Vila Galé lança carta “Green & Fresh” em oito hotéis

Green & Fresh é a nova carta exclusivamente com pratos detox, vegetarianos e vegan que a Vila Galé lançou nos restaurantes de oito dos seus hotéis de norte a sul de Portugal; entre eles, estão as unidades de Elvas e Alter do Chão.

Nesta nova oferta, incluem-se, por exemplo, pratos como creme funcional de abóbora com chia, sopa verde detoxstrogonoff de beringelas, risotto de cogumelos silvestres ou moqueca de palmitos. Mas também sobremesas, como leite creme vegetal, creme de pina colada ou banana assada com canela. Contando também com opções sem glúten e sem lactose, inclui ainda bebidas, como sumos detox e smoothies.

Desta forma, o Vila Galé pretende “reforçar as suas propostas gastronómicas benéficas para a saúde”, tendo em conta “as crescentes preocupações com o bem-estar e com a alimentação equilibrada, bem como com a sustentabilidade, frescura e qualidade dos produtos”, refere o grupo hoteleiro.

A nova carta Green & Fresh está disponível em oito hotéis: Vila Galé Collection Braga, Vila Galé Serra da Estrela (Manteigas), Vila Galé Sintra, Vila Galé Cascais, Vila Galé Collection Alter Real (Alter do Chão), Vila Galé Collection Elvas, Vila Galé Lagos e Vila Galé Santa Cruz (Madeira).

Câmara de Arronches com viatura para Serviços do Ambiente

A Câmara Municipal de Arronches recebeu, na sexta-feira passada, uma nova viatura que fica afeta aos Serviços do Ambiente. A aquisição deste equipamento teve um investimento total de 25 mil euros por parte do Município.

A autarquia considera que “numa ótica de facilitar a logística aos colaboradores dos serviços municipais” da área do ambiente, com “melhores condições para o desempenho da sua função” e com “o intuito de ter os seus muitos espaços verdes, espalhados pelas três freguesias do concelho, ainda mais cuidados”, o Município arronchense procedeu à aquisição de uma nova viatura para esta divisão.

Trata-se de uma Piaggio NP6 Long Range, totalmente preparada para os trabalhos a que se destina e com a particularidade de ser ecológica, devido aos motores de propulsão combinada, gasolina e gás petrolífero liquefeito (GPL), “não podendo ser mais apropriada para trabalhar na área de ambiente”, opina o município.

Campo Maior: Verdes pedem maior atenção para o arvoredo urbano e AM concorda

A Assembleia Municipal de Campo Maior, na sua reunião ordinária do passado mês de fevereiro, aprovou, por unanimidade, a proposta de recomendação à Câmara Municipal, apresentada pelo dirigente do Partido Ecologista Os Verdes, eleito pela CDU, Pedro Reis.

A recomendação tem como objetivo melhorar as práticas de cuidados das árvores no meio urbano, pondo fim a práticas de poda desadequadas, que levam à morte progressiva das árvores, e entre outras medidas a criação do Regulamento Municipal do Arvoredo Urbano.

O comunicado na íntegra para ler aqui:

“Face aos novos desafios ambientais e sociais colocados pelas alterações climáticas, cujas incidências já se fazem sentir de forma preocupante no país e muito especialmente no Alentejo, com o agravamento dos períodos de seca, são necessárias e urgentes novas abordagens políticas, tanto a nível nacional como local, orientadas para a adoção de soluções, para mitigar os efeitos do aquecimento global, sustentadas na Natureza.

Adaptar os espaços urbanos, onde se concentra a maioria da população, a esta nova realidade, é um imperativo! Uma dessas soluções passa pela otimização do enorme potencial do arvoredo em meio urbano, tendo em conta as suas inúmeras vantagens, como o contributo que pode dar para a biodiversidade, a capacidade de retenção da água da chuva no subsolo e de drenagem para os lençóis subterrâneos, a regulação climática com os devidos benefícios em termos de poupança energética dos edifícios, o contributo para menores níveis de poluição e a criação de zonas de ensombramento e de lazer fundamentais para uma vida saudável.

