A obra de requalificação da Fortificação Abaluartada de Campo Maior foi inaugurada este sábado, dia 17, numa cerimónia presidida pelo secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro, e pela secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira.
Este foi “um dia feliz”, garante o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, não só para os autarcas do concelho, mas sobretudo para todos os campomaiorenses, lembrando que o projeto teve início em 2010, aquando do realojamento da comunidade que habitava nos baluartes de São Sebastião e da Boavista, num outro local da vila.

O autarca espera agora que todos possam desfrutar dos espaços que abriram hoje ao público, como o Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada e as salas no interior do castelo, como a do silêncio, a sala medieval e a sala das fortificações. Com isto, Muacho não tem dúvidas que Campo Maior passa a ter mais motivos de atração e a fortalecer a sua presença numa rota turística que, “até há bem poucos anos”, não contemplava o concelho.
Já a secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, assegura que a recuperação da muralha está “fantástica e bem conseguida”, adiantando que espaços como o Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada são muito importantes para recordar “todos os momentos e a história do património que existe em Campo Maior”.

Ângela Ferreira garante ainda que intervenções como esta são muito relevantes, ao nível do turismo, recordando que, no ano passado, o setor, no país, conheceu um aumento da taxa de ocupação de turistas portugueses. Com a requalificação da fortificação de Campo Maior, diz ainda a secretária de Estado, criam-se sinergias importantes em que se associa a cultura ao turismo no concelho.
“Fico muito feliz que o presidente João Muacho esteja a inaugurar esta obra e que a equipa tenha conseguido terminar o projeto, muito importante, na minha ótica”, começa por dizer Ricardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento e antigo presidente da Câmara de Campo Maior. Este, garante, é um projeto que vai “ter condições de mobilização, seja do ponto de vista da restauração, seja das dormidas”, no concelho.

A totalidade da obra agora inaugurada contou com um investimento à volta dos cinco milhões de euros, financiado a 85 por cento pelo Programa Operacional Regional Alentejo 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
A cerimónia teve início com o descerrar de uma placa, no Baluarte de São Sebastião, na presença do comendador Rui Nabeiro, contando ainda com uma visita a todos os espaços esta tarde inaugurados: o Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada e o interior do castelo.


Elvas regista, este sábado, dia 17 de julho, mais 11 casos de infeção por Covid-19 e a recuperação de sete doentes.
O Alentejo regista este sábado, 17 de julho, 104 novos casos de Covid-19, mas nenhum óbito associado à doença, segundo a Direção-Geral da Saúde.
Há este sábado, 17 de julho, 3.677 novos casos de Covid-19 em Portugal e cinco vítimas mortais. Foram hoje também reportados mais 3.341 casos de recuperação da doença.
O concelho de Campo Maior não regista, este sábado, dia 17, novos casos de infeção por Covid-19, pelo que se mantém com três casos ativos.
No âmbito da inauguração da Obra de Requalificação da Fortificação Abaluartada de Campo Maior, a partir das 21.30 horas, deste sábado, 17 de julho, um conjunto de espetáculos culturais, em cinco espaços diferentes, ao longo da muralha.
Com a aposta do Município de Montemor-o-Novo na produção da cebola roxa, enquanto produto endógeno de grande procura e que quase já não se produzia no concelho, prevê-se que, em setembro, os consumidores possam usufruir da qualidade desta planta.
Este fim-de-semana, quem se deslocar a um restaurante do concelho de Elvas e queira usufruir da refeição no interior do estabelecimento, terá que apresentar o certificado digital Covid ou um teste negativo ao coronavírus, uma vez que Elvas passou a fazer parte da lista de concelhos com risco muito elevado de transmissão da Covid-19.
O empresário refere que não vai ser fácil explicar estas novas regras, sobretudo ao público espanhol: “nós trabalhamos muito com o público espanhol, que já nem utiliza máscara em espaços aos ar livre, e não vai ser fácil explicar-lhe que para virem ao restaurante têm que fazer teste”.
Ninguém acertou na chave do primeiro prémio do sorteio de ontem, sexta-feira, 16 de julho, de Euromilhões, no valor de 17 milhões de euros.