A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) já vacinou 750 profissionais de saúde e 900 pessoas dos lares, avançou Vera Escoto (na foto), diretora clínica da ULSNA, esta manhã, à Rádio Campo Maior e à Rádio ELVAS, à margem do arranque da vacinação dos lares do concelho de Campo Maior.
No decorrer desta semana já foi administrada a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em 38 lares dos concelhos do Alto Alentejo, ficando ainda a faltar 39.
Quanto aos critérios que se aplicam, para a exclusão dos lares para o início da vacinação, Vera Escoto explica: “não são administradas vacinas onde haja surtos ou em lares que estejam sob vigilância”. Estava previsto os lares de Fronteira serem hoje vacinados, mas uma vez que num deles há casos ativos de Covid-19 e outro encontra-se sob vigilância, o processo terá de se iniciar mais tarde.
Dois dos lares do concelho de Elvas ficaram ainda por vacinar, uma vez que têm também casos ativos de Covid-19. “Quando nós temos surtos em concelhos como Elvas, era realmente muito urgente entrar dentro dos lares, para tentar evitar que houvesse infeção. E conseguimos. No concelho de Elvas ficaram apenas por vacinar dois lares, porque tinham surtos. Todos os outros nós conseguimos acudir, o que para nós foi muito gratificante”, diz ainda Vera Escoto.
Vera Escoto diz ainda estar-se numa “corrida contra o tempo” para vacinar todas as pessoas mais vulneráveis, lembrando ainda que o aumento do número de casos na região, assim como no país, surge depois das festas de natal e ano novo, e após se ter “baixado a guarda”, com a esperança da chegada da vacina. “Estamos a tentar controlar a situação, mas foi transversal”, assegura, dizendo que a situação é complexa no o país e em todo o mundo.