Combater a exploração e o empobrecimento por um Portugal com futuro é o lema da greve geral, marcada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN), para o próximo dia 14, quarta-feira.
No entanto, esta greve assume-se, em especial na zona transfronteiriça luso-espanhola, como “um dia histórico” pois, pela primeira vez, a greve geral ocorre em Portugal e Espanha, referiu Diogo Serra, coordenador da União dos Sindicatos do Norte Alentejano, na conferência de Imprensa, na manhã de sexta-feira dia 9, na Casa Sindical de Elvas.
Pela primeira vez, os trabalhadores de Portugal e Espanha estão unidos em luta com os mesmo objectivos. Em Portugal e em Espanha a greve geral assume um combate em defesa da democracia e do poder local, segundo o mesmo responsável.
Julián Carretero, secretário-geral das Comisiones Obreras da Estremadura espanhola, e cordenador desta greve em Espanha, referiu que esta esta greve de solidariedade destina-se aos 167 mil desempregados que, neste momento, se verificam na Estremadura.
Com esta greve geral marcada para dia 14, a CGTP-IN reivindica, sobretudo, o aumento dos salários e a actualização imediata do Salário Minimo Nacional para 515 euros, bem como a melhoria dos serviços públicos e a defesa das funções sociais do Estado.