Junta da Extremadura dá início ao Plano de Poupança energética nos seus edifícios

A Junta da Extremadura dá início ao Plano de Poupança energética nos seus edifícios. A partir de hoje, 9 de agosto, a Junta da Extremadura aplicou um plano próprio nas suas dependências, com base na portaria divulgada na semana passada.

Deste modo, a partir de hoje, os edifícios públicos da Administração Regional, que incluem todos os que estão sob o seu domínio (também teatros, cinemas, museus, salas de exposições) terão de regular o ar condicionado, no máximo para 27 graus e o aquecimento, quando chega o inverno, pelo menos a 19 graus.

Estas normas devem ser cumpridas até dia 1 de novembro de 2023.

No entanto, há exceções: “ficam expressamente excluídos do âmbito de aplicação desta medida os edifícios e instalações em que sejam prestados serviços educativos e de saúde”, refere o decreto.

Desta forma, embora a opinião na rua seja diversa, a Extremadura aceitou a iniciativa da Junta e não se demonstrou contra as novas medidas, como o fizeram outras comunidades.

Por parte do executivo da Extremadura foi considerado que a adoção dessas normas é “inevitável” no “contexto atual marcado pela guerra na Ucrânia e pelos cortes de abastecimento aos países da União Europeia”. Afirmaram ainda que se pretende também “sensibilizar todos os cidadãos” face a uma “economia de guerra” que poderá alterar o “modo de vida europeu” nos próximos meses.

A diabetes e o excesso de sol em destaque no “De Boa Saúde”

Quando chega o calor a vontade é de aproveitar o tempo na praia, no entanto, os diabéticos devem ter especial atenção.

Na edição desta semana do programa “de Boa Saúde” o médico Pintão Antunes esclarece que quem tem diabetes “pode apanhar sol, não em demasia, e deve manter-se bastante hidratado, de forma a evitar uma possível desidratação, que pode descompensar a diabetes”.

Os cuidados que os diabéticos devem ter com a exposição prolongada ao sol é o tema em destaque esta semana no programa de Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, que pode ouvir na emissão às 12.45 horas e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

MAEE vale distinção de “Autarquia do Ano” à Câmara de Elvas

A Câmara Municipal de Elvas venceu a 3ª Edição do Prémio Autarquia do Ano, na categoria Cultura e Património, subcategoria “Conservação Do Património”.

O projeto candidatado, através do Programa Alentejo 2020, foi o de “Requalificação e Adaptação do Quartel do Assento a Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires” (MAEE), revela a vereadora da Cultura, no município de Elvas, Paula Calado, adiantando que “foi conseguido com muito sucesso”.

Paula Calado garante que se sabia que este Museu “teria muitas hipóteses, porque além da extraordinária recuperação do edifício, também a escolha da museologia é muito atual, há imensa interação através da tecnologia e essa é a tendência atual da museologia”.

A vereadora afirma ainda que “o MAEE além de ter correspondido a esta necessidade de ter correspondido à necessidade de pôr fim à degradação do edifício, em simultâneo o projeto conseguiu devolver o edifício à cidade, numa forma de guardião da nossa memória e nossa alma”.

Esta distinção, para Paula Calado, traz outra visibilidade para a cidade e é algo que recebe “com muito orgulho”. “O Prémio é muito importante e tem uma grande repercussão a nível nacional e isto tem feito eco em toda a comunicação social, trazendo prestigio, boa imagem e curiosidade das pessoas, para visitar o MAEE”.

Esta obra, recorda a vereadora já vinha do mandato anterior e, segundo diz, “justiça lhe seja feita”, afirmando que o novo executivo, agora o que está a fazer é “promovê-lo o mais possível para que tenha o destaque que merece”.

O Prémio Autarquia do Ano é uma organização da Lisbon Awards Group e do jornal ECO, tendo como objetivo homenagear os municípios e freguesias que se destacam, nas mais variadas áreas, pelas suas práticas inovadoras e de gestão rigorosa do interesse público.

João Matias vence quarta etapa da Volta a Portugal em Bicicleta

No dia em que se ficou a saber que a Volta do próximo ano vai começar em Viseu e que, em 2024, no âmbito da candidatura da autarquia a Cidade Europeia do Desporto, será aqui o final da competição, João Matias tratou de garantir nova vitória tornando-se, ontem, segunda-feira, 8 de agosto, o primeiro a bisar na 83ª Volta a Portugal Continente.

O ciclista da Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados estreou-se a vencer na prova em Castelo Branco e agora, dois dias depois, celebrou novo triunfo.

João Matias afirmou que “hoje era uma das etapas que estava marcada para mim e para a equipa. Estamos tão perto de Mortágua… Vi a placa e as pessoas a dizer ‘Mortágua em frente’… O Pedro Silva está lá em cima a olhar por nós”, afirmou o vencedor em Viseu, lembrando o mentor da equipa falecido o ano passado. “Não gastei uma pinga de força, nem quando furei. Eles [companheiros de equipa] deixam-me orgulhoso. Esta é inteiramente deles. Antes [da etapa] de estar marcada para mim, está para a equipa. O Bruno [Silva] é um amigo. Ele abdicou muitas vezes por mim. Hoje calhou para mim, mas enquanto ele esteve na fuga, acreditei que a fuga vencesse”, acrescentou. “Foi só chegar ao fim e seguir o plano que o Gustavo [Veloso] delineou perfeitamente”, finalizou João Matias apontando agora baterias para a chegada a Maia, na quinta-feira, que possivelmente será também discutida em pelotão compacto.

