Suspeita de fogo posto em sala de aula da Secundária de Campo Maior

Um foco de incêndio surgiu esta manhã de segunda-feira, 2 de maio, perto do meio-dia, numa sala de aula da Escola Secundária de Campo Maior.

O alerta, segundo explica o diretor do Agrupamento de Escolas, Jaime Carmona, foi dado depois de dispararem os alarmes, o que indiciou que algo estava a arder na sala de aula, tendo em conta o fumo intenso. Os alunos foram de imediato encaminhados para a rua e um funcionário, com recurso a um extintor, apagou o incêndio, sendo que mesmo assim foram chamados os Bombeiros Voluntários e a GNR.

“Internamente a situação está ser verificada”, garante o diretor do agrupamento de escolas de Campo Maior, adiantando que esta situação, da qual resultaram apenas danos materiais, “pôs de certa forma, em perigo os 13 alunos desta turma”.

Ao que tudo indica e segundo as suspeitas, revela Jaime Carmona, “sem ter 100% de certeza, o incêndio terá surgido com recurso a um isqueiro, uma vez que as salas não têm nada inflamável, nem foi um curto de circuito. O objeto que ardeu foi uma árvore de natal de madeira, por isso, teve que haver a ignição de algum lado”.

“Iremos agir de forma bem dura, porque, a confirmarem-se as nossas suspeitas inicias, as coisas não podem ficar assim, e inclusive é questão para uma participação ao Ministério Público e, daí advir alguma consequência, porque estas situações são de se evitar”, remata Jaime Carmona.

Poupança de combustíveis e do meio ambiente no “Ambiente em FM”

Circular mais devagar, na estrada, pode poupar o ambiente, sendo que menores velocidades e uma condução mais suave podem resultar numa poupança de 20 por cento no consumo de combustíveis.

Ainda antes do eclodir da guerra na Ucrânia, revela José Janela, da Quercus, na edição desta semana do “Ambiente em FM”, estimava-se que, através de uma melhor condução, só em Portugal, era possível poupar-se 800 milhões de euros. “Mas há também uma contradição no sistema económico, pois o PIB (Produto Interno Bruto) mede tudo aquilo que é comprado e vendido. Se o preço subir aumenta o PIB, o que não reflete a parte ambiental”, assegura, ainda assim.

No passado já se limitaram as velocidades. Em 2011, por exemplo, recorda José Janela, “para fazer face à crise económica, baixou-se a velocidade máxima em Espanha. O governo espanhol anunciou que o limite de velocidade nas autoestradas espanholas poderia voltar a passar de 120 para 110 quilómetros/hora, uma medida destinada a reduzir o consumo de gasolina e gasóleo”, lembra.

A verdade é que a grande maioria dos automóveis tem um bom desempenho quando circula na média dos 90 km/h. Cada km/h a mais implica gastar mais um por cento de combustível.

Delta no top 3 das Marcas Mais Fortes

A Delta, do Grupo Nabeiro, foi uma das três marcas com melhor avaliação, segundo os resultados do estudo Brand Energy (Força e Energia) das marcas em Portugal, que acabam de ser divulgados pela Consultora OnStrategy.

Numa escala de 100 pontos, este estudo destaca duas marcas com uma avaliação excelente (mais de 80 pontos) e 54 marcas com uma avaliação robusta (entre 70 e 80 pontos). A Delta encontra-se na terceira posição das marcas mais fortes (78,2 pontos), depois da Microsoft com 81,3 pontos e da Goofle, com 80,2 pontos.

Pedro Tavares (Partner e CEO da OnStrategy) refere que “mais uma vez, verificámos que o cenário de pandemia pressionou muito as marcas e não é raro encontrar marcas que têm indicadores fortes ao nível da reputação (perceção) e mais fracos no que respeita à experiência (realidade) o que se traduz em problemas associados a produto, serviço ou inovação, ou o contrário em que a reputação é inferior à experiência e como tal a evidência aponta para problemas de comunicação (pressão ou escolha dos touchpoints corretos), o que em ambos os casos tem como consequência uma quebra nos indicadores de relação emocional e comportamental, nos resultados da atuação no mercado e ainda na saúde financeira.”

Este trabalho é desenvolvido em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), e avalia mais de 200 marcas em seis dimensões: relação emocional e comportamental, reputação, experiência, presença e atividade no mercado, força da equipa de colaboradores e saúde financeira.

CCDR Alentejo discute com comunidades intermunicipais o Novo Quadro Comunitário

O novo Quadro Comunitário, Portugal 2030, concretiza o Acordo de Parceria a estabelecer entre Portugal e a Comissão Europeia, estabelecendo os grandes objetivos estratégicos para a aplicação, entre 2021 e 2027, do montante global de pouco mais de 24 milhões de euros.

