Elvas sem registo de ocorrências de maior relevância pelo apagão que afetou a Península Ibérica

Um apagão no fornecimento elétrico afetou esta segunda-feira, dia 28 de abril, a Península Ibérica, a partir das 11h30 horas. Em Elvas, os serviços essências foram assegurados com recurso a geradores, através de transporte de gasóleo pelos Bombeiros Voluntários de Elvas para alimentar estes equipamentos.

Paulo Moreiras, comandante dos Bombeiros de Elvas, assegura que ainda está aguardar “confirmação oficial das origens do apagão”. No entanto, perante esta situação “houve uma série de riscos que surgiram”, tendo sido identificadas “infraestruturas essenciais e sensíveis do ponto de vista da normal continuidade”. “Houve uma preocupação extrema de dar resposta imediata ao  fornecimento de combustível ao gerador da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, neste caso do Hospital de Elvas, como também foi o caso da Cruz Vermelha (entre outros locais), porque não conseguiam transportar o combustível”.

Este apagão, consequentemente, também afetou os Bombeiros Voluntários de Elvas, uma vez que a rede de telecomunicações e rádio ficaram totalmente sem transmissão. “Ficamos completamente isolados, sem comunicação com ninguém. Colocámos todos os meios possíveis na rua, de forma a tentar monitorizar todas a situações possíveis”, adianta o comandante. 

Todas as infraestruturas sensíveis das freguesias do concelho de Elvas foram monitorizadas pela Proteção Civil Municipal: “foram visitadas e acompanhadas para perceber se existiam ou não carências do ponto de vista da saúde, questão alimentar e fornecimento de água”.

No que diz respeito ao trânsito, Paulo Moreiras destaca “uma ou duas situações pontuais”, junto às Portas de Olivença, devido à falta de sinalização dos semáforos. Contudo, “não houve registo de nenhum incidente de grande relevância”.

O norte do país, em particular a zona do Porto, começou a receber eletricidade perto das 20h e Lisboa às 21h30. No caso de Elvas voltou a haver eletricidade às 23h17. A interrupção no fornecimento aconteceu em Espanha e levou por acréscimo Portugal. As autoridades não consegueriam ainda identificar a origem do problema que fez cair a rede elétrica ibérica.

Elvas deverá ser palco de recriação histórica do casamento de Isabel de Portugal com Carlos V em 2026

A Câmara Municipal de Elvas foi, recentemente, convidada a integrar a Rede de Cooperação da Rede de Rotas do Imperador Carlos V de Espanha.

Num encontro entre a autarquia e a associação espanhola, foram, desde logo, discutidas as iniciativas a serem desenvolvidas no âmbito das comemorações dos 500 anos do casamento de Carlos V com Isabel de Portugal, a Imperatriz Romano-Germânica. Segundo o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, tudo aponta para que, em 2026, seja feita, no concelho, uma recriação histórica desse casamento.

“Este é um grupo (a Rede de Cooperação da Rede de Rotas do Imperador Carlos V) com um cunho europeu, sediado em Espanha, que veio convidar a Câmara Municipal de Elvas a associar-se a este dito grupo, para que, em 2026, possamos fazer as comemorações dos 500 anos do casamento e uma recriação histórica daquilo que aconteceu há 500 anos aqui nesta fronteira”, revela o autarca. Com a recriação histórica, pretende-se recordar o trajeto seguido pela comitiva que conduziu Isabel de Portugal, desde a sua saída de Lisboa, em meados de outubro de 1525, até à sua chegada definitiva a Sevilha, onde casou com Carlos V.

A adesão à Rede de Cooperação da Rede de Rotas do Imperador Carlos V, que envolve diversos países, não só da Europa, mas também da América do Sul, adianta ainda Rondão Almeida, terá de será levada a reunião de Câmara, para que venha a ser aprovada. Com esta adesão, o presidente acredita que venham a ser realizados “vários eventos que podem ser mais um elemento de atração turística” para Elvas.  

Está dado o “passo fundamental que faltava” para a concretização do projeto da UCCI em Campo Maior

A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior assinou, recentemente, o contrato de financiamento, ao nível do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para a construção da futura Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) da vila.

Todo o projeto desta unidade, que virá a ser instalada no antigo ciclo da vila, conta com o apoio financeiro e técnico do Município.

Agradecendo ao antigo e ao atual provedor da Santa Casa, Luís Machado e José Jorge Pereira, respetivamente, por se “colocarem ao lado” da autarquia, “percebendo que ali se pode vir a ter um espaço diferenciado”, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, assegura que este era “o passo fundamental que faltava dar”. “Temos tido aqui a preocupação em aumentar aquilo que possa ser a linha de financiamento e estamos a trabalhar nesse sentido, em conjunto com a Santa Casa da Misericórdia”, acrescenta.

