Doenças respiratórias não Covid mataram 36 pessoas, por dia, em 2019

O Observatório Nacional das Doenças Respiratórias (ONDR) divulgou o Relatório de 2020, que faz uma análise da realidade da doença respiratória em Portugal em 2019.

De acordo com estes dados, em Portugal, morreram 36 pessoas por dia devido às doenças respiratórias não-COVID.

O médico Pintão Antunes explica que “as doenças crónicas respiratórias obstruem os brônquios e dificultam a oxigenação das células, o que vai provocar danos em todos os órgãos”.

As doenças respiratórias continuam a ser uma das principais causas de mortalidade, não só em Portugal como também a nível mundial. Em 2018, estas doenças foram responsáveis por 13.305 mortes, em Portugal.

Meio milhão de euros para incentivar o comércio na zona da Calle Menacho em Badajoz

O Ayuntamiento de Badajoz vai investir mais de meio milhão de euros para incentivar o comércio na zona da Calle Menacho e parte do Centro Histórico. O Ministério da Indústria, Comércio e Turismo concedeu-lhe 373.973 euros de fundos europeus de recuperação, após a aprovação de um projeto que vai cofinanciar com 144.914 euros do empréstimo de 12,5 milhões que o autarca assinou na semana passada com o Unicaja Banco.

Embora não tenham ainda recebido os 467.466 euros que inicialmente pediram, a Consejala do Comércio, Lara Montero de Espinosa, afirma estar “moderadamente satisfeita” com o montante que finalmente lhes foi atribuído: “poderia ter sido, como em outras cidades, mas estamos felizes porque esse dinheiro irá permitir realizar várias ações. O importante é que vamos poder começar a trabalhar nos centros comerciais abertos e dar-lhes um impulso”.

Até ao momento, a delegação que está a seu cargo, organizou várias atividades de dinamização, mas os estragos que a pandemia tem causado às lojas de Badajoz gerou a necessidade de “potentes investimentos para apostar em centros comerciais inteligentes” que consegue equiparar Badajoz às cidades “de características semelhantes.”

Para isso, serão abordados cinco eixos principais: o que mais valor aporta, de 299.869 euros, é aquele que tem como objetivo cumprir a Agenda 2030 e, especificamente, no que se refere à sustentabilidade e à economia circular. Nesse sentido, o Ayuntamiento vai melhorar a iluminação viária, ambiental, arquitetónica e a área das quatro ruas onde atuarão além da Menacho: Francisco Pizarro, Vasco Núñez, Guardia Civil e Santo Domingo. Para isso, serão instaladas colunas de luz inteligentes que vão gerar uma economia de energia de 85%. Além disso, também terão diferentes pontos de recarga para dispositivos móveis e pequenos veículos elétricos.

A secção de transformação digital inclui a instalação de câmaras de segurança e emergência, além de altifalantes para campanhas publicitárias e música ambiente. As aplicações também serão desenvolvidas para facilitar o comércio e nas quais é possível acrescentar informações turísticas.

No que diz respeito à transformação do ponto de venda está previsto um projeto de construção e renovação para a decoração e alteração do desenho dos tetos das arcadas da avenida Juan Carlos I.

Por fim, toda a área terá rede wi-fi e os funcionários das lojas ali localizadas serão formados em línguas. O idioma escolhido foi o português, devido à Eurocidade e tendo em conta as relações diárias entre os comerciantes pacenses e os portugueses.

Estima-se que todas estas ações devem ser realizadas em 2022, e serão beneficiadas 232 empresas de retalho, o que representa 45% do total que está registado em Badajoz.

Campo Maior com mais 15 casos Covid e duas altas

Campo Maior regista esta terça-feira, 4 de janeiro, 15 novos casos de Covid-19 e mais duas recuperações da doença.

No concelho, encontram-se agora ativos 165 casos de infeção, mais 13 do que ontem.

Desde o início da pandemia, Campo Maior já registou 1.119 casos positivos, 14 óbitos e 940 altas.

Programa MAREES permite manter 50 postos de trabalho no concelho de Elvas

A Medida de Apoio ao Reforço de Emergência em Equipamentos Sociais e de Saúde, criada pelo Governo devido à pandemia, vai prosseguir no concelho de Elvas.

