Badajoz: rebuçados dão lugar a máscaras na Cavalgata dos Reis Magos

Os habituais rebuçados foram hoje, 5 de janeiro, trocados por máscaras, na tradicional Cavalgata dos Reis Magos, em Badajoz: um dos momentos mais importantes do natal no país vizinho, que não se realizou no ano passado.

Belchior, Baltazar e Gaspar, vindos do Oriente, chegaram por volta das 17 horas, hora local, à estação de comboios da cidade pacense, onde foram recebidos pelo alcaide, Ignacio Gragera, para depois se dar início ao habitual desfile dos carros alegóricos.

Desta feita, em menor quantidade, os carros foram decorados, entre outros, com elementos alusivos a filmes infantis, como os Minions, Alice no País das Maravilhas, Hércules e Idade do Gelo.

Para Ignácio Gragera, este é “o momento mais bonito” de toda esta quadra, assegurando que o importante é que as crianças possam desfrutar de uma festa que é preparada para elas. Apesar das diferenças, relativamente a outros anos, tendo em conta a ausência dos rebuçados e a menor quantidade de crianças e carros alegóricos, o alcaide assegura que “o mais importante, acima de tudo, é a saúde” de todos, tendo esperança num 2022 “brilhante” para a Eurocidade.

Durante a manhã, a população de Badajoz teve oportunidade de provar o Roscón, o tradicional Bolo-Rei, na hora do pequeno-almoço, no Passeio de São Francisco, numa tradição agora recuperada na véspera de Dia de Reis.

Elvas regista mais 87 casos Covid e 16 altas

Elvas regista esta quarta-feira, 5 de janeiro, 87 novos casos de Covid-19 e 16 recuperações da doença.

No concelho, encontram-se ativos 419 casos ativos de infeção, mais 71 do que ontem.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 2448 casos positivos, 34 óbitos e 1995 altas.

Novo máximo de casos Covid em Portugal: mais de 39 mil nas últimas 24 horas

Portugal regista esta quarta-feira, 5 de janeiro, um novo máximo de novos casos de Covid-19.

Hoje, são reportados, pela Direção-Geral da Saúde, mais 39.570 casos de infeção no país e 14 mortes associadas à doença. São também hoje reportadas 14.207 recuperações.

Nos hospitais do país, encontram-se internados 1.251 doentes, mais 48 que ontem, 143 em Unidades de Cuidados Intensivos, menos quatro que na véspera.

Encontram-se agora ativos 239.098 casos de infeção no país, mais 25.349 que ontem.

Desde o início da pandemia, Portugal regista 1.499.976 casos de infeção, 19.029 óbitos e 1.241.849 altas.

Mais 1.171 casos Covid registados no Alentejo

O Alentejo regista esta quarta-feira, 5 de janeiro, 1.171 novos casos de Covid-19, e não há óbitos a lamentar, nas últimas 24 horas.

Desde o início da pandemia, na região, foram identificados 51.844 casos positivos e 1.090 mortes.

 

Elvenses aderem à testagem gratuita à Covid no Coliseu de Elvas

Os elvenses acorreram, em massa, na manhã desta quarta-feira, 5 de janeiro, ao Coliseu de Elvas, para se testarem à Covid-19, de forma gratuita, no primeiro de quatro dias desta iniciativa promovida pelo Município.

Os testes são realizados apenas com marcação, sendo que, e tal como a Rádio ELVAS já ontem tinha avançado, para hoje, as cem vagas disponíveis foram todas preenchidas.

É pela porta traseira deste espaço, designada de porta das cavalariças, que é feita esta testagem gratuita. Neste local encontram-se uma enfermeira e uma administrativa da Cruz Vermelha, uma vez que esta testagem resulta de uma parceria entre a Câmara, esta instituição e a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo.

Ana Rente, enfermeira responsável por esta testagem afirma que a mesma “está a correr bem” e que, até às 11 horas, 60 pessoas já tinham sido testadas à Covid-19, admitindo que “estava a fazer falta esta testagem, uma vez que tendo em conta este número, a população está a aderir bastante”.

