João Sena Janeiro transmite valores de inclusão e igualdade a alunos de Campo Maior

Igualdade, inclusão, respeito, justiça, foram alguns dos valores transmitidos esta manhã de quarta-feira, 19 de outubro, por João Sena Janeiro, aquando da apresentação do seu livro “No país das gravatas”, inserida na iniciativa “Agir para incluir”, promovida pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Campo Maior.

O livro infantil e escrito em 2014, aborda precisamente estes valores, que foram assim, transmitidos aos alunos do 2º ciclo do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, revela João Janeiro. “A base do livro é o foco no respeito, entreajuda e igualdade e, pretende transmitir que muitas vezes, em quem menos acreditamos, é que nos pode salvar”.

Para o autor, estas sessões servem sobretudo, para contribuir na formação da sociedade, com a intenção de incutir determinados valores às crianças. “O objetivo é dar o meu contributo para a formação da sociedade, que faço com muito gosto, e o livro é o pretexto, mas a intenção deste tipo de sessões é muito importantes e faz parte do trabalho dos pais, em apoiar os professores a conseguir cumprir a sua missão, e se o fizermos bem, estas crianças vão ter um futuro bem melhor que o nosso”, revela João Sena Janeiro.

A iniciativa é promovida pela CPCJ de Campo Maior, e a presidente da Comissão, Francisca Russo afirma que este tipo de sessão se torna importante na medida em que, nunca é demais falar em temas como inclusão e igualdade, valores, que atualmente, estão em crise. “Este tipo de intervenção é sempre pertinente, e o que João janeiro veio fazer foi falar de valores de respeito, igualdade, que sentimos que hoje em dia, estão em défice nas nossas crianças, jovens e na sociedade”, revela Francisca Russo.

As sessões decorreram no Auditório do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, e, ainda hoje, durante a tarde tem lugar uma iniciativa destinada a professores, técnicos  e auxiliares de educação educativa, com Carlos Pajuelo.

GNR associa-se ao Dia Mundial de Combate ao Bullying

A Guarda Nacional Republicana, no âmbito da prevenção e do combate à violência, ofensas, ameaças e qualquer tipo de intimidação em contexto escolar, hoje, dia 20 de outubro, associa-se ao Dia Mundial de Combate ao bullying, pela relevância que representa na vida das crianças e jovens.

No âmbito das suas competências em matéria de prevenção criminal, a Guarda tem desenvolvido uma série de ações de sensibilização relacionadas com o bullying, num total de 1008 no ano de 2021, para mais de 34113 mil crianças e jovens, dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, num total de 422 estabelecimentos de ensino público e privado (dados provisórios). A Guarda registou até à data 64 crimes associados ao bullying desde 01 de janeiro de 2021.

Numa altura em que milhares de crianças e jovens retornaram às atividades letivas após os períodos atípicos de confinamento e de interrupções reiteradas provocadas pela pandemia, a Guarda pretende alertar e sensibilizar a população em geral e, em particular, as crianças e jovens, os quais serão as mulheres e homens de amanhã, para a relevância da temática com o objetivo de apelar a uma estratégia de consciencialização, que visa contribuir para a mudança de comportamentos da sociedade e para a progressiva intolerância social face à violência nas escolas. A violência ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou denuncia a agressão sofrida, pelo que esta sensibilização é extensível aos pais, professores e funcionários pelos sinais de alerta que devem procurar denunciar e saber reconhecer, nas escolas e em ambiente familiar.

O bullying é um conjunto de atos que servem para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e reiterados, praticados por uma ou mais pessoas no contexto de uma relação desigual de poder, causando dor e angústia na(s) vítima(s). Atualmente, e associado ao recurso às novas tecnologias, nomeadamente as redes sociais, o bullying tem assumido novos contornos, dando origem à vertente virtual do ciberbullying.