Este programa, “desenvolvido pela câmara de Elvas, em colaboração com a Cruz Vermelha, permite, por um lado reforçar as equipas que prestam apoio aos idosos e por outro manter cerca de 50 postos de trabalho no concelho”.

Esta medida foi criada em abril de 2020, no âmbito da pandemia Covid-19, e permite a instituições como lares de idosos a integração de pessoas para desenvolvimento de trabalho socialmente útil.

Município de Campo Maior substitui equipamentos para depósito de óleos usados

O município de Campo Maior procedeu, recentemente, e de forma a melhorar as condições da recolha seletiva, nomeadamente dos Óleos Alimentares Usados, à substituição dos velhos oleões, por novos equipamentos.

O presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, refere que esta se assume como “uma nova forma de deposição”, apelando à população para a correta deposição dos resíduos, nos locais adequados, “por uma vila mais limpa”, que “não pode partir apenas do município, mas sim por cada um de nós”, adiantando que é neste sentido que a autarquia “tem vindo a apostar, na melhoria dos resíduos sólidos urbanos”.

Nestes novos equipamentos deve ser feita a deposição de óleos usados, acondicionados em garrafa ou garrafão de plástico.

Quercus apresenta o melhor e pior de 2021 no Alto Alentejo e expectativas para 2022

O Núcleo Regional de Portalegre da Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza), apresenta alguns factos, que na sua opinião, marcaram positiva e negativamente o ano de 2021.

Ao nível do Alto Alentejo, e do distrito de Portalegre em particular, a Quercus destaca, como o pior de 2021:

– O corte ilegal, em Monforte, de 1939 azinheiras, em bom estado vegetativo e de podas de troncos de grandes dimensões em 1058 exemplares, efetuado num povoamento de azinheiras protegido, apresenta-se como mais um exemplo de ameaça aos montados de azinho.

– Barragem do Pisão, considerando que o primeiro tiro da “bazuca” do PRR “foi para fora do alvo, devido aos elevados impactos ambientais sobre o montado e destruição da agricultura tradicional sustentável”. O PRR, segundo a Quercus, “no contexto da crise económica e social devido à pandemia, deveria contribuir para o crescimento sustentável integrado no Pacto Ecológico Europeu (Green Deal) e não para financiar projetos destrutivos e inviáveis sem um grande investimento público e comunitário. Este empreendimento tem grandes impactes ambientais negativos não apenas na destruição na área florestal de montado da região, mas os blocos de rega afastados, vão promover o alastramento descontrolado das culturas superintensivas de regadio tem vindo a descaracterizar o Alentejo, situação que deve ser controlada”.

– Olivais superintensivos no Alto Alentejo, em que à semelhança do Baixo Alentejo, o Alto Alentejo, sobretudo, em concelhos como Elvas, Avis, Fronteira, Campo Maior ou Évora, continua a ser também “alvo da instalação de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival, sem um fim à vista, e a situação pode mesmo agravar-se, caso avance a construção da Barragem do Pisão, no Crato. Quando a maioria das previsões aponta para num futuro breve existirem cada vez mais carências ao nível dos recursos hídricos disponíveis nas zonas a sul do Tejo, será muito questionável a aposta que está a ser feita nestas culturas de regadio, complementadas com utilização regular de fertilizantes químicos de síntese e produtos agrotóxicos. Mais grave se torna a situação quando a expansão destas culturas é feita à custa de floresta autóctone, base da biodiversidade local, ou com o sacrifício de olival adulto e tradicional, bastante mais bem adaptado às realidades locais”.

– continuação de aplicação de herbicidas cancerígenos. A Quercus sobre este tema refere que “apesar da perigosidade dos herbicidas glifosatos, estes continuam a ser utilizados pelas autarquias locais, serviços florestais e na manutenção de estradas nacionais e municipais”. Estes produtos continuam mesmo “a ser aplicados sem se cumprirem normas elementares de segurança para os trabalhadores e sem prévio aviso das populações, nem sinalização da aplicação. Regista-se também a sua aplicação junto a linhas de água, pondo em perigo a vida selvagem e a saúde púbica. Contribuem para a diminuição da flora autóctone e para a expansão de plantas invasoras. Infelizmente, nenhum município nem nenhuma freguesia do distrito de Portalegre aderiu à proposta da Quercus, e de outras associações, para se declararem livres de herbicidas”.

