Governo revê medidas do segundo confinamento

parque vazioEsta tarde, depois de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, António Costa, veio dizer que estamos “no momento mais grave da pandemia” e que é preciso um “sobressalto cívico”. As escolas continuam abertas, com Polícia a vigiar ajuntamentos.

O endurecimento das medidas de restrição deste estado de emergência, Governo quer acabar com o passeio, determina o fim das vendas em postigo e impõe a reposição da proibição de circulação entre concelhos. Estabelecimentos encerram às oito da noite e à uma da tarde nos fins de semana.

Resumidamente são estas as novas medidas:

  • Reposta a proibição de circulação entre concelhos ao fim‑de‑semana;
  • As escolas, essas, continuarão todas abertas. Os ATL estarão abertos;
  • Todos estabelecimentos devem encerrar às 20 h dias úteis e às 13h aos fim‑de‑semana (menos supermercados que aos fim‑de‑semana podem encerrar às 17h)
  • Proibida a venda ou entrega ao postigo em qualquer estabelecimento do ramos não alimentar, como por exemplo lojas de vestuários;
  • Proibida a venda ou entrega ao postigo de qualquer tipo de bebida, mesmo cafés, em estabelecimentos alimentares que estejam em take away;
  • Proibida permanência e consumo de bens alimentares à porta ou nas imediações dos estabelecimentos alimentares;
  • Encerrados todos espaços de restauração em centros comerciais, mesmo em take away;
  • Proibidas todas as campanhas de saldos, promoções e liquidações que promovam deslocação e concentração de pessoas;
  • Proibida permanência em espaços públicos tipo jardins e afins, (“podem ser apenas frequentados, não servir de espaço de permanência”);
  • Solicitar aos presidentes de Câmara que limitem acesso a locais de grande concentração de pessoas em frentes marítimas ou ribeirinhas, assim como bancos de jardins, parques públicos e infantis;
  • Proibido usar equipamentos desportivos, inclusive campos de ténis ou padel;
  • Encerrados centros de dia e de convívio, assim como universidades seniores;
  • Teletrabalho: todos os trabalhadores que tenham se deslocar carecem de credencial emitida pela empresa. E todas as empresas de serviços com mais de 250 trabalhadores têm de enviar em 48h à Autoridade para Condições de Trabalho (ACT) a lista nominal dos que estarão em trabalho presencial;
  • Reforço de fiscalização da ACT e das forças de segurança – que terá mais visibilidade nas imediações de estabelecimentos escolares, para dissuadir e impedir ajuntamentos.

Évora: pandemia obriga empresas a reajustar quadros de pessoal

Rui EspadaCerca de 32 por cento dos empregadores portugueses, segundo um estudo da Manpower Group, não conta retomar os níveis de contratação, que se verificavam no período pré-pandemia, sendo Portugal um dos países de toda a Europa que revela menos otimismo em relação à possibilidade de recuperar estes valores de contratação em menos de um ano.

De acordo com o presidente do Núcleo Empresarial da Região de Évora (NERE), Rui Espada (na foto), a economia da região “vai passar um mau bocado”, perante um novo confinamento, assegurando que há empresas que estão a pensar em reajustar, de novo, os seus quadros de pessoal.

“Houve incentivos, que vinculavam a contratação de pessoas, e houve algumas contratações, e essas empresas não vão poder despedir dessas pessoas, se não vão entrar em rotura com os projetos aprovados”, revela ainda.

Cerca de dez por cento das empresas do distrito de Évora, explica ainda Rui Espada, não conseguiu manter-se, perante todas as restrições e consequências adjacentes à pandemia: uma percentagem que acredita que aumente nos próximos tempos. “As pessoas ainda estão a tentar recuperar da primeira vaga e agora voltamos a debatermo-nos com este confinamento”, revela.

Do ponto de vista social, ainda assim, defende o presidente do NERE, o confinamento “é a única forma que temos para tentar controlar a pandemia”. “O tecido empresarial vai sofrer, o país não pode parar, mas só assim se vai conseguir controlar melhor a pandemia”, remata.

A percentagem de empregadores que espera retomar a atividade antes da pandemia, no espaço de um ano, desceu para 29 por cento. Relativamente à contratação, 32 por cento dos empregadores portugueses não conta retomar os valores de contratação pré-pandemia.

Estes dados, apresentados recentemente, “foram recolhidos durante a segunda vaga da pandemia e não refletem ainda o impacto do anúncio do início da campanha de vacinação contra a Covid-19, que dá um novo alento às empresas”, revela a nota de imprensa da Manpower Group.

Estremadura espanhola com mais 783 casos Covid e 11 óbitos

covidA Estremadura espanhola regista esta segunda-feira, 18 de janeiro, 783 novos casos positivos de Covid-19 e a morte de mais 11 pessoas.

Nos hospitais da região estão internadas, atualmente, 618 pessoas, 64 nos Cuidados Intensivos. De ontem para hoje, tiveram alta 539 pessoas, num total acumulado de 38.408 recuperações.

Desde o início da pandemia, na Estremadura espanhola, vítimas de Covid-19, já morreram 1.236 pessoas.

Elvas com mais 17 casos Covid e seis altas

ElvasCovid18JanElvas regista esta segunda-feira, 18 de janeiro, 17 novos casos de Covid-19 e seis recuperações.

O concelho tem agora 395 casos ativos, num total de 939 casos registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Elvas, já recuperaram 533 pessoas e morreram 11.

