Em Dia da Mulher, APIC alerta: o “enfarte também é feminino”

Post-Enfarte não é só nos homens_V2“O enfarte também é feminino”: é este o mote para nova ação nacional de consciencialização para o enfarte agudo do miocárdio, promovida pela Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) e lançada neste Dia Internacional da Mulher, nas redes sociais.

Esta é uma iniciativa que surge no seguimento da campanha “Cada Segundo Conta” e que procura chamar a atenção para o aumento de casos de enfarte de miocárdio na mulher, segundo revela o presidente da APIC, o médico João Brum Silveira: “quer na Europa, quer na América, vemos que tem havido um aumento da prevalência de enfarte de miocárdio na mulher e nessa perspetiva, e agora, para celebrar o Dia Internacional da Mulher, achamos que é uma boa altura para tentar consciencializar as mulheres, que o enfarte também é feminino”. 

Comparativamente aos homens, nas mulheres, os enfartes “não são tão extensos e os sintomas não são tão expressivos”, embora também tenham dor. Mas tendo em conta isso, muitas vezes, e no “lugar de pedir logo ajuda, a mulher espera e chega mais tarde”, explica o médico. As consequências acabam por ser “marcas maiores”, uma vez que não chega no tempo ideal para tratar um enfarte.

João Brum Silveira alerta ainda para o facto de as mulheres jovens terem, cada vez mais, um estilo de vida idêntico ao do homem, ocupando cargos de topo. Ao enfrentarem também níveis mais elevados de stress e ao terem hábitos alimentares menos saudáveis, acabam por ficar mais sujeitas a este patologia.

“Com o tempo, aos 40, 45 anos, com o excesso de peso, a dificuldade em fazer exercício físico, começa a aparecer a hipertensão, o colesterol, diabetes. Depois são, muitas vezes, pessoas que fumam. Isto, faz com que elas venham a ter um enfarte agudo do miocárdio numa fase mais precoce da sua vida”, revela o presidente da APIC.

A verdade é que o enfarte tem sido considerado uma doença maioritariamente masculina, o que levou a que, durante muitos anos, as mulheres fossem subdiagnosticadas e tratadas tardiamente.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, registaram-se, em 2018, 4.620 mortes totais por enfarte agudo do miocárdio, que atingiram, maioritariamente homens, com uma relação de 136,2 óbitos de homens por 100 de mulheres. A idade média do óbito para as mulheres situou-se nos 81,4 anos.

O enfarte agudo do miocárdio, ou ataque cardíaco, como é chamado na gíria, ocorre quando uma das artérias do coração fica obstruída por um coágulo, o que faz com que uma parte do músculo cardíaco deixe de funcionar por falta de oxigénio e nutrientes.

A dor forte e intensa no peito é o sintoma mais frequente, mas o enfarte agudo do miocárdio pode fazer-se acompanhar de outros sinais como dor abdominal, que se pode estender para os braços, costas e maxilar, náuseas e vómitos, suores, falta de ar e tonturas. Por norma, os sintomas duram cerca de 20 minutos, sendo que podem ser surgir de forma repentina ou gradualmente.

Quando surge algum dos sintomas de enfarte agudo do miocárdio deve-se contactar de imediato o 112 ou pedir ajuda a alguém para o fazer. A assistência médica é fundamental, uma que há maior possibilidade de recuperação, quanto menos tempo passar.

Tabagismo, colesterol elevado, diabetes, hipertensão arterial, excesso de peso, sedentarismo, stress e idade são os principais fatores de risco para um enfarte agudo do miocárdio.

Alentejo com mais 31 casos de covid-19

CovidNas últimas 24 horas, foram identificados, no Alentejo, 31 novos casos de infeção por Covid-19.

Esta segunda-feira, dia 8, na região, não há óbitos a lamentar devido à doença.

No Alentejo, desde a chegada do novo coronavírus, foram reportados 28.659 casos positivos e registadas 958 mortes.

Portugal regista 25 mortes e 365 novos casos de infeção

covid19-2-RCMPortugal registou, nas últimas 24 horas, 25 mortes devido à pandemia e 365 novos casos de infeção. De ontem para hoje 779 pessoas recuperam da doença.

