Depois de adiado devido à chuva, “Mercado Cá da Terra” regressa este domingo ao Jardim Municipal de Campo Maior

Depois de adiada no passado domingo, 7 de setembro, devido à chuva, a edição deste mês do “Mercado Cá da Terra” realiza-se amanhã, dia 14, no Jardim Municipal de Campo Maior, num espaço onde os trabalhos de artesanato e os produtos endógenos são os protagonistas.

Com a realização deste mercado, o Município de Campo Maiuor procura apoiar os produtores e artesãos locais, ao mesmo tempo que promove um espaço de proximidade entre quem produz e quem consome.

O “Mercado Cá da Terra” funciona, habitualmente, no primeiro domingo de cada mês, entre as 9h30 e as 13 horas.

A “atribulada” pré-campanha eleitoral em Elvas: o pontapé de saída para o debate autárquico na Casa da Cultura

Quatro dos cinco candidatos à presidência da Câmara Municipal de Elvas, nas autárquicas de 12 de outubro, estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, 12 de setembro, na Casa da Cultura, num debate promovido pela Rádio ELVAS: Margarida Paiva, da Aliança Democrática (AD); Rondão Almeida, do Movimento Cívico por Elvas (MCPE); José Eurico Malhado, do CHEGA; e Nuno Mocinha, do Partido Socialista (PS).

Embora o convite endereçado a todos os candidatos por esta estação emissora, a cabeça de lista da CDU, Ana Albergaria, não marcou presença por não se encontrar em Elvas.

A atribulada pré-campanha eleitoral em Elvas foi o primeiro tema a ser debatido, com Margarida Paiva a apontar, desde logo, a polémica em torno da “publicidade eleitoral no centro histórico, colocada pelo MCPE”: “se calhar sou um bocadinho legalista, mas se não é permitido, não consigo compreender a continuidade da sua existência”.

Por outro lado, e dizendo que a AD pugna pela “verdade e pela “legalidade”, a candidata destacou o facto de duas forças políticas não terem respeitado os diferentes momentos das candidaturas: “o PS, com um candidato que não foi admitido à Assembleia Municipal, e o MCPE, que também não tem um candidato admitido à Assembleia Municipal e outra candidatura à Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso”.  

Em resposta a Margarida Paiva, Rondão Almeida diz que a candidata da AD alega “pura e simplesmente aquilo que a Comissão Nacional de Eleições ainda não veio a invocar”. “Diz que se fez mal em colocar uma lona, mas o que é certo é que a Comissão Nacional de Eleições, nesse mesmo dia em que foi levantado o problema, foi questionada e, até este momento, ainda não disse nada. Mas a senhora, não só faz de Ministério Público, como de juíza, para dar a devida sentença”, diz o candidato do MCPE.

Quanto à exclusão da lista do MCPE à freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, Rondão Almeida questiona-se sobre a “verdadeira razão” para o facto de se estar a fazer, “pela primeira vez, o acompanhamento junto do tribunal para filtrar (as candidaturas)”. “Gostava de saber qual a verdadeira razão, uma vez que há quatro anos a Lei da Paridade também já estava em execução e duvido que houvesse algum partido que tivesse cumprido os 40% e não tivesse recorrido àquilo que era a lei antiga: duas pessoas do mesmo sexo e, logo de seguida, uma do sexo oposto”, disse ainda.

Para José Eurico Malhado, o Tribunal de Elvas decidiu a exclusão da lista à Assembleia de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso do MCPE pela “legalidade” e pela “justiça”: “quando a justiça é célere, quando a justiça não olha a fações políticas nem partidárias, eu acho que o tribunal decidiu bem, apesar de poder haver recurso do MCPE para o Tribunal Constitucional”.

O candidato do CHEGA revela ainda que não se opôs à candidatura liderada por Joaquim Amante àquela freguesia da cidade pelo MCPE, porque “as vitórias têm-se no terreno”, apesar do partido que representa “andar a ser atacado veemente nas redes sociais e nas secretarias”. “O presidente não poderá, momentaneamente, concorrer. As outras listas estão legalizadas, portanto, fez-se justiça, por enquanto”, acrescentou.

