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Portalegre acolhe mais 20 refugiados ucranianos em sete dias
Na última semana, Portalegre acolheu cerca de duas dezenas de refugiados ucranianos, sobretudo mulheres e crianças, que se encontram alojados numa antiga residência de estudantes da Câmara Municipal, reabilitada agora para o efeito, com a ajuda de um grupo de voluntários.
Para albergar este grupo, o Município portalegrense conta com a colaboração de um conjunto de particulares, entidades e empresas, que se disponibilizaram para apoiar e têm dado resposta em diferentes valências: alimentar, logístico, vestuário e eletrodomésticos.
Na reunião do executivo municipal, nesta segunda-feira, dia 28, a presidente da Câmara Municipal, Fermelinda Carvalho, agradeceu “a todos os envolvidos nesta operação de acolhimento”, realçando que “as pessoas já se encontram instaladas, estando agora a ser desenvolvidos os procedimentos inerentes à sua plena integração na comunidade, ao nível da aprendizagem da língua, inclusão no sistema de ensino, saúde e empregabilidade”.
O Município tem articulado, com os diferentes parceiros e a sociedade civil, de modo a “dar resposta às necessidades mais prementes nesta primeira fase” e agradece toda a disponibilidade de meios e recursos que evidenciam “uma generosidade inexcedível por parte de todos os envolvidos”.
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Nova variante vai ligar Bencatel a Vila Viçosa
O levantamento topográfico da variante que ligará Bencatel a Vila Viçosa foi apresentado esta manhã, no salão nobre da Câmara Municipal de Vila Viçosa. Trata-se de um projeto que visa, por um lado deslocar o trânsito de veículos pesados do interior de Bencatel e, por outro, garantir a segurança das populações que deixarão de circular por uma zona de exploração de mármore.
Inácio Esperança, presidente da câmara municipal de Vila Viçosa, garante que “é necessário conciliar o trabalho das pedreiras, essencial para a economia do concelho, com a segurança e com o progresso. E isso só é possível com esta alternativa, tendo em conta a confluência que existe de utilização do território e de vias existentes. Esta foi a solução apontada e a alternativa que queremos aplicar. Estamos a mostrá-la às pessoas para que elas possam pronunciar-se”.
Quanto ao futuro da atual estrada municipal 254, que liga Bencatel a Vila Viçosa, Inácio Esperança garante que “durante três anos ninguém poderá ali fazer nada, além de passar com o carro no acesso paralelo que foi feito. A estrada é do município e podemos garantir que o troço de atravessamento que ali está é seguro. Obviamente que esse troço foi cedido pelo proprietário da pedreira e assim que a variante este concluída vai ser devolvido ao seu dono. Quanto à estrada em si, se não tinha condições de circulação no passado também não vai ter no futuro”.
Inácio Esperança refere que depois da apresentação deste levantamento topográfico, decorrerá uma fase de consulta pública, de 30 dias. O autarca espera que “no final do ano possa arrancar uma das vertentes da obra”.
O projeto inicial já teve parecer favorável de todas as entidades envolvidas e vai agora ser alvo de uma consulta pública, onde as pessoas poderão deixar a sua opinião e as suas preocupações.
A nova variante vai ter um custo total de 2 milhões e 700 mil euros.
Na sessão de apresentação marcaram presença Inácio Esperança, presidente da câmara municipal de Vila Viçosa, Vítor Ramos, arquiteto na autarquia e Mário Nunes, da empresa Bússola Fundamental.
Europe Direct faz mediação de parcerias em toda a Europa
Apesar da União Europeia proporcionar, entre outros, a livre circulação de pessoas e serviços, existem ainda alguns obstáculos ao estabelecimento de parcerias entre as várias entidades, principalmente devido à quase inexistência de canais de comunicação entre estes.
Nesse sentido, o Europe Direct Alto Alentejo procura reduzir essa lacuna, intervindo como intermediário entre as entidades que procuram parceiros para concretizar projetos conjuntos, por exemplo, a nível educacional ou cultural.
Assim, as entidades da região que procurem estabelecer parcerias podem contactar esta entidade, descrevendo o tipo de parceria que pretendem, revela Ana Pereira, técnica do Europe Direct Alto Alentejo, na edição desta semana do “Espaço Europa”.
