Os Clássicos e Antigos de Elvas, em parceria com o Delta Cafés, realizaram hoje a X edição do Passeio na Rota dos Cafés Delta, Campo Maior – Portalegre – Elvas, num total de 160 quilómetros percorridos.

112 Clássicos “rolaram” pelo asfalto, num total de 252 participantes, entre condutores e acompanhantes, oriundos de vários sítios do país e da vizinha Espanha. 

O sinal de partida foi dado na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, em Campo Maior, seguindo por Ouguela, La Codosera (Espanha), Chandavila, La Rabaza, S. Julião, Porto Espada, S. Salvador da Aramenha e Alvarrões (Parque Natural da Serra de São Mamede – Portalegre). 

Pedro Vogado viajou de Reguengos de Monsaraz ao volante de um jaguar XJ 6, de 1969, e considera que se trata de um “carro que se conduz facilmente” e participou pela primeira vez neste passeio. 

José, da zona de Lisboa, participou num MG A, de 1957, mas na garagem de casa tem “uma grande coleção”, que fica limitada apenas pela “capacidade da garagem”. Este colecionador assegura que nestes veículos “é-se muito mais condutor, porque é necessária muita perícia e reflexos”, porque a tecnologia são antigas. 

João Manuel Nabeiro, da Administração do Grupo Nabeiro Delta Cafés, entidade patrocinadora do evento, é igualmente amante dos clássicos e confessa que dispõe de uma coleção de dez veículos “pouco seletiva” e o preferido é uma arrastadeira adquirida em Castelo Branco.

Eduardo Cristiano, organizador do evento, fez balanço “muito positivo” do passeio, uma vez que os participantes revelaram-se satisfeitos com a rota escolhida.  

Para domingo, dia 27, saída de Campo Maior, às 9 da manhã, concentração na zona do Aqueduto, em Elvas, por voltas das 10 horas, Praça da República e visita ao Museu de Arte Contemporânea de Elvas.

O almoço de encerramento está marcado para as 13:30, na Herdade das Argamassas, em Campo Maior. 

O 5º Encontro de Música Popular Portuguesa, promovido pela Associação Grupo de Cantares de São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas, realizou-se ontem no Salão da Junta de Freguesia.

Os grupos convidados, na edição deste ano, foram o Grupo de Cantares Terras de Quidintesta, de Belver (concelho de Gavião) e o Grupo das Harmónicas de Campo Maior.

Paulo Pires, responsável pelo grupo de Belver, considera que é necessário “arranjar forma de cativar os mais novos” para este tipo de grupos de música. O presidente da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, Luís Grilo, garante que todas as associações que promovam atividades “contam com o apoio da junta”.

No final do 5º Encontro realizou-se uma after party com o DJ Matiax, de Portalegre.

Foi lançada ao final da manhã deste sábado, 26 de abril, na Escola Superior Agrária de Elvas, mais uma edição da revista “O Pelourinho”. Esta revista consiste num boletim de relações transfronteiriças.

Entre os artigos que compõem este 17ª edição da revista, constam “A Praça-Forte de Castelo de Vide – Forças e Fraquezas da Estructura Defensiva”, da autoria de Francisco de Sousa Lobo e “Maltratos y Destrucciones en el Patrimonio Monumental de Nuestro Entorno”, do diretor da revista Moisés Rosado.

Esta é uma revista bilingue e de distribuição gratuita.

Campo Maior comemorou ontem à noite os 40 anos do 25 de abril com uma Sessão Solene da Assembleia Municipal, no Centro Cultural da vila, depois de, durante a tarde, no centro Polivalente de Degolados ter havido animação musical (na foto).

O presidente da Câmara, Ricardo Pinheiro, assegura que a sessão solene foi uma forma dos autarcas “repensarem a forma como fazem gestão pública”.

À sessão solene seguiu-se a atuação “Cantar Abril” do Coro da Academia Sénior de Campo Maior.

Já na tarde de ontem, na freguesia de Degolados, a população moveu-se para junto do Centro Polivalente, para assistir ao espetáculo promovido pela Câmara.

O Grupo de Amigos da Tertúlia do Forno, da União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim, no concelho de Elvas, promove hoje um evento solidário – uma garraiada – que tem por objetivo ajudar Vera Rosado, bombeira na corporação de Évora, que se encontra doente e a necessitar de um tratamento no estrangeiro.

O espetáculo decorre pelas 17 horas, na Praça de Touros da Terrugem.

“Conhecemos esta situação e achámos que entre todos era possível colaborar de modo a ajudar a Vera”, explica Marisa Almeida, da organização. “A Vera é uma bombeira, que estava no seu ativo, e de um momento para outro surgiu uma esclerose múltipla; hoje está a atender o telefone (na corporação de Évora), mas a qualquer momento pode ficar tetraplégica”, acrescenta Marisa.

A ideia desta garraiada solidária surgiu depois do grupo ter encontrado uma página sobre o caso da Vera numa rede social. “Para ajudar a Vera temos de ser bombeiros, porque sendo bombeiro conseguimos perceber o que um bombeiro faz quando está a ajudar os outros”, alega João Chinita Santana.