Luís Moreira Testa, uma das figuras do Partido Socialista (PS) do distrito de Portalegre e antigo deputado na Assembleia da República, que garante que Rui Nabeiro é uma pessoa “impar, singular e irrepetível”, presente na manhã desta segunda-feira, 20 de março, nas cerimónias fúnebres do comendador, garante que este é um momento de “muita tristeza”.

Por mais que se queira acompanhar o seu legado, Moreira Testa diz estar certo que nunca se conseguirá “atingir alguma coisa de parecido” que tenha sido feita por Rui Nabeiro.

Não tendo dúvidas que a sua morte deixa um “vazio enorme” que vai “levar muito tempo a ser preenchido”. Este, diz ainda, é um momento muito triste para o distrito, para o Alentejo e para o país.

A Câmara Municipal de Elvas decretou luto municipal, pela morte do Comendador Rui Nabeiro.

O luto, que teve início ontem, 19 de março, estende-se até amanhã, dia em que o corpo de Rui Nabeiro será sepultado no Cemitério Municipal de Campo Maior. A bandeira do Município encontra-se a meia haste.

O presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, assegurando que são poucas as palavras que se podem utilizar para descrever Rui Nabeiro, não tem dúvidas que Elvas, Campo Maior e todo o Alentejo “perderam um grande homem e um grande empresário”.

“Eu acabei por perder um grande amigo”, adianta Rondão Almeida, lembrando todos os investimentos que Rui Nabeiro fez em Elvas. “Todos nós sabemos quantas centenas de elvenses trabalham na Delta e, por isso, a Câmara Municipal decidiu decretar luto municipal de três dias e iremos colocar o estandarte da Câmara Municipal de Elvas junto do seu corpo, enquanto estiver a ser velado”, adianta o autarca.

Rui Nabeiro, lembra ainda o presidente da Câmara de Elvas, “era aquela pessoa que estava sempre disponível para abrir a porta a quem o procurasse”. Segundo Rondão Almeida, não há associação ou coletividade que não tenha beneficiado do apoio financeiro do grupo Nabeiro.

Garantindo que Rui Nabeiro deixa “um grande legado”, Rondão Almeida não tem dúvidas que filhos e netos, a quem dirige os mais sentidos pêsames, “vão dar continuidade” aos seus objetivos.

Hugo Hilário, presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), que não esperava tão cedo a morte do Comendador Rui Nabeiro, garante “a nossa obrigação agora é continuar a avivar, da forma mais digna possível, todos os dias, a sua memória, nos nossos gestos, nas nossas ações e nas nossas atitudes”.

Rui Nabeiro, que Hugo Hilário considera uma “referência para o nosso país”, transmitia-lhe diariamente a mensagem de “que são os mais novos, com a sua energia e inteligência, que têm de continuar a lutar para que o nosso Alentejo e as nossas terras sejam cada vez melhores”.

Para o presidente da CIMAA, “o senhor Comendador Rui Nabeiro é uma referência daquelas que ficará sempre guardada na memória dos portugueses. Foi um amigo sincero e que, certamente, ficará sempre nos nossos corações”.

Com a morte do Comendador Rui Nabeiro, perde-se “um homem ímpar, uma referência e um amigo que estava sempre presente”, diz o antigo diretor regional de Desporto do Alentejo e da Segurança Social do distrito de Portalegre, Arménio Toscano.

Campo Maior e o distrito de Portalegre, garante Arménio Toscano, perdem “um homem muito humilde e honesto, que construiu tudo com o seu suor e o seu trabalho”.

“Estamos todos de luto. É uma perda insanável”, diz ainda, lembrando que Rui Nabeiro era seu padrinho de casamento e, de quem a sua família tinha uma admiração, um carinho e uma “ligação forte de amizade”.

O presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior, Jorge Grifo, lembrando “o legado de bondade” que o comendador Rui Nabeiro, que morreu ontem, aos 91 anos, deixa, recorda-o como “um visionário” e alguém que estava “sempre disponível para ajudar o próximo”.

Num dia “muito triste para Campo Maior, para o distrito de Portalegre e para todo o país”, Jorge Grifo garante que morreu “uma das referências do país: um empresário, um visionário, um pai, um chefe de família, um grande homem e um socialista”.

Considerando este um “dos dias mais tristes” da sua vida, o presidente da Assembleia Municipal assegura que Rui Nabeiro “era um homem que representava todo um povo e todos os valores que foi incutindo, ao longo dos anos, a todos os campomaiorenses”.