Já Maurício Moreira manteve a Camisola Amarela Continente, numa etapa em que a Glassdrive-Q8-Anicolor preocupou-se em proteger o líder, enquanto as equipas que ambicionavam um final ao sprint tiveram de trabalhar.

Foi a Wildlife Generation que mais assumiu essa responsabilidade nos 169,1 quilómetros que ligaram Guarda a Viseu. Esta quarta etapa era especialmente concebida para os sprinters, ainda que o terreno não fosse o que se pudesse chamar de plano.

Esta terça-feira, 9 de agosto, não se pedala. O dia está reservado para a 15ª Etapa da Volta Brisa RTP, a já habitual jornada de cicloturismo aberta a todos e que vai animar e percorrer Viseu passando por algumas das paisagens da região.

Filme “Alcarràs” aborda impacto do desenvolvimento industrial na agricultura

“Alcarràs”, o filme catalão galardoado com o urso de ouro do festival de cinema de Berlim, vai ser exibido, no próximo dia 14, em Valência de Alcântara, no âmbito do festival internacional de cinema “Periferias”, que decorre entre o Norte Alentejano e a Extremadura espanhola.

Sendo um filme que aborda o tema do desenvolvimento industrial e do seu impacto na agricultura, está em destaque, esta semana, no “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. “Alcarràs é um filme de drama hispano-italiano de 2022 dirigido por Carla Simón. É ambientado e filmado perto de Alcarràs, Catalunha, em catalão, apresentando um elenco não profissional de atores. A trama trata de um drama familiar sobre o desaparecimento das atividades tradicionais de colheita de pêssego e instalação de uma mega central de painéis solares”, começa por explicar o ambientalista.

A central solar, adianta José Janela, sendo uma indústria de energia renováveis, tem também problemas ambientais: “qualquer indústria e produção de energia tem impacto. As energias renováveis têm menos impactos do que as não renováveis. Mas quando se instalam grandes centrais solares em solo agrícolas ou florestais o impacto é muito grande. Pelo contrário, se houve a instalação de painéis solares nas coberturas dos edifícios, das habitações, das indústrias ou dos serviços, não há esse impacto, pelo contrário, até permitem que os edifícios não aqueçam tanto no verão”.

A história deste filme tem ainda alguns pontos em comum com a realidade portuguesa e do próprio Alentejo. “No Alentejo, estamos a assistir a grandes alterações do uso do solo e também começamos a ter problemas com as grandes centrais solares. Por exemplo, no Gavião, onde a instalação da central irá implicar o abate de mais de mil sobreiros, uma árvore protegida. Outro exemplo é o da barragem do Pisão, pois perto da barragem está prevista a instalação de um grande central solar com uma área de mais do dobro da vila do Crato”, revela ainda José Janela.

Maurício Moreira conquistou 3ª etapa da Volta a Portugal e a Camisola Amarela

Maurício Moreira, da Glassdrive-Q8-Anicolor foi o vencedor da terceira etapa da Volta a Portugal em Bicicleta, que ligou ontem, domingo, 7 de agosto, a Sertã ao Alto da Serra da Estrela (Torre), num total de 159 quilómetros.

O uruguaio assume agora a camisola amarela, que se mantém na sua equipa, e no final da etapa demonstrou-se satisfeito por esta conquista, dizendo que a camisola amarela vir da mão de Rafael Reis para a sua, é “uma alegria enorme”.

Hoje, a quarta etapa da prova conta liga as cidades da Guarda e Viseu, num total de 169.1 quilómetros, contando com três metas volantes, em Pinhel, Sernancelhe e Sátão.

Fado Luz apresentado na Praça da República de Elvas

O projeto musical “Fado Luz” subiu ao palco da Praça da República ontem, sábado 6 de agosto, em mais um espetáculo integrado na edição 2022 das Noites de Verão.

Olinda Moriano na voz, Ricardo Ventura nos teclados e João Carriço na bateria são os elementos-base do grupo, ao qual se juntou como convidado o saxofonista Nuno Pires.

Com temas clássicos como “Nem às paredes confesso”, “Lágrima” e “Meu fado”, entre outros, o repertório do coletivo “Fado Luz” faz uma fusão entre a canção nacional e as sonoridades da música ligeira e do jazz.

Universidade de Évora aposta em quatro novas licenciaturas

Imagem: site da Universidade de Évora

A Universidade de Évora abriu, para este novo ano letivo, quatro novas licenciaturas, no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior: Matemática, Biologia e Geologia, Física e Química e Ciências Biomédicas e da Saúde.

A aposta da universidade é de oferecer um conjunto “de formações inovadoras e multidisciplinares”, que possibilitem aos seus estudantes, entre outras saídas profissionais, a continuidade dos seus estudos em programas de mestrado em áreas científicas e de ensino.

