Núcleo de Portalegre do MDM solidário com mulheres do Afeganistão

O Núcleo de Portalegre do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) veio, recentemente, e tendo em conta a situação vivida no Afeganistão, com os talibãs a assumirem o controlo da cidade de Cabul, bem como o governo do país, após a retirada das tropas dos EUA, manifestar a sua solidariedade para com o povo afegão e os direitos e a liberdade das mulheres.

Através de um comunicado, o núcleo do movimento relembra que esta “não é a história dos talibãs maus e dos soldados americanos bons que tanto lutaram pela democracia liberal”. Beatriz Perinha, membro do MDM e responsável por esse mesmo comunicado, lembra que todos, em Portugal, ficaram “muito sensíveis” com as notícias que vieram a público sobre a situação, ainda que tenham acabado por surgir duas correntes de opinião: por um lado, que os EUA nunca deviam ter estado no Afeganistão; por outro, sobre o que as mulheres vão passar com a retoma dos talibãs ao poder.

O MDM, garante Beatriz Perinha, defende que não foi com a saída das tropas que as mulheres afegãs perderam todos os seus direitos, sendo que os militares, enquanto estiveram no Afeganistão, não garantiam a segurança e a paz no país.

“É importante realçar que também lhes devemos o respeito de entender que a opressão que vivem nada tem haver com a sua religião. Mais do que nunca, é crucial separar o que é a religião muçulmana e as escolhas das mulheres muçulmanas tomam perante as suas crenças, de um grupo fundamentalista. É importante sim responsabilizar toda a estrutura em que vivemos e não uma religião que já sofre tantos preconceitos no Ocidente”, revela o MDM.

Quando se fala na possibilidade de alguns refugiados serem recebidos em Portugal, as opiniões dividem-se. Beatriz Perinha, ainda assim, assegura que é impossível não se ficar sensibilizado com a situação, e que, quem considera que essas pessoas não devem ser acolhidas no país, acabam por revelar algum egoísmo.

A presença dos talibãs, garante ainda Beatriz Perinha, vai dificultar muito a vida daquele povo, entre outros, ao nível da educação e da saúde. Também os direitos das mulheres estão agora totalmente ameaçados, sendo o uso obrigatório da burka considerado uma violência muito grande.

Mais seis doentes recuperados de Covid-19 em Elvas

Elvas não regista este domingo, 5 de setembro, novos casos de infeção por Covid-19. São reportados, por outro lado, seis recuperações da doença.

No concelho, encontram-se agora ativos 24 casos de infeção, num total de 1686 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, no concelho, já recuperaram 1633 pessoas e morreram 29.

Alandroal investe 3,1 milhões de euros para melhorar habitação no concelho

O Município de Alandroal aprovou, recentemente, a Estratégia Local de Habitação, um documento fundamental para acesso a financiamento para investimentos na melhoria de habitações e na promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições menos dignas e que não têm capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada.

Esta estratégia de habitação, revela o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, tem em vista, entre outros, “a intervenção de melhorias habitacionais de famílias carenciadas” e “criação de habitação social, em loteamentos que o Município tem infraestruturados, mas que não têm procura por parte dos privados”, tendo vindo a ser desenvolvido ao longo dos últimos dois anos.

No âmbito desta estratégia, o próprio município “tenciona converter um pequeno loteamento de habitações pré-fabricadas muito antigo” e ainda “alguns imóveis da Santa Casa da Misericórdia, que reúnem condições no âmbito do 1º Direito, para que possam também ter melhorias”.

O investimento nesta estratégia de habitação é de 3,1 milhões de euros, que o autarca espera que seja financiado a cem por cento, através de fundos e do próprio Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). “Neste momento, temos garantia apenas de financiamento de 45 por cento do IHRU, os outros 55, em circunstâncias normais, dependeriam do município, mas estamos a ver até onde a integração da Estratégia Nacional de Habitação no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nos leva”, acrescenta.

Ao mesmo tempo, adianta João Grilo, o município está a trabalhar em loteamentos em várias localidades do concelho, como Juromenha, Aldeia das Pias, Aldeia da Venda e Casas Novas de Mares, com vista a quem possa comprar casa e que se possa fixar, sobretudo, os jovens, em Alandroal.

Para apoio às candidaturas, diagnóstico e enquadramento das situações de vulnerabilidade no programa 1.º Direito, a Câmara Municipal de Alandroal vai criar um gabinete técnico de apoio, junto da Ação Social do município, através do recurso a financiamento próprio do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.

Extremadura com mais cem casos Covid e quatro óbitos

A Extremadura regista, este domingo, 5 de setembro, cem novos casos de Covid-19 e mais quatro óbitos.

Nas últimas 24 horas, 370 doentes foram dados como recuperados da doença, num total de 93.658 altas.

Encontram-se, à data de hoje, 119 pessoas hospitalizadas na região, 13 em Unidades de Cuidados Intensivos.

Desde o início da pandemia, na Extremadura, a Covid-19 já matou 1.871 pessoas.

Mais 13 mortes e 1.190 infeções por Covid-19 em Portugal

Portugal regista este domingo, 5 de setembro, 1.190 novos casos de Covid-19 e 13 mortes associadas à doença.

Nas últimas 24 horas, 1.112 doentes foram dados como recuperados.

As hospitalizações, face ao dia de ontem, aumentaram ligeiramente, sendo que 665 pessoas estão internadas em unidades hospitalares (mais uma), das quais 138 (menos uma) nos cuidados intensivos.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 1.047.047 de casos positivos de Covid-19, 17.798 óbitos e 986.826 recuperações.

“Balanço deve ser feito quando acabarem os apoios”, diz presidente da ERT Alentejo

Foto Ambitur

A apresentação do Certificado Digital Covid-19 da União Europeia (UE) ou de teste negativo é obrigatória no acesso a estabelecimentos turísticos e alojamento local, em todo o país.

