Nesta sua terceira edição, “Elvas Cidade Natal” volta a ser um evento solidário. Nesse sentido, todos os que quiserem podem fazer chegar brinquedos, em bom estado, até à Fábrica dos Brinquedos, instalada na Praça da República, para que se possa fazer mais felizes, neste natal, as crianças do Centro de Acolhimentos “Os Cucos”.
Segundo o vereador Cláudio Monteiro, a ideia da iniciativa partiu dos Serviços Educativos da Câmara, sendo que a autarquia acatou, “desde a primeira hora”, o repto lançado. “Achamos que esta vertente solidária também faz jus aquilo que é o ‘Elvas Cidade Natal’”, revela.
Por outro lado, e na Biblioteca Municipal Dra. Elsa Grilo, já decorre mais uma edição da Feira do Livro Solidária. Até dia 6 de janeiro, no horário de funcionamento da biblioteca – das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas – é possível trocar bens alimentares ou de alimentação animal, por um livro. Todos os donativos recolhidos serão, posteriormente, entregues ao Banco Alimentar Contra a Fome e ao Movimento Animal de Elvas.
O Rastreio do Cancro de Mama, em Campo Maior, vai estar disponível na Unidade Móvel da Liga Contra a Cancro, desta quarta-feira, dia 11 dezembro, a 27 de dezembro, junto ao Centro de Saúde da vila.
“Este rastreio é diferente dos restantes” começa por explicar Cristina Bruno, coordenadora voluntária do Grupo Apoio de Portalegre da Liga Portuguesa Contra o Cancro, uma vez que é “de base populacional”.
O objetivo do rastreio passa por “detetar o mais precoce possível o cancro, numa face muito inicial, permitindo um tratamento menos agressivo e uma maior taxa de sucesso”, refere Cristina Bruno.
As mulheres entre os 50 e os 69 anos, que não tenham qualquer alteração na mama, sem sintomas, que não tenham próteses mamárias, que não tenham realizado mastectomia e que nunca tenham tido cancro da mama, estão legíveis para fazer o rastreio.
As mulheres entre as idades compreendidas, adianta Cristina Bruno “são convidadas por carta pela Liga Portuguesa Contra o Cancro a fazer o exame de diagnóstico”. “Caso alguma mulher não receba a convocatório pode apresentar-se na Unidade Móvel ou contactar o Grupo Apoio de Portalegre da Liga Portuguesa Contra o Cancro através dos números 915 999 890 ou 245 009 299”.
O rastreio decorre de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h e das 14h às 17h30, junto ao Centro de Saúde de Campo Maior. Cada mulher deverá realizar este rastreio de dois em dois anos.
A exposição “Pelo Sonho vamos celebrar o Natal” vai ser inaugurada esta quarta-feira, dia 11 de dezembro, às 15h, no Posto de Turismo de Estremoz.
Em mostra irão estar peças elaboradas pelos artistas das turmas de Artes Decorativas, Artes e Técnicas de Jardinagem, Barrística, Cuidar com Arte e Pintura Decorativa da Academia Sénior e, também, pelos artistas das várias turmas do Agrupamento de Escolas de Estremoz. A mostra envolve várias gerações e diferentes perspetivas de representar a época.
Esta é uma exposição que vai estar patente no Posto de Turimo da cidade até dia 11 de janeiro.
Três homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 17 e os 48 anos, foram detidos em flagrante por furto de azeitona, na localidade do Ervedal, no concelho de Avis, pelo Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial do Avis, no dia 7 de dezembro.
No seguimento de uma ação de policiamento direcionado para os campos agrícolas, os militares da Guarda surpreenderam os suspeitos no momento em que estavam a apanhar a azeitona sem autorização do proprietário, motivo que levou às suas detenções em flagrante. No seguimento da ação foram apreendidos os utensílios usados para perpetrar o furto, bem como 533 quilos de azeitona furtada, os quais foram restituídos ao legítimo proprietário.
