Pedro Passos Coelho e Paulo Portas chegaram a acordo. À terceira reunião entre ambos, ficou definido que o CDS vai continuar a apoiar o Governo. O novo entendimento entre PSD e CDS prevê “alterações pontuais” no Executivo, ficando excluída uma “remodelação profunda”.

Depois da demissão do líder do CDS, anunciada terça-feira, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas reuniram em três ocasiões.

A crise política em Portugal começou com a demissão do ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, na segunda-feira. No dia seguinte, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros também se demitiu. Paulo Portas, que tinha subido a número 2 da hierarquia do Governo com a saída de Vítor Gaspar, anunciou que discordava da escolha de Maria Luís Albuquerque para ministra das Finanças, por considerar que se trata de uma opção de “continuidade”.

Depois da demissão de Paulo Portas, que sublinhou que a sua decisão era “irrevogável”, os ministros do CDS no Governo colocaram igualmente os seus lugares à disposição. Assunção Cristas (Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território) e Mota Soares (Solidariedade e Segurança Social) vão manter-se nos cargos por decisão do partido. Já Paulo Portas está mandatado para negociar.

Os elementos da Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Elvas, no âmbito de uma investigação iniciada à cerca três meses, deram cumprimento a um mandado de busca domiciliária na cidade de Elvas.

A investigação, com início às 7:30,  culminou com a detenção de um indivíduo maior de idade, ao qual foram apreendidas de 78 bolotas de pólen de Haxixe com o peso total de 830 g, uma viatura ligeira de passageiros, um computador portátil, três telemóveis, quatro facas, 5.640,00€ em notas do Banco Central Europeu e uma máquina UV para aferir os elementos de segurança das notas.

O detido irá ser presente a primeiro Interrogatório Judicial no Tribunal de Elvas para aplicação das medidas de coacção.

A cidade de Elvas vai criar um Pólo de Formação Superior na área da regeneração urbana e económica. O objetivo passa por formar técnicos superiores na área da reabilitação dos centros históricos.

O Pólo ficará localizado na cidade de Elvas, nas instalações da atual Escola Superior Agrária. São parceiros vários municípios alentejanos e da região da Extremadura espanhola, nomeadamente os ajyuntamentos de Olivença e Badajoz (Espanha).

A nível de instituições superiores o projeto envolve a Universidade Tecnica de Lisboa, Universidade de Évora, Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) e Universidade da Extremadura.

Rondão Almeida, presidente do município de Elvas, enumerou as áreas abrangidas por esta formação, afirmando que a mesma é direcionada a licenciados nas áreas da engenharia, arquitetura, história, economia, arqueologia e antropologia.

Para ser implementado o projeto será assinado um protocolo entre os parceiros a 18 julho, nos Paços do Concelho de Elvas, às 10 da manhã. No próximo dia 10 de julho, uma quarta-feira, encontram-se os estabelecimentos de ensino superior para acordar as linhas do documento.

O Pólo entra em funções no próximo ano letivo de 2013/2014 e o currículo do curso é igualmente apresentado a 18 julho.

Madalena Moreira, da Universidade de Évora , revelou a sua satisfação pela implementação da pós-graduação em requalificação urbana. Albano Silva, vice-presidente do IPP, sublinhou que este projeto “faz todo o sentido” no contexto atual do ensino e da sociedade.

Luís Fernando de la Macorra, pela Universidade da Extremadura, referiu que este “é o primeiro de muitos projetos transfronteiriços conjuntos”.

António Morais, da Universidade Técnica de Lisboa, considerou o desafio “aliciante” por ir de encontro às necessidades atuais. António Ávila, alcaide de Olivença, defende que este é o primeiro passo para a recuperação das cidades envolvidas. Bernardino Pires Antou, do ayuntamento de Badajoz, referiu que esta união ibérica é uma “mais valia”.

Armando Varela, presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) e presidente da autarquia de Sousel, destacou a oportunidade de criação de emprego na região. João Grilo, presidente da Câmara de Alandroal, considerou “muito importante” a parceria hoje apresentada. Fermelinda Carvalho, presidente no município de Arronches, referiu a complexidade do tema da regeneração urbana que agora poderá ser simplificado com a abertura do Pólo.

Luís Roma, presidente da Câmara de Vila Viçosa, lembrou que este tema é igualmente “muito relevante” para aquela região devido ao património de que dispõe.