Esta segunda-feira, dia 8, 1.403 (-11) doentes estão internados, 342 (-12) em unidades de cuidados intensivos (UCI).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 16.565 mortes, 810.459 casos de infeção e 732.346 doentes recuperados, de acordo com os números divulgados hoje no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Estremoz com mais quatro recuperados da covid-19

estremozcoivid8marO concelho de Estremoz regista desde a passada sexta-feira, dia 5, mais quatro recuperações da covid-19, num total de 1031 pessoas que já recuperaram da doença.

Dos 1088 casos confirmados, neste concelho, desde o início da pandemia, estão agora 27 ativos.

Vítimas do novo coronavírus, em Estremoz, já morreram 34 pessoas.

O papel da mulher na sociedade aos olhos dos homens

MulheresHoje, 8 de março, é Dia Internacional da Mulher: uma data que serve para se celebrar os direitos que as mulheres conquistaram até agora, mas também para relembrar que ainda há muito a fazer, nesse sentido.

A data surgiu pela primeira vez a 19 de março de 1911 na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, sendo que só a 8 de março de 1977 as Nações Unidas proclamaram o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.

Desde então que o dia tem vindo a ser comemorado em todo o mundo, como forma de reconhecer a importância e contributo da mulher na sociedade. E foi precisamente para perceber o que os homens pensam a respeito do papel do sexo feminino na sociedade, e o que as mulheres representam para eles, que a Rádio Campo Maior saiu à rua.

“É tanta coisa: é mulher, é esposa, é dona de casa, é mãe dos meus filhos”, dizia-nos um senhor, que assegurava que, nos dias de hoje, não faz sentido que, por exemplo, ao nível da igualdade de direitos, as mulheres continuem a sair prejudicadas, perante os homens, no que diz respeito aos salários.

Um outro homem considera que “de maneira nenhuma” as mulheres têm, hoje em dia, os mesmos direitos que o sexo masculino. “É uma discriminação que se mantém e que não faz qualquer sentido”, assegura.

Também há quem considere que, hoje em dia, os homens já ajudam nas tarefas domésticas, algo que, durante séculos, apenas era da responsabilidade da mulher. “Eu sei passar a ferro, sei cozer à máquina, sei fazer de tudo”, garante um dos entrevistados.

Um dos principais objetivos por detrás da origem deste Dia Internacional da Mulher é recordar as conquistas das mulheres e a luta contra o preconceito, seja ele racial, sexual, político, cultural, linguístico ou económico.

Dia do Município, de São João de Deus e da Mulher celebrados em Montemor

DiaMontemor8MarcoHoje, 8 de março, assinala-se o Dia do Município de Montemor-o-Novo, o de São João de Deus e o Dia Internacional da Mulher.

As comemorações, este ano, que vêm a decorrer desde quinta-feira, dia 4, são muito diferentes do habitual, ou o país não atravessasse um período conturbado, devido à pandemia.

Nesse sentido, a Câmara Municipal de Montemor continua a trabalhar para que não se esqueçam estas datas importantes, garante o vice-presidente, António Pinetra, que adianta ainda que a população pode participar nas iniciativas ainda previstas no programa das comemorações, mas com todos os cuidados e sem grandes concentrações.

“Estas datas são importantes para o concelho e para a população (…) e esperamos que, no próximo ano, estejamos cá todos para comemorar, como era tradição, em Montemor, o 8 de março”, assegura.

O autarca lembra ainda que “já foram ultrapassadas algumas situações mais complicadas”, no que diz respeito à situação epidemiológica do concelho, pelo que pede à população para que “mantenha a calma e o discernimento”, para evitar o “retrocesso no bom caminho” em que Montemor se encontra agora.

António Danado, o presidente da União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Bispo e Silveiras, lembra que este é “um dia muito importante para o concelho”, tendo em conta a obra e a vida de São João de Deus, o padroeiro de Montemor.

