A Polícia Judiciária, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, em colaboração com a GNR de Portalegre, identificou e deteve um homem, de 34 anos, por fortes indícios de autoria de onze incêndios florestais, ocorridos no último mês de agosto.

Os factos ocorreram junto à berma de diversas estradas, em zonas rurais de mato, sobrado e olival, nas imediações da localidade de Fortios, em Portalegre.

Os incêndios foram ateados na vegetação rasteira existente nos respetivos locais, com recurso a chama direta, presumivelmente através de um isqueiro que o detido trazia consigo, tendo provocado a destruição de cerca de 5.000m2 de coberto vegetal.

Os danos causados só não foram maiores em virtude da rápida ação dos bombeiros, que conseguiram chegar aos locais dos sinistros poucos minutos após o alarme.

O detido será presente a primeiro interrogatório judicial, no qual será sujeito à aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

No corrente ano a Polícia Judiciária já identificou e deteve 48 pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal.

A época venatória referente ao ano 2015/2016 teve início em Agosto.

António Rocha, presidente da Associação de Caçadores e Pescadores de Vila Boim, refere quais as espécies que podem ser caçadas por esta altura e lamenta também as atuais dificuldades de caça em relação à reserva da associação: “neste momento são os pombos, as rolas, os patos, as pegas, a nossa reserva é um tanto ao quanto ingrata porque a barragem que temos não dá para que os patos possam fazer as suas criações ou fazer a sua manutenção durante o ano inteiro, portanto neste momento podemos ter uns pombos de passagem, a rola comum já não chega por estas bandas, a rola turca ainda não se pode matar, embora haja muita, mas não se pode matar, portanto na nossa reserva neste momento não temos nada, praticamente”.

O problema é resolvido com os caçadores “que são sócios de outras associações e vão lá caçar e os que têm poder monetário compram caçadas para irem para locais onde existem caça nesta altura”.

A raposa, o saca-rabos, perdiz-vermelha, faisão, frisada, pato-trombeteiro, zarro-comum e zarro-negrinha, marrequinha, arrabio e piadeira podem ser caçados a partir do dia 1 de outubro.

O Ayuntamiento de Badajoz pretende acolher os refugiados da Síria, através de um plano de ação humanitária, que contempla uma bolsa para as famílias locais, que tenham interesse em socorrer refugiados e acolhê-los em suas casas, na cidade pacense.

O porta-voz do executivo municipal, Germán López Iglesias (na foto ao lado), anunciou esta decisão na passada sexta-feira, explicando que o fim é “ajudar o tema da Síria que parou o mundo inteiro”, garantindo: “qualquer ato de sensibilidade ou generosidade feito com este grupo será pouco, mas pelo menos vamos tentar colaborar, uma vez que esta cidade também beneficiou da sensibilidade de milhares de pessoas com RIADA, em 1997”.

Gérman López avança que as ajudas à cooperação se repartem em 90 mil euros ao ano e que pelo menos 45 mil euros são destinados a projetos da Síria, ainda que esta decisão ainda não tenha sido aprovada pelo concelho do Instituto Municipal de Serviços Sociais (IMMS).

Os interessados a acolher refugiados devem apenas dirigir-se ao Instituto Municipal de Serviços Sociais e concorrer à bolsa criada para este efeito.

O IPMA informa que as regiões de Portalegre, Évora, Beja e Guarda apresentam hoje níveis Muito Altos de exposição à radiação UV enquanto as regiões estão com níveis Altos.

Para as regiões com níveis Muito Alto e Alto, o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de aconselhar que se evite a exposição das crianças ao sol.

Os índices UV  na regiões com nivéis Muito Altosvariam entre 8 a 10 sabendo que o superior só existe 11 que é considerado Extremo.

Pedro Passos Coelho e António Costa protagonizaram, no Museu da Eletricidade, em Lisboa, o único debate televisivo entre os dois principais candidatos a primeiro-ministro.

Ao longo de cerca de duas horas de debate, o nome de José Sócrates esteve sempre presente. O primeiro a falar do Governo de Sócrates foi António Costa.

António Costa revela que o programa eleitoral do partido não assenta em grandes obras públicas: “Os portugueses julgaram a herança e nós avaliámos a nossa própria atuação. O programa eleitoral que hoje apresentamos não é um programa eleitoral como tínhamos há quatro anos assente em grandes obras públicas, o TGV, o novo aeroporto, a nova travessia”.

No entanto, Pedro Passos Coelho encontra semelhanças entre o programa do PS de 2009 e o atual. “Têm um programa muito parecido em vários outros aspetos, quer dizer, em 2009, é sabido, o Governo dirigido então pelo engenheiro José Sócrates adotou uma posição de estímulo à procura e ao consumo, esse programa e essa abordagem que está presente no seu programa eleitoral também, conduziu o país ao desastre, e essa coerência que o doutor António Costa tem, de identificação relativamente ao seu ante antecessor à frente do Governo é um risco e uma aventura pelo que o país não deve querer passar novamente”, referiu no debate o atual primeiro-ministro.

As eleições legislativas realizam-se no dia 4 de Outubro.