Surto nos “Cucos”: cinco utentes e quatro funcionários infetados com Covid

OsCucosCinco utentes e quatro funcionários do centro de acolhimento “Os Cucos”, em Elvas, testaram positivo para a Covid-19.

O surto terá tido início numa funcionária, que soube que estava infetada com o novo coronavírus, na sexta-feira, dia 19, o que levou à testagem de todos os jovens e colaboradores da instituição, segundo a presidente da direção da Comissão de Melhoramentos do Concelho de Elvas, Vitória Lérias. “A funcionária informou a instituição, articulou-se com as autoridades de saúde e ontem procedeu-se à testagem de todo o universo: funcionários e utentes”, adianta.

Perante a situação, foi acionado o plano de contingência da instituição, no qual já “estava previsto espaços específicos para o efeito”. As cinco crianças infetadas encontram-se, assim, em isolamento, enquanto os funcionários cumprem o período de isolamento nas suas casas.

Ao todo, foram testados, ontem, os 20 utentes da instituição, assim como os 25 funcionários, incluindo os dos serviços administrativos. Uma nova testagem será feita, ao que tudo indica, no final da semana. “Iremos proceder a nova testagem, para verificar se nenhum negativo positivou entretanto”, revela Vitória Lérias.

De recordar que os centros de acolhimento não foram incluídos no plano de vacinação, sendo que, para Vitória Lérias, não faz sentido que os funcionários da instituição não tivessem já recebido a vacina contra a Covid-19.

Alandroal sem novos casos de covid-19

alandroalcovid22fevO concelho de Alandroal não regista esta segunda-feira, dia 22, alterações na situação epidemiológica, uma vez que não se registaram novos casos de covid-19, nem recuperações.

Dos 300 casos confirmados, desde o início da pandemia, sete estão ativos e 290 já foram dados como recuperados.

Da doença, em Alandroal morreram três pessoas.

Montemor com mais um caso de covid-19

covidMontemor22fevO concelho de Montemor-o-Novo regista esta segunda-feira, dia 22, mais um caso de infeção por covid-19, pelo que há agora 11 casos ativos, no concelho.

Dos 1037 casos confirmados, desde o início da pandemia, 964 já foram dados como recuperados.

Vítimas da covid-19, já morreram 62 pessoas, em Montemor-o-Novo.

Pandemia estraga experiência única de Erasmus a estudantes universitários

LuanaO Governo vai manter as restrições de deslocações ao estrangeiro até aqui em vigor para os alunos Erasmus, mesmo depois de Marcelo Rebelo de Sousa, no mais recente decreto de renovação do estado de emergência, ter recomendado que se estabelecessem regras diferentes, para as viagens, tendo em conta razões profissionais ou de ensino.

As aulas, ao abrigo do programa Erasmus, e os estágios presenciais estavam previstos ser retomados assim que possível, mas tal não acontecerá, pelo menos, para já.

Luana Festas (na foto), aluna de Arquitetura na Universidade de Évora, estava em Erasmus, na Polónia, no ano passado, quando a pandemia eclodiu. Com possibilidade de regressar a Portugal, em março, decidiu ficar, na expectativa de poder aproveitar o resto da experiência e ainda sem noção do que viria a acontecer. “Quando isto surgiu, eles conseguiram um voo para trazer os portugueses para Portugal, só que foi minha opção ficar. Foi uma altura em que não sabíamos muito bem o que estava a acontecer e a esperança que isto desaparecesse e que pudesse aproveitar a experiência era maior”, revela.

Esta estudante ficou até julho na Polónia, sendo que era suposto regressar a Portugal em maio. “Foi complicado voltar, porque tivemos muitos voos cancelados”, recorda. Luana explica também que, quando em Portugal, a situação epidemiológica já era complicada, na Polónia ainda eram poucos os casos positivos de Covid-19 registados. “Estávamos com uma certa esperança que conseguíamos aproveitar o ano, mas passado pouco tempo ficámos em casa”, adianta.

Fechada com os seus colegas numa residência de estudantes, garante que tinha acesso a informação, sobretudo, do que se passava em Portugal, até porque não entende polaco. “Não tivemos muito contacto com o que se estava a passar, não percebíamos a língua, não víamos as notícias”, revela.