A Comissão de Desenvolvimento Regional do Alentejo começa, esta segunda-feira, a reunir com as comunidades intermunicipais da região, para debater o novo quadro comunitário, que segundo Ceia da Silva, presidente da CCDR Alentejo está em fase de ultimação e na próxima semana será discutido também com a Comissão Europeia. “Vamos iniciar processo de discussão do novo quadro comunitário e estamos numa fase de preparação e ultimação do mesmo, será esta semana discutido com as Comunidades Intermunicipais, bem como stakeholders, empresários, Academia e associações e, na próxima semana, com a Comissão Europeia”.

Para Ceia da Silva a semana de  9 a 13 de maio será “brutal”, uma vez que começa com a celebração do Dia da Europa, em Évora, depois no dia 10 decorre o Comité de acompanhamento, no dia 11 a Discussão bilateral fundos comunitários e dia 12 o Comité de acompanhamento do POCTEP (Programa Transfronteiriço Espanha-Portugal), enaltecendo que “nunca o Alentejo recebeu tantas iniciativas nacionais, no seu território”.

CCDR Alentejo que inicia hoje a discussão do Novo quadro comunitário, com as Comunidades Intermunicipais.

Vasco Orelhas eleito presidente do Núcleo do Sporting de Campo Maior

Vasco Luís Carichas Orelhas é o novo presidente da direção do Núcleo do Sporting Clube de Portugal de Campo Maior, para o biénio 2022/2024.

A lista de Vasco Orelhas foi a única que se apresentou a sufrágio nas eleições que decorreram ontem, domingo, dia 1 de maio. A direção é composta, para além de Vasco como presidente, por Sérgio Dias, João Pedro Carrilho e Carlos Mé, como vice-presidentes. Já a Mesa da Assembleia Geral é presidida por Hugo Milton e, Manuel Faria, no Conselho Fiscal.

O recém-eleito presidente do Núcleo em Campo Maior revela que é “um grande orgulho fazer parte desta família leonina”, adiantando que já fazia parte da anterior direção, liderada, até então, por Hugo Milton, pelo que depois do convite feito para presidir a coletividade refere que foi “com muito orgulho que o aceitou”.

Para os próximos dois anos, Vasco Orelhas tem como objetivos “continuar a dinamizar o Núcleo e continuar a evoluir e a remodelá-lo, tal como temos feito nos últimos dois anos, porque informatizámos tudo, ao nível de sócios, algo que não estava feito, e também continuar com o trabalho dos últimos quatro anos, que a meu ver tem sido muito bom”.

“Levar a casa para a frente”, uma vez que há quatro anos estava “parada e estagnada” é um dos principais desafios, para Vasco Orelhas, recordando que conseguiram reativá-la e por isso, pretende dar continuidade, a esse trabalho, para que como adianta “isto não pare e que possamos ali reunir-nos, todos os fins de semana”.

Vasco Orelhas que é novo presidente da direção no Núcleo do Sporting Clube de Portugal de Campo Maior, uma coletividade que conta com 228 sócios.

CPCJ de Campo Maior dá nova vida e cor à Avenida Calouste Gulbenkian

Natalino Borrega e Elsa Magalhães, comissários da CPCJ de Campo Maior

As árvores da Avenida Calouste Gulbenkian, em Campo Maior, vão ganhar, a partir de amanhã, terça-feira, dia 3 de maio, uma nova vida e cor.

Ainda no âmbito da programação do Mês da Prevenção dos Maus-tratos na Infância, alguns comissários da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) do concelho, como Natalino Borrega e Elsa Magalhães, irão colocar mantas de retalhos nas árvores da avenida.

“Nós desenvolvemos uma ideia, na CPCJ, que foi recortar um quadradinho de tecido, das mais variadas cores e padrões, e entregar à comunidade escolar”, começa por explicar Natalino Borrego. Nestes pedaços de tecidos, as crianças escreveram um mensagem ou fizeram um desenho alusivo ao Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.

Depois, coube aos comissários juntar todos os retalhos, para “vestir” as árvores da Avenida Calouste Gulbenkian. Cada árvore, adianta Natalino Borrega, levará “sensivelmente 84 quadrados”.

“Gostávamos de vestir a Gulbenkian toda, de uma ponta à outra, mas não só pelo tempo, mas também pelo número de crianças que participou na atividade, não é possível”, lamenta o comissário. Ainda assim, serão “vestidas” a rigor 42 árvores.