Desde o passado dia 15 de janeiro, aquando da entrada em vigor de mais um estado de emergência no país, voltou a ser obrigatório, em todo o território continental, o teletrabalho, sem necessidade de acordo entre entidade patronal e o trabalhador.
A verdade é que, em muitos casos, há trabalhadores a laborar a partir das suas casas, há praticamente um ano. Andresa Garriapa (na foto) é um desses casos. Operadora de call center, em Elvas, foi “mandada” para casa, pela empresa, assim que a pandemia eclodiu no país. Foi das primeiras, uma vez que integra um grupo de risco. “Mas passadas duas semanas já estávamos todos em teletrabalho”, revela.
Por esta altura, considera que, a nível psicológico, e da própria produtividade, nada tem a ver com o trabalho realizado na empresa. “Para mim é muito mais complicado (trabalhar remotamente), porque não existe aquele filtro casa – trabalho, então torna-se, a nível psicológico, muito maçador”, garante, adiantando que a atenção necessária ao desempenho das tarefas e o próprio espírito de equipa nem sempre existem. “Trabalhamos agora de forma individual e estamos sozinhos o dia todo”, diz ainda.
Apesar de não receber qualquer tipo de apoio por parte da empresa, com os gastos que o teletrabalho acabam por acarretar, e que os sindicatos, como o dos trabalhadores das telecomunicações e audiovisual (SINTTAV), têm procurado exigir às entidades patronais, com o aval do Governo, Andresa garante que, do seu ponto de vista, não é necessário. “Não estou a gastar combustível e nós recebemos o subsídio de alimentação, que agora é obrigatório, mas na altura não seria suposto, por isso está tudo bem”, explica.
Quanto a um possível regresso ao trabalho presencial, Andresa garante que, para já, não há qualquer previsão, mesmo depois do confinamento terminar. “Nós questionámos muito, porque estamos todos na mesma situação, mas não há qualquer previsão”, remata.
Entretanto, numa fiscalização da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), ao regime de teletrabalho e ao uso de máscara em quase 1.400 empresas, foram detetadas cerca de 1.100 infrações: entre elas, as obrigações do empregador em matérias de segurança e saúde no trabalho, a organização dos tempos de trabalho e o obrigatório cumprimento do teletrabalho durante o estado de emergência, decretado devido à pandemia.
O incumprimento da obrigatoriedade do teletrabalho é considerado uma contraordenação muito grave, com uma coima mínima de 2.040 euros, segundo a ACT.


Campo Maior regista esta quinta-feira, 25 de fevereiro, um novo caso de Covid-19.
O concelho de Estremoz regista esta quinta-feira, dia 25, mais três casos de infeção por Covid-19 e também mais duas pessoas recuperaram da doença.
Prossegue esta semana, no distrito de Portalegre, a vacinação das forças de segurança, a quem se juntam alguns utentes dos lares, que, devido a sofrerem de diversas alergias, ainda não receberam a vacina contra a Covid-19.
Depois de uma reunião com a Infraestruturas de Portugal, o município de Campo Maior foi alertado para o facto da necessidade de regulamentação do estacionamento de viaturas pesadas no final do passeio, na EN 373 (no sentido de Elvas), uma vez que o respetivo estacionamento, segundo a Infraestruturas de Portugal, não salvaguardava a segurança rodoviária para os utentes da via.
O concelho de Ponte de Sor registou, nas últimas 24 horas, mais um caso de infeção por Covid-19, e também mais duas pessoas recuperaram da doença.
O concelho do Crato registou, nas últimas 24 horas, mais uma recuperação da covid-19, num total de 286 pessoas que já recuperaram da doença.
O concelho de Monforte registou, nas últimas 24 horas, mais um caso de infeção por Covid-19.