Dia Mundial do enoturismo celebrado pelo município de Campo Maior

O Município de Campo Maior celebrou o Dia Mundial do enoturismo, no passado domingo, 14 de novembro, com uma iniciativa em colaboração com a Adega Mayor.

Durante o dia os visitantes de alguns dos nossos espaços culturais tiveram a oportunidade de provar o vinho da Adega Mayor.

Esta experiência aconteceu no Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada, no Lagar Museu do Palácio Visconde d´Olivã e no Espaço.Arte/Posto de Turismo.

Diabetes em destaque no “De Boa Saúde”

O Dia Mundial da Diabetes assinala-se este mês de novembro, um dia que pretende, sobretudo, consciencializar as pessoas sobre a doença e divulgar as ferramentas para a prevenção da diabetes, que tem tido um aumento alarmante de casos no mundo.

Existem três tipos de diabetes, tipo 1, tipo 2 e gestacionais. O médico Pintão Antunes esclarece, no “De Boa Saúde” desta semana, a diferença entre o tipo 1 e 2. “A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, ou seja, o organismo criar anti corpos que são anti insulina, e fazem com que aparece esta doença, a falha de insulina no organismo, já a diabetes tipo 2, muitas vezes é secundária ao estilo de vida adotado”.

Para todos os tipos de diabetes “é fundamental a prática de exercício físico, acompanhados de uma dieta”. Pintão Antunes afirma que as pessoas que sofrem desta patologia é completamente normal, desde que bem-educado, neste sentido, e com boa informação, esta pessoa faz uma vida completamente normal”.

A diabetes tipo 1 é uma das doenças crónicas com maior prevalência em idade escolar. Em 2019, 3 727 crianças e jovens até aos 19 anos tinham diabetes, e sabe-se que a prevalência de diabetes tipo 1 a nível global tem vindo a aumentar. Este é o tema em destaque esta semana no programa “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Mais duas recuperações da Covid-19 em Campo Maior

O concelho de Campo Maior regista esta terça-feira, 16 de novembro, mais duas recuperações da Covid-19, pelo que o número de casos de infeção ativos desce para três.

Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 759 casos positivos, 744 recuperações e 12 óbitos.

 

Villanueva de la Serena e Don Benito votam a sua união

Duas localidades da Estremadura espanhola vão votar, no dia 20 de fevereiro, a união entre si, são elas: Villanueva de la Serena e Don Benito. No entanto, esta união só irá avançar se as duas localidades vencerem por uma larga maioria que atinja, pelo menos, os 66%; em nenhum momento seria possível dar-lhe sinal verde se apenas um dos dois aprovasse esta união.

O Conselho de Ministros autorizou na segunda-feira a realização do referendo exigido pelos dois autarcas, que contam com o apoio das restantes forças políticas municipais e da Assembleia.

Este referendo, segundo a Delegada do Governo na Extremadura, Yolanda García Seco, baseia-se na lei que regula as bases do regime local, que a seu ver “não é muito explícita relativamente a alguns detalhes que devem ser tidos em conta, neste tipo de procedimento”, motivo pelo qual decidiram estabelecer “um muito similar ao de uma convocatória eleitoral, a que os cidadãos estão acostumados”.

A fusão destes dois municípios, segundo dados fornecidos pelos dois conselhos, implicaria uma série de vantagens que vão desde a possibilidade de optar por maiores ajudas estatais e europeias ao aumento do número de habitantes (com 63 mil, passaria a ser o terceiro com mais população na Extremadura) para se tornar um dos mais importantes polos de desenvolvimento económico da comunidade.

Quanto à opinião da população, segundo uma sondagem feita pelo jornal Hoy, através de 1.240 entrevistas realizadas e publicadas no dia 26 de setembro, essa fusão teria o apoio de 76% dos cidadãos das duas localidades, 10 pontos acima do necessário para alcaides realizarem o processo.

Assim, podem votar as pessoas maiores de 18 anos que estejam inscritas ou tenham feito pedido para tal, em alguma das duas localidades, antes da publicação oficial dos decretos de convocatória nos diários oficiais, que estará pronto até ao final deste mês. As mesas de voto funcionarão das 9 às 20 horas nos locais habituais.

Como em outras votações, também se pensou em quem não estará fisicamente em Villanueva ou Don Benito em 20 de fevereiro, dia em que os cidadãos decidirão o futuro dessas duas cidades. Para eles, foi habilitado um período de votação antecipada que vai de 29 de janeiro a 10 de fevereiro, inclusive aos sábados. O horário, neste caso, será pela manhã (das 10 às 13 horas) e o Ayuntamiento pode marcar pontos diferentes, consoante o número de pessoas que optarem por esta opção.

Falta de efetivos na Esquadra da PSP de Elvas: espelho dos comandos no interior

A falta de efetivos nas esquadras da PSP, um pouco por todo o país, é uma realidade, que vem a ser constatada há já algum tempo. No caso de Elvas, no período da noite, fica um único agente na esquadra, enquanto outros dois fazem as habituais rondas, de carro, pelas ruas da cidade, sabe a Rádio Campo Maior.

