Os meios de comunicação social do Alentejo foram esclarecidos esta quarta-feira, dia 8 de julho, acerca dos incentivos disponibilizados pelo projeto Portugal 2020.

Esta sessão contou com a presença do vice-presidente da Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional do Alentejo, Roberto Grilo, com a presença de Jorge Martins, chefe de gabinete do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, bem como Tiago Cravo, membro também deste organismo, e também Benedita Peixe e Carla Lázaro, ambas do Gabinete de Incentivos à Comunicação Social.

Relativamente ao valor que deverá ser disponibilizado para o Alentejo, no âmbito deste projeto, Roberto Grilo referiu à nossa reportagem que espera que o montante disponível “será muito superior”: “aguarda-se que seja publicado o despacho que efetivamente vai estabelecer o montante, estamos em crer que ele será muito superior aquilo que foi o montante máximo nos últimos cinco anos”.

“Acho que esta sessão de hoje demonstrou que há aqui o despertar de uma nova constituição, estamos a falar de uma novidade, era um instrumento que estava centralizado, que foi descentralizado para as regiões, neste caso para as CCDR’s, estamos a dar os primeiros passos e eu, sinceramente, espero que o aproveitem porque ele é para a região, mas é para os órgãos de comunicação social e para nós enquanto organismo público com as competências que temos que são conhecidas”, revela ainda o vice-presidente da CCDR Alentejo.

“Numa região tão vasta como a nossa, esperemos que consigamos que este montante e que estas candidaturas venham não só ajudar à subsistência, mas também à modernização dos órgãos que temos e que aproveitem cada cêntimo”, conclui ainda Roberto Grilo.

A Sessão Técnica de Esclarecimento teve lugar na sede da CCDRA em Évora e juntou órgãos de comunicação de todo o Alentejo.

2 484 empresas foram declaradas insolventes pelos tribunais nos primeiros meses deste ano, o que significa que uma média de 13 entidades encerram por dia.

Portalegre foi um dos distritos que registou um aumento de empresas falidas, com uma subida percentual de 17,7 por cento, tendo sido o distrito em que mais empresas declararam insolvência, seguindo-se Braga, Vila Real, Setúbal e Aveiro.

Jorge Pais, presidente do Núcleo Empresarial de Portalegre (NERPOR), em declarações à nossa Rádio aponta que alguns dos motivos que contribuiram para esta situação “decorrem de toda uma fragilidade do nosso tecido empresarial regional e das dificuldades que as empresas têm nas contenções de mercado”.

O presidente da NERPOR acredita que os números apresentados são ainda inferiores à realidade porque “há muitas empresas que por a sua reduzida dimensão acabam por passar por esse processo judicial e pura e simplesmente fecham as portas”.

Estes dados foram divulgados pelo Instituto Informador Comercial (IIC), resultante do processamento diário de todos os anúncios de Ação de Insolvência publicados no Portal Citius e em Diário de República.

Já nas regiões dos grandes centros geográficos, Lisboa e Porto, registou-se uma diminuição no número de empresas face a período homólogo, em Lisboa de 15,5 por cento e no Porto de 12,7 por cento.

 

 

O incêndio que deflagrou ontem à tarde em Tomar e se estendeu por quatro concelhos do distrito de Santarém está em “fase de rescaldo” em todo o seu perímetro, “provavelmente devido às boas condições meteorológicas que se fizeram sentir durante a noite” disse à Rádio Campo Maior Paulo Moreiras, segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas.

“No local ainda está um veículo tático tanque florestal de Elvas, com dois homens, que nos foi solicitado pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre para completar um Grupo de Reforço a Incêndios Florestais (GRIF) do distrito”, sublinhou.

Durante o incêndio, sete pessoas (cinco bombeiros e dois civis) sofreram ferimentos ligeiros e as chamas atingiram alguns barracões agrícolas e o carro de um curioso.

O incêndio teve origem na aldeia de Portela, concelho de Tomar, e alastrou aos concelhos vizinhos de Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha.

As chamas destruíram centenas de hectares de mato e de povoamento florestal, sobretudo pinhal e eucaliptal.

A autoestrada 23 (A23), que esteve cortada como consequência das chamas, foi reaberta ao trânsito no sentido oeste-este, entre Torres Novas e Abrantes, durante a noite.

Ao final da tarde de ontem, uma grande quantidade de fumo fez-se sentir na cidade de Elvas, o que deixou grande parte da população alerta.

Em declarações à Rádio, Paulo Moreiras, segundo comandante dos Bombeiros de Elvas, revelou que ”o fumo se deve ao incêndio de grandes proporções que tem lavrado em Tomar, sendo que receberam algumas chamadas a questionar se seria algum incêndio na nossa região”.

Os Bombeiros Voluntários de Elvas empenharam um veículo com dois homens que integrou um grupo de reforço de combate a incêndios florestais de Portalegre, que foi ajudar no combate às chamas.

O incêndio que teve início na tarde de ontem nos arredores de Tomar, no distrito de Santarém, atingiu ainda os concelhos de Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha e está já em fase de resolução, segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém.