A BioBIP, do Politécnico de Portalegre recebeu, esta semana, a visita do Secretário de Estado Adjunto e da Energia.

João Galamba deslocou-se a Portalegre para a apresentação da Academia do Hidrogénio, projeto que resultou de uma candidatura efetuada no âmbito da Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2) do Governo Português, ao Important Project of Common European Interest (IPCEI).

O Politécnico de Portalegre detém um centro de experimentação semi-industrial, a BioBIP Energia, onde tem sido desenvolvida formação e investigação na área da bioenergia. O Secretário de Estado teve a oportunidade de visitar o espaço, com cerca de 1000m2, onde são trabalhados e desenvolvidos um conjunto de projetos como o vetor energético que tem como base o hidrogénio.

Durante a apresentação do projeto foi ainda destacado o trabalho do Politécnico no âmbito do Valoriza e em conjunto com uma rede de parcerias nacionais e internacionais, com particular relevo para o Laboratório Circular do Alentejo e Laboratório Colaborativo das BioRefinarias – BioREF, que detém um dos seus polos na BioBIP.

Elvas não regista, este domingo, dia 16, novos casos de infeção por Covid-19, mantendo-se com cinco casos ativos.

Desde o início da pandemia, foram reportados, no concelho, 1372 casos positivos, dos quais 1339 já recuperaram.

Da doença, em Elvas, morreram 28 pessoas.

A região Alentejo regista, hoje, domingo, dia 16, mais quatro casos de Covid-19, não havendo mortes a lamentar.

Desde o início da pandemia, a região conta com 29.977 infetados e 971 mortes, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A problemática do abandono de animais, em Elvas, tem sido uma constante, sobretudo em determinadas épocas do ano. À Associação de Elvas – Movimento Animal chegam praticamente todos os dias casos de animais abandonados, ultimamente bebés que são deixados a morrer.

Ainda há bem pouco tempo, foram encontrados dez cachorros, seis já mortos e quatro que acabaram por não resistir, dentro de um contentor de lixo com sinais de tentativa de afogamento.

Cláudia Pombeiro, do Movimento animal, garante que “quando é altura das cadelas parirem estes casos aumentam. É muito frequente atirarem com os filhotes das cadelas para o lixo, depois de tentativa de afogamento. Está incutido nas pessoas da nossa cidade, em vez de estar incutida a esterilização. Dia sim dia não estamos a resgatar um animal da rua: uns porque estão doentes, outros abandonados, é a toda a hora. A nossa sorte é que vamos conseguindo encontrar adotantes responsáveis que ficam com os animais”.

O movimento animal tem feito “todos os possíveis para salvar os animais, mas nem sempre é fácil. Não há famílias de acolhimento, apesar da associação se comprometer a pagar todas as despesas”.

De acordo com Cláudia Pombeiro, neste momento contam com cerca de 46 animais. Se não fossem as adoções que se vão concretizando, o Movimento não conseguia dar resposta à quantidade de animais abandonados.

Cláudia Pombeiro deixa um apelo à esterilização de animais: “por favor esterilizem os animais. Não façam ninhadas caseiras. As cadelas não precisam de ter ninhadas para serem mais felizes, embora os maus veterinários passem a mensagem de quem é necessário terem ninhadas. Para além de prevenir tumores e fugas de animais acaba por dar mais longevidade aos animais”.

Os casos de abandono de animais de companhia detetados aumentaram significativamente durante a pandemia, segundo as forças de segurança. As causas mais comuns para o abandono em Portugal continuam a ser as ninhadas indesejadas, dificuldades económicas das famílias, mudanças de casa ou férias de famílias e ainda comportamento problemático por parte do animal.

O abandono de animais de companhia constitui crime, podendo ser punido com pena de prisão até seis meses ou com pena de multa até 60 dias.