O Partido Ecologista Os Verdes apresentou, em 2020, na Assembleia da República, um Projeto de Resolução que veio a ser aprovado e que visava criar, com o envolvimento das autarquias, uma “Estratégia Nacional para o Fomento do Arvoredo em Meio Urbano” e posteriormente, em 2021, um Projeto de Lei que visava criar os Instrumentos de Gestão do Arvoredo Urbano” que em conjunto com Projetos de outros partidos deu origem à atual Lei n.o 59/2021 de 18 de agosto que estabelece o “Regime Jurídico de Gestão do Arvoredo Urbano”.

Perante estes factos e considerando que no nosso concelho, para além da importância de plantar novas árvores, é também fundamental preservar e saber cuidar das que foram plantadas pelos nossos antepassados. Ao mesmo tempo que vão construindo a memória dos locais e das gentes que os habitam, para além de as pessoas desenvolverem relações de afeto com as árvores, estas também se destinam a dar sombra, a alegrar a monotonia do ambiente urbano e a absorver as impurezas em suspensão no ar causadas pela combustão resultante da circulação de viaturas.

– Considerando que as árvores levam décadas a fazer-se adultas e, ao longo deste processo, vão construindo micro habitats para várias outras espécies, para além de reduzirem a disseminação de vários gases poluentes da atmosfera.

– Considerando que a poda é uma operação desvitalizante da árvore e que só deve ser praticada no período de repouso vegetativo, exceto se se constatar a existência de risco iminente de queda de ramadas em espaço público, que ponha em causa a segurança de pessoas e bens, ou por questões de saúde ambiental, comprovadas por parecer vinculativo de entidade com competências fitossanitárias.

– Considerando que tendo sido removidas árvores do espaço público sem que os residentes e outros interessados sejam devida e previamente informados e esclarecidos dos motivos da sua remoção e para quando está prevista a sua substituição.

Neste sentido, a Assembleia Municipal de Campo Maior deliberou, na sequência da presente proposta apresentada pela CDU, recomendar à Câmara Municipal de Campo Maior que:

1 – Reconheça a importância ecológica das árvores de alinhamento e da arborização dos arruamentos, jardins e parques do Concelho de Campo Maior.

2 – Garanta que só sejam removidas árvores quando tal seja absolutamente indispensável e após transparente divulgação de informação atempada aos munícipes, através de afixação de avisos junto das árvores a abater, sendo que esse aviso deve remeter para a documentação técnica que justifica o abate, a qual deverá poder ser consultada publicamente.

3- Crie o Regulamento Municipal de Gestão do Arvoredo em Meio Urbano, nos termos do artigo 8.o da Lei nº 59 2021 de 18 de agosto, para submeter a aprovação da Assembleia Municipal.

4- Elabore um inventário completo do arvoredo urbano existente em domínio público municipal e domínio privado do município, incluindo nomeadamente, o número, o tipo e a dimensão de espécies arbóreas existentes nas zonas urbanas e urbanizáveis do município.

5- Consigne a obrigatoriedade de existir, previamente às operações de poda ou de abate, um parecer vinculativo de entidade com competências fitossanitárias com quem a Câmara Municipal de Campo Maior mantenha protocolo de cooperação ou de um arborista (técnico devidamente credenciado para a execução de operações de gestão de arvoredo).

6- Verifique se as podas às árvores do município têm sido, ou não, as adequadas, de acordo com as técnicas fitossanitárias corretas e recomendadas e se façam sempre sob a supervisão de técnico competente.

Esta deliberação será enviada a todos os vereadores da Câmara Municipal de Campo Maior, à Liga da Proteção da Natureza, à Quercus, ao GEOTA, ao Grupo de Ecologia e Desportos de Aventura (GEDA) e ao Ministério do Ambiente e da Ação Climática”.

El Revellín em Badajoz vai acolher refugiados ucranianos

O Ayuntamiento de Badajoz junta-se à onda de solidariedade com a Ucrânia e cedeu a pousada da juventude de El Revellín, à Cruz Vermelha da Extremadura, para acolher refugiados ucranianos. Este não será um lugar dedicado à permanência intemporal destas pessoas, mas funcionará da mesma forma que o centro que a Junta da Extremadura preparou em Olivença: um primeiro abrigo, onde podem passar uma ou várias noites, quantas precisarem, antes de continuarem o seu caminho para o seu destino final.

