Hoje, dia 4 de fevereiro, a Rádio Campo Maior associa-se à comemoração do Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, com o testemunho de três sobreviventes.

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Elaborámos para este dia uma reportagem com testemunhos de pessoas que atualmente passam por esta doença, testemunho de familiares e de profissionais de saúde, com o objetivo de dar alento e coragem àqueles que enfrentam esta doença.

Algumas das doentes que passam pelo Hospital de Dia de Elvas deram-nos o seu testemunho.

“É muito complicado. A realidade é esta, é muito complicada porque vamos pensar que a nossa vida a partir daí vai ser completamente diferente, que é para lutar, que é uma doença demorada e que é para viver com ela. Só que isto tudo tem de ser assimilado a pouco e pouco…”, refere uma das mulheres que falou à nossa reportagem.

“Cá estamos para encarar a situação e dar forças a outras pessoas. Vou recebendo forças e das poucas que tenho ainda vou dando algumas a pessoas amigas e pessoas conhecidas”, no fundo, o importante “é ter e dar força”.

“Um dia senti uma dor nos dois peitos, mas uma dor muito esquisita”, começa por contar uma das testemunhas desta doença, “e depois passou. Depois vi logo que tinha aqui qualquer coisa. Estupidamente, calei-me muito bem caladinha, não disse nada a ninguém (…) até que uma noite tive de ir para as urgências com uma cólica, e foi quando disse ao meu marido”.

O médico oncologista Rui Dinis garante que há cancros com mais de 50% de possibilidade de cura, “por exemplo o cancro da mama”, o problema está na prevenção e no diagnóstico precoce, “porque notamos que os doentes continuam a chegar em fases muito avançadas da doença”.

A freguesia de São Vicente e Ventosa recebe hoje o tradicional Enterro das Comadres.

Esta tradição carnavalesca é recriada pelos homens da freguesia, que elaboraram a boneca com a qual farão uma arruada, a partir das 19 horas.

A concentração acontece no Largo da Junta de Freguesia e depois da arruada é lido o testamento da boneca, sendo por fim queimada.

A União de Futebol de Degolados celebra 88 anos de existência. Para comemorar esta data festiva, é organizado no dia 6 de fevereiro um torneio de salto em comprimento no Campo de Futebol Rogério Martins, na freguesia.

O torneio é aberto a crianças e adultos e as inscrições podem ser realizadas até amanhã, dia 5 de fevereiro, através do mail ufdatletismo@hotmail.com ou pelo telefone 966997770.

O evento tem início pelas 10 horas de dia 6.

O acordo de Colaboração para a Requalificação dos Edifícios Situados no Interior do Castelo de Campo Maior e da Fortificação Abaluartada de Campo Maior e Respetiva Envolvente foi assinado ontem, quarta-feira dia 3, numa cerimónia presidida pelo ministro da Cultura, João Soares, que decorreu na Câmara Municipal de Campo Maior.

João Soares destaca o Património Cultural como imagem de marca do país: “a cultura tem uma importância muito relevante em tudo o que tem a ver com o trabalho cultural na nossa terra, nós somos um país e uma pátria carregada de história, e há um património cultural que tem que ser valorizada e tem que ser em alguns casos reabilitado, como imagem de marca do país, como elemento fundamental da nossa identidade e Campo Maior é um bom exemplo”.

Ricardo Pinheiro, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, garante: “este é um passo importante para Campo Maior, para os campomaiorenses e também para a região. Campo Maior tem tido fontes de potenciar a nossa economia mas o turismo foi uma das coisas que nós não aproveitámos, e temos que perceber que deve ser feito um trabalho para a conquista dos turistas para o nosso concelho”.

“O investimento anda na ordem dos 4,2 milhões de euros (…), mas em todos os concursos que temos vindo a lançar temos sempre vindo a baixar na ordem dos 5 a 10% por obra”, refere o autarca, revelando que a câmara comparticipa o financiamento em 15%.

Para Ana Paula Amendoeira, diretora Regional da Cultura do Alentejo, este “é um passo muito importante sobretudo para devolver um património às comunidades, que estava inaceitável numa das partes, e que tem como objetivo promover a coesão social e a autoestima primeiro das populações e depois para o uso da economia da região. O que se fez em Campo Maior é um marco e deve ser um acordo que deve servir de referência”.

O Comendador Rui Nabeiro marcou presença na cerimónia, e garantiu à nossa reportagem: “este é um passo importantíssimo. Esta jornada de alojamento dos ciganos fora das muralhas foi de facto extraordinário (…) A partir daqui é a obra em si. A valorização das muralhas e Campo Maior fica em toda aquela zona com uma mais-valia e o importante é que quem nos visita já vai poder ver aquela beleza, sem qualquer receio”.

O presidente da Assembleia Municipal, Pedro Murcela, considera que este foi “um dia histórico para Campo Maior e para os campomaiorenses. Este é um projeto magnífico, conseguimos fazer 2 em 1: realojar a comunidade cigana, libertar o Mártir Santo para os campomaiorenses, e por isso mesmo um grande projeto, com grande dinamismo, que vai mudar a vida cultural de Campo Maior”.

A cerimónia terminou com uma visita ao Mártir Santo e ao Bairro de São Sebastião.