– Operações de “limpeza” em árvores, onde continuam a ser registados casos de más práticas nas limpezas e operações de poda realizadas nas árvores de alguns parques e jardins do distrito de Portalegre. Tais práticas, muitas vezes realizadas de forma demasiado severa e injustificada, provocam frequentemente debilidade nas árvores intervencionadas, assim como danos ambientais e descaracterização dos espaços públicos onde se encontram.

Relativamente ao melhor de 2021, a associação ambientalista destaca:

– XXVII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental, em que a Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) promoveu as Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental decorreram em Castelo de Vide, numa organização da ASPEA, em parceria com a Câmara Municipal de Castelo de Vide e a Comissão de Cogestão do Parque Natural da Serra de São Mamede.

– Ciclo de webinars às terças, onde a Comissão de Cogestão do Parque Natural da Serra de São Mamede tem permitido atividades de divulgação dos valores naturais, como este ciclo de webinares. A Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo promove “Ciclo de webinars às terças”. Este ciclo de sessões na Internet decorre às terças-feiras, e são promovidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., pela Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo e pela Divisão de Cogestão de Áreas Protegidas do Alentejo. Todas as semanas especialistas das diversas áreas dão a conhecer aspetos particulares do ambiente e respondem a perguntas do público. As sessões ficam disponíveis no canal do Youtube do ICNF.

– Alto Alentejo bem posicionado na Qualidade Ambiental, que segundo a “análise do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, referente a 2019, foi divulgada em junho deste ano, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta análise revelou que, ao nível do índice de qualidade ambiental, o Alto Alentejo se situa em quarto lugar nacional, atrás de Trás-os-Montes (1º lugar), Beira Baixa (2º lugar), e Região Autónoma da Madeira (3º lugar). O estudo incidiu sobre 25 regiões Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) III e mostra que, apesar de muito existir ainda a fazer, o Alto Alentejo é uma referência em termos ambientais, a nível nacional.

– Avis e Alandroal com bandeira verde, estes municípios foram distinguidos com a bandeira verde atribuída pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Essa atribuição “foi condicionada à avaliação do seu desempenho, através de indicadores de sustentabilidade, sendo um estímulo e uma responsabilidade para o fortalecimento de ações continuadas que visam a elevação da sua qualidade ambiental e educacional. É de salientar que dos Municípios portugueses vencedores da Bandeira Verde Eco XXI, Avis e Alandroal foram os únicos Municípios do Alto Alentejo galardoados”.

Quanto aos desejos para este novo ano, a Quercus ambiciona “uma política intermunicipal em colaboração com a VALNOR de incentivo positivo à separação dos resíduos, ao nível particular e empresarial, incluindo restauração; assim como os melhores transportes e mais ecológicos; e que o Plano Intermunicipal para as Alterações Climáticas no Alto Alentejo consiga contribuir para um melhor ambiente”.

Mais 13 casos Covid e 17 altas em Elvas

Elvas regista esta segunda-feira, 3 de janeiro, 13 novos casos de Covid-19 e 17 recuperações da doença.

No concelho, encontram-se ativos 338 casos de infeção, menos quatro do que ontem.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 2334 casos positivos, 34 óbitos e 1962 altas.

BE define linhas programáticas para o distrito com vista às eleições legislativas

A Comissão Coordenadora Distrital de Portalegre do Bloco de Esquerda reuniu no passado dia 23 de dezembro, onde aprovou o programa eleitoral distrital, para as eleições legislativas de 30 deste mês.

Foram também definidas as principais linhas programáticas do partido, pelo distrito, onde surge em primeiro lugar a saúde, segue-se a criação de emprego com direitos, a regionalização, a mobilidade, as alterações climáticas e ambiente, minorias étnicas e imigrantes, e cultura e património.