“Aquilo que nos propomos é seguir com 46 camas, num concurso que já será pela segunda vez lançado, tendo em conta que, da primeira vez, ficou deserto”, explica o autarca.

Rosinha adianta que o objetivo é que se consiga obter “ainda um maior volume de financiamento”, para que possa vir a ter “um amento por cama na ordem dos 15 por cento”. “Tudo o que resultar além desta capacidade de financiamento será o município a assegurar a contrapartida pública financeira”, diz ainda.

Para além de um “serviço de excelência” e a necessária criação de postos de trabalho, este projeto tem ainda uma outra vertente importante: a de regeneração urbana. “Vamos tratar de um edifício que se encontra devoluto há uma série de anos, no início do nosso Jardim da Avenida”, remata.

GNR reforçou o policiamento e a vigilância nas áreas mais críticas em resposta à situação vivida esta segunda-feira

A Guarda Nacional Republicana (GNR), em coordenação e estreita articulação com as demais entidades competentes, reforçou o policiamento e a vigilância nas áreas mais críticas, em resposta à situação excecional vivida no último dia.

As ações de reforço foram particularmente focadas nas áreas comerciais, designadamente em hipermercados, nas zonas industriais e nos postos de abastecimento de combustíveis, abrangendo todo o território nacional. O objetivo destas medidas foi garantir a segurança dos cidadãos, preservar a ordem pública e assegurar o normal funcionamento das atividades essenciais e vitais.

No âmbito das ações desenvolvidas, a GNR realizou um transporte através de meios próprios (cisterna) e garantiu a escolta de transportes de combustíveis com destino aos Hospitais de Santa Marta, Dona Estefânia, São José, Curry Cabral, IPO Lisboa, CUF Tejo, CUF Descobertas, São Francisco Xavier e Santa Cruz.

Estas operações visaram transportar e garantir a segurança dos veículos de transporte de combustível, que foram fundamentais para a reposição das reservas estratégicas hospitalares, indispensáveis e essenciais ao normal funcionamento das mesmas.

Adicionalmente, foi também reforçado o patrulhamento por todo o país, com especial incidência na área da Grande Lisboa, nomeadamente nos concelhos de Sintra, Cascais e Alcochete, zonas onde se previa um maior impacto devido à elevada densidade populacional e à concentração de infraestruturas críticas.

A GNR destaca que, graças ao esforço conjunto de todas as entidades e à colaboração da população, as situações críticas registadas têm vindo gradualmente a ser ultrapassadas, verificando-se já um regresso progressivo à normalidade.

Não obstante, a GNR mantém-se atenta e disponível para continuar a apoiar a população, com especial atenção à circulação rodoviária, uma vez que a sinalização luminosa poderá ainda estar temporariamente indisponível em alguns locais.

Apagão no fornecimento elétrico afetou ontem a Península Ibérica

Um apagão no fornecimento elétrico afetou ontem a Península Ibérica, a partir das 11.30 horas.

A interrupção no fornecimento aconteceu em Espanha e levou por acréscimo Portugal. Sem que as autoridades tenham ainda identificado a origem do problema que fez cair a rede elétrica ibérica, eram 11 horas e 33 minutos.

O norte do Pais e a zona do Porto, em particular, começou a receber eletricidade perto das 20 horas e Lisboa às 21.30 horas. No caso de Elvas voltou a haver eletricidade as 23 horas e 17 minutos.

As telecomunicações também foram fortemente afetadas, com interrupções nas redes moveis e fixas, na internet e televisão por cabo.

Em Elvas, os serviços essências no Hospital de Santa Luzia ou no Centro da Cruz Vermelha, entre outros locais, foram assegurados com recurso a geradores e graças os Bombeiros de Elvas que transportaram gasóleo para alimentar os geradores com o avolumar das horas.

Os supermercados estiveram a funcionar também com geradores e alguns postos de abastecimento de combustíveis ficaram sem possibilidade de fornecer produtos aos automobilistas, por falta de eletricidade, enquanto que as gasolineiras que são abastecidas por geradores estiveram com filas enormes. De resto, também os supermercados sofreram um acréscimo anormal nas compras de clientes que procuraram sobretudo bens de primeira necessidade.

Praticamente tudo gira à volta da energia elétrica, nas rua os semáforos deixaram de funcionar, em casa o frigorífico deixou de fazer frio e o micro ondas de aquecer, tal como as placas elétricas de cozinha.

As forças de segurança reforçaram efetivos para acompanhar a situação.

A Rádio ELVAS emitiu durante algum tempo, até que se esgotaram as fontes alternativas e fomos obrigados como muitas outras emissoras a deixar de emitir.

