Este sábado, 5 de julho, ficou marcado pelo segundo dia do Festival Raya 2025, caraterizado por um ambiente vibrante, combinando talento local e nomes reconhecidos da música portuguesa.
O Projeto de Formação de Música do Município de Campo Maior subiu ao palco, oferecendo aos jovens artistas a oportunidade de demonstrarem o seu crescimento musical perante um público entusiasta.
Logo a seguir, Carolina Deslandes trouxe até Campo Maior os seus temas mais populares, mantendo o espírito intimista e próximo que caracteriza a sua presença em palco.
Foi a vez dos enérgicos Kiss Kiss Bang Bang meterem o público a saltar do início ao fim com uma performance cheia de energia e atitude.
Para fechar em grande o primeiro fim de semana, entrou em cena o Dreindaclub que com a sua música mantive o público até ao fim da noite.
Todos os elementos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior contam agora com um novo seguro de saúde, financiado pela direção da corporação e pela Câmara Municipal.
Trata-se de um incentivo de dez mil euros anuais que, se por um lado, segundo o presidente da Câmara, Luís Rosinha, pode ser um “motivo de atração de novos voluntários”, é ao mesmo tempo uma forma de reconhecimento a todos os bombeiros. “Damos aos nossos bombeiros condições para que possam procurar outros sistemas de saúde, desejando que não seja o caso e que não os utilizem, mas terem esta ferramenta também pode ser um apoio indireto do ponto de vista familiar, porque alguns, com certeza, já teriam seguros de saúde e agora passam esses seguro de saúde a serem suportados pela direção e pela Câmara Municipal”, diz o autarca.
A medida surge também da necessidade de contratação de novos bombeiros, sendo que este seguro de saúde também será dado aos voluntários. Nessa perspetiva, a autarquia e a direção dos Bombeiros pensaram que “podia ser mais um modelo de atratividade a novos voluntários”.
“É um seguro de saúde com uma alta panóplia de serviços, muito forte do ponto de vista da componente interna daquilo que possam ser as necessidade de saúde” dos bombeiros, revela ainda Luís Rosinha.
Os cartões deste novo seguro de saúde foram já entregues aos bombeiros de Campo Maior no final do mês passado.
O azeite, cada vez mais valorizado pelas suas propriedades saudáveis e qualidades sensoriais, tem vindo a conquistar novos mercados fora da região mediterrânica, onde é tradicional. Segundo o Conselho Oleícola Internacional, a procura mundial duplicou desde 1990 e prevê-se um aumento adicional de 10% este ano.
Este crescimento tem impulsionado o investimento em olivais, especialmente nos sistemas intensivos e superintensivos, mais produtivos e rápidos a gerar retorno. Um dos exemplos mais evidentes é o caso da Estremadura espanhola, onde a área de olival com regadio aumentou 66% desde 2014, ultrapassando atualmente as 77 mil hectares.
Este boom coincidiu com uma fase de preços elevados devido a crises sucessivas, mas, mais recentemente, os preços caíram drasticamente, tornando a produção tradicional menos viável. Em contrapartida, os olivais modernos de alta densidade continuam a ser rentáveis, dado que atingem a produção comercial em apenas três anos, ao contrário dos sistemas clássicos, que demoram décadas.
Alentejo lidera produção de azeite graças a novos modelos agrícolas e condições naturais
O domínio do Alentejo na produção de azeite em Portugal deve-se a uma combinação de inovação agrícola, investimento em infraestruturas e condições naturais favoráveis.
Com o apoio do regadio proporcionado pelo Alqueva, a região tem vindo a adotar modelos de cultivo modernos, nomeadamente olivais intensivos e super-intensivos, que entram em plena produção em apenas três a quatro anos. Estes sistemas permitem uma resposta rápida à procura crescente e uma maior eficiência na exploração agrícola.
A par disso, a instalação de lagares de grande capacidade na região permitiu ganhos evidentes de economia de escala, reduzindo os custos de extração e melhorando a rentabilidade do setor.
Também os fatores naturais desempenham um papel crucial. O Alentejo beneficia de solos profundos e de um clima seco e quente, que favorecem particularmente variedades como a ‘Arbequina’ e a ‘Cobrançosa’, ambas apreciadas pela sua qualidade e produtividade.