“É o nosso feriado municipal, mas também aquele em que evocamos o nosso santo padroeiro, também conhecido por João Cidade, que fez o bem sem olhar a quem. A grande importância de transmitir São João de Deus é sempre trabalhar por todos, em prol de todos, sem olhar, especificamente, para quem estamos a trabalhar”, garante o autarca. “Temos construído essa mensagem no dia a dia, valorizando aquilo que é a importância de Montemor, quer no Alentejo, quer no país em geral, a sua situação geoestratégica, mas também a sua capacidade de intervenção e de luta pelo bem-estar das populações”, acrescenta.

Sem esquecer que este é também o Dia Internacional da Mulher, Danado recorda que a luta pelos direitos das mulheres “não pode ser esquecida nunca”. “Quando trabalhamos, no dia a dia, em prol da igualdade de género e da igualdade de tratamento entre todos, não podemos deixar de lembrar que ainda há mulheres ostracizadas e que sofrem às mãos da sociedade aquilo que não devia acontecer”, garante o autarca.

António Fitas, presidente da Junta de Freguesia de São Cristóvão, lembra, não só a importância da luta pelos direitos das mulheres, como o papel de São João de Deus e a resiliência dos montemorenses perante a situação pandémica.

“Deixar uma mensagem a todos os montemorenses, para que consigamos manter o nosso nível de resiliência, face a este situação de pandemia, que todos temos estado a viver. Isto há de passar e havemos de voltar a ter a nossa vida o mais normal possível”, garante.

Relativamente ao Dia Internacional da Mulher, o presidente da Junta de Freguesia de São Cristóvão lembra este serve para recordar a luta pelos direitos do sexo feminino. “Que estes direitos continuem a ser, cada vez mais, afirmados naquilo que é o panorama da nossa vida quotidiana”, comenta.

Quanto a São João de Deus, Fitas recorda que o mesmo levou o nome de Montemor “por este mundo fora”, sendo que as comemorações, este ano, no concelho, são “as possíveis”, face à situação que se vive.

Duarte Luz, presidente da Junta de Freguesia de Santiago do Escoural, por sua vez, recorda que este é um dia em que se assinalam três datas muito importantes, pelo que deseja, em nome de todo o executivo, aos montemorenses e escouralenses que tudo “lhes corra bem”.

“Dentro dos possíveis, vamos comemorar este dia, com todas as normas de segurança”, diz ainda o autarca, na esperança que, dentro daquilo que é possível e o programa preparado pelo Município de Montemor, “toda a população comemore estas datas”.

“Começa a festa” é o primeiro álbum de originais do duo OPSOM

OPSOMO duo OPSOM lançou, no ano passado, o seu primeiro álbum de originais intitulado “Começa a festa”.

Tiago Cortez e Hugo Castro iniciaram a sua parceria enquanto duo há 20 anos e para assinalar a data lançaram o primeiro álbum de originais em 2020, em plena pandemia Covid-19.

Este álbum foi um “presente” que o duo ofereceu a si mesmo por estes 20 anos de carreira e união, refere Tiago Cortez. “Este álbum surge após quase 20 anos de trabalho, de união, de muita estrada, muita bagagem musical. Considerámos que ao fim de 20 anos seria a altura certa para lançarmos o nosso primeiro trabalho, depois de muita experiência adquirida, muita coisa pensada, muita coisa em gaveta, e achámos que seria a altura certa, até porque fazemos 20 anos e esta é uma prenda para nós mesmos, fãs e amigos”.

Hugo Castro explica que o single de lançamento deste primeiro álbum se chama “Malhão dos OPSOM”, porque são do Minho e o malhão é tradicional da zona Norte de Portugal, embora este tema fuja um pouco ao tradicional. “O Malhão dos OPSOM é um tema que sendo tradicional, porque nós somos do Minho e o malhão é um tema tradicional do Minho, mas o Malhão dos OPSOM é um tema que para além do tradicional tem as novas musicalidades e as novas referências musicais da música ligeira popular, sendo uma junção da tradição e do moderno”.

O Duo OPSOM tem já 20 anos de experiência em todo o tipo de palco, festa, evento ou arraial, com um reportório e uma animação direcionados e enquadrados em qualquer cenário e público.