O Futebol Clube Monfortense, já impossibilitado de permanecer no Campeonato Nacional da II Divisão de Futsal, vai agora lutar pela presença na III Divisão na próxima época desportiva.
Ontem, quarta-feira, dia 19, decorreu o Sorteio da Competição e a equipa de Monforte vai enfrentar, na Série I, as equipas do Gdc Fonsecas E Calçada, do Grupo Sócio Cultural Novos Talentos e ainda do Cdr Os Vinhais.
A competição arranca no dia 29 de Maio, com o Monfortense a deslocar-se ao reduto do Fonsecas e Calçada. Seguem-se duas receções, a primeira aos Novos Talentos, no dia 2 de junho, e a segunda ao Vinhais, a 6 de junho.
Caso assegure o primeiro (ou um dos 8 melhores segundos lugares) do grupo, a equipa de Monforte garante a sua presença no Campeonato Nacional da III Divisão de Futsal. Qualquer outra classificação relega o Monfortense para as competições distritais da AF Portalegre.
Alandroal é uma das dez localidades que irá receber o programa Camp In, da Just a Change, este verão.
Trata-se de um programa através do qual, tal como revela a responsável de comunicação desta associação sem fins lucrativos, Rita Lucena, se “reabilitam casas de pessoas carenciadas”. “Vamos para várias localidades do país, durante 15 dias, para reabilitar casas que estejam em más condições”, explica.
Para que o projeto seja uma realidade, ano após ano, a Just a Change abre candidaturas para voluntários. Desta feita, as inscrições abrem já no próximo dia 25, pelas 21 horas. “O único requisito que temos é que sejam pessoas maiores de idade. A maior parte dos nossos voluntários são jovens universitários, mas não nos restringimos a isso. Acolhemos todas as pessoas que quiserem vir”, adianta Rita Lucena.
Para fazer a inscrição, basta aceder ao site da Just a Change e preencher um formulário, sendo que, ninguém precisa de ter experiência em obras, uma vez que as intervenções são feitas com a participação de técnicos profissionais. “O formulário é muito simples, são poucas perguntas. É só para ficarmos com alguma informação do candidato e depois fazemos a alocação dos voluntários consoante a disponibilidade”, explica a responsável da Just a Change.
Neste programa de apoio às famílias mais carenciadas, a Just a Change conta com apoio das autarquias e juntas de freguesia. São estas entidades as responsáveis por identificar que famílias necessitam desta ajuda. “A Câmara conhece a sua população e tem acesso às necessidades destas pessoas. Depois é feito, em conjunto com eles, a escolha de quais a casas a intervencionar, conforme o plano de obras que cada uma precisa”, revela ainda Rita Lucena.
Os trabalhos, de um modo geral, envolvem questões como o isolamento das habitações, com novos telhados, portas e janelas. “Vamos refazer alguns pavimentos, vamos fazer casas de banho de raiz e trabalhar também novas redes de canalização”, assegura a responsável.
Tendo em conta a experiência de outros anos, Rita Lucena assegura que, depois do trabalho realizado, nas casas destas famílias carenciadas, “as pessoas ficam muito gratas”. “A experiência também passa por, durante estes dez dias, intensos, na presença dos voluntários, que por norma são jovens, muito enérgicos e alegres, que vão também trazer aqui alguma energia e companhia a estas pessoas que, muitas vezes, estão isoladas, e ajudá-las a ter uma casa digna e um dia a dia mais confortável”, remata.
No caso de Alandroal, entre o período de 25 de julho e 8 de agosto, serão requalificadas quatro habitações. Este ano, a Just a Change vai também chegar a Óbidos, Sever do Vouga, Faro, Loulé, Portimão, Lagoa, Vila Pouca de Aguiar, Tondela e Torres Vedras.
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 451 novos casos de infeção, um óbito e a recuperação de 346 doentes.
Esta quinta-feira, dia 20, 208 doentes estão internados (-3), 58 (+2) em unidades de cuidados intensivos.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 17.014 mortes, 843.729 casos de infeção e 804.552 doentes recuperados, de acordo com os números divulgados hoje no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A Conferência sobre o Futuro da Europa consiste numa série de debates e discussões, promovidos pelos cidadãos, e que permitirão às pessoas de toda a Europa partilhar as suas ideias e ajudar a moldar o nosso futuro comum.
A Conferência sobre o Futuro da Europa trata-se “de uma plataforma que pretende desmultiplicar eventos relacionados com ambiente, emprego, economia ou educação”, de acordo com Ana Pereira (na foto), do Europe Direct Alto Alentejo.
A Conferência é a primeira do género: enquanto grande exercício democrático, proporciona um novo fórum público para travar um debate aberto, inclusivo e transparente com os cidadãos em torno de uma série de prioridades e desafios fundamentais.
A Conferência sobre o Futuro da Europa é o tema da edição de hoje do programa Espaço Europa.
De acordo com as Autoridades de Saúde, nas últimas 24 horas, o concelho de Campo Maior não registou alterações da situação epidemiológica no que à Covid-19 diz respeito.
Esta quinta-feira, dia 20, Campo Maior mantém seis casos ativos, sendo que dos 649 casos confirmados, 632 já recuperaram e 11 pessoas perderam a vida.
Desde o dia 3 de Maio que os praticantes de rugby podem praticar a modalidade sem limitações. A Rádio Campo Maior acompanhou um treino do escalão de seniores do Rugby Clube de Elvas, que conta atualmente com cerca de 32 atletas inscritos, para perceber como foi o regresso ao campo.
Rui Perdigão, treinador do escalão de seniores do Rugby Clube de Elvas, refere que têm, trabalhado muito para tentar recuperar a forma física dos atletas. Temos feito vários treinos por dia, mais o trabalho de ginásio mas os índices físicos estão muito em baixo”.
O escalão de seniores do Rugby Clube de Elvas já pode praticar a modalidade sem restrições, no entanto, os atletas “são testados com regularidade e há um cuidado especial fora dos treinos. Tentamos criar uma espécie de bolha para reduzir ao mínimo o risco de contágio”, garantiu o treinador.
José Pernas joga rugby desde os 14 anos e atualmente é o capitão deste escalão de seniores do RCE. Garante que “trabalhar no campo é muito bom. Já estávamos a precisar regressar. É sempre diferente de trabalhar em casa, sozinhos e limitados”.
A língua espanhola também se ouve em campo. Javi é um dos três jogadores espanhóis que a jogar em Elvas. Viu-se condicionado com o encerramento de fronteiras e “uma vez que este ano não podia jogar em Badajoz, devido à pandemia, falei com alguns amigos de Elvas que me disseram que iriam ter competição. Assim que as fronteiras reabriram, e os treinos retomaram, voltei a jogar”.
Orlando Renga é jogador do escalão sénior e treinador dos escalões de sub-14 e sub-16. No que diz respeito aos mais novos, Orlando Renga refere que “já treinam com mais alguma abertura e os atletas estão a regressar aos poucos. É bom perceber que estão a deixar as consolas de parte e até trazem alguns amigos para os treinos”.
De recordar que o râguebi foi considerado modalidade de risco muito elevado de contágio da covid-19, motivo pelo qual as competições dos escalões de formação se encontram suspensas desde março do ano passado.
Os seniores já retomaram as competições e, ao Rugby Clube de Elvas, faltam ainda dois jogos para terminar a época desportiva.