Portugal destaca-se no panorama europeu
Entre 2019 e 2023, Portugal registou uma produção média anual de cerca de 147 mil toneladas de azeite, o que representa um crescimento de 55% face à média do quinquénio anterior (2014-2018). Este desempenho coloca o país entre os poucos da Europa com crescimento sustentado na produção oleícola.
A elevada produtividade permitiu ainda atingir um grau de autoaprovisionamento superior a 190% desde 2021, o que garante não só o abastecimento interno como a capacidade de exportação. Espanha, Brasil, Estados Unidos e os países africanos de língua portuguesa (PALOP) são os principais destinos do azeite português.
Segunda melhor campanha de sempre (2023/24)
O Instituto Nacional de Estatística contabilizou 1,75 M hl de azeite (≈ 160 mil t). O Alentejo gerou 1,47 M hl, ou cerca de 135 mil t, sustentando quatro quintos da produção nacional.
Elvas é a primeira localidade de todo o Alentejo a ter um Film Office: uma nova resposta para apoiar as empresas de produção e os profissionais do setor do cinema e do audiovisual.
Quem assume este e outros serviços para a Câmara Municipal de Elvas é a associação Coletivo Artístico 7350, sendo que o protocolo de colaboração entre as duas entidades, assim como com o Portugal Film Commission e o Alentejo e Ribatejo Film Commission foi assinado, ao início da tarde da passada quinta-feira, no salão nobre dos Paços do Concelho.
Atrair mais produções internacionais para Elvas, não só ao nível do cinema, como da televisão e até da fotografia, explica o vereador Cláudio Monteiro, presente na sessão em representação do presidente Rondão Almeida, é o grande objetivo desta nova plataforma, que adianta que o Elvas Film Office insere-se no plano estratégico turístico e de marketing digital da autarquia, lançado há dois anos.
“Estamos hoje a assinar o protocolo de colaboração, mas já estamos a atrair várias produções internacionais, que vão ser gravadas em Elvas”, revela o autarca.
A “atração de mais turistas e fazer crescer a economia local” são os outros dos objetivos, sendo que Elvas Film Office prestará apoio à Câmara Municipal, assim como às próprias produções, “a nível logístico e não só”. “Vai ser quase um complemento do Município de Elvas, para dar resposta (às empresas do setor), em tempo útil”, esclarece Cláudio Monteiro. “Se alguma produção estrangeira ligar para Portugal, para gravar filmes ou séries, tem de passar sempre pelo Portugal Film Commission e nós temos de ter essa ligação ao Portugal Film Commission e à nossa área de abrangência do Alentejo e do Ribatejo, para que eles nos possam escolher”, diz ainda o vereador.
A médio prazo, Elvas poderá vir também a ser incluída num roteiro de turismo cinematográfico, implementado em praticamente todos os países que contam com Film Commission. Com isto, turistas cinematográficos de todo o mundo, que já são mais de 80 milhões, poderão vir à cidade para conhecer os locais onde foram gravados determinados filmes ou publicidades.
Já no próximo ano, Elvas servirá de pano de fundo de uma produção cinematográfica nacional, de Luís Filipe Rocha, bem como para a gravação de um “programa conhecido a nível mundial”.
A cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração contou com a presença do presidente doAlentejo e Ribatejo Film Commission, João Antero, e do diretor do Coletivo Artístico 7350, Luís Eduardo Graça.
O primeiro domingo de cada mês, em Campo Maior, é sinónimo de “Mercado Cá da Terra”, no Jardim Municipal da vila, onde são comercializados artigos de artesanato e produtos endógenos entre as 9h30 e as 13h.
Este mercado, que conta com a participação de produtores e artesãos locais, oferecendo uma vasta gama de produtos regionais, , foi, como recorda a vereadora São Silveirinha, “uma iniciativa que a autarquia lançou, em tempos, para apoiar as artesãs locais, no primeiro domingo de cada mês e que até ao momento tem sido um sucesso, conseguindo o mesmo potencializar a economia local”.
Em representação da Reciclart, está Júlia Vivas com um expositor dedicado a produtos que são feitos a partir de objetos reciclados, onde é possível encontrar vasos feitos de embalagens de iogurte, pandeiretas feitas de tampas de garrafões ou até presépios feitos de frascos de vidro.
Para Júlia, esta iniciativa promovida pelo Município de Campo Maior, “é uma mais-valia para o negócio, podendo promover ainda mais o seu negócio que mantém nas redes sociais”.