Na altura, só podia sair à rua para ir às compras. “Nem sequer podíamos andar na rua, quando em Portugal se podia, em pequenos grupos”, recorda. Numa situação complicada, longe dos pais, e em que os colegas acabaram por se tornar na sua segunda família, Luana garante que, mesmo assim, teve sorte pela forma como passou a quarentena. “Nós estávamos fechados numa residência, com os nossos amigos e acabou por se levar com outra leveza”, acrescenta.

Até terminar a sua estadia na Polónia, Luana acabou por apenas realizar trabalhos, num sistema de ensino muito pouco convencional. “Não eram aulas. Os professores enviam trabalhos por email e nós fazíamos”, diz ainda, garantindo que este não foi o melhor exemplo de ensino à distância.

Ainda assim, e apesar desta não ter sido a experiência com que sempre sonhou, guarda a normalidade de um primeiro semestre, em que pôde aproveitar a sua estadia na Polónia.

Já este ano, alguns alunos adiantaram-se à proibição de sair de Portugal e fizeram a viagem antes do encerramento de fronteiras, decretado no final de janeiro.

Elvas com mais oito casos covid e duas recuperações

covidelvas22fevO concelho de Elvas regista esta segunda-feira, dia 22, mais oito casos de infeção por Covid-19 e também mais duas pessoas recuperaram da doença.

Há agora 34 casos ativos, dos 1320 confirmados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Elvas já recuperaram 1258 pessoas e morreram 28.

GNR continua a ligar idosos aos seus familiares com apoio da Altice

IdososTabletsGNREvoraOs militares da GNR, desde março do ano passado, ao abrigo do programa “65 Longe + Perto”, têm levado tablets a casa de idosos para os colocar em contacto com os seus familiares.

Esta é uma iniciativa que conta com o apoio da Altice, que já este ano voltou a oferecer todos os equipamentos necessários à GNR, para desenvolver este trabalho, numa altura em que muitos idosos, que se encontram isolados, não vêem os seus filhos e netos, há vários e longos meses.

Este “65 Longe + Perto” é um dos vários projetos que têm surgido, ao longo dos 25 anos de existência do programa “Idosos em Segurança”, da GNR. Todos estes projetos, como é o caso do Censos Sénior, que só no ano passado, na sua décima edição, identificou mais de 42 mil idosos que vivem sozinhos e isolados e, por isso, encontram-se numa situação mais vulnerável, têm por objetivo “melhorar as suas condições de segurança”, de acordo com o tenente-coronel Rogério Copeto, da GNR de Évora.

Já este ano, adianta, a Altice ofereceu mais 50 tablets e respetivos cartões à GNR de Évora, para que os militares possam continuar a ligar os idosos aos seus familiares mais diretos, muitos deles no estrangeiro. Esta é uma iniciativa que assume uma importância ainda maior, nesta altura, defende Rogério Copeto, dadas as questões do isolamento social e do confinamento, exigidas a toda a população, tendo em conta a pandemia Covid-19.

Mais que falar ao telefone, os idosos podem, desde o ano passado, ver os seus os seus familiares, através de videochamadas.

Para além da Altice, também outras entidades e empresas, como a Coração Delta, têm oferecido, ao longo dos últimos anos, à GNR, telefones para permitir que estes idosos se mantenham em contacto com as famílias.

Em todo o país são apoiados pelo programa “65 Longe + Perto”,  cerca de 42 mil os idosos que estão a ser apoiados pelo programa “65 – Longe mais perto”, da GNR, no sentido de quebrar a solidão dos mais velhos.

No decorrer das ações inerentes a este programa, os militares procuram ainda garantir as condições de segurança e a tranquilidade das pessoas idosas, promover o conhecimento do trabalho da GNR junto desta população e a ajudar a prevenir e a evitar situações de risco.

ANRS, GNR e PSP lançam campanha Phone Off

TelemovelVolanteA Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam amanhã, dia 23, a Campanha de Segurança Rodoviária “Phone Off – A conduzir não uses o telemóvel” inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2021.

A decorrer até dia 1 de março, a campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução.

Em 2020 foram registadas 23.038 infrações por manuseamento do telemóvel durante a condução, o que corresponde a uma média de cerca de 63 infrações por dia. Estudos científicos equiparam o uso indevido do telemóvel à condução sob o efeito do álcool, com consequências muito parecidas na atenção e na capacidade de reação.

