O secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida, visitou esta manhã de segunda-feira, dia 21, a obra de recuperação e requalificação do Forte da Graça.

O governante mostrou-se “muito satisfeito por ver um bom exemplo de aplicações de fundos europeus para recuperar um património que é muito valioso, que estava totalmente degradado”.

Manuel Castro Almeida considerou ainda a obra do Forte da Graça “um trabalho feito em tempo, sem custos acrescidos”. “Faço votos que venha a ter uma intenção utilização para o turismo, para a valorização do património cultural e natural desta região, não podemos deixar morrer aquilo que os nossos antepassados fizeram com tanto custo”, referiu ainda o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional.

Roberto Grilo, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), mostrou-se igualmente “muito agradado” com a obra. “Tive oportunidade de conhecer o estado em que estava antes, mas no entanto aquilo que hoje estamos aqui a assistir, para além de ser notável, é muito pouco ao pé daquilo ajudou há muitos séculos a edificar estas fortificações. Nós estamos a dar um pequeno contributo, um ativo estratégico para o território, esta qualidade em termos patrimoniais que pertence a um dos nossos eixos em termos estratégicos da especialização regional inteligente e que espero que a região continue a ter como valor essa forma de encarar o património, na perspetiva depois de libertação de geração de receita e de sustentabilidade de território”, garantiu ainda o presidente da CCDRA.

Para Armando Varela, presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), “é um orgulho enorme para todos nós, Alto Alentejo, termos visto Elvas com o reconhecimento de Património da Humanidade, mas há que ser coerente, em relação a esses objetivos e consolidar este património militar, é de facto um investimento muito importante que tem promissão em tornar o Forte da Graça visitável, enquanto momento de relevância nacional e agora de relevância mundial”. Varela considera ainda que o Forte da Graça é “um exemplo importante de como associar a recuperação de património cultural à capacidade de fazer crescer o emprego”.

Esta visita foi acompanhada, entre outras individualidades, por António Dieb, presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, Ana Paula Amendoeira, diretora Regional de Cultura do Alentejo, autarcas e técnicos do município de Elvas.