O presidente do Sindicato de Profissionais de Polícia (SPP/PSP), Mário Andrade, que se diz a par da situação, garante que “é recorrente” e que acontece “em quase todos os comandos do interior”, tendo em conta “o défice de candidatos na PSP, a nível geral”.

Caso fossem cumpridos os estatutos da PSP, a esquadra de Elvas, tendo em conta o seu efetivo, estaria mesmo encerrada, garante. “Todos os comandos do interior estão iguais, quer no envelhecimento, quer falta de efetivos. A nível geral a idade dos agentes já ronda os 47, 48 anos. É uma média muito elevada”, acrescenta Mário Andrade.

A situação, em Elvas, durante a noite, garante Mário Andrade, para além de não ser uma garantia de segurança, para a população, também não o é para os próprios polícias. “Ficam inseguros, porque existe uma diretiva do Ministério da Administração Interna, em que não podem estar na esquadra em número inferior a dois – dois têm de estar sempre: um graduado de serviço e um sentinela, para lhe dar apoio. Ora, tendo só três, se foram a uma ocorrência, fica um sozinho”. Assim, adianta, “ou se fecha a porta, e só se abre quando tiver o carro de patrulha de reforço, mas isto não é eficaz, e nem os polícias, nem a população se podem sentir em segurança”.

Para que os comandos mais envelhecidos, e com menos agentes, como acontece em Elvas, sejam reforçados, diz ainda o presidente do sindicato, seria necessário retirar polícias a efetivos como o de Lisboa, onde há mais ocorrências.

“Efetivos com mais de 55 anos têm todo o direito de pedir dispensa do serviço noturno. Se efetivassem esse pedido, e fosse cumprido, durante a noite, não teríamos ninguém”, diz ainda.

A única forma possível para que se consiga reforçar os comandos é “através de incentivos para os possíveis candidatos”. No último concurso, para 1200 vagas, apenas mil candidatos foram aprovados. “Se não completarmos os concursos, não temos efetivos para reforçar e corremos o risco de, cada vez mais, haver menos efetivos no interior”, remata o presidente do SPP/PSP.

Ação de Sensibilização sobre diabetes decorreu em Campo Maior

No passado domingo, 14 de novembro, assinalou-se o Dia Mundial da Diabetes e, para marcar a ocasião, os Internos da Formação Específica da Medicina Geral e Familiar do Centro de Saúde de Campo Maior promoveram uma Ação de Sensibilização aberta à população.

O objetivo desta ação, que decorreu no Centro Comunitário, ontem, segunda-feira, 15 de novembro, passou por informar e desmistificar algumas das crenças mais comuns sobre esta doença, onde a vereadora no município de Campo Maior, São Silveirinha, marcou presença.

A diabetes é, atualmente, a mais comum das doenças não transmissíveis e uma das que apresenta maior prevalência no nosso país.

Maestro Vasco Pereira leva nome de Campo Maior além-fronteiras

O maestro campomaiorense Vasco Pereira, membro do grupo internacional “Três Elementos Essenciais”, composto por nove compositores de oito países diferentes, como França, EUA, Suíça e Rússia, deu a conhecer, no início deste mês, em Berlim, na Alemanha, a sua mais recente obra, “All’Alba”.

A peça foi escrita para a flautista italiana Rita D’Arcangelo, “uma das maiores da atualidade”, revela o maestro. “Já trabalho com ela há cinco ou seis anos”, adianta, explicando que, neste grupo que integra, vão sendo convidados vários ensembles e instrumentistas, para irem tocando as suas obras.

Vasco Pereira adianta que esta nova peça foi apresentada pela flautista a um grupo de alunos de música, sendo que, com estes concertos, o maestro e os restantes membros do grupo pretendem “voltar a encher as salas de espetáculos com música contemporânea e clássica”, música que, como revela, se “quer agradável e mais amiga do público”.

Escrever uma obra para um único instrumento, como foi o caso, é sempre “uma tarefa difícil”. “As pessoas pensam que quanto menos instrumentos tem uma peça, mais fácil se torna. É precisamente o contrário, porque uma obra com um único instrumento solista, que não é polifónico, exige ter melodia e escrever a harmonia, sem ter acompanhamento nenhum”, esclarece. Para escrever este trabalho, confessa Vasco Pereira, levou mais de três meses, iniciado depois de escutar o chilrear dos pássaros.

Quando questionado sobre a forma como consegue inspiração, para produzir as suas peças, o maestro garante ser como o compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos: não a tem, escrevendo sempre que necessário.

Antes desta peça para flauta, estreada, no passado dia 5, na Alemanha, Vasco Pereira compôs o tema “Chegando, veio março”, apresentado em julho, em Madrid, por Rita Moldão e Teresa Cos.