Corre-se este domingo, 10 de novembro, entre Elvas e Badajoz, a 35ª Meia Maratona Internacional. Organizada pela Câmara Municipal de Elvas, em parceria com a Fundação Municipal de Desportos, do Município de Badajoz, a prova arranca, pelas 9h30, do Parque da Piedade.
Dando conta que são cerca 1.200 os atletas inscritos, o vereador Hermenegildo Rodrigues não tem dúvidas de que a prova vai voltar a ser “um sucesso”. “Vamos ter uma moldura humana significativa a unir estes dois concelhos transfronteiriços e amigos e será, com certeza, mais uma manhã desportiva, quer para aqueles que vão aceitar o desafio de fazer os 21 quilómetros entre Elvas e Badajoz, quer para as famílias que, no fundo, ao longo da estrada, vão ter uma manhã diferente e desafiante”, diz ainda.
Para a passagem dos atletas, o trânsito, em Elvas, na manhã de domingo, irá sofrer alguns condicionamentos, pelo que devem ser utilizadas as vias alternativas. A Câmara Municipal de Elvas pede a compreensão da população para estes cortes, imprescindíveis para a realização da prova.
A exposição Santos Portugueses vai ser inaugurada este sábado, na Casa-Museu St.ª Beatriz da Silva, em Campo Maior. A mostra vai estar patente até ao final deste mês.
A exposição que integra os 12 Santos Portugueses reconhecidos pela Igreja Católica “é importante para o turismo religioso que acaba por dar alguma importância também para a Casa-Museu St.ª Beatriz da Silva” realça a vereadora da Câmara Municipal, São Silveirinha.
O melhor de Portugal e Espanha, sobretudo do Alentejo e da Extremadura, volta a ser o mote da Fehispor, feira que, já na sua 33ª edição, abriu as suas portas, ao final da manhã desta quinta-feira, 7 de novembro, nos pavilhões da IFEBA, em Badajoz.
Turismo, economia, cultura e gastronomia são os ingredientes do certame que, segundo o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, serve para “pensar o futuro” deste território fronteiriço, tendo sempre por base “o compromisso assumido” com a região. O evento, adianta, não é nada mais que um “ponto de encontro anual”, no qual se procura manter a relação comercial e profissional estabelecida entre os dois lados da fronteira.
Presente na inauguração do certame esteve a Cônsul Geral de Portugal em Sevilha, Cláudia Boesch, que ali encontrou “um lugar que une Portugal e Espanha”. Pela primeira vez na Fehispor, e dizendo-se “surpreendida” com a adesão de participantes e com o número de edições que certame já leva, Cláudia Boesch destaca ainda o espírito de “conexão e vizinhança” que se vive na raia.
Já o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, garante ser “obrigatória” a presença da vila e do município neste evento. “Estamos sempre aqui ao lado do Ayuntamiento de Badajoz, também na perspetiva de virmos cá divulgar o nosso território. Campo Maior está sempre disponível para receber as pessoas de fora e é isso que vimos cá demonstrar, com imensos espaços museológicos”, acrescenta.
A Delta Cafés continua a ser uma parceira do evento, que, como lembra o presidente do conselho de administração da empresa, João Manuel Nabeiro, agrega o que “de bom” se faz em Portugal e Espanha. “É um momento de comunhão, em que as pessoas traçam os seus planos, apresentam os seus produtos e satisfazem-se com a alegria desta feira”, diz aos nossos microfones.
A cidade de Elvas, representada no evento ao lado de Campo Maior e de Badajoz, integrando a stand da EuroBEC, lembra a vereadora Vitória Branco, está presente no certame desde a sua primeira edição. Embora a população de Badajoz, de forma geral, conheça Elvas, a intenção do município, garante a autarca, é que, para além da restauração, os visitantes possam conhecer também a componente monumental da cidade.
Para o Município de Estremoz é “fundamental” estar presente no evento, garante o presidente José Daniel Sádio, tendo em conta a intenção de afirmar este como “um concelho central”. Desta vez, a autarquia apostou, sobretudo, na promoção da Cidade do Vinho 2025 no evento, de acordo com a vice-presidente Sónia Caldeira.