Apesar de a testagem ser por agendamento, as pessoas devem aguardar por ordem de chegada. A enfermeira explica ainda que a pessoa é chamada, são-lhe solicitados o  número de telefone e email, assim como outros dados pelo que é necessária a apresentação do Cartão de Cidadão. Depois de feito o teste, dentro de uma hora é enviada uma mensagem com o resultado do teste, assim como o certificado, sendo que os dados são também enviados para o SINAVE.

Ana Rente revela ainda que há instituições, que “em grupo, agendaram o teste, para estarem testados, de forma preventiva”.

A nossa reportagem falou com algumas pessoas que aguardavam na fila pela sua vez, para a realização do teste. No caso de Filipa agendou a marcação para si, para o marido e os dois filhos, porque tendo em conta que vai regressar ao trabalho e os filhos à escola, quer “estar mais descansada”, considerando “importante a testagem”.

Já José Cordeiro decidiu marcar teste para visitar a sua mãe no lar de Santa Eulália, uma vez que é necessária “a apresentação de um certificado”.

Considerando que “há pessoas que não têm outra forma de fazer o teste”, Benedita Canhão, decidiu fazê-lo para estar mais descansada e, para si esta “é a forma mais rápida de perceber” se estamos ou não infetados.

Tendo em conta que em Elvas a oferta ao nível de testes gratuita tem sido pouca e que a existe praticamente não tem vagas, de forma a sentir-se “mais seguro com os contactos” que tem José Chagas decidiu hoje fazer o seu primeiro teste.

A testagem gratuita volta a acontecer amanhã, 6 de janeiro, (para a qual as vagas também já estão todas preenchidas) e nos dias 11 e 12 deste mês, sendo que é necessário o agendamento através do número de telefone da Câmara de Elvas (268 639 740).

2° Contra Relógio por equipas decorre em Borba em abril

O 2° Contra Relógio por equipas, organizado pelo Clube de Praticantes de BTT e Ciclismo 33CL Bike e com o apoio do Município de Borba, decorre no próximo dia 3 de abril.

Depois de um ano de interregno, devido à pandemia, este Contra Relógio assume-se como “algo invulgar na zona e que, na primeira edição, contou com praticantes de várias zonas do país”, segundo o vice-presidente do clube, Nuno Simões .

A prova conta com uma extensão de 53 quilómetros e percorre os concelhos de Borba, Vila Viçosa e Estremoz. As inscrições poderão ser feitas no site www.trilhoperdido.com.

Campo Maior com mais 19 casos Covid e uma recuperação

Campo Maior regista esta quarta-feira, 5 de janeiro, mais 19 casos de Covid-19 e uma recuperação da doença.

No concelho, encontram-se agora ativos 183 casos de infeção, mais 18 do que ontem.

Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 1.138 casos positivos, 14 óbitos e 941 altas.

Covid-19: isolamento de sete dias para assintomáticos a partir desta quarta-feira

O período de isolamento para as pessoas infetadas com Covid-19, que estejam assintomáticas, passa esta quarta-feira, 5 de janeiro, a ser de sete dias. A mesma medida aplica-se aos contactos de alto risco.

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS) passam a ser considerados contactos de alto risco os coabitantes do caso positivo confirmado, a não ser que tenham esquema vacinal completo com dose de reforço, trabalhem ou residem em lares de idosos, comunidades terapêuticas e de inserção social, centros de acolhimento temporário, de alojamento de emergência e rede de cuidados continuados.

Segundo as normas atualizadas hoje, pela DGS, o período de isolamento será de dez dias para quem desenvolve doença moderada. Em caso de doença grave, ou para quem tem problemas de imunodepressão, o isolamento será de 20 dias.

Já os contactos de baixo risco ficam dispensados de isolamento e devem fazer um teste, o mais cedo possível, idealmente até ao terceiro dia.