Relativamente à situação da candidatura do MCPE à freguesia de Assunção, Nuno Mocinha disse que há que esperar pelo que dirá o Tribunal Constitucional: “vamos ficar à espera e depois logo se vê se vale a pena haver alguma análise, alguma pronúncia, ou não, mas cabe agora ao Tribunal Constitucional analisar aquilo que, dentro da lei, foi feito, ou seja, contestar aquilo que foi a decisão do último juiz do tribunal”.

Não querendo que restem quaisquer dúvidas, Mocinha lembrou que o PS tem “todas as listas aprovadas”. “Aquilo que houve foi com um único candidato que, por ser chefe de divisão na Câmara Municipal de Elvas, a candidatura tinha que ter tratado, com tempo, de um requerimento, onde fossem suspensas as suas funções, e isso não aconteceu”, começou por explicar. Como o candidato em causa não tratou a tempo desse requerimento, “não pôde ser candidato”. “Mas não se confundam as coisas de um candidato com uma candidatura, ou seja, o PS concorre em todas as freguesias, à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal”, acrescentou.

O debate completo, conduzido por António Ferreira Góis, para ver na página de Facebook da Rádio ELVAS.

DECO lembra importância das famílias terem um fundo de emergência

Segundo a DECO, ter um fundo de emergência é essencial para todas as famílias e o primeiro passo para uma vida financeira saudável.

Trata-se de um montante, variável de pessoa para pessoa, que é colocado de parte para fazer face a um imprevisto. Ter um fundo de emergência não é mais do que o dinheiro que se obtém a economizar e que se reserva para cobrir gastos ou despesas inesperadas que poderão ocorrer, inclusive no curto prazo, na vida de cada um.

O dinheiro do Fundo de Emergência permitirá, por exemplo, pagar as despesas correntes e até inesperadas, sem que as famílias tenham de se endividar ou recorrer a crédito, logo sem entrar em stress financeiro numa situação imprevista, como doença, desemprego ou de quebra de rendimento. Esse fundo deve ser constituído por, pelo menos, cinco a seis vezes o rendimento mensal da família. Só assim será possível acautelar o imprevisto.

Como iniciar fundo de emergência?

  1. Começar por fazer o orçamento familiar e avaliar as despesas

O orçamento deve ser elaborado regularmente. Como a maior parte dos rendimentos são mensais, o orçamento deve ser elaborado todos os meses para conseguir uma atualização detalhada.

        2. Começar a poupar o que for possível

Analisar todas as despesas e procurar ineficiências dentro do orçamento, por vezes existem poupanças escondidas que é possível rentabilizar.

       3. Privilegiar a automatização da poupança

Retirar todos os meses um valor destinado à poupança.

      4. Aproveitar os rendimentos extraordinários

Encaminhar os rendimentos extraordinários – subsídios de férias, de Natal, reembolso do IRS, trabalho extra – para o fundo de emergência.

      5. O dinheiro deverá ser aplicado

Não se deve deixar o dinheiro parado. Aplicá-lo é sempre a melhor solução, mas é necessário privilegiar aplicações com baixo risco, de preferência com capital garantido e produtos com elevada liquidez que permitam o rápido acesso ao dinheiro.

Quando e quanto se deve poupar?

Todos os meses, ou sempre que possível, com regularidade, as famílias devem retirar uma parte dos seus rendimentos para uma poupança. O ideal seria guardar 10% do rendimento, no entanto esta apreciação terá de ser feita caso a caso.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

Vitor Kley sobe ao palco da Feira das Cebolas em Portalegre

Depois da inaugurada ontem, a Feira das Cebola, em Portalegre, vive hoje o seu segundo dia, recheado de atividades.

Pelas 15h00 no Parque de Leilões ocorre um evento particularmente apreciado pelos visitantes da Feira, o XII Leilão de Reprodutores de Gado Bovino.

Pelas 19h00, no Palco da AADP, decorrerá o espetáculo do grupo portalegrense de rock ADN, com as suas versões de clássicos dos anos 60 e 70, assim como os seus originais.