Campo Maior está em festa, com a realização de uma mais edição do Festival Raya. O evento, que se estende até ao próximo fim de semana, arrancou na noite desta sexta-feira, 4 de julho, com os espetáculos de Youth Revolution e Richie Campbell.
As imagens dos espetáculos, do público e do recinto do evento para ver na fotorreportagem abaixo:
O cinema está de regresso ao ciclorama do Jardim Municipal de Elvas. Com as sessões semanais no Auditório São Mateus a serem retomadas só em setembro, a Câmara Municipal volta a apostar no festival de cinema ao ar livre este fim de semana, dias 5 e 6 de julho.
“No ano passado resultou muito bem, e então decidimos apostar numa segunda edição, com dois filmes, pelas 21h30: uma sessão mais para a família, no sábado, e depois uma sessão mais infantil, no domingo”, explica o vereador Cláudio Monteiro.
Lembrando que a iniciativa, no ano passado, atraiu muito público, Cláudio Monteiro adianta que a expectativa é que, no futuro, o evento possa ter lugar não apenas num fim de semana de julho, mas ao longo de todo o verão.
Para além do cinema, nestas sessões não faltam as “pipocas, gelados e food trucks”. As duas sessões, adianta ainda o vereador, contam com entrada gratuita. “É um serão completamente diferente, a apreciar filmes que são uma novidade e só a experiência em família”, remata.
“Época de Caça”, este sábado, dia 5 de julho, e “A Arca de Noé”, amanhã, domingo, dia 6, são as propostas da Câmara de Elvas para estes dois dias de cinema no Jardim Municipal. Ambas as sessões têm início marcado para as 21h30.
O Festival Raya abriu ontem portas, para a primeira noite de animação, no parque de estacionamento das piscinas municipais de Campo Maior, entre outros, com um espetáculo de Richie Campbell. Este sábado, 5 de julho, e ainda antes de um concerto de Carolina Deslandes, cabe ao Projeto de Formação de Música do Município de Campo Maior animar o público.
De edição para edição, segundo o responsável por este projeto, Alexandre Gomes, o grupo procura apresentar sempre repertório diferente, até porque sobem ao palco do Raya há já mais de dez anos. “Acho que é já a 12ª atuação que vamos fazer neste festival. Com este projeto, todos os anos vamos fazendo coisas diferentes, mediante o pessoal que temos, porque há sempre miúdos novos”, revela o responsável, prometendo “show”, sobretudo com repertório português. “Temos andado a trabalhar o ano todo para este momento”, assegura.
Explicando como é levado a cabo o trabalho de preparação deste espetáculo, Alexandre Gomes adianta que o grupo é formado por 17 elementos, desde os oito aos 16 anos: “trabalho com eles todas as semanas e, em todos os dias em que temos aula, guardamos uma hora para escolher as músicas e trabalhar um bocadinho”.
Lembrando que já abriram espetáculos de muitos artistas neste festival, como Aurea e Richie Campbell, o responsável revela-se “orgulhoso” do trabalho que tem vindo a desenvolver com os mais novos em Campo Maior, nesta área da música.
Ainda que o ano letivo tenha já chegado ao fim, o grupo não vai parar com os ensaios este verão, dado que voltam a subir a palco, em Campo Maior, por ocasião da Feira de Santa Maria de Agosto.
Esta noite, para além Projeto de Formação de Música do Município e de Carolina Deslandes, sobem a palco, a partir das 21 horas, no Festival Raya, Kiss Kiss Bang Bang e Dreindaclub.
Amanhã, domingo, dia 6, com entrada gratuita, o Raya é dedicado às crianças, com Ruca e o DJ 3 Porquinhos, a partir das 18 horas.
Foi com os concertos de Richie Campbell e dos elvenses Youth Revolution que Campo Maior deu as boas-vindas a mais uma edição do Festival Raya, no parque de estacionamento das piscinas municipais da vila.
Ao ritmo do reggae, o público vibrou com os temas mais conhecidos de Richie Campbell, depois de já o ter feito com a banda liderada por Luís Aparício que, para além dos seus originais, apresentou também vários covers.
A animação do festival, nesta primeira noite, prossegue madrugada fora com Fiesta Dura e DJ Manja.
Este sábado, 5 de julho, o grande destaque da programação do evento promovido pela Câmara Municipal de Campo Maior vai para um espetáculo de Carolina Deslandes.