“Não há motivação” para as aulas online, garante aluna da Universidade de Évora

Luana Clérigo FestasTal como o ensino obrigatório, até ao 12º ano, também o Ensino Superior se viu obrigado a adaptar aos tempos de pandemia e às aulas à distância.

Segundo o presidente do Conselho de Reitores das Universidades, o ensino à distância “é uma solução de recurso, para usar durante o mínimo tempo possível”, sendo que há quase um ano que as salas de aulas, os laboratórios, os anfiteatros e as oficinas estão quase vazias para evitar a propagação da Covid-19.

Luana Festas (na foto) é aluna de Arquitetura na Universidade de Évora e garante que, por esta altura, não há qualquer motivação para acompanhar as aulas online, até porque o seu curso é muito prático. Ainda assim, assegura que os professores e a própria universidade têm feito todos os esforços para manter, sobretudo, as aulas práticas no modelo de ensino presencial. “Há muitos cursos em Évora que têm imensas cadeiras online, desde o início do ano letivo, porque assim o permitem e tudo o que é teórico dá para ser online, mas connosco têm feito os possíveis para ser presencial”, explica.

Esta aluna adianta que tem vindo a frequentar as aulas, ora em sala de aula, ora online. “Mas é muito mais complicado (ter aulas à distância), mesmos em termos de rotina, porque acordar e estar três horas para um computador, não é o mesmo que nos levantarmos, irmos para a escola e termos aulas”, assegura.

Do ensino à distância, garante Luana, para além das aprendizagens, também os alunos saem prejudicados a nível psicológico. “Os professores fazem um enorme esforço, para nos dar o que nos dariam em aula, mas como para nós não é fácil, acredito que para eles também não”, garante. “Nós estamos, neste momento, a rezar para que as aulas sejam presenciais”, diz ainda, garantindo que o ensino à distância afeta, não só as aprendizagens, como o psicológico dos estudantes.

Relativamente à questão mais social inerente ao Ensino Superior, Luana garante que as redes sociais assumem agora um papel ainda mais importante, sendo que os alunos continuam a juntar-se, até porque não estiveram o semestre inteiro em aulas à distância. “Há sempre encontros, porque há sempre trabalhos para fazer, há sempre aquele grupo restrito de amigos que acaba por estar junto, mas é completamente diferente daquilo que era, sem dúvida”, acrescenta.

Relativamente ao ano letivo passado, Luana considera que os professores não tiveram muito tempo para se preparar para este novo confinamento, sendo que, no início, houve uma sobrecarga diária muito grande de trabalhos atribuída aos estudantes. “Foi muito complicado, em termos de trabalhos. Os professores duplicaram os trabalhos, porque como estávamos em casa, era como se não tivéssemos mais nada para fazer”, revela.

No início do ano letivo em curso, explica ainda Luana, as aulas começaram de forma presencial. “Nós só vínhamos para casa, se houvesse algum caso (de infeção por Covid-19) ou se pusesse em risco o polo em si, da Universidade, e acabávamos por vir para casa. Eu acho que não houve muito tempo de preparação, porque era uma informação de um dia para o outro”, remata.

Regra geral, os exames do ensino superior foram adiados para época especial, por ser impossível controlar “falsos alunos”. Há relatos de várias universidades e de alunos em que profissionais de múltiplas formações que se ofereciam nas redes sociais para realizarem exames mediante o pagamento de avultadas quantias.

Estremoz com mais dois casos covid e duas recuperações

estremozcovid19fevO concelho de Estremoz regista, esta sexta-feira, dia 19, mais dois casos de infeção por covid-19, e também mais duas pessoas recuperaram da doença.

Dos 1069 casos confirmados, desde o início da pandemia, 164 estão ativos.

Da doença, em Estremoz já recuperaram 878 pessoas e morreram 27.

Borba com mais uma recuperação da covid-19

borba covidO concelho de Borba regista esta sexta-feira, dia 19, mais uma recuperação da covid-19, num total de 463 pessoas que já recuperaram da doença.

Estão agora ativos sete casos, dos 480 confirmados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Borba, já morreram dez pessoas.

Feira do Livro em Badajoz de 28 de maio a 6 de junho

FeiraDoLivroA 40ª edição da Feira do Livro, em Badajoz vai decorrer entre 28 de maio e 6 de junho, deste ano, se o desenvolvimento da pandemia assim o permitir.

A Concejalía da Cultura já publicou as normas para que os expositores solicitem um stand, tendo até dia 7 de abril, para fazer o seu pedido junto do Ayuntamiento de Badajoz.

De recordar que a Feira do Livro, em Badajoz, normalmente realiza-se no mês de maio, no entanto, no ano passado, devido à pandemia foi realizada em setembro, no Paseo de San Francisco, com uma maior distância entre os 32 stands que fizeram parte da 39ª edição desta feira.