Ao início da noite, pelas 21h00, no Centro Hípico de Portalegre, regressa a Gala Equestre, naquele que foi um dos eventos mais presenciados e admirados pelo público o ano passado.

Pelas 22h30, um dos momentos mais aguardados da edição deste ano da Feira da Cebolas, com concerto no Palco Principal do conceituado cantor brasileiro Vitor Kley. Para fechar a noite, o set do DJ Nuno Krespo, a partir das 00h00.

Com um vasto e diversificado programa, a Feira é a montra do potencial económico do Norte Alentejano, com gastronomia, música, artesanato e divertimentos, com destaque para os expositores das áreas agrícola e pecuária, empresarial e de serviços. No total, estarão presentes mais de 140 expositores, com cerca de 40 dedicados à exposição de bovinos e ovinos.

Elvas: EB1 de Santa Luzia com proposta para requalificação do espaço exterior a votação no Orçamento Participativo

A Associação de Pais da Escola Básica de Santa Luzia apresentou, à edição deste ano do Orçamento Participativo da Câmara de Elvas, uma proposta que visa a valorização do espaço exterior daquele estabelecimento de ensino.

O objetivo é proporcionar aos alunos novas zonas de lazer e melhores condições para a ocupação dos seus tempos livres, transformando o recinto escolar num ambiente mais acolhedor, funcional e adaptado às necessidades das crianças, especialmente nos momentos fora da sala de aula.

Ainda assim, o presidente da direção da Associação de Pais, Rafael Cruz realça o facto das intervenções e dos melhoramentos que o Município tem realizado: “a escola tem tido algumas intervenções por parte do município, ao nível do mobiliário e da sala de aula, e também ao nível da qualidade térmica e acústica da escola, mas vemos que, a nível de exterior, a escola apresenta algumas lacunas. Começámos por perceber que espaço é que a escola tinha disponível no exterior, o que é que lá poderíamos colocar, e então, com a identificação dessas necessidades, apresentámos este projeto”.

A proposta contempla a criação de duas zonas sombreadas e cobertas: uma localizada entre o edifício do 1.º ciclo e a cantina e outra junto ao campo de futebol. Estas estruturas permitirão proteger os alunos, tanto em dias de chuva como nos períodos de maior calor, promovendo o conforto e a segurança durante as atividades ao ar livre.  

“Está prevista a instalação de três zonas de sombra, pois vivemos numa zona do país em que faz muito calor e quando chove também chove com intensidade no inverno; depois uma zona de pic-nic, pois não há mobiliário exterior onde as crianças se possam sentar. Por último, e talvez o ex-líbris desta proposta, que é um parque infantil. A escola tem 300 alunos e não existe um parque infantil”, acrescenta Rafael Cruz.

Os alunos terão assim uma área específica destinada à prática de atividade física ao ar livre, composta por três equipamentos lúdico-desportivos, instalados numa zona protegida com pavimento de borracha, garantindo a segurança durante as brincadeiras.

Esta proposta dividida em três áreas prevê um investimento de 24.434 euros e procura dar resposta em termos de qualidade do espaço escolar e no bem-estar dos alunos, reforçando o papel da escola como lugar de aprendizagem, desenvolvimento e inclusão.

Esta é apenas uma das sete propostas a votação (saber mais aqui) na edição deste ano do Orçamento Participativo de Elvas.  

A entrevista completa, na qual participam, para além de Rafael Cruz, Luís André, presidente da Assembleia Geral da Associação de Pais, e Pedro Romano, presidente do Conselho Fiscal, para ouvir no podcast abaixo:

Homem de 38 anos detido em Elvas por entrada e permanência ilegal em território nacional

Um homem de 38 anos foi detido na passada quarta-feira, 10 de setembro, no concelho de Elvas, pela GNR, por entrada e permanência ilegal em território nacional.

Este homem foi detido na “sequência de uma denúncia de um cidadão, que alertou para a presença de um indivíduo a circular a pé no interior da Autoestrada n.º 6 (A6), no sentido Espanha–Portugal. De imediato, os militares da Guarda deslocaram-se ao local e abordaram o indivíduo, constatando que o mesmo não possuía qualquer documento de identificação”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR em comunicado.