Os detidos foram constituídos arguidos, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Fronteira.
A GNR recorda que se encontra a decorrer a Operação Campo Seguro, cujo objetivo é intensificar a sensibilização, o patrulhamento e a fiscalização nas explorações agrícolas e florestais em todo o território nacional, no sentido de reprimir a prática de crimes de furto de produtos e máquinas agrícolas, crimes de Tráfico de Seres Humanos em contexto laboral e prevenir a ocorrência de acidentes com veículos ou máquinas agrícolas e florestais.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) comunicou esta segunda-feira, dia 9 de dezembro, a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e alerta para o facto de “o funcionamento dos serviços de urgência não pode comprometer os serviços hospitalares programados, nem os cuidados de saúde primários” e para “a tentativa de atribuição automática de médico a utentes sem MF, que já atingiram o limite de utentes nas suas listas”, exigindo que “respeitem os limites legais e a segurança dos profissionais e utentes para as respostas do Serviço Nacional de Saúde, no Inverno e em todas as alturas do ano”.
Para o FNAM o Ministério da Saúde “coloca doentes em risco, ao desviar ilegalmente os médicos hospitalares das consultas e cirurgias programadas, para o serviço de urgência”.
O comunicado da FNAM na integrada a baixo:
“Ministério da Saúde coloca segurança dos utentes em risco
A FNAM exige que se respeitem os limites legais e a segurança dos profissionais e utentes para as respostas do Serviço Nacional de Saúde, no Inverno e em todas as alturas do ano. O funcionamento dos serviços de urgência não pode comprometer os serviços hospitalares programados, nem os cuidados de saúde primários.
A FNAM considera que o recente despacho do Ministério da Saúde liderado por Ana Paula Martins coloca doentes em risco, ao desviar ilegalmente os médicos hospitalares das consultas e cirurgias programadas, para o serviço de urgência (SU), apesar de já terem cumprido com o limite de número de horas semanais em SU.
A FNAM denuncia ainda que nos Cuidados de Saúde Primários (CSP), há uma tentativa de imposição ilegal do atendimento de utentes para além dos limites das listas dos médicos de família (MF), com prejuízo na qualidade do seu atendimento e sobrecarrega os seus profissionais.
Exigimos que a autonomia das Unidades de Saúde Familiar (USF) seja respeitada, sendo da sua responsabilidade, no Inverno e noutros períodos de maior pressão, a reorganização da atividade e a contratualização sazonal de carteiras adicionais. As USF podem atender utentes esporádicos, disponibilizar agenda para marcação de utentes através do SNS 24 ou alargar o horário de funcionamento, apenas se houver contratualização prévia.
A FNAM repudia, ainda, a tentativa de atribuição automática de médico a utentes sem MF, que já atingiram o limite de utentes nas suas listas. Qualquer aumento deve ser negociado e contratualizado com as USF, após atingido o número mínimo de unidades ponderadas (UP) nas listas dos MF (1917 UP). Em outras unidades dos CSP, os limites de utentes não podem ultrapassar 1900 utentes (ou 2358 UP), ou 1750 utentes (ou 2154 UP) para os MF em regime de dedicação plena.
Apelamos à colocação de declarações de exclusão de responsabilidade médica sempre que se verifiquem condições inadequadas ao exercício da atividade médica, podendo daí resultar um risco acrescido de erro com consequente prejuízo para o utente. No Conselho Nacional de 7 de dezembro, a FNAM deliberou ainda prolongar a greve ao trabalho suplementar nos CPS, a partir de 1 de janeiro de 2025 por um semestre.
A FNAM mantém as soluções para atrair e fixar médicos no Serviço Nacional de Saúde, através de uma negociação séria e competente, de salários base justos e condições de trabalho dignas, que garantam o atendimento em segurança de todos os utentes.”
