A rede de lojas de materiais de construção, decoração, jardinagem e bricolagem, Leroy Merlin, inaugurou hoje uma loja em Badajoz.

German Lopez, representante do Governo espanhol na Extremadura, referiu que “na hora da verdade a marca vai perceber que acertou ao escolher Badajoz para instalar esta loja”.

Valentín Cortés Cabanillas, presidente de Diputación de Badajoz, garantiu que “a abertura desta loja é uma boa noticia para a província de Badajoz uma vez que o raio de ação se estende a nível nacional”.

Para Francisco Javier Fragoso, alcaide de Badajoz, “é graças a estas marcas as pessoas já podem comprar em Elvas e Badajoz sem ter que ir a Lisboa ou Madrid”.

José Maria Monago, Presidente da Junta da Extremadura, refere que este espaço “é uma boa oferta comercial para a região pois foi feita com muito carinho, com painéis tanto em espanhol como em português”. “Estes postos de trabalho são uma oportunidade para aproveitar pois estas lojas apostam na formação e na continuidade”, concluiu.

“A instalação deste projeto demorou 7 a 8 meses e vai criar 130 posto de trabalho diretos e 50 indirectos”, de acordo com María Carmen Morillo, directora da Loja de Badajoz. “Os trabalhadores estiveram em formação nas lojas de Sevilha e Córdoba para depois instalarem todos os materiais em Badajoz”, referiu. A loja tem uma área de 9000 metros de loja mais 3000 metros de pátio de construção coberto.

A loja de Badajoz resulta de um investimento na ordem dos 30 milhões de euros e abre ao público esta quarta-feira, dia 11 de Junho..

A Leroy Merlin está presente em 13 países no mundo, num total de 309 lojas. Ao todo emprega 36 mil funcionários.

Carlos Costal (na foto), o homem que foi detido aquando das celebrações do 10 de junho em Elvas, por alegadamente ter difamado o Presidente da República, continua à espera que o processo tenha um desfecho.

Na altura, a 9 de junho de 2013, Carlos Costal foi detido por injúrias ao Presidente da República e condenado pelo tribunal de Elvas a 200 dias de multa, ao valor de 6,50 euros por dia, totalizando 1300 euros.

Entretanto, o Ministério Público quer levá-lo novamente a tribunal, uma vez que a sentença foi anulada por causa de uma irregularidade e foi instaurado um novo inquérito. “O primeiro julgamento foi anulado, devido ao facto de eu ter sido julgado num processo sumário e o crime de que eu estou acusado não é passível de ser julgado dessa forma”, esclareceu.

Hoje, 10 de junho de 2014, um ano depois, Carlos Costal regressou ao local onde tudo aconteceu e partilhou o seu descontentamento com o arrastar do processo.

“Fui ouvido novamente pelo Procurador Distrital do Ministério Público. Neste momento estou à espera da marcação do julgamento, que nunca terá lugar antes das férias judiciais. Só para setembro ou outubro irei a julgamento”.

“Andamos a brincar aos Julgamentos” – Costal

À Rádio Campo Maior, Carlos Costal, natural de Campo Maior, revela-se injustiçado e discriminado, considerando que “a justiça não é igual para todos”, ao mesmo tempo que diz estranhar a persistência relativamente a este processo. “Apenas fiz um protesto e é triste recordar esse episódio. São coisas de políticos fracos, porque há tanta coisa com que um Presidente da República se deve preocupar e andamos aqui a brincar aos julgamentos”.

Termo de Identidade e Residência há um ano

Carlos Costal está com Termo de Identidade e Residência há um ano, como medida de coação aplicada pelo Tribunal de Elvas.

Após a anulação do primeiro julgamento, Carlos Costal começou a preparar a sua defesa, sendo que decorreu um novo inquérito para apurar os factos ocorridos a 9 de junho aquando da chegada de Cavaco Silva ao Parque do Viaduto, na Avenida de Badajoz, onde decorria a inauguração da exposição de material das Forças Armadas, no âmbito das comemorações do 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Há cerca de 500 anos, o grande humanista português André de Resende visitou a corte dos duques de Bragança em Vila Viçosa e, encantado com o ritmo de construção que se vivia na Vila (paço, igrejas, conventos, reforço do poder de defesa do castelo), chamou-lhe Callípole (tradução do grego: Terra Formosa ou Cidade Bela).

Callípole é também a designação da revista de cultura da Câmara Municipal de Vila Viçosa (que já vai no número 21). Hoje, pelas 16:00, no salão da Sociedade Filarmónica União Calipolense, terá lugar a apresentação desta nova edição da revista. Na mesma cerimónia é também apresentado um número especial de Callípole inteiramente dedicado à imortal Florbela Espanca (Estudos sobre Florbela Espanca – O Espólio de um Mito II) e será entregue e apresentado o Prémio Literário Florbela Espanca 2013 (promovido pela Câmara Municipal de Vila Viçosa), cujo vencedor é Nuno Figueiredo com a obra “Longo Caminho para Casa”.

Além da apresentação das 3 obras literárias, haverá um momento musical com Trio à Corda, do Departamento de Música da Universidade de Évora.