O consejal Antonio Cavacasillas recebeu na noite de sábado um telefonema de Jesús Palo Tiburcio, presidente da Cruz Vermelha da Extremadura, solicitando um espaço na capital pacense. Como chefe das duas áreas envolvidas neste caso, Serviço Social e Juventude, ele imediatamente começou a trabalhar em coordenação com a Polícia Local, Proteção Civil e o alcaide, Ignacio Gragera, que também foi informado por Palo Tiburcio.

“O Ayuntamiento pacense e o povo de Badajoz sempre se destacaram pela solidariedade em qualquer tipo de situação, desde as cheias de 1997, ao confinamento devido ao coronavírus, pelo que não podíamos fazer outra coisa senão procurar um local onde famílias que vêm da Ucrânia se sintam como em casa”, diz o consejal. Cavacasillas destaca que o prédio está em boas condições porque foi disponibilizado à polícia e aos bombeiros locais durante a pandemia. “Como está fechado há algum tempo, precisaria de uma limpeza e pouco mais. Seria para abrir imediatamente”, diz.

Neste momento, ainda não se sabe qual o número de refugiados que serão acolhidos, uma vez que irá depender do que o Governo central comunicar à Cruz Vermelha, e também do número de ucranianos que precise, algo que pode variar de dia para dia.

A pousada tem 11 quartos com uma média de seis camas em cada, mas, dada a amplitude dos quartos, nem o Ayuntamiento nem a Cruz Vermelha descartam a instalação de mais beliches se as circunstâncias o exigirem.

Paralelamente, como anunciou o ministro da Saúde e Serviços Sociais na sexta-feira passada, será realizado um programa de acolhimento para as famílias que desejam abrigar ucranianos.

Campo Maior: homenagem ao povo da Ucrânia no arranque do Festival das Leituras Floridas

As bibliotecas de Campo Maior acolhem, até final deste mês de março, aquele que é o primeiro Festival das Leituras Floridas, que teve hoje, dia 7, o seu arranque no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, com uma apresentação oficial, tendo contado ainda com alguns momentos de leitura, música e dança, por parte dos mais pequenos.

Este, garante o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, é mais um passo para incentivar a leitura, até porque os livros são um “mundo infindável de sonhos, alegrias e de tristezas, que também temos de lidar com elas”. Defendendo sempre a leitura “até ao limite”, o diretor revela ainda que este novo evento, que vem na sequência daquela que era a antiga Semana da Leitura, resulta numa “sinergia” entre as várias instituições de ensino do concelho: o Agrupamento de Escolas, o próprio Município de Campo Maior, o Centro Educativo Alice Nabeiro e o jardim de infância “O Despertar”.

Neste festival, assegura, por sua vez o presidente da Câmara, Luís Rosinha, cultura e educação, de mãos dadas, incentivam à leitura, num mês de março com uma programação ao nível educacional “muito forte”. “Ler é fantástico, pode transportar-nos para todos os lados que nós queiramos, e a leitura vai ser, com certeza, um fator decisivo naquilo que é o sucesso escolar dos alunos”, garante o autarca.

Já o coordenador pedagógico do Centro Educativo Alice Nabeiro, Joaquim Mourato, destaca, com este arranque do festival, o regresso ao convívio e ao reencontro dos vários parceiros desta rede de bibliotecas de Campo Maior, assim como a importância da leitura como “um bem e uma ferramenta” para um “crescimento integral”. O festival, garante ainda, conta com um programa “riquíssimo”, esperando que, com isto, “o hábito da leitura se instale em cada uma das crianças”.

A sessão terminou com um momento de homenagem ao povo ucraniano, com a formação de um cordão humano, com as crianças a segurarem balões com as cores da bandeira daquele país em guerra. Para Jaime Carmona, conflitos como este que se vive na Ucrânia “deviam ficar apenas nos livros de História”. Também Luís Rosinha diz ser importante alertar os mais pequenos para situações como esta, lembrando que a guerra “nunca será solução” para nada.

Ambientalistas pedem medidas para parar a destruição das florestas

Diversas organizações ambientalistas de toda a Europa, nas quais se inclui a Quercus, estão a apelar aos governos nacionais para restringir a contribuição da União Europeia para a destruição das florestas e outros ecossistemas, assim como para violações dos direitos humanos em todo o mundo.

“A cada dois segundos, desaparece, em todo o mundo, uma área florestal equivalente a um campo de futebol, em parte devido ao consumo europeu de produtos provenientes das áreas afetadas por fenómenos de desflorestação. As organizações pedem que os produtos que podem colocar ecossistemas em risco, entre os quais se encontram a carne de bovino, a soja, a palma, a borracha, a madeira e o papel, sejam comprovadamente isentos de ligações à destruição da natureza antes de serem vendidos no mercado da UE”, de acordo com José Janela (na foto), da Quercus.

José Janela garante que “a atual proposta da Comissão Europeia pretende exigir, pela primeira vez, que as empresas que vendem produtos e matérias-primas na UE demonstrem que as suas cadeias de abastecimento não têm implicações na destruição das florestas”.

Num momento em que os governos começam a discutir a nova legislação para combater a desflorestação, organizações nacionais e internacionais lançam um apelo aos cidadãos para que exijam aos seus representantes a defesa de uma lei capaz de impedir a entrada no mercado europeu de produtos que causam desflorestação.

A desflorestação está em destaque na edição desta semana do programa Ambiente em FM, com José Janela, da Quercus.

Campo Maior ou Elvas podem vir a acolher iniciativa alusiva ao Ano Europeu da Juventude

O Parlamento Europeu e o Conselho decidiram que, 2022 seria o Ano Europeu da Juventude. Em Portugal, é o Instituto Português do Desporto e da Juventude que vai coordenar as iniciativas relativas ao Ano Europeu da Juventude, junto dos jovens.

Miguel Rasquinho, diretor regional no Alentejo do IPDJ revela que este ano Europeu da Juventude tem quatro objetivos específicos: a forma como jovens olham para as transições ecológicas e digitais, que lhes podem proporcionar oportunidades; ajudar os jovens a tornarem-se cidadãos ativos, empenhados e participativos na construção da União Europeia, promover a captação de oportunidades no âmbito da União Europeia, e integrá-los nas políticas de juventude” da mesma.

Relativamente ao Alentejo serão feitas iniciativas um pouco por toda a região de forma a destacar e marcar este ano europeu da juventude, com iniciativas culturais e lúdicas, exposições, entre outros, mas também três momentos marcantes pelos três distritos do Alentejo”, revela Miguel Rasquinho.

Estes eventos ainda não têm uma calendarização definida, no entanto, o diretor regional do Alentejo do Instituto, destaca a iniciativa que vai decorrer em Beja, onde irão fazer um encontro das três associações académicas do Alentejo, que vai decorre no IPDJ, desta capital de distrito”.

Em Évora, haverá “um evento ligado à juventude e a visão dos jovens da europa, integrada candidatura da cidade a capital europeia da cultura em 2027”, sendo também objetivo “promover essa candidatura”.

Em Portalegre, Miguel Rasquinho considera que é um “momento muito importante para o distrito” e para Elvas, Campo Maior e Badajoz, onde pretendem fazer um encontro de jovens transfronteiriço, mas revela “ainda não sabemos o local exato, mas teremos jovens e associações juvenis a discutir as políticas da juventude e melhorar a realidade da União Europeia, dando oportunidade aos jovens de Portugal e Espanha para dizerem aquilo que pensam da União Europeia”.

Instituto Português do Desporto e da Juventude que vai coordenar as iniciativas relativas ao Ano Europeu da Juventude, junto dos jovens.

Exposição sobre “Comité Olímpico” na Secundária de Campo Maior

A Escola Secundária de Campo Maior tem disponível para visita, até dia 11 deste mês, uma exposição sobre o “Comité Olímpico”.

A mostra conta com diversos materiais alusivos ao movimento Olímpico, e como revela Jaime Carmona, diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, é objetivo “dar a conhecer aos alunos e à comunidade o que é movimento e espírito olímpico”.

Há também vídeos sobre este movimento, diz Jaime Carmona, “para que as pessoas entendam o que são, verdadeiramente, os jogos olímpicos, desde a Grécia antiga, passando pelo grande papel do barão Pierre de Coubertin, e da era moderna, havendo ainda diversas vitrinas com material, por exemplo do maratonista Francisco lazaro, complementado com materiais que os alunos produziram e dão à exposição outra dimensão”.

Jaime Carmona garante ainda que este “é um movimento que se queria e continua a querer de paz, apesar de os últimos tempos contrariarem os princípios deste comité olímpico”.

A exposição “Comité Olímpico” está patente até dia 11 deste mês, na Secundária de Campo Maior e conta com a colaboração do Comité Olímpico de Portugal.