Os assintomáticos, durante o período de isolamento, ficam em autovigilância, monitorizando os seus sintomas, sendo que não precisam de realizar teste, no sétimo dia para saírem do isolamento. Os doentes com sintomas moderados ou graves devem contactar o SNS 24, através dos 808 24 24 254, o médico assistente ou o 112.

Luís Pedras quer Roncas de Elvas certificadas e elevadas a Património Imaterial

O oleiro e artesão elvense Luís Pedras, que tem dedicado a sua vida à produção das roncas, desde as mais tradicionais às mais contemporâneas, quer ver este instrumento musical tipicamente usado por altura do natal, em Elvas, no cante ao menino, ser classificado enquanto Património Imaterial.

A sua esperança reside no novo executivo da Câmara Municipal de Elvas, sendo que caso a ronca não possa ser elevada a património local ou nacional, espera que possa vir a ser, pelo menos, certificada.

“Eu venho a falar nisto há anos e anos, mas a ver se agora, com as mudanças no elenco governativo da nossa câmara, talvez se consiga, de uma vez por todas, tentar certificar o produto ou então torná-lo património imaterial local”, começa por dizer. “Já não digo nacional, mas pelo menos regional. Começamos por baixo e vamos subindo e quem sabe se consiga atingir outros voos”, acrescenta.

O oleiro não tem dúvidas que o processo de classificação das suas roncas “tem pernas para andar”. A ronca, acrescenta, tem “tudo o que é necessário para se fazer essa classificação”.

Apesar de outros artesãos elvenses se dedicarem à produção de roncas, Luís Pedras garante que muitas não passam de “imitações”. “A mim não me preocupa, porque o sol nasce para todos e cada um faz o que quer, até com latas”, comenta.

A história das roncas de Elvas, revela ainda Luís Pedras, está exaustivamente retratada num livro de Ernesto Veiga de Oliveira, que o oleiro foi encontrar no Museu Nacional de Etnologia. “Sempre houve esta tradição, nós temos a rua dos oleiros e havia grande produção que abastecia muitas localidades. Eram roncas que eram feitas pelos oleiros de Elvas e isto foi um dos fatores que me levou a desenvolver este projeto”, conta.

Questionada sobre esta intenção de Luís Pedras, de elevar, com a ajuda da Câmara Municipal, as roncas de Elvas a Património Imaterial, a vice-presidente do município, Anabela Cartas, garante que a autarquia está “muito interessada na preservação das roncas de Elvas e que elas sejam conhecidas por serem isso mesmo, as roncas de Elvas”. A Câmara de Elvas irá fazer “tudo o que for possível” para que as roncas sejam certificadas como mais “um produto de alta qualidade” de Elvas, que, diz Anabela Cartas, “convém deixar aos nossos vindouros”.

As roncas, lembra a autarca, não são exclusivas de Elvas, embora seja única a forma como estas são utilizadas, na cidade, por altura de natal. Para além disso, não há roncas, em qualquer outro sítio, como as de Luís Pedras.

Joaquim Pataca é o novo apoderado de Sónia Matias

Joaquim Pataca é o novo apoderado da cavaleira Sónia Matias, desde o passado domingo, 2 de janeiro, segundo revela o site “Touro e Ouro”.

A cavaleira Sónia Matias pretende, com o novo apoderado, dar uma “revitalização à sua carreira, anunciando que pretende esta temporada fazer atuações, ao mais alto nível”.

Para o regresso efetivo às arenas, Sónia Matias confiou em Joaquim Pataca, “pessoa que desde sempre acompanhou a minha carreira”, refere à mesma fonte, acrescentando que deposita “toda a confiança” no seu trabalho, em que reconhece “a seriedade e capacidade” dos taurinos antigos e com quem se identifica, pelo que “a perspetiva é de realizar uma temporada 2022 em grande nível, num bom número de espetáculos e em praças e corridas importantes”.

Sónia Matias tem este ano também “uma quadra renovada, incrementada com mais alguns cavalos que vão permitir que venha a dar ao seu público o toureio que a tornou a mais popular das cavaleiras portuguesas”.