O ex-presidente da Red Eléctrica espanhola, um dos maiores especialistas em energia, afirmou sobre o apagão: “Em 45 anos num vi uma coisa semelhante”

Um dia completamente atípico com 10 a 14 horas seguidas sem fornecimento de eletricidade que nos deve fazer repensar sobre a vulnerabilidade com que vivemos.

Obra do Parque Subterrâneo de Elvas “não causará transtorno aos utentes”, garante Rondão Almeida

A Câmara Municipal de Elvas deu na passada terça-feira, 22 de abril, início à obra de requalificação do Parque Subterrâneo da Praça da República.

Num investimento a rondar os 300 mil euros, a obra, que “não causará transtornos aos utentes”, uma vez que será feita por fases, ao longo de “cerca de dois meses”, explica o presidente da Câmara, Rondão Almeida, justifica-se, dado que, desde a abertura daquele equipamento, nunca o município realizou ali qualquer intervenção.

“É uma obra profunda, mas quero avisar, desde já, todos os utentes do parque subterrâneo que vamos fazer a obra por fases, ou seja, vamos começar pelo terceiro piso, o que quer dizer que haverá sempre lugares de estacionamento nos outros pisos”, assegura o autarca.

Explicando que se trata de uma “renovação total”, Rondão Almeida esclarece ainda que a intervenção a ser levada a cabo diz respeito a pinturas, à requalificação das casas de banho e à modernização o sistema informático de pagamento.

“Vamos começar as pinturas, já no terceiro piso, e de seguida vamos desenvolver tudo aquilo que são obras de pintura, de construção civil, de manutenção e conservação dos elevadores e das próprias caixas de recebimento”, remata.

Livro de Rui Miguel Nabeiro de homenagem ao avô já é top de vendas

Lançado muito recentemente, o livro “O Legado do Meu Avô – Lições de Liderança e Gestão”, de Rui Miguel Nabeiro, é já top de vendas da FNAC.

Muito satisfeito com essa conquista, o CEO da Delta Cafés, começa por explicar que esta é uma obra que lhe permitiu fazer uma reflexão sobre os ensinamentos que o comendador Rui Nabeiro, fundador da empresa campomaiorense, lhe deixou: “é uma obra que fui desafiado a escrever, mas que me permitiu fazer uma reflexão muito profunda, de facto, sobre o que é que o meu avô nos deixa como ensinamentos na ótica da gestão de empresas”. Se por um lado, o livro é uma homenagem que Rui Miguel Nabeiro quis prestar ao seu avô, por outro, é uma forma “de deixar escrito aquilo que é o legado do ponto de vista da gestão que ele nos deixa”.

“Foi um livro que levou dois anos a escrever, porque no meio disso ainda tinha que gerir a Delta, mas foi um bom desafio chegar a esta fase e tê-lo terminado. Deixa-me muito orgulhoso vê-lo já no top de vendas da FNAC, porque é sinal que está a acolher uma boa recetividade por parte de quem compra livros e gosta de ler”, assegura.

Garantindo não ser ninguém para dar lições, Rui Miguel Nabeiro explica que, nesta obra, “mais do que lições”, partilha a sua “experiência e perspetiva”. “Tento no final deixar algumas reflexões para as pessoas fazerem: se estão a fazer bem, se não estão, se não podem maximizar a forma como fazem nas suas empresas”, remata.

O livro “O legado do meu avô – Lições de liderança e gestão” desvenda os princípios e valores que guiaram a construção do legado da Delta Cafés e do Grupo Nabeiro e o impacto dos ensinamentos do seu fundador, mostrando como continuam a ser aplicados no mundo atual, com a perspetiva e identidade únicas de Rui Miguel.

“O Elvas” empatou a zero com o Amora FC

No primeiro jogo da fase de subida à Liga 3, na tarde deste domingo, O Elvas e o Amora empataram a zero, no Campo Patalino.

Numa partida difícil, os azuis e ouro somaram um ponto. Para o novo treinador, Bruno Dias, “este foi um jogo típico de fase final, em que as equipa se conheciam”. “Mesmo assim foi a minha equipa que arriscou mais”, assegura.

Após esta primeira partida, Bruno Dias afirma que a sua equipa “vai melhorar nos próximos cinco jogos”, pois vai “assimilar melhor as nossas ideias”.

O próximo adversário, já no domingo, é o Fátima, uma equipa, que segundo o treinador de “O Elvas”, “ganhou todo o direito a estar nesta fase e que vai fazer a vida difícil aos meus jogadores”.