Com o intuito de reduzir este comportamento, as alterações ao Código da Estrada, em vigor desde 8 de janeiro deste ano, duplicaram os valores das coimas, tendo passado os seus limites para 250 a 1.250 euros, com subtração de 3 pontos na carta em vez dos 2, anteriormente previstos.

A campanha “Phone Off – A conduzir não uses o telemóvel” integrará ações de sensibilização da ANSR; operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, com especial incidência para vias e acessos com elevado fluxo rodoviário, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que tange à utilização de aparelhos eletrónicos.

As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades: dia 23, na Zona da Expo, Lisboa; dia 24, na EN 4, Vendas Novas; dia 25, na Estrada dos Ciprestes, Setúbal; e dia 26, na rotunda A8, Saída de Óbidos.

A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.

Arronches com mais uma recuperação da covid-19

covidArronches22fevO concelho de Arronches regista esta segunda-feira, dia 22, mais uma recuperação da covid-19, num total de 153 pessoas que já recuperaram da doença.

Não se registaram novos casos de infeção, pelo que estão 27 casos ativos, dos 184 registados, desde o início da pandemia.

Vítimas do novo coronavírus, já morreram quatro pessoas, em Arronches.

Portalegre com mais uma recuperação da covid-19

covidPortalegre22fevO concelho de Portalegre regista esta segunda-feira, dia 22, mais uma recuperação da covid-19, num total de 884 pessoas que já recuperaram da doença.

Não se registaram, nas últimas 24 horas, novos casos de infeção, pelo que estão ativos 19 casos, dos 950 registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Portalegre, já morreram 47 pessoas.

“Há miúdos que se vão perder”, considera dirigente de “O Elvas”

O Elvas criançasMilhares de crianças e jovens, um pouco por todo o país, dedicam muito do seu tempo ao futebol. Uns como passatempo, outros com objetivos de carreira, viram os seus sonhos interrompidos devido à Covid-19 e consequente proibição de realização de treinos e competições a nível das camadas mais jovens.

A atividade desportiva regular é uma das grandes recomendações quer para na manutenção da saúde física quer mental.

Uma interrupção forçada das atividades desportivas, além das implicações para os clubes, traz também consequências para os atletas, em especial os de formação, que se vêm limitados na evolução da sua aprendizagem e crescimento saudável nas idades em que se encontram.

Em Elvas, um dos clubes da terra, o Elvas Clube Alentejano de Desportos, tem na formação um dos seus pilares. Com cerca de 300 atletas, Luís Piçarra, vice-presidente para o futebol juvenil, considera que “os efeitos desta paragem são devastadores. Os miúdos estão sem praticar desportos e isto vai trazer grandes prejuízos a nível físico e psicomotor, quer a médio quera  longo prazo”.

O responsável considera que “a transição dos atletas do escalão de juniores para seniores vai ficar muito comprometida, não só a nível local mas também no futebol nacional. São duas épocas praticamente parados e os miúdos não desenvolvem o seu potencial”.

“Nós temos alguns atletas juniores que se encontram integrados na equipa sénior e, nesses casos, eles fazem treinos através da plataforma Zoom e têm todo um plano de treino semanal para que mantenham a forma física. Nos outros escalões, é muito difícil dizer a um miúdo para treinar sem competir. Os miúdos gostam é da adrenalina e da pressão do jogo. Treinar sem competir… não é fácil. A motivação dos miúdos não é a mesma”, garantiu.

Não havendo data marcada para o regresso da atividade desportiva nos escalões de formação, Luís Piçarra acredita que só deverá acontecer nos meses de julho ou agosto pelo que “esta época a competição não vai retomar. Mas também, tendo em conta os casos de infeção, seria um pouco negligente colocar em campo grupos de pelo menos 20 jogadores”.

De acordo com Luís Piçarra, “há atletas que estão desejosos de começar a treinar, Mas, infelizmente, há uma parte destes miúdos que se vai perder, principalmente nos escalões mais velhos. Creio que vamos perder muitos destes miúdos porque já começam a ter outros interesses além do futebol”.

Para os atletas que estão habituados a períodos de atividade contínua, o período de interrupção dos campeonatos poderá trazer algumas consequências menos positivas. Este cenário de pandemia mundial veio agravar ainda mais as suas consequências.