“Os alunos só saem a perder” com ensino à distância, garante aluna do Superior

IsabelCharreuTal como o ensino obrigatório, até ao 12º ano, também o Ensino Superior se viu obrigado a adaptar aos tempos de pandemia e às aulas à distância.

Segundo o presidente do Conselho de Reitores das Universidades, o ensino à distância “é uma solução de recurso, para usar durante o mínimo tempo possível”, sendo que há quase um ano que as salas de aulas, os laboratórios, os anfiteatros e as oficinas estão quase vazias para evitar a propagação da Covid-19.

Isabel Charréu (na foto), natural de Elvas, a frequentar o mestrado em Gestão de Recursos Humanos, no Instituto Superior de Gestão e Administração (ISLA), em Santarém, de regresso a casa, tem agora, uma vez mais, aulas online. Considera que estas nada têm a ver com o ensino presencial, por mais que, do seu ponto de vista, se note uma melhoria significativa, neste sistema de aprendizagem, comparativamente àquele que foi exigido a alunos e professores no início da pandemia.

“Não tem nada a ver com o ensino presencial e acho que os alunos ficam muito a perder”, garante esta estudante, que, ainda assim, garante que alunos e professores se conseguiram, dentro dos possíveis, adaptar a esta modalidade de ensino. Quanto aos horários, Isabel revela que, na sua escola, está-se a cumprir o estipulado para as aulas em sala de aula: “o horário online é o mesmo do ensino presencial”.

Esta aluna adianta que, no ano passado, no seu último ano de licenciatura, estava a frequentar estas aulas à distância com mais cerca de 60 colegas, o que, em termos logísticos, se tornava complexo. “Só o professor é que pode ter o microfone ligado e nós vamos ligando à medida que vamos querendo falar”, explica, adiantando que sempre que, por algum motivo, algum estudante acaba por perder a ligação, “vai ter de voltar a entrar na reunião”. “Vamos ter de fazer uma pausa, para voltarmos a iniciar com esse aluno e acabamos por perder mais tempo de aula”, acrescenta.

Isabel explica ainda que, na sua turma, todos os colegas têm computador com acesso à internet, mas em casos em que não fosse essa a situação, a associação de estudantes da escola prontificou-se, de imediato, a ajudar. “Disponibilizaram-se logo para ajudar nos casos em que os alunos não tivessem possibilidades financeiras para adquirir algum equipamento”, revela.

Para realizar as frequências e restantes avaliações, os estudantes do ISLA, são obrigados, por esta altura, a utilizar uma plataforma específica. “É bastante eficaz, porque o professor dá-nos uma password para ter acesso à frequência e assim que entramos, não podemos minimizar, não podemos tirar prints, não podemos fazer nada, caso contrário saímos automaticamente do exame e não podemos voltar a entrar”, esclarece.

Ao contrário do que acontece com o ensino regular, explica ainda Isabel, não terá aulas em períodos de férias, uma vez que a sua escola nunca interrompeu a atividade letiva. “Nunca deixámos de ter aulas, assim que o Governo proibiu as aulas presenciais, nós continuámos, no dia a seguir, com aulas online”, remata.

Regra geral, os exames do ensino superior foram adiados para época especial, por ser impossível controlar “falsos alunos”. Há relatos de várias universidades e de alunos em que profissionais de múltiplas formações que se ofereciam nas redes sociais para realizarem exames mediante o pagamento de avultadas quantias.

Mais duas pessoas recuperadas da covid em Alandroal

covidAlandroal19fevO concelho de Alandroal registou ontem, quinta-feira, dia 18, mais duas recuperações da Covid-19, num total de 281 pessoas que já recuperaram da doença.

Encontram-se, agora, ativos 13 casos de infeção, dos 297 registados, desde o início da pandemia.

Vítimas da Covid-19, já morreram três pessoas, em Alandroal.

Crato com mais um caso covid

cratocovid19fevO concelho do Crato registou, nas últimas 24 horas, mais um caso de infeção por covid-19, pelo que há agora seis casos ativos.

Dos 296 casos registados, desde o início da pandemia, 283  já foram dados como recuperados, da doença.

Há também registo de sete pessoas que faleceram, no Crato, devido à infeção pelo novo coronavírus.

Ponte de sor sem novos casos covid

pontesdesorcovid19fevA situação epidemiológica, no concelho de Ponte de Sor, não sofreu alterações, nas últimas 24 horas.

Assim, dos 801 casos confirmados desde o início da pandemia 15 continuam ativos e 753 foram dados como recuperados.

Da doença, em Ponte de Sor, morreram 33 pessoas.

Monforte com mais dois casos covid e uma recuperação

covidmonforte19fevO concelho de Monforte registou, nas últimas 24 horas, mais dois casos de infeção por covid-19 e também mais uma recuperação da doença.

Desde o início da pandemia, foram registados 199 casos de infeção, dos quais dois estão ativos e 190 já foram dados como recuperados.

Em Monforte, morreram sete pessoas, vítimas do novo coronavírus.