Deixando um abraço “muito sentido” a toda a família Nabeiro, Jorge Grifo diz ainda que a melhor homenagem que se pode prestar a Rui Nabeiro é perpetuar o seu nome, através de valores como solidariedade e humanidade, que sempre o caraterizaram.

A primeira edição da BIALE – Bienal Internacional do Alentejo (de Artes Plásticas) é inaugurada na próxima quarta-feira, dia 22 de março, pelas 18h30, no Pavilhão B do Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, com a cerimónia oficial de entrega de prémios do Concurso Internacional, promovido pela BIALE.

Este evento, na sua primeira edição, decorre de 22 a 26 de março e irá reunir mais de uma centena e meia de artistas nacionais e internacionais, numa representação de mais de uma dezena de países, procurando assegurar a diversidade de modelos e técnicas de expressão artística de arte contemporânea.

A BIALE conta com o apoio institucional da Direção Regional de Cultura do Alentejo e de várias empresas do tecido económico do concelho de Estremoz. Este evento tem ainda como parceiros a Fundação da Bienal de Cerveira e a Sociedade Nacional de Belas Artes.

Armando Varela, antigo presidente da Câmara de Sousel e vereador da Câmara de Portalegre, perdeu a vida, este domingo, 19 de março, aos 57 anos, na sequência de despiste de mota.

O acidente ocorreu na estrada Nacional 370, no troço entre Santo António de Alcórrego e Pavia, no concelho de Avis, tendo a alerta para a ocorrência sido dado pelas 11h56.

Para o local do acidente foram mobilizados os Bombeiros de Avis, a GNR, o Núcleo de Investigação de Crimes em Acidentes de Viação (NICAV), a VMER de Portalegre e a SIV de Ponte de Sor, num total de 13 operacionais e seis viaturas.

Para além de presidente da Câmara de Sousel e vereador da Câmara de Portalegre, Armando Varela foi presidente da CIMAA. Foi também presidente da Distrital do PSD e era, atualmente, vice-presidente do NERPOR.

A primeira edição da Semana Eco-ESECS tem início amanhã, dia 20 de março, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, do Instituto Politécnico de Portalegre, onde decorre até sexta-feira, dia 24.

Trata-se de uma iniciativa, como revela o professor responsável, Miguel Castro, que “faz parte do programa nacional Eco-escolas, que chegou, recentemente, ao ensino superior e onde cada escola deverá a bandeira verde, durante cinco anos, de forma a tornar o IPP, num Eco-Campus”.

Para tal, na ESECS, são várias as iniciativas, sob o tema da sustentabilidade, que vão decorrer ao longo da semana, sendo que para amanhã, revela Miguel castro, decorre “um ciclo de cinema denominado de ‘olhares pela sustentabilidade’, seguindo-se uma apresentação sobre o lince ibérico- uma experiência em Portugal”, por Inês Rodrigues”.

Já na terça-feira, o fotógrafo Ricardo Lourenço, que trabalha para a National Geographic vai apresentar o seu trabalho sobre o lince, seguindo-se uma maratona fotográfica, olhando para Portalegre nos seus aspetos mais e menos sustentáveis e uma exposição sobre jardins do mundo”.

Haverá uma conferência sobre “jornalismo ambiental, onde será feito um debate sobre um jornalismo que olha, cada vez mais, para os aspetos mais ecológicos e sustentáveis e ainda a apresentação da reportagem premiada, “Segunda Pele”, da jornalista da Rádio Comercial, antiga aluna do IPP, Tânia Paiva.

Primeira semana Eco-Esecs que decorre a partir de amanhã, nesta escola do Instituto Politécnico de Portalegre, sendo aberta a toda a comunidade.

O primeiro-ministro, António Costa, garante que “o legado do Comendador Rui Nabeiro ultrapassa largamente o papel de empresário exemplar, dentro e fora do país”, destacando o empresário campomaiorense como um “exemplo de cidadania e humildade”.

“O seu percurso foi inspirador, pela força, energia e sempre o sonho de fazer acontecer”, diz António Costa, numa publicação na rede social Twitter.

Rui Nabeiro foi um exemplo “de responsabilidade social e de paixão pela sua terra. Uma vida em prol da comunidade”, lê-se ainda na referida publicação.

“Os meus sentimentos à família, amigos e a todos os campomaiorenses”, remata António Costa.