De 3 a 5 de outubro, a vila de Marvão volta a recuar no tempo, até ao séc. IX, para celebrar a autenticidade das suas origens, com a realização da 18ª edição do Festival Al Mossassa.

Uma vez mais, o público poderá assistir às mais diversas recriações históricas, a artesãos a trabalhar ao vivo, a espetáculos de música, dança, fogo, artes circenses e muito mais. Acampamentos militares, exposição de armas, tiro com arco, oficina de esgrima, cavaleiros em duelos de espadas, jogos medievais, encantadores de serpentes e falcoeiros, bobos e trapezistas são outros dos atrativos do evento, que se volta a realizar no primeiro fim de semana de outubro.

Este festival das três culturas (islâmica, judaica e cristã), de acordo com o presidente da Câmara Municipal de Marvão, Luís Vitorino, para além de conduzir sempre “muita gente” até à vila, “está já afirmado no território”. “É um evento importante para desenvolver a económica local, a restauração, a hotelaria, e que traz aqui uma lufada de ar fresco neste final de verão, início de outono, que é importante para Marvão”, assegura.

O autarca destaca, por outro lado, a realização do evento em cooperação com Badajoz, ou não tivessem sido as duas localidades fundadas por Ibn Marwan. “É a festa do fundador e essa cooperação com Badajoz é importante para o território. Afirmou-se e tem dado certo”, remata o autarca.  

Este domingo, 21 de setembro, Elvas, que está em festa com mais uma edição da Feira de São Mateus, irá “acordar” pelas 9 horas, ao somde fogo de morteiro e estalaria.

Pelas 10h15, no Santuário do Senhor Jesus da Piedade, realiza-se a recitação do terço, animada pelas comunidades paroquiais de Santa Luzia e São Brás de Varche. Às 11 horas, o padre Ricardo Lameira preside à celebração eucarística dominical.

No que diz respeito à Expo São Mateus, o final de tarde será dedicado aos mais novos, com os espetáculos infantis “Super Wings” e “Bluey”, a partir das 18 horas. Entre os dois espetáculos haverá ainda Zumba Kids, com Cláudia Brotas.

Às 20h15, a recitação do terço no Santuário será animada pelas comunidades paroquiais de Nossa Senhora da Assunção, Salvador e Santa Maria de Alcáçova. Segue-se, às 21 horas, uma celebração eucarística, presidida pelo padre Alberto Aniceto Dangala.

No Palco da Feira da Expo São Mateus, a partir das 22h30, haverá baile com o Duo Musical C&R. À 1 horas, realiza-se mais um espetáculo pirotécnico e de fogo preso.

Para dizer adeus ao verão, a CURPI de Campo Maior vai promover, no final deste mês de setembro, uma Festa Branca.

Tal como revela a presidente da instituição, Anselmina Caldeirão, a festa contará com churrasco, sendo que os interessados terão de fazer a sua inscrição, mediante o pagamento de um “valor simbólico”.

“Vamos assinalar o final do verão. Vai ser um churrasco, mas onde nós vamos todos conviver. Vai haver, de certeza, bastante alegria e é isso a que nos propomos, a pensar em todas as pessoas que frequentam a nossa instituição”, assegura a responsável.

A data e o horário do evento deverão ser anunciados muito brevemente.

A tradicional Procissão dos Pendões marcou, este sábado, 20 de setembro, o arranque oficial das Festas em honra do Senhor Jesus da Piedade e da Feira de São Mateus, em Elvas. Um ano mais, o cortejo religioso juntou milhares de fiéis, que fizeram o trajeto que liga a Sé, na Praça da República, ao Santuário, no Parque da Piedade.

Durante a procissão, presidida pelo arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, ouviu-se, como habitualmente, e por diversas vezes, o famoso hino do Senhor Jesus da Piedade, interpretado pela Banda 14 de Janeiro, assim como pela Banda da Sociedade Filarmónica Redondense e pela Banda Filarmónica de Bombeiros Voluntários de Sousel, que já de manhã tinham realizado a tradicional arruada no centro histórico, para a prestar cumprimentos às mais diversas entidades.

Os escuteiros de Elvas, como vem sendo tradição, voltaram, com mais de cem elementos, a ser os responsáveis por coordenar toda a procissão, num apoio direto ao trabalho da PSP. Nesta procissão voltaram a estar representados os pendões de igrejas, freguesias, associações, coletividades e outras entidades, não só de Elvas, como de concelhos vizinhas, como Campo Maior, Borba e Alandroal.

Apelando à unidade do mundo e à paz, o arcebispo de Évora garantiu que os doentes e aqueles que estão sós estiveram no coração daqueles que participaram nesta procissão: “eu acho que vão aqui connosco, no nosso coração, de um modo especial, os doentes, aqueles que estão sós, as pessoas que, por qualquer motivo, no seu trabalho, nas suas obrigações, estão a acompanhar-nos através da Rádio Elvas. Queria pedir-lhes esta unidade de coração. Eles estão no nosso coração, nós queremos estar no vosso coração”.

“Queremos ser um, neste tempo em que faz tanta falta a unidade do mundo, pedindo pela paz, no momento em que a paz é uma necessidade tão premente, em que a paz se encontra em situação tão fragilizada. Tenhamos, pois, presente a faixa de Gaza, tenhamos presente a Ucrânia, tenhamos presente Cabo Delgado em Moçambique, o Congo, a República Democrática do Congo, tenhamos presente vários países onde os direitos humanos são espezinhados. Peçamos a Deus por aqueles que são grandes no mundo e hegemonicamente poderosos, que tenham o sentido da humanidade, que, à frente de todo o interesse material, financeiro, de poder, de domínio, tenham no seu olhar cada pessoa”, disse ainda D. Francisco Senra Coelho.

A recuperação do Castelo de Terena, no concelho de Alandroal, já tem financiamento assegurado para a primeira fase do projeto, através do programa regional Alentejo 2030. Esta etapa inicial contempla a restauração das muralhas e a criação de infraestruturas que permitirão a realização de eventos culturais e comunitários, marcando o início de um plano mais amplo de valorização da freguesia.

Segundo João Grilo, presidente da Câmara Municipal de Alandroal, esta intervenção representa “um passo decisivo na preservação de um dos mais emblemáticos patrimónios históricos da região. O projeto global, que inclui o castelo e outras ações de requalificação em Terena, está orçado entre cinco a seis milhões de euros”.

A primeira fase do Plano de Intervenção de Terena (PIT) será executada com “um investimento superior a um milhão de euros, destinado ao restauro e conservação das muralhas, melhoria das acessibilidades, reforço da segurança, instalação de infraestruturas para eventos e implementação de iluminação cénica. O projeto técnico encontra-se em desenvolvimento e parte significativa do financiamento já está confirmada no âmbito do Alentejo 2030”, conclui o autarca João Grilo.

O projeto técnico está em desenvolvimento e parte do financiamento já está assegurado no Alentejo 2030, nomeadamente para esta primeira fase.