A título de exemplo, Ana Pereira dá a conhecer um pedido de parceria, feito por professores de uma escola da Galiza, que procuram escolas e jardins de infância desta região, que queiram participar num intercâmbio, com vista ao desenvolvimento de um projeto, que tem por base juntar crianças dos três aos setes anos numa mesma sala.
Os últimos pedidos de parceira recebidos pelo Europe Direct Alto Alentejo para conhecer aqui.
Operação “RoadPol – Speed”: mais de cinco mil contraordenações registadas pela GNR
No âmbito da Operação “RoadPol – Speed”, levada a cabo pela GNR, entre os dias 21 e 27 de março, os militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito que, diariamente estiveram empenhados no patrulhamento rodoviário, controlaram 224 058 condutores de veículos, registando um total de 5 592 contraordenações por excesso de velocidade.
O principal objetivo da operação foi a criação de um ambiente rodoviário mais seguro, através de uma intervenção simultânea sobre as principais causas de acidentes, procurando desta forma influenciar positivamente os condutores, levando-os a adotarem comportamentos que privilegiem uma condução segura, em detrimento de comportamentos de risco, como o excesso de velocidade.
Elvenses contra apagão da televisão no centro histórico
De acordo com a informação que chegou à casa dos elvenses, vai ser feita uma atualização, pela empresa que detém o serviço de TV, no Centro Histórico, o que dará origem a um apagão, que poderá levar a que os televisores mais antigos deixem de ter acesso aos canais TV analógicos, que estão atualmente a ser emitidos na rede da NOS.
Alguns ouvintes mostraram-se descontentes com a situação e fomos ouvir a opinião dos elvenses sobre este assunto, sendo que, quase todos, se mostram contra este apagão da televisão gratuita no centro histórico: “Muita gente não vai ter possibilidades de comprar este aparelho, uma vez que muitos são idosos e com reformas baixas. Se olharmos para os bairros periféricos, a situação é diferente. É onde estão os jovens e as condições são outras. Dentro da nossa cidades, acho que deviam ter outro olhamento à situação, uma vez que obrigaram as pessoas a tirar as antenas e agora, de um momento para o outro, ficam sem televisão”.
Por outro lado há quem considere que “primeiro, os serviços municipalizados fizeram com que as pessoas tirassem as antenas dos telhados por sermos Património Mundial. Agora, este papel no correio não acho bem porque há pessoas que não têm possibilidades, ou de comprar uma televisão adequada às novas tecnologias ou de voltar a aligar as antenas”.
“Hoje em dia, com as dificuldades que advêm da pandemia e tudo mais, 25 euros pesa no orçamento da maioria das pessoas. O serviço que tínhamos gratuito acho que se devia manter assim porque acredito que as pessoas mais humildes e pobres não vão conseguir pagar. As reformas são curtas e o rendimento mínimo também, de maneira que acho que não está correto obrigarem-nos a pagar”.
“Não está bem por uma razão muito simples: nós temos direito à televisão e acho que as pessoas não têm que estar a fazer mais um investimento para poder usufruir da televisão”.
Há ainda que recorde tempos antigos referindo que “tinha a antena e tinha acesso a tudo. Levaram tudo e eu agora tenho que pagar para ver televisão? É mau. Se aos de fora estão a dar dinheiro a nós, que pagamos água e luz, também têm que dar. Não vou ficar sem, televisão mas também não compro este equipamento. Compro outra televisão. Na rua João de Olivença até a internet tiraram que para ouvirmos o telemóvel temos que vir para a rua. Eles só estão a fazer é porcarias”.
Por outro lado há quem considere que “depois de vários anos em que gratuitamente beneficiámos do acesso gratuito à televisão, agora temos que comprar um aparelho para melhorar o serviço, eu não vejo qualquer problema. Em condições normais, acho que é uma situação normal, tendo em conta a evolução tecnológica, para que possamos ter um serviço melhor. No entanto, tenho a certeza que a autarquia estará atenta às necessidades de algumas pessoas que possam precisar de ajuda para adquirir este equipamento”.
Assim, para visualizar os canais do serviço digital, será necessário instalar equipamentos novos para a retransmissão, em norma Digital COFDM, sendo necessária a compra de uma Box para a TDT, cujo custo ronda os 27 euros, e que pode ser adquirida em alguns Hipermercados e lojas da especialidade, para o efeito.