Esplanadas, escolas de 2º e 3º ciclos, museus e ginásios reabrem esta segunda-feira

esplanadasOs alunos do 2.º e 3.º ciclos regressam amanhã, 5 de abril, à escola, sendo que os ATLs, para esses níveis de ensino, podem voltar também a funcionar.

Nesta segunda fase deste desconfinamento do país, as lojas até 200 metros quadrados com porta para a rua podem abrir também amanhã, assim como museus, monumentos, galerias de arte, palácios e similares.

Têm luz verde para abrir, a partir de amanhã, também os equipamentos sociais na área da deficiência.

As esplanadas, num máximo de quatro pessoas, também podem reabrir. Já a reabertura de feiras e mercados não alimentares estão dependentes das decisões das câmaras municipais.

Ao nível do desporto, podem ser retomadas as modalidades de baixo risco e a atividade física ao ar livre, em grupos de até quatro pessoas. Os ginásios também podem reabrir, mas sem a realização de aulas de grupo.

Marcos Bastinhas atua dia 24 em Reguengos de Monsaraz

festaival tauromaquiaMarcos Bastinhas já divulgou aquela que será a sua primeira atuação este ano, que está marcada para o dia 24 deste mês, em Reguengos de Monsaraz, às 10.30 horas.

O cartel deste Grande Festival Tauromáquico é composto também por Luís Rouxinol, Filipe Gonçalves, João Ribeiro Telles, António Prates e Tristão Ribeiro Telles.

Este espetáculo tauromáquico está integrado nas comemorações dos 160 anos da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz.

Pandemia “sufoca” capacidade de resposta da Santa Casa de Montemor

AjudasAlimentaresSantaCasaMontemorÀ semelhança do que acontece um pouco por todo o país, também em Montemor-o-Novo, os pedidos de ajuda, por parte das famílias, têm aumentado nos últimos tempos, tendo em conta as várias situação de vulnerabilidade em que a pandemia as tem deixado.

A Santa Casa da Misericórdia acaba por ser, através dos seus projetos de ação social, uma das principais instituições que tenta dar resposta a estes pedidos de ajuda.

Desde 2013 que a Santa Casa acompanha várias famílias do concelho, situação que, no decorrer deste último ano, tem vindo a aumentar, dadas as dificuldades enfrentadas agora também por agregados que, até então, não se enquadravam na tipologia de famílias carenciadas, segundo revela a diretora técnica da instituição, Rita Oliveira.

“Infelizmente, a situação pandémica que estamos a atravessar, tem trazido ao de cima mais casos ainda e mais dificuldades. Famílias que, à partida, não seriam enquadradas nesta tipologia de famílias carenciadas, mas que, por motivo dos layoffs, desemprego, de uma quebra abrupta dos rendimentos, encerramento de alguns estabelecimentos, depararam-se com dificuldades muito específicas”, adianta.

Os muitos pedidos de ajuda, quer de famílias, quer de outras instituições, de outros serviços da comunidade que trabalham com esses agregados familiares, acabam por deixar quase que em sufoco a capacidade de resposta da Santa Casa. “Não é fácil respondermos a todas estas situações”, garante Rita Oliveira.

A diretora da instituição montemorense adianta ainda que, através de um projeto da Comunidade Europeia, a Santa Casa presta apoio alimentar a algumas famílias, sendo que este apoio é dirigido a uma tipologia de agregados familiares muito específica. Perante este novo cenário, e com o aumento dos pedidos de ajuda, de famílias que não se enquadram nos critérios desse projeto, a Santa Casa acaba por tentar, também, dar resposta.

Atualmente, a Santa Casa está a distribuir, todos os meses, cerca de 90 cabazes de alimentos a famílias de Montemor. “Nós pertencemos a uma rede, que é a Zero Desperdício, e somos apoiados por dois hipermercados de Montemor, que nos dão os excedentes e os produtos que entram em quebra, e nós, com esses produtos, construímos cabazes para levar a essas famílias”, explica Rita Oliveira, adiantando que os produtos angariados são sempre “muito pouco diversificados”. “Hoje, podem vir muitos legumes, mas não temos mais nada que isso. E para nós apoiarmos famílias, precisamos de ter um leque de produtos que consideramos ser o mínimo necessário para dar uma alimentação para uma, duas, três semanas”, remata.

