O segundo mercado mensal de Campo Maior, após a paragem forçada devido à pandemia, realizou-se na manhã deste sábado, dia 12 de junho, no Campo da Feira, mas sem a enchente de gente de outros tempos.
A grande maioria dos comerciantes presentes, que vendem, entre outros, roupa, calçado, fruta e enchidos, e provenientes de várias localidades da região, revelam que, por estes dias, o negócio ainda não corre, totalmente, de feição.
Ilda Jorge, de Alter do Chão, por exemplo, vende roupa de senhora, para todos os gostos e tamanhos, neste mercado de Campo Maior há já muitos anos. Confessa que, por agora, o negócio vai correndo “mais ou menos”, por mais que tenha “muita freguesia” em Campo Maior.
Já Paulo Gonçalves, de Elvas, revela que o negócio da venda de queijos e enchidos, ainda não corre como gostaria, até porque as pessoas, devido à pandemia, “ainda têm algum receio”. Durante o período de tempo em que não podia vender os seus produtos neste tipo de mercados, teve de fazer entregas ao domicílio. “Mas não foi a mesma coisa”, lamenta.
João Carvalho, de Ponte de Sor, que procura vender os seus artigos em madeira e brinquedos há já vários anos no mercado de Campo Maior, confessa que o negócio não corre, por esta altura, da melhor forma. A crise financeira, que se instalou com a pandemia, garante, é a principal responsável por esta situação.
Quanto ao Campo da Feira, todos os comerciantes concordam que as infraestruturas agora existentes são muito boas. “A nível de arruamento, está muito bom. Está bem instalado, está tudo limpo, bem organizado”, comenta um dos feirantes.
O mercado mensal de Campo Maior foi retomado em maio, sendo que decorre no segundo sábado de cada mês, no Campo da Feira.