Supermercados não podem vender alguns bens a partir de hoje

supermercadoNo novo confinamento, que durará, pelo menos, até ao final do mês, e para evitar a concorrência desleal, porque há estabelecimentos que estão obrigados a encerrar, o Governo decretou que há um conjunto de artigos que têm de sair das prateleiras dos supermercados.

“A partir das 00h00 do dia 18 de janeiro de 2021, os estabelecimentos de comércio a retalho que comercializem mais do que um tipo de bem e cuja atividade é permitida no âmbito do Decreto n.º 3-A/2021, de 14 de janeiro, não podem comercializar, em espaço físico, bens tipicamente comercializados nos estabelecimentos de comércio a retalho encerrados ou com a atividade suspensa nos termos do mesmo decreto”, pode ler-se no diploma publicado na sexta-feira em Diário da República.

A lista de artigos ‘proibidos’ nos supermercados é a seguinte:

  • Mobiliário, decoração e produtos têxteis para o lar;
  • Jogos e brinquedos;
  • Livros;
  • Desporto, campismo e viagens;
  • Vestuário, calçado e acessórios de moda.

Segunda fase da vacinação nos hospitais de Elvas e Portalegre arranca esta segunda-feira

PlanoVacinacaoA administração da segunda dose da vacina contra a Covid-19, aos profissionais de saúde, arrancou esta segunda-feira, 18 de janeiro, nos hospitais de Santa Luzia, em Elvas, e Dr. José Maria Grande, em Portalegre.

A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) prevê ainda, “se tudo correr bem”, concluir, até final da semana, a primeira fase de vacinação de todos os utentes e funcionários dos lares do distrito de Portalegre.

A informação é avançada à Rádio ELVAS pelo porta-voz da ULSNA, Ilídio Pinto Cardoso.

Perda de emprego no distrito de Portalegre com “impacto irreversível”  

JorgePaisCerca de 32 por cento dos empregadores portugueses, segundo um estudo da Manpower Group, não conta retomar os níveis de contratação, que se verificavam no período pré-pandemia, sendo Portugal um dos países de toda a Europa que revela menos otimismo em relação à possibilidade de recuperar estes valores de contratação em menos de um ano.

No caso do distrito de Portalegre, e segundo o presidente da NERPOR, Jorge Pais (na foto), não havendo dados concretos relacionados com esta questão, a região acompanha a tendência nacional, sendo que os empresários, perante as dificuldades, estão a reduzir o número de empregados.

“A nossa região, com menor número de empresas (em relação a outras regiões do país), tem características especiais e, infelizmente, toda a perda de emprego teve um impacto irreversível”, explica Jorge Pais, adiantando que os empresários “não estão apenas a pensar fazer essa redução temporária”, mas de uma forma definitiva.

Perante o desemprego que advêm desta situação, a população desempregada, adianta Jorge Pais, vê-se obrigada a procurar trabalho fora da região e do próprio país. “Vão ter de procurar aí a sua vida pessoal e profissional, porque na nossa região não estão criadas condições para esse efeito”, acrescenta.

O presidente da NERPOR revela ainda que, do seu ponto de vista, “há que reforçar o tecido empresarial e combater esta situação, criando novas empresas, novos empregos e novas oportunidades”, remata.

A percentagem de empregadores que espera retomar a atividade antes da pandemia, no espaço de um ano, desceu para 29 por cento. Relativamente à contratação, 32 por cento dos empregadores portugueses não conta retomar os valores de contratação pré-pandemia.

Estes dados, apresentados recentemente, “foram recolhidos durante a segunda vaga da pandemia e não refletem ainda o impacto do anúncio do início da campanha de vacinação contra a Covid-19, que dá um novo alento às empresas”, revela a nota de imprensa da Manpower Group.

Marvão: lar de Porto da Espada com 25 utentes infetados com Covid

PortoDaEspadaO lar de Nossa Senhora das Dores, em Porto da Espada, no concelho de Marvão, enfrenta um surto de Covid-19, com 25 utentes infetados.

Até ao momento, todos os utentes do lar encontram-se assintomáticos, segundo adianta o presidente da Câmara de Marvão, Luís Vitorino. “A situação está a ser acompanhada pela Segurança Social, pela Saúde Pública e pela Câmara Municipal”, acrescenta.

O autarca lembra ainda que o concelho, em novembro, enfrentou outros dois surtos: no lar da Santa Casa da Misericórdia e na APPACDM. “A situação está mais estável, mas preocupa-nos muito, porque ainda falta dar a segunda dose da vacina nos lares”, explica.

Marvão, desde o início da pandemia, já registou 135 casos positivos de Covid-19 e 11 vítimas mortais.

Alentejo com mais 258 casos Covid e 14 mortes

covid19-2-RCMO Alentejo regista esta segunda-feira, 18 de janeiro, 258 novos casos positivos de Covid-19 e mais 14 mortes.

Desde o início da pandemia, e segundo a Direção-Geral da Saúde, já foram reportados, na região, 18.458 casos de infeção e 414 mortes.

Covid-19: Portugal com mais 6.702 casos de infeção e 167 óbitos

covid19-RCMPortugal regista esta segunda-feira, 18 de janeiro, 6.702 novos casos de Covid-19 e mais 167 mortes, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

Nas últimas 24 horas, 4.660 pessoas recuperaram da doença, sendo que o número de internamentos voltou a aumentar: há mais 276 doentes internados em enfermaria e mais 17 em Unidades de Cuidados Intensivos.

Estão agora internadas 5.165 pessoas, das quais 664 nos Cuidados Intensivos.

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 556.503 casos de infeção, 9.028 óbitos e 411.589 casos de recuperação.