo Maior

O festival Outro Sons termina este domingo, 26 de junho, em Campo Maior, com os espetáculos de Raiz Lusa e de Bossa & Morna.

Raiz Lusa atuam no Jardim do Palácio Visconde d’Olivã às 18 horas, sendo que o festival encerra às 21.30 horas, no Largo Dr. Regalla, com o concerto de Bossa & Morna.

Raiz Lusa é como se chama o mais recente projeto de música tradicional portuguesa, inspirado no nosso inigualável e riquíssimo cancioneiro. “Era uma vez um humilde rapaz chamado Filipe Silva que aprendeu a tocar alguns instrumentos de corda, mais propriamente o cavaquinho, o bandolim e a viola braguesa. Certo dia, ao vasculhar o vasto cancioneiro tradicional português, encontrou alguns temas que achou muito interessantes, os quais começou a trautear ao som dos seus sonantes instrumentos. Achou que a sua voz e os seus cordofones não eram suficientes para transmitir tão bela música e decidiu juntar-se a dois amigos de estrada com os mesmos gostos musicais, enriquecendo assim os arranjos com a linda voz e a pura guitarra folk da Paula Navarro e as infinitas percussões do singular Manu Teixeira … e assim nasceu Raiz Lusa.”

Os Bossa & Morna nascem através de um encontro inesperados de três músicos com influências e origens diferentes, Brasil Portugal e África. A conexão foi instintiva e energética. Temas de Cesária Évora, Sara Tavares, Djavan, Jorge Ben Jor, entre outros são as maiores influências dos três músicos.

“Tesouro” com escritos da fundadora das Irmãs Concepcionistas apresentado em Elvas

O livro “Tesouro”, obra coordenada e editada por José Félix Duque, foi apresentado ontem, 25 de junho, na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo, no dia em que chegou ao fim o XIII Capítulo Geral da Congregação das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres.

A obra, coordenada inclui todos os escritos da fundadora das Irmãs Concepcionistas, Madre Maria Isabel da Santíssima Trindade, natural de Santa Eulália, no concelho de Elvas, e de seu nome Maria Isabel Picão Caldeira Carneiro.

Durante o XIII Capítulo Geral da Congregação das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, que decorreu em Elvas, a irmã Célia Cabecinhas foi eleita superiora geral da Congregação, a irmã Ivone Coelho como vigária geral, e as irmãs Emília Ribeiro, Josina Tinga e Lucia Pat como conselheiras, para um mandato de seis anos.

Na apresentação do livro, o Município de Elvas fez-se representador pelo vereador Cláudio Monteiro.

Os Sabugueiros e Karyna Gomes apresentam músicas de outras “paragens” em Campo Maior

O Jardim Municipal de Campo Maior foi o palco escolhido para o segundo dia do Festival Outro Sons que contou, ontem, 25 de junho, com mais dois concertos.

Durante a tarde, “Os Sabugueiros”, um grupo composto por elementos de várias nacionalidades, radicado no distrito de Portalegre, deu um animado concerto, onde as influências dos vários elementos do grupo se fizeram sentir.

Mais tarde, foi a vez de Karyna Gomes levar os ritmos quentes de África até Campo Maior, num concerto cheio de ritmo e de sentimento.