Também a Câmara de Vila Viçosa está representada no certame, para dar a conhecer, para além do seu património e a sua gastronomia, o seu novo roteiro-mapa turístico, explica o vice-presidente Tiago Salgueiro. “O que pretendemos fazer é divulgar o que Vila Viçosa tem, em termos patrimoniais, e que se torna bastante apetecível para o mercado espanhol”, garante.
Até domingo, para além dos muitos expositores e stands institucionais, não faltam os mais diversos atrativos para o público, como várias exposições, como a de comemoração dos 65 anos da Barbie, um concurso de cortadores de presunto, uma nova edição da Turiberia e o II Encontro de Jovens Empresários.
A obra de reabilitação do Cineteatro Florbela Espanca, em Vila Viçosa, é inaugurada amanhã, sexta-feira, 8 de novembro, pelas 10 horas, na presença do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias. Até domingo, dia 10, serão várias as atividades culturais promovidas naquele renovado equipamento, que se encontra encerrado há já vários anos.
Não tendo dúvidas de que este espaço vai permitir “dar uma maior projeção” à programação cultural da autarquia, o vice-presidente da Câmara, Tiago Salgueiro, garante que aquele é um “equipamento fundamental” para Vila Viçosa. “Aconteceram alguns imprevistos no decurso das intervenções que foram sendo feitas, sobretudo o trágico incêndio que ocorreu no ano passado, mas isso não nos impediu de darmos continuidade ao projeto de requalificação, com o apoio de várias instituições, e estamos em condições de poder proceder à reabertura já no próximo mês de novembro”, revela.
Entre amanhã e domingo, o objetivo da Câmara Municipal é “permitir que a população conheça toda a intervenção que teve lugar”. Por outro lado, diz Tiago Salgueiro, a autarquia pretende que, daqui por diante, a população passe a usufruir de “uma programação cultural diferente, através de uma agenda específica”. Essa programação, garante, está já a ser preparada.
Até então, e durante mais de uma década, com o cineteatro encerrado, recorda ainda o autarca, a Câmara Municipal viu-se obrigada a procurar alternativas para poder realizar vários eventos, desde colóquios, a workshops, sessões de cinema e concertos. “Foi necessário, muitas vezes, recorrer à imaginação, para poder utilizar outros espaços alternativos que, do ponto de vista logístico, tinham maiores implicações para os próprios serviços do Município”, assegura.
Com a reabertura do cineteatro, que tem uma “localização excecional”, vai ser possível “dinamizar, de forma diferente, tudo aquilo que é a oferta cultural em Vila Viçosa”, diz ainda Tiago Salgueiro, que garante que o espaço terá agora uma “nova vida, também em termos de programação cultural”.
Depois da inauguração, o Cineteatro Florbela Espanca acolhe no sábado à noite um concerto da Banda da Força Aérea, no âmbito das Comemorações dos 50 anos do Estado-Maior-General das Forças Armadas e da Evocação do “Condestável Nuno Álvares Pereira, São Nuno de Santa Maria”. Já no domingo, será exibido, em três sessões, o filme “A Bruxa do Castelo de Vila Viçosa”.
Eva Oliveira é candidata a Miss Alentejo, um dos muitos eventos promovidos, em todo o país, pela CNB, para eleger as finalistas a Miss Portugal, isto, depois de já este ano ter representado Elvas na final nacional do concurso de beleza, em Castelo Branco.
Se voltar a chegar à final da Miss Portugal, Eva vai estar a competir em casa, uma vez que a última etapa do concurso terá lugar, no próximo ano, na cidade Património Mundial. Eva confessa que, no ano passado, ao ter chegado tão longe, acabou por concretizar “um sonho” antigo.
Para ser coroada Miss Popular ou Miss Fotogenia Alentejo, Eva Oliveira precisa da ajuda de todos, através de uma votação que é feita via telefone (760 459 199) e através do site da CNB (aqui). A gala da Miss Alentejo está marcada para o próximo dia 30 de novembro, sendo que a organização ainda não revelou em que localidade se vai realizar. Certo é que a final nacional da Miss Portugal, em 2025, terá lugar em Elvas.