Apesar do aumento dos pedidos de ajuda, a verdade é que ninguém estava preparado para as consequências desta pandemia, que tem contagiado as famílias, não só em Montemor, mas em todo o país, criando uma realidade que até aqui não se conhecia: a de uma pobreza envergonhada que não sabe como pedir auxílio.

Estremadura espanhola com mais um óbito e 114 casos Covid

CovidA Estremadura espanhola regista este domingo, dia 4, mais 114 casos positivos de Covid-19, e um óbito.

Nos hospitais da região, estão, atualmente, internadas 73 pessoas, 13 nos cuidados intensivos.

Nas últimas 24 horas, 30 doentes foram dados como recuperados, num total de 69.664 altas.

Portugal com mais 193 casos covid e quatro mortes

MascarasNas últimas 24 horas foram notificados em Portugal mais 193 casos de infeção por Covid-19, quatro mortes e 349 pessoas foram dadas como recuperadas da doença.

Ao dia de hoje, há 517 pessoas internadas, das quais 117 estão em Unidades de Cuidados intensivos.

Em território nacional e desde o início da pandemia foram notificados, 823.335 casos de infeção, 16.879 mortes e 780.322 recuperações.

Estão agora ativos, em Portugal, 26.134 casos de infeção.

Alentejo com mais 11 casos de Covid-19

MascaraCovidO Alentejo regista este domingo, dia 4, mais 11 casos de infeção por Covid-19, não havendo hoje óbitos, associados á doença, a lamentar.

Na região foram reportados, um total de 29.170 casos de infeção e 970 mortes, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde.

Arcebispo de Évora pede Páscoa pessoal e familiar com Jesus

Arcebispo PascoaO Tríduo Pascal volta mais uma vez a ser comemorado de forma atenta e cumpridora das normas prescritas pelas entidades responsáveis. As tradicionais procissões religiosas, desta altura pascal, não se podem realizar, como é o caso da procissão do Enterro do Senhor e da Ressurreição.

De acordo com o Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, os cristãos são este ano desafiados a “viver uma Páscoa que sublinha a intimidade pessoal e familiar com Jesus. Sem manifestações exteriores, fica o espaço do nosso coração disponível para que a Graça de Deus habite em nós de modo mais consciente e profundo. Será na nossa interioridade que poderemos viver a Páscoa de modo mais profundo, contemplativo, libertador e, por isso, com
renovada alegria interior e compromisso comunitário, com todos os irmãos de Jesus, os seus discípulos.

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Estes tempos são convite à escuta, à oração e a uma certa e saudável quietude contemplativa. É vital, que nestes momentos difíceis, e marcados ainda pelo confinamento, tenhamos tempo, disponibilidade e disposição para acolher o que o Espírito quer dizer à Igreja (Ap 2,7). Não será que nestes tempos o Senhor nos pede para sermos mais uma Igreja confidente, Igreja que escuta, na certeza de que este é suporte imprescindível para sermos uma Igreja cooperante que anuncia? Não será que poderemos investir mais em nós, pela leitura, estudo bíblico, cursos catequéticos, aproveitando tantas propostas digitais também da nossa Arquidiocese e do ISTE? Convido todas as comunidades cristãs a aproveitar estes tempos menos activos a apostarem na formação, crescendo para dentro, servindo-se para isso de todos os meios técnicos seguros ou legítimos.

No nosso quotidiano não é possível encontrar as soluções para todos os problemas, porém não é impossível encontrar Deus no meio das dificuldades e experimentarmos que Ele está vivo, permanece connosco, é nosso contemporâneo e está do nosso lado, ajudando-nos a ajudar; Ele envia a sua luz e ilumina as grandes cruzes da humanidade.

Com Maria, a Igreja reaprenderá a construir-se sempre como comunidade orante e, simultaneamente fraterna. Ela não se destaca tanto pela palavra proferida com os lábios, mas sobretudo com a palavra pronunciada com a vida. Eis o que há-de acontecer na nossa vida, pois Ela é o paradigma e o ícone da Igreja. Havemos de ser simultaneamente Homens, Mulheres e Jovens de Deus para podermos estar com qualidade ao serviço da Humanidade.

Santa e Luminosa Páscoa para todos!”

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