Já o treinador do Amora, Miguel Valença, disse que este foi um jogo em que “nenhuma equipa queria perder. “O Elvas” teve uma boa oportunidade (remate de Almara), que o meu guarda-redes defendeu bem, e depois nos tivemos num canto uma boa oportunidade. São cinco finais e não nos podemos distrair porque daqui a nada acaba a prova”.

No outro jogo desta fase, o Lusitano de Évora venceu por 3-0 a equipa do Fátima, que será o próximo adversário de “O Elvas”, no domingo, dia 4 de maio.

Ovibeja de regresso com mais de mil expositores e a aguardar a presença de mais de cem mil visitantes

Com mais de mil expositores e a aguardar a presença de mais de cem mil visitantes, a Ovibeja está de regresso, para a sua 41ª edição, de 30 de abril a 4 de maio.

A feira, líder no setor agrícola e agroalimentar, e promovida pela ACOS – Associação de Agricultores do Sul, será este ano dedicada à produção agrícola associada às novas tecnologias e à inteligência artificial. O tema central do certame, “muito abrangente e atual”, revela o presidente da ACOS, Rui Garrido, é “+ Agricultura + Futuro”. “Tem muito a ver com as novas tecnologias, com a inteligência artificial, mas também com a regeneração geracional, porque a classe dos agricultores está muito envelhecida e entram poucos jovens para a agricultura”, adianta. “Não basta haver economia no nosso mundo rural, tem de haver também outro tipo de condições que não só atraiam os jovens, mas que os mantenham: seja a nível de educação, de saúde, de acessibilidades”, aponta Rui Garrido.  

Debater as dificuldades da produção de alimentos, de “uma forma sustentada, em termos ambientais”, é outro dos objetivos da feira, até porque “estamos num mundo cada vez com mais gente, a população mundial não pára de aumentar e a área onde se produzem os alimentos não aumenta, antes pelo contrário”.

Uma exposição dedicada à caça, um Pavilhão das Novas Tecnologias maior e uma Quinta Pedagógica, a pensar nos mais novos, são algumas novidades da feira que, embora com n”ovos expositores e patrocinadores”, mantém um “figurino” semelhante ao apresentado no ano passado.  Destacando as várias atividades lúdicas do evento, como o grande encontro do cante alentejano, Rui Garrido revela ainda que serão vários os colóquios que irão preencher os dias do certame: “uns na área do sequeiro, outros na área do regadio”.

A intenção da ACOS é que a esta feira agrícola, embora focada no debate das temáticas do setor, “inclusivamente com os políticos”, continue a ser “um local de encontro das famílias”.

Rui Garrido

A par dos colóquios, das exposições, das demonstrações de máquinas e equipamentos agrícolas, das provas equestres, dos concursos de ovinos e suínos, das demonstrações com cães, dos restaurantes, bares e quiosques, dos produtos agroalimentares de excelência – como o queijo, o vinho, os enchidos, a doçaria, o pão e o mel – e o artesanato, não vão faltar grandes concertos. Desta vez, sobem a palco Bárbara Bandeira, a 30 de abril; Bandidos do Cante, no dia 1 de maio; Slow J, no dia 2; e Miguel Araújo, no dia 3.

A aquisição de ingressos diários ou livre-trânsito pode ser feita da BOL ou nos locais habituais, como a FNAC, Worten, CTT ou no site da Ovibeja, em www.ovibeja.pt.

Caminhada Dia da Mãe em Elvas com novidades este ano

A Junta de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso promove, no próximo domingo, dia 4 de maio, a já tradicional caminhada do Dia da Mãe.

Desta feita, o percurso da caminhada, segundo o presidente da Junta de Freguesia, Joaquim Amante, “será diferente”. Para que “não seja muito monótono”, o percurso terá uma distância de aproximadamente cinco quilómetros, sendo a caminhada “indicada para todas as faixas etárias”. “Será um percurso com pouca inclinação, para facilitar a caminhada”, assegura.

Por outro lado, este ano, “a meio da caminhada vai haver animação”. “Nós tentamos sempre fazer algo diferente todos os anos”, diz Joaquim Amante, que explica que as inscrições na iniciativa são gratuitas, tendo os participantes direito “a uma t-shirt, lanche, água e a uma maçã”.

Com inscrições abertas até amanhã, segunda-feira, dia 28 de abril, Joaquim Amante revela que as mesmas “não vão ser canceladas” após essa data, por se tratar de uma iniciativa gratuita. “Apenas é colocada uma data limite para se ficar a saber quantas camisolas são precisas no total”, esclarece. As inscrições podem ser feitas, diretamente na Junta de Freguesia e Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, através do telefone 268 639 565 ou do email geral@jf-assuncaoassi.pt.

A caminhada tem concentração marcada às 8h45, na Quinta do Bispo, terminando no Jardim Municipal, onde será servido o lanche a todos os participantes.