A entrevista completa a Eva Oliveira, onde recorda como se apaixonou por esta área da moda, o momento em que deixou para trás o seu sonho, após o casamento e a maternidade, e até à forma inesperada como regressou às passerelles, já depois dos 40 anos, para ouvir no podcast abaixo:
A obra de reabilitação do Cineteatro Florbela Espanca, em Vila Viçosa, é inaugurada na próxima sexta-feira, 8 de novembro, pelas 10 horas, na presença do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias.
“Este importante espaço histórico foi inaugurado em 1957 e, após vários anos encerrado, devido a problemas estruturais, começou a ser intervencionado em 2021. No entanto, um incêndio com origem numa avaria elétrica, no dia 31 de julho de 2023, destruiu e colapsou a sua cobertura, impossibilitando a sua reabertura ainda nesse ano”, recorda o Município de Vila Viçosa em comunicado de imprensa.
O município de Vila Viçosa vai agora, “finalmente, devolver este espaço cultural emblemática aos seus munícipes”.
Com vista a manter viva uma das maiores tradições do concelho, a associação juvenil Arkus lançou, recentemente, o projeto Ronquinhas D’Elvas, através do qual as crianças têm oportunidade de aprender a tocar ronca e a explorar as canções tradicionais de Natal, numa introdução divertida e educativa ao mundo da música e da cultura local.
Segundo explica uma das responsáveis pelo projeto, Melanie Carona (na imagem), este grupo de crianças virá, no futuro, a acompanhar o grupo Roncas d’Elvas, nos seus espetáculos por Portugal fora e, “quem sabe, pelo estrangeiro também”. “Apesar de termos pessoal jovem no grupo, não temos crianças e onde começa a tradição é nas crianças e é nelas que se vai manter”, adianta.
Este projeto, que surge do sucesso da iniciativa “Viver a Tradição!”, através do qual se procura “juntar o maior número de crianças a tocar ronca”, é aberto a crianças de diferentes idades. Inicialmente, era apenas destinado a crianças dos seis aos dez anos, mas “dada a procura”, a Arkus decidiu alargar a todas aquelas que se mostrem interessadas. Atualmente, o grupo é formado por “entre dez a 12” crianças. “Espero que estas Ronquinhas sejam as futuras Roncas d’Elvas mais tarde”, diz ainda Melanie Carona.
Os ensaios das “Ronquinhas d’Elvas” acontecem às segundas-feiras, entre as 18 e as 19 horas, na sede da Arkus.
O artista plástico Francisco Trêpa, no âmbito da exposição coletiva “Canção de Setembro”, patente ao público no espaço.arte, em Campo Maior, até domingo, 10 de novembro, foi, na tarde desta terça-feira, dia 5, o protagonista de mais uma “Conversa de Artista”, promovida pela Câmara Municipal.
Desta exposição da coleção António Cachola, começa por explicar o artista, fazem parte duas obras suas, sendo que ambas, garante Francisco Trêpa, acabam por ter uma relação com o tema da exposição: as flores de papel de Campo Maior. “São duas obras que foram adquiridas este ano e sei que o tema desta exposição tem a ver com a festa das flores e, nesse sentido, o colecionador António Cachola escolheu estas duas peças. Uma das peças é uma flor, da minha última exposição, que tinha como título “Flor Cadáver”, que fala de uma flor que tem um metro de comprimento e outra peça, que é o ‘Abraço’”, começa por dizer.
Quando a relação entre a flor de Francisco Trêpa com as Festas do Povo é evidente, o artista encontra também uma relação muito próxima entre o grande evento da vila e a obra “Abraço”. “Nestas festas há um sentido comunitário muito grande e, por isso, acho que esta peça se relaciona muito bem com o tema da exposição”, acrescenta.
Aos alunos de 3º ciclo de Campo Maior, a quem se dirigiu a iniciativa, Francisco Trêpa esteve a falar, não só sobre as duas peças em exposição, mas sobretudo do seu mais recente projeto e do seu trajeto. Garantindo que ser artista é uma profissão, espera ainda que, com esta conversa, possa ter ajudado os alunos, quando se aproxima a altura de escolherem a área de formação a seguir.