Estas medidas, implementadas pelo Governo, condicionaram, “ao início o funcionamento destes empresários turísticos. No entanto, após as empresas terem percebido melhor as condições destas regras, tudo passou a correr com normalidade e é algo perfeitamente assumido hoje em dia”, como nos referiu Vítor Silva (na foto), presidente da Turismo do Alentejo.

Vítor Silva assegura que, até ao momento, “poucas empresas turísticas fecharam portas definitivamente. É verdade que há algumas de animação turística que estão inativas porque trabalham, sobretudo, com o turismo internacional. E esse não existe. Eu penso que o balanço que fizermos, para a animação turística, hotelaria e restauração, terá que ser feito quando acabarem os apoios do Estado porque aí é que vamos perceber quem tem capacidade para continuar no mercado”.

De acordo com o da OCDE, a pandemia e os esforços globais de contenção da doença representam uma contração de 45 a 70% da economia do turismo internacional, mas as indústrias do turismo local também estão a ser afetadas, uma vez que se estima que cerca de metade da população mundial esteja limitada por medidas de contenção.

Covid-19: Campo Maior baixa número de casos ativos com mais sete altas

Campo Maior não regista este domingo, 5 de setembro, novos casos de Covid-19. Por outro lado, com a recuperação de sete doentes, nas últimas 24 horas, o concelho vê baixar o número de casos ativos para 11.
Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 727 casos de infeção, dos quais 705 já recuperaram. Da doença, no concelho, morreram 11 pessoas.

Produtores querem aumento de cinco cêntimos no litro de leite

O preço pago ao produtor de leite, por litro, está estagnado, há vinte anos, nos 32,5 cêntimos, com a Associação de Produtores de Leite de Portugal a querer chegar a um entendimento com as distribuidoras para uma atualização destes valores, subindo até aos 38 cêntimos.

Segundo a associação, desde o final do ano passado, e depois dos custos de produção terem aumentado em cerca de 30 por cento, muitos produtores ficaram numa situação de grandes dificuldades.

Mirjam Buil, proprietária da vacaria da Herdade das Coelherinhas, em Elvas, garante que, atualmente, o lucro com a venda do leite é praticamente inexistente, o que, em muitos casos, nem dá para garantir a sobrevivência dos negócios. A empresária originária da Holanda, assegura que o preço pago ao produtor por litro de leite devia subir, no mínimo, cinco cêntimos ou, acompanhar os custos de produção.

“Nós trabalhamos porque temos gosto. É todos os dias, sete dias por semana. Mas não é pelo lucro, que quase não há. Só o custo da alimentação das vacas é mais de 50% do preço do leite”, revela Mirjam Buil, assegurando que é preciso, por vezes, pedir empréstimos para manter o negócio de pé.

A empresária holandesa revela que muitos dos seus colegas de profissão, por não conseguirem suportar mais a situação, já deixaram de vender leite, adiantando que um aumento para 38 cêntimos, neste momento, “já seria bom”, ainda que, do seu ponto, este valor nunca deveria ser fixo. “Não faz sentido falar num valor fixo. Devia-se seguir os custos de produção, porque facilitava os pagamentos aos fornecedores”, acrescenta. “Se o preço do leite fosse maior, nós também tínhamos incentivos para, por exemplo, aumentar a nossa produção”, alega ainda, assegurando, por outro lado, que, nos dias de hoje, com os preços praticados, não há qualquer interesse nisso.

Contrariamente ao leite, tem-se registado, em todas as outras bebidas, uma de subida gradual de preços. O mesmo, revela Mirjam Buil, foi possível fazer ao nível dos iogurtes produzidos na Herdade das Coelheirinhas. “A vantagem que nós temos com os iogurtes é essa, das subidas de preços. As embalagens, os rótulos e o transporte subiram imenso no último ano, mas eu consigo subir os preços dos iogurtes. No leite não conseguimos, porque somos obrigados a receber os preços pagos pela indústria”, explica ainda.

Com as constantes promoções nas embalagens de leite, nas superfícies comerciais, garante Mirjam Buil, quem acaba por pagar são os produtores. “O consumidor está a ganhar, mas nós estamos a perder. É um produto básico e não o deviam vender a um preço tão baixo”, diz ainda, assegurando que a indústria e os supermercados deveriam ser responsabilizados por fazerem de tudo para comercializar desta forma o produto.

A Associação dos Produtores de Leite de Portugal tem vindo a lamentar a “passividade” do Governo, que leva a que a produção de leite em Portugal esteja cada vez mais “na cauda da Europa”, assegurando que o setor tem saído muito “prejudicado pelos preços esmagados que se praticam nas grandes superfícies”.

CROA em Campo Maior pode estar concluído em outubro

O Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (CROA), que se localiza junto ao armazém municipal, em Campo Maior, está praticamente concluído, “faltando apenas pequenas obras e também algum mobiliário, pelo que poderá estar concluída já em outubro”.

João Muacho, presidente da Câmara de Campo Maior, refere que este espaço pretende “diminuir a população de cães e gatos errantes ou em risco, proporcionando condições para que possam ser recolhidos, tratados, esterilizados e ser encaminhados para uma adoção responsável”.

O CROA conta com gabinete veterinário, dois espaços com apoio ao centro e alojamento dos animais, podendo acolher cerca de 50 animais. “Haverá também um espaço para animais com problemas graves de saúde”, adianta João Muacho, na esperança que seja suficiente, tendo em conta que o número de gatos tem tendência a aumentar.

O Centro Oficial de Recolha de Animais de Companhia resulta de um investimento de 180 mil euros comparticipado, em cerca de 50 mil euros.