O concelho de Alandroal registou ontem, quarta-feira, dia 7, mais quatro recuperações da covid-19.
Não se registaram novos casos de infeção, pelo que, estão agora oito casos ativos, dos 331 notificados, desde o início da pandemia.
As Mantas Alentejanas são uma tradição de longos séculos na região, e a Fábrica Alentejana de Lanifícios de Reguengos de Monsaraz tem um papel muito importante na continuidade da história destas mantas.
O vereador na Câmara de Reguengos de Monsaraz, Jorge Nunes explica que estas mantas têm uma grande importância ao nível da cultura imaterial e económico, por serem uma atividade económica ligada ao artesanato do concelho. “A sua história remonta ao século XVI, uma vez que estas mantas eram, inicialmente, usadas pelos pastores nas épocas de maior frio, e acabaram por se tornar num símbolo da região, e contribuir para o desenvolvimento da atividade dos lanifícios”.
“Há uma linha orientadora das cores e padrões ligada a envolvente do território e as suas características”, diz Jorge Nunes. A Fábrica Alentejana de Lanifícios de Reguengos de Monsaraz surge na década de 30, quando criou a marca das mantas de Reguengos, “a partir daí houve um grande impulso para a sua internacionalização”, refere o vereador.
Em 1958 recebeu uma medalha de ouro, na exposição universal de Bruxelas, “uma das mais importantes do mundo na época, algo que é o ponto alto de reconhecimento internacional desta arte do concelho”. O vereador na Câmara de Reguengos de Monsaraz afirma que na fábrica, “ainda são utilizados teares manuais e existe uma fidelidade aos padrões, mas com inovação, devido à exigência dos clientes, uma vez que as tendências de padrões adaptam-se às tendências atuais”.
Em 1978 a fábrica foi adquirida por uma holandesa, Mizette Nielsen, que teve “um papel importante para a manutenção desta arte, no concelho e na região”. Nesta altura, e como explica Jorge Nunes, “deu um novo impulso, conquistou novos públicos e clientes, manteve a tradição e inovou ao trazer novas técnicas”.
Há um ano, que quem gere a fábrica é a Fabricaal, e continua a produzir mantas, “fiel aos mesmos princípios, com inovação e perspetiva de novos mercados, existindo mais artigos do que as mantas, como calçado, artigos de decoração, entre outros. Também o leque de clientes tem vindo a aumentar, com marcas reconhecidas a nível internacional”.
Para o vereador Jorge Nunes, esta tradição “é mais do que uma atividade económica, é motivo da cultura imaterial do concelho de Reguengos de Monsaraz, e assume-se como um dos valores da sustentabilidade do território, que alia passado, presente e futuro. Trata-se assim de “uma atividade que tem toda a importância na nossa cultura imaterial local”, remata Jorge Nunes.
A Manta de Reguengos que ao longo dos tempos tem vindo a assumir uma posição vincada no mercado internacional, evidenciando a cultura e a tradição do território alentejano.
O volume de água armazenada na albufeira da Barragem do Caia é, ao dia de hoje, 7 de abril, de 151 milhões e 836 mil metros cúbicos, com o nível da água à cota de 230,55 metros.
Este volume corresponde a 79,91 por cento, em relação à cota de Descarga (190 milhões de metros cúbicos), da barragem, situada entre os concelhos de Elvas, Campo Maior e Arronches.
Claudina Conceição (na foto) é professora no Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas e junto de outros professores, pessoal não docente e alunos, tem procurado desenvolver técnicas de Mindfulness, que assenta no princípio de uma atenção profunda na respiração.
Na edição desta semana do programa “Elvas + Solidária”, Claudina Conceição explica que esta é uma técnica que recorre à capacidade de cada um em se focar “no aqui e no agora”. Com isto, procura-se que as pessoas sejam capazes de “prestar atenção de forma intencional ao que está a acontecer no presente”.
Com o Mindfulness, pretende-se também que se deixe de “andar em piloto automático”, ou seja, “funcionamos mais com base nos hábitos, não parando para pensar”. “Muitas vezes, em vez de agirmos, reagimos, de tal forma que temos muito dificuldade em nos concentrarmos no momento”, acrescenta.
