Museu Interativo do Megalitismo em Mora com exposição permanente sobre pré-história

O Museu Interativo do Megalitismo é uma infraestrutura sediada em Mora, na antiga Estação Ferroviária da localidade, que pretende valorizar e divulgar o património megalítico do concelho, afirmando a memória histórico-cultural de Mora.

O vereador da Câmara Municipal de Mora, António Ferreira, informa que este museu “abriu ao público a 15 de setembro de 2016”, acrescentando que este foi “construído a pensar no imenso património megalítico que temos no nosso concelho e também nas populações da pré-história recente, que construíram aqui monumentos e dos quais temos muitos exemplos no nosso concelho”. O museu está organizado em quatro secções, “na sala de exposições, tem a apresentação, tem a secção da vida, a secção da morte e da contemplação”, explicando-se ao longo destas quatro fases, o que era a pré-história e especialmente da vida no megalítico.

Apesar de a maior parte das peças, em exposição, serem provenientes do concelho, o vereador explica que “também temos outras peças vindas de outros concelhos, como Sesimbra e Alter do Chão”. Através da interatividade do museu os visitantes e as suas famílias, podem aprender, “a pensar no megalítico, a testar os seus conhecimentos em mesas interativas, com quizzes e jogos”, sendo esta uma excelente oportunidade para passar tempo em família.

O Museu conta com uma exposição permanente e “de três em três meses temos exposições temporárias, também para dinamizar”, revela o vereador.  Esta infraestrutura é também importante para a aprendizagem dos alunos, declara António Ferreira, “normalmente os quintos e sextos anos são as turmas que mais nos procuram”, tornando-se esta uma excelente oportunidade de promover o ensino dos mais jovens, permitindo que quem o visite “veja coisas reais e deixar um bocadinho o que se vê nos livros para coisas mais reais”.

No que toca às normas relativas à covid-19 o vereador explica que se aplicam “a regras normais de museu, uso de máscara e desinfeção das mãos”, deixando em forma de convite um apelo à população para visitar esta infraestrutura, “visite o Museu Interativo do Megalitismo, talvez fazer uma combinação com o resto do concelho e juntar este passeio com o do Fluviário”, preenchendo o dia com uma visita a vários pontos turísticos e culturais de Mora.

Um óbito, 23 novos casos Covid e 29 altas em Elvas

Elvas regista, este domingo, 16 de janeiro, 23 novos casos de Covid-19 e um óbito.

Nas últimas 24 horas, foram dados como recuperados 29 doentes.

O número de casos ativos, no concelho, é agora de 510, menos sete do que ontem.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 3375 casos positivos, 36 óbitos e 2829 altas.

Portugal regista mais 32.271 casos de Covid-19 e 33 óbitos

Portugal regista este domingo, 16 de janeiro, mais 32.271 casos de Covid-19 e 33 óbitos.

Nas últimas 24 horas, 14.516 doentes foram dados como recuperados.

Os internamentos voltam hoje a aumentar no país: encontram-se hospitalizadas 1.813 pessoas, mais 80 do que ontem, 168 nos Cuidados Intensivos, mais cinco do que na véspera.

O número de casos ativos de infeção, em Portugal, aumenta para 327.355, mais 17.722 do que ontem.

Campo Maior com mais dez casos Covid e duas altas

Campo Maior regista este domingo, 16 de janeiro, dez novos casos de Covid-19 e duas recuperações.

No concelho, ao dia de hoje, encontram-se ativos 89 casos de infeção, mais oito do que ontem.

Desde o início da pandemia, Campo Maior já registou 1.333 casos positivos, 14 óbitos e 1.230 altas.

Um Coletivo apresenta “O Cão Que Vem de Tão-Tão Longe” no CCB

Fotografia: Mariana Bragada

A associação elvense Um Coletivo estreou, a convite da Fábrica das Artes, ontem, 15 de janeiro, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, o espetáculo “O Cão Que Vem de Tão-Tão Longe”, vai estar com esta peça em exibição, no mesmo espaço, entre terça, dia 18, e sexta-feira, 21 de janeiro.

Trata-se de uma peça de teatro, para pais e filhos, que começou a ser pensada em 2020 e que tem por base a música do artista americano Moondog, que ficou conhecido por atuar nas ruas de Nova Iorque. “É um artista muito especial, porque começou como artista de rua, foi descoberto por orquestras de jazz, foram-lhes dadas condições para gravar e tornou-se num dos grandes nomes da música minimalista”, revela o diretor técnico da associação, João Nunes.

Louis Thomas Hardin, o verdadeiro nome de Moondgog, “era excêntrico e visionário, tendo tocado nas ruas de Nova Iorque e ficado conhecido como o Viking da Sexta Avenida, por passar dias a fio vestido com trajes à viking numa esquina dessa artéria central de Manhattan”.

A música de Moondog, considerada pela associação elvense como “interessante para crianças e bebés”, acabou por servir de ponto de partida para uma história que se baseia na vivência dos sem-abrigo e da sobrevivência de quem vive na rua, através da imaginação. Depois da estreia da peça, segue-se uma “digressão bem longa”, durante todo o ano, pelo país fora.

Não sendo a primeira vez que os artistas da Um Coletivo pisam o palco do CCB, João Nunes lembra que esta é “uma das grandes salas de espetáculos de Lisboa e do país”. Em 2019, numa coprodução com o CCB, a associação estreou, no mesmo espaço, a peça “Tempestade”, já apresentada também em Elvas. Em abril deste ano, a companhia apresenta, no CCB, o espetáculo “Silêncio”, uma reposição de uma peça que estreou na cidade alentejana.

João Nunes assegura ainda que é importante, para a associação, trabalhar em Elvas, mas também levar os projetos da associação a outras zonas do país e até fora dele, como aconteceu, no ano passado, com a passagem da Um Coletivo por Cabo Verde.

Sendo uma criação coletiva, “O Cão Que Vem de Tão-Tão Longe” conta com as interpretações de Cátia Sá e Cátia Terrinca e a cenografia de Bruno Caracol. A dramaturgia é da responsabilidade de Cátia Terrinca e a sonoplastia de Cátia Sá.