Já a vereadora São Silveirinha lembra que, com esta iniciativa, a Câmara Municipal continua “a apostar na educação pela arte”, até porque a autarquia tem, juntamente com o Agrupamento de Escolas de Campo Maior, protocolado o Plano Nacional das Artes. “Temos sempre o cuidado de, no final de cada exposição, trazer uma ‘Conversa de Artista’, às vezes acompanhada também de um workshop, para o público escolar e para quem quiser participar”, diz ainda a autarca.
Presente na sessão esteve também o colecionador e comendador António Cachola.
No próximo sábado, dia 9 de novembro, pelas 15 horas, terá lugar a apresentação do catálogo da exposição “JARRA HUMANA: Obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado”, no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE).
A exposição apresenta um conjunto muito representativo de obras adquiridas recentemente no âmbito do programa anual de aquisição de arte contemporânea do Estado e é o resultado de uma parceria estabelecida entre a Museus e Monumentos de Portugal e a Câmara Municipal de Elvas.
“JARRA HUMANA” tem a curadoria de Francisca Portugal e Sandra Vieira Jürgens, dando continuidade ao programa de circulação da CACE pelo território nacional, que já passou por Foz Côa, Castelo Branco, Beja e Aveiro, e que, em 2025, estará em Tavira.
A apresentação do catálogo JARRA HUMANA, publicado pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda, conta com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Elvas, do Presidente do Conselho de Administração da Museus e Monumentos de Portugal, do Diretor-Geral da DGARTES, da Diretora do MACE e do Diretor de Edição e Cultura da INCM.
Esta sessão será antecedida de uma visita guiada à exposição, orientada por Sandra Vieira Jürgens, às 14 horas. A exposição reflete sobre a relação de proximidade e tensão entre o corpo e os objetos e integra obras de Adriana Proganó, Ana Pérez-Quiroga, Ângela Ferreira, Bruno Zhu, Carla Filipe, Dalila Gonçalves, Daniel Blaufuks, Flávia Vieira, Gabriel Abrantes, Helena Lapas, Hernâni Reis Baptista, Igor Jesus, Inês Zenha, João Pedro Vale + Nuno Alexandre Ferreira, Lea Managil, Lourdes Castro, Luísa Cunha, Maria José Oliveira, Mariana Caló e Francisco Queimadela, Mónica de Miranda, Pedro Huet, Sara Graça, Sónia Almeida, Tomás Cunha Ferreira e Xana.
Através da promoção e do desenvolvimento do projeto do cluster da aeronáutica e do aeroespacial, Ponte de Sor está, atualmente, “no centro dos pontos de interesse de captação de investimento e de investidores” neste setor da inovação tecnológica.
Dizendo-se “satisfeito” com tudo aquilo que Ponte de Sor já alcançou nesta área, com um crescimento em termos de postos de trabalho, o presidente da Câmara, Hugo Hilário, garante que é preciso “estar atento”, sempre com “sentido de responsabilidade acrescida”, tendo em conta “aquilo que ainda está para vir”.
O autarca não tem dúvidas de que qualquer território de baixa densidade populacional, como é caso de Ponte de Sor, terá sempre como objetivo “a criação de emprego e de mais e melhores postos de trabalho”, através da “atração de empresas e de investimentos”. “Foi isso que fizemos desde a primeira hora, aproveitando também a consolidação de alguns setores mais tradicionais do nosso tecido económico, como a indústria da transformação da cortiça, o agroalimentar e o agroflorestal, e depois promovendo e potenciando um projeto que é diferenciador do ponto de vista da inovação tecnológica e da internacionalização das atividades, que é o cluster da aeronáutica e do aeroespacial que, por si só, do ponto de vista tecnológico a isso obriga”, revela.
Hugo Hilário lembra que, nos próximos anos dois a três anos, serão vários os produtos a serem produzidos em Ponte de Sor, num investimento de cerca de 200 milhões de euros, através das agendas mobilizadas do PRR: é o caso do primeiro avião português, o LUS 222, e maior drone fabricado em Portugal. A entrar em fase de operacionalização, revela ainda o autarca, está um projeto da manutenção de aeronaves de grande porte.
Ponte de Sor encontra-se hoje nos mapas mundiais da indústria aeronáutica, depois de, em 2010, ter atravessado uma séria crise económica, com uma taxa de desemprego de 25%, imposta pelo encerramento de uma fábrica de componentes automóveis.