Uma destas novas licenciaturas, a de Ciências Biomédicas e da Saúde, explica a reitora da Universidade, Hermínia Vilar, conta com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Este novo curso vem ao encontro de uma das áreas de investimento da Universidade de Évora, que é a área da saúde, e que penso que será uma das primeiras ofertas que será continuada com outras ofertas, nomeadamente ao nível da licenciatura”, adianta.

Um dos objetivos da universidade com a abertura desta licenciatura é de abrir caminho para um curso de Medicina. “Espero que possa vir a ser uma realidade”, assegura a reitora, por mais que lembre que um curso como este exija “uma planificação prévia, sobre a necessidade das condições e do perfil da formação que se pretende”. Para além disso, revela Hermínia Vilar, a abertura do curso terá de ser articulado com a construção do novo Hospital Central do Alentejo. A expectativa é que Medicina na Universidade de Évora possa começar a ser lecionada entre três a quatro anos.

Já os cursos de Matemática, Biologia e Geologia e Física e Química, muito direcionados para a docência, surgem num momento em que, no país, já faltam professores. “Há uma enorme carência de professores – obviamente que tem a ver com o facto de muitos se estarem a aposentar -, e procura-se responder a essa falta, dando a possibilidade aos estudantes de fazerem este primeiro ciclo, para depois completar a formação no segundo ciclo, que também esperamos poder oferecer dentro de algum tempo”, explica ainda a reitora.

Resultado da abertura destas novas quatro licenciaturas, a Universidade de Évora tem este ano mais cerca de 60 vagas disponíveis para novos alunos no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior.

Este ano, a Universidade de Évora oferece 1338 vagas, distribuídas por 39 cursos de licenciatura e mestrado integrado, sendo 60 das vagas destinadas às quatro novas licenciaturas com que a Universidade se apresenta, pela primeira vez, neste Concurso Nacional de Acesso.

A primeira fase de candidaturas, que teve início a 25 de julho, termina esta segunda-feira, dia 8 de agosto. Os resultados serão conhecidos a 11 de setembro.

Volta saiu de Badajoz passando em Campo Maior

A segunda etapa da Volta a Portugal em Bicicleta saiu, às 12.25 horas deste sábado, de Badajoz, na direção de Castelo Branco, onde os ciclistas devem chegar cerca das 17.30 horas.

São 181,5 quilómetros que os ciclistas têm de enfrentar até à meta, passando por Campo Maior, cerca das 13 horas, onde se encontrava instalada uma meta volante.

Joaquim Gomes, diretor da Volta a Portugal em bicicleta, enaltece o trabalho do município de Badajoz “em agarrar a oportunidade de ter esta competição”, deixando no ar a hipótese de uma etapa da prova poder, no futuro, “acabar na cidade pacense”.

Juancho Pérez, vereador no Ayuntamiento de Badajoz, refere que “o objetivo desta saída de da cidade espanhola é utilizar o desporto para que a Eurocidade possa chegar ainda mais longe”.

As outras duas metas volantes estão em Portalegre e Vila Velha de Ródão. A etapa tem três contagens de terceira categoria do prémio da montanha, em Monte Paleiros (entre Portalegre e Castelo de Vide), Serra de São Miguel (entre Nisa e Vila Velha de Ródão) e Retaxo (concelho de Castelo Branco).

Há 51 anos, a Volta a Portugal em Bicicleta não partia de Badajoz. Então, em 1971, o pelotão era comandado pelo camisola amarela Joaquim Agostinho.

“Água com Conta e Medida” é a campanha criada pela Deco que alerta para a falta de água

A Deco lançou a campanha “Água com Conta e Medida” que pretende sensibilizar para o tema da falta de água, uma situação que se vive na região do Alentejo, devido às altas temperaturas e ao período de seca extrema.

Desta forma, Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da delegação do Alentejo da Deco, explica que esta é uma forma de promover comportamentos mais ecológicos e sustentáveis nos consumidores.

Em casa, o consumidor pode mudar alguns hábitos e por isso, Helena Guerra realça que é na casa de banho que há um maior consumo de água, podendo ser adotadas medidas como “fechar a torneira enquanto escova os dentes e ensaboa as mãos, por minuto, as poupanças podem chegar aos 12 litros de água”, ou até “caso não tenha uma dupla descarga no seu autoclismo, coloque uma garrafa de 1,5 litros, cheia de areia, dentro do depósito da água” podendo diminuir a descarga para 8 litros.

Já na divisão da cozinha também se pode poupar água reaproveitando de várias formas ou utilizando redutores de caudal.

Helena Guerra relembra ainda que nos quintais, ou jardins e até mesmo a lavar o carro é possível utilizar menos água, “regue as plantas nas horas de menor calor, de preferência à noite, para evitar perdas por evaporação até porque usar uma mangueira pode gastar até 18 litros de água a cada minuto”.

Se adotar comportamentos eficientes de uso de água, pode chegar a uma poupança de 120 litros de água por dia e para ajudar os consumidores a poupar água, a DECO lançou a campanha informativa Água com Conta e Medida.