Por norma os sinais de alerta são silenciosos, aconselhando-se os pais, professores e todos os cuidadores a estarem atentos a sinais, tais como alterações de humor, abatimento físico e/ou psicológico, sinais de impaciência ou ansiedade, queixas físicas permanentes (dores de cabeça, de estômago, perturbações no sono, nódoas negras), irritabilidade extrema, ou qualquer outra mudança de comportamento.

Pese embora o bullying não se encontrar tipificado na legislação penal como crime, o mesmo está associado a vários crimes tais como crimes de ofensas à integridade física, injúrias, ameaça e coação, correspondendo os dois primeiros aos comportamentos mais frequentes.

A GNR desenvolve um esforço significativo naquilo que são as iniciativas relacionadas sobre a temática em concreto, nomeadamente em ações de sensibilização e campanhas, com temas associados à violência, à cidadania e não-discriminação, aos direitos humanos e direitos da Criança ou regras quanto à utilização da internet.

Além destas ações, importa acrescentar que os Postos Territoriais da GNR dispõem de uma sala de apoio à vítima, destinadas a receber este tipo de situações que contam ainda com militares com formação especializada (Apoio a Vítimas Específicas e militares da estrutura de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário), que desempenham um papel essencial no acompanhamento personalizado às vítimas de bullying, encarregando-se de encaminhar as vítimas para outras instituições com competência neste âmbito.

Euromilhões com jackpot de 30 milhões no próximo sorteio

Nenhum apostador acertou ontem, 19 de outubro, na chave vencedora do sorteio do Euromilhões, pelo que, na próxima sexta-feira, dia 22, estará em jogo um jackpot de 30 milhões de euros.

No segundo prémio, de mais de 135 mil euros, acertaram quatro jogadores, todos eles no estrangeiro. Também o terceiro prémio, de 25 mil euros, saiu a cinco apostadores fora de Portugal. Os 1.400 euros, do quarto prémio, saíram a um total de 27 jogadores, um deles em território nacional.

A chave vencedora do sorteio de ontem é composta pelos números 4, 20, 36, 40 e 41 e as estrelas 1 e 6.

Livro “Campo Maior no centro de um conflito internacional” apresentado em Lisboa

O campomaiorense Rui Rosado Vieira apresenta amanhã, quinta-feira, dia 21, em Lisboa, o seu mais recente livro “Campo Maior no centro de um conflito internacional, nas primeiras décadas do século XIX”.

O escritor explica que este livro pretende retratar alguns momentos históricos em que militares campomaiorenses estiveram envolvidos em conflitos internacionais, nomeadamente o facto de em 1982 existirem duas unidades militares, em Campo Maior. “Há mais de 40 anos que escrevo sobre Campo Maior e sobre este livro comecei uma pesquisa histórica, sem saber onde iria acabar, e ao procurar informação sobre a Revolução contra os franceses, durante a ocupação da área da Extremadura e encontrei que, em 1808, duas unidades militares, existiam em Campo Maior”.

Rui Rosado Vieira adianta que, “em 1810, existiram 800 militares de Campo Maior que foram enviados para Cadiz, na altura da Revolução contra os franceses, e também para Moscovo para acompanhar as tropas de Napoleão, assim como para o Uruguai lutar contra os movimentos independentistas”:

“Campo Maior era uma espécie de mega quartel”, revela ainda o escritor campomaiorense, uma vez que, “para além de militares campomaiorenses terem saído, a vila foi ocupada, durante as primeiras três décadas do Século XIX, pela proximidade com Espanha ocupada com militares de todas as nacionalidades”.

A apresentação do livro será feita pelo Tenente General Rui Manuel Clero, General Comandante-Geral da GNR e ainda com um momento musical a cargo do Grupo de Cantadores “Saias de Campo Maior”. Rui Rosado Vieira considera que este momento “tornará a apresentação mais agradável e alegre”.

A apresentação do livro está marcada para as 18 horas, no Quartel do Carmo, no Largo do Carmo, em Lisboa.