A construção da Barragem do Pisão provocará a submersão da totalidade da atual aldeia do Pisão, que obriga ao realojamento da população e à construção de uma nova aldeia que irá nascer junto ao lugar do Monte da Velha.
A Barragem do Pisão tem uma dotação de 141 milhões de euros de fundos europeus, a que se somam mais 10 milhões previstos no Orçamento de Estado. A relocalização da aldeia foi aprovada “por unanimidade” pelos 15 municípios que formam a CIMAA.
A Quercus mantém as críticas que tem feito desde o início do projeto, uma vez que a barragem e o regadio intensivo que vai promover, provocará grandes impactes ambientais, nomeadamente, a estimada perda de mais de 50 mil azinheiras e sobreiros em 481 hectares.
Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
O Município de Elvas tem abertas, até quarta-feira, dia 11 de dezembro, as candidaturas para a atribuição de 50 habitações no concelho.
Este concurso destina-se apenas a pessoas ou agregados familiares em situação de carência financeira, que vivam em condições indignas e que não estejam em condições de aceder a habitações no âmbito do regime do arrendamento apoiado, ou que não consigam aceder ao mercado, por não possuírem rendimentos suficientes para tal.
A política da habitação, começa por referir o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, “é uma das maiores preocupações dos agregados familiares”, sendo que a autarquia tem tido “como principal estratégia”, desde o início do atual mandato, “atenuar os problemas” nesta área. Os 50 fogos estão distribuídos pelo centro histórico da cidade e pelas freguesias rurais, sendo que “as casas aparecem no documento disponível no site do Município de Elvas, com o nome da rua, número da porta e a tipologia”. Toda a documentação necessária para as candidaturas está também disponível no site do município.
Os interessados, alerta o autarca, devem dirigir-se ao Balcão Único da Câmara Municipal, “mesmo que já estejam inscritos com uma pretensão de terem uma casa” e “têm que aproveitar este período de concurso, para atualizar todos os seus dados, para que o júri possa atuar mediante o problema da habitação”.
Este concurso, ao nível do 1º Direito, tem uma duração de um ano, ainda que a expectativa da autarquia é que, nesse período de tempo, mais 50 habitações possam ser colocadas também a concurso.
De momento, adianta ainda o autarca, estão a ser construídos mais 70 novos fogos, com “50% da obra já executada”: 60 fogos na Quinta dos Arcos e outros dez num prédio na Estrada de Santa Rita”. Estas imóveis, contudo, serão destinados àquelas famílias “que trabalham, mas que têm grandes dificuldades em pagar a renda”.
O Centro Educativo Alice Nabeiro, de Campo Maior, voltou a participar no projeto “Histórias da Ajudaris”. A mais recente edição do livro da Ajudaris conta com um poema escrito pelos alunos do 3º ano, com o mote “Declaração de amor para o planeta”.
“O Centro Educativo Alice Nabeiro ajuda a associação Ajudaris há alguns anos na elaboração do projeto”, começa por explicar Manuela Tomé, coordenadora no Centro Interpretativo, sendo que “esta edição conta com o tema o planeta”.
O poema “Declaração de amor para o planeta” elaborado pelos anos do 3º ano, indica a coordenadora “está inserido no livro solidário do distrito de Portalegre, com o custo de seis euros”.
O dinheiro angariado com a compra do livro reverte em prol da associação Ajudaris e o mesmo pode ser adquirido no Centro Educativo.
Este projeto, feito anualmente, promove a leitura, a escrita, a arte e ajuda quem mais precisa. Manuela Tomé lembra ainda que este livro “pode ser também uma boa prenda de Natal enquanto está ajudar ao mesmo tempo”.
A Ajudaris é uma associação particular de carácter social e humanitária de âmbito nacional, sem fins lucrativos, que luta diariamente contra a fome, pobreza e a exclusão social à qual o Centro Educativo Alice Nabeiro tem vindo, anualmente, a associar-se.