No que diz respeito à saúde o partido pretende a criação de um Programa de emergência para os hospitais de Portalegre e Elvas, que “resolva as situações de descalabro nos dois serviços urgência. Contratação de pessoal médico, enfermeiro e auxiliar”, já nos Centros de Saúde quer a “reabertura das extensões de Saúde encerradas no distrito e resposta com urgência à lista de espera das consultas de especialidades”.

Para criar emprego com direitos o BE prevê um Plano regional de reabilitação e requalificação urbana, pública e privada, a “obrigatoriedade das empresas apoiadas por dinheiros públicos terem nos seus quadros de pessoal trabalhadores efetivos, assim como o reforço dos quadros de Inspetores/as na ACT de Portalegre” e o “combate a todas estas situações são uma prioridade, para contrariar a pobreza e desenvolver a economia e a todas as desigualdades sociais”.

No que à regionalização diz respeito, o partido afirma, em comunicado, que esta serve “para combater as assimetrias regionais e poder promover o desenvolvimento equitativo de uma região de forma integrada, de acordo com as respetivas necessidades, pelo que a seu ver “regionalizar é democratizar, é descentralizar e é desenvolver as regiões”.

Já relativamente à mobilidade o Bloco considera que é necessária uma resposta “à falta de transportes no distrito que combata os efeitos do isolamento em que as pessoas se encontram em particular os idosos; criação de passes sociais combinados que articulem transportes urbanos e interurbanos; transportes públicos gratuitos para pessoas com mais de 65 anos, e ainda dotar os edifícios públicos com acessos que permitam a todos os cidadãos a sua utilização”.

Sobre a rede ferroviária propõe a “reabertura do ramal de Cáceres e mudança da estação ferroviária de Portalegre para a zona industrial e comercial desta cidade. Na rede viária é posta a recuperação com renovação da EN 371/373 entre Arronches, Campo Maior e Elvas; alargamento do IP2 até Évora; construção de uma passagem desnivelada no cruzamento com a zona industrial e comercial de Portalegre.”

O Bloco de Esquerda insiste ainda na “luta pelo encerramento da Central Nuclear de Almaraz, solicitando uma maior intervenção do Governo na fiscalização da poluição do Tejo, aplicando pesadas coimas sobre os poluidores”. O partido quer ainda publicar o “cadastro florestal do Parque Natural de São Mamede”.

Quanto ao tema das minorias étnicas e imigrantes, o BE quer a “criação da figura do mediador de cada minoria étnica e de comunidade de imigrantes e criar em todos os municípios um gabinete de apoio com profissionais qualificados”.

A sétima e última linha programática do partido para as eleições legislativas, deste mês, incide na cultura e , onde afirma que é necessário “cuidar e reabilitar todo o património”, assim como apoiar, incentivar e desenvolver as associações da mais variada índole (recreativas, culturais, desportivas), bem como do artesanato regional e demais tradições locais ou regionais”.

Alentejo tem mais 216 casos Covid

No Alentejo, a Direção-Geral da Saúde reporta esta segunda-feira, 3 de janeiro, 216 novos casos de Covid-19, não havendo óbitos, associados à doença, a lamentar, nas últimas 24 horas.

Desde março de 2020, na região, foram identificados 50.032 casos positivos e 1.090 mortes.

Mais 10.554 casos Covid e dez óbitos em Portugal

Portugal regista esta segunda-feira, 3 de janeiro, mais 10.554 casos de Covid-19 e dez óbitos associados à doença.

De acordo com o último relatório oficial da Direção-Geral da Saúde, registaram-se mais 6.007 casos de recuperação, no país, nas últimas 24 horas.

A região de Lisboa e Vale do Tejo volta a ser a área do país com maior número de novas notificações, num total de 41% dos diagnósticos.

Encontram-se internados 1.167 doentes, mais 86 do que ontem, 147 em Unidades de Cuidados Intensivos, menos um do que na véspera.

Desde março de 2020, em Portugal, morreram 19 mil pessoas com Covid-19, foram identificados 1.434.570 casos de infeção e 1.207.711 recuperações da doença.