O Mindfulness tem como filosofia viver plenamente cada momento presente, de forma consciente, e sem qualquer autojulgamento, melhorando a atenção e a concentração. É através desta atenção que se consegue uma maior concentração no momento. A partir daqui evolui para o foco em pensamentos, sentimentos e sensações associados ao presente.
Quanto aos benefícios resultantes desta técnica, destacam-se a redução do stress e da ansiedade, a proteção do organismo, o fortalecimento de relações e o crescimento da flexibilidade cognitiva.
Ao nível do agrupamento de escolas, Claudina tem procurado organizar workshops para os restantes docentes, e não só, explicando o que se deve fazer para colocar em prática o Mindfulness.
Os possuidores de armas de fogo não manifestadas ou registadas, têm até 23 de julho deste ano, para fazer a sua entrega voluntária a favor do Estado, não havendo nesse caso, lugar a procedimento criminal.
Este prazo foi prolongado, por 120 dias, como explica o Chefe José Bettencourt, chefe do Núcleo de Armas e explosivos do Comando Distrital da PSP de Portalegre, e “serve para que as armas que não estão legais, ou seja, estão na posse das pessoas e não estão registadas, ter a sua posse é crime”. Também é “prolongado o prazo para quem tem licenças de posse de arma caducadas, e no caso do falecimento dos proprietários das armas nos 90 dias subsequentes ao falecimento ou à data da descoberta das mesmas, por exemplo, podem igualmente, no prazo de 120 dias após a entrada em vigor da lei, regularizar a situação ou proceder à entrega voluntária das armas a favor do Estado, não havendo nestes casos lugar a procedimento contraordenacional”.
Assim os possuidores de armas nas condições referidas, podem fazer a sua entrega, em qualquer unidade territorial Polícia de Segurança Pública (PSP) ou da Guarda Nacional Republicana (GNR), em qualquer ponto do país, que procedem à receção de armas, seja para dar início ao procedimento da sua legalização ou regularização, quer para a entrega a favor do Estado.
Para fazer essa entrega, a PSP e a GNR disponibilizam nos seus sítios da Internet os modelos de documentos, que devem ser preenchidos e entregues com as armas.
Caso a PSP verifique, em sede de exame, que as armas são suscetíveis de legalização ou regularização, vai notificar o requerente para, querendo, proceder ao seu levantamento, devendo neste caso obter habilitação para a necessária licença no prazo de 180 dias, período durante o qual a arma fica sob o regime de detenção domiciliária provisória, apresentando ainda o certificado de registo criminal.
Não houve vencedores no sorteio, desta terça-feira, do Euromilhões, pelo que na sexta-feira vai estar em jogo um “jackpot” de 31 milhões de euros.
O segundo prémio, no valor de 171.378 euros, saiu a três apostadores no estrangeiro. Já o terceiro prémio, de 60 mil euros, vai para dois jogadores com aposta registada também fora de Portugal.
O quarto prémio, de 1.870 euros, saiu a um total de 20 jogadores, quatro deles em Portugal.
A chave vencedora do sorteio de ontem é composta pelos números 2, 21, 37, 38 e 50 e as estrelas 7 e 8.
Elvas regista esta terça-feira, 6 de abril, um novo caso de Covid-19, assim como duas recuperações.
Há agora 15 casos ativos no concelho (menos um que ontem), num total de 1360 registados, desde o início da pandemia.
Da doença, em Elvas, já recuperaram 1317 pessoas. Vítimas de Covid-19, no concelho, morreram 28 pessoas.
Portugal regista esta terça-feira, 6 de abril, mais 275 casos de Covid-19 e dois óbitos, sendo que, devido a um atraso na notificação do número de infeções no fim de semana, aparecem hoje no boletim da Direção-Geral da Saúde mais 599 casos que não tinham sido reportados. Assim sendo, ao todo, o boletim epidemiológico de hoje apresenta mais 874 infetados.
Hoje registaram-se também 894 casos de recuperação. Há, ao dia de hoje, 504 doentes internados, 113 em unidades de cuidados intensivos.
Existem agora 25.944 casos ativos da infeção em Portugal, encontrando-se 14.842 pessoas em vigilância pelas autoridades.
Desde o início da pandemia, em todo o território nacional foram registadas 16.887 mortes associadas à Covid-19, 824.368 casos de infeção e 781.537 casos de recuperação.