No decurso das diligências policiais, levadas a cabo por militares do Posto Territorial de Elvas da GNR, “e após consulta aos sistemas de informação disponíveis, com o apoio da Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros (UCFE), confirmou-se a inexistência de qualquer registo ou informação associada ao mesmo, motivo pelo qual foi detido”.

O detido foi presente ao Tribunal Judicial de Elvas, que determinou o seu encaminhamento para um Centro de Instalação Temporária, localizado no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Esta ação contou com o reforço do Centro de Cooperação Policial e Aduaneira do Caia da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF).

Campo Maior: este sábado há mercado no Campo da Feira

Este sábado, dia 13 de setembro, realiza-se mais um mercado municipal em Campo Maior.

O mercado realiza-se, como habitualmente, no Campo da Feira, pelo que a Câmara Municipal solicita aos utentes da Bolsa de Estacionamento para que retirem as suas viaturas desse local, até às 18 horas desta sexta-feira, dia 12.

De relembrar que o Mercado Municipal decorre nos segundos sábados de cada mês.

Candidatos à presidência da Câmara de Campo Maior reunidos em debate

Os quatro candidatos à presidência da Câmara Municipal de Campo Maior – Pedro Reis, da CDU; Luís Rosinha, do PS; Cristina Mouril, do CHEGA; e João Muacho, do movimento independente SIM por Campo Maior – juntaram-se esta quinta-feira, 11 de setembro, no Centro Cultural da vila para um debate promovido pela Rádio ELVAS e a Rádio Campo Maior.

Neste debate, conduzido por António Ferreira Góis, uma análise ao trabalho realizado neste último mandato pelo atual executivo foi o primeiro tema lançado para a mesa.

O primeiro interveniente, Pedro Reis, desde logo, apontou a gestão concessionada da água como “um dos principais problemas” que não foram resolvidos, nestes últimos quatro anos: anos que diz terem sido “difíceis” para a população do concelho.

“Foram anos difíceis porque, infelizmente, houve problemas a resolver que, na nossa ótica, não foram resolvidos ou foram mal resolvidos. A CDU defende, desde sempre, a gestão pública da água e não é por acaso: é porque essa gestão pode garantir um maior escrutínio sobre a qualidade da água, sobre o preço da água, sobre todas as condições em que a água, seja em alta, seja em baixa, é distribuída”, disse o candidato da CDU. Este, para Pedro Reis, é “um aspeto que pode e deve ser muito melhorado”.

Já o recandidato à Câmara Municipal, Luís Rosinha, em resposta a Pedro Reis, e assumindo-se como um “defensor da gestão pública da água”, lembrou que a Aquamaior tem “falhado com os investimentos” que estavam previstos no contrato. “O que é certo é que, em determinada fase, o Município de Campo Maior decidiu contratar com uma empresa 30 anos dessa mesma gestão”, recordou, assegurando que a relação com a Aquamaior tem vindo a ser “controversa”.

Ainda assim, o candidato do PS garante que sempre salvaguardou “os interesses dos campomaiorenses”, dado que nunca acionou o aumento do preço da água proposto pela concessionária. “Nós apenas aumentámos, nestes quatro anos, a água ao valor do IHPC (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor), que é claro e é justo, tendo em conta a questão da inflação”. Rosinha deixou ainda a promessa de que, se continuar a merecer a confiança dos campomaiorenses, “vai continuar a ser este padrão”.

Não fazendo, numa primeira intervenção, referência à primeira questão que acabou por ser levada a debate, Cristina Mouril disse que, ao nível do turismo e da segurança da vila, nestes últimos quatro anos, “nada foi feito”. “Foram prometidas muitas situações, a nível de turismo, e nada foi feito. A nível de segurança a mesma coisa. Campo Maior continua uma vila insegura. Ao nível das estradas municipais também foi prometido que iam ser feitos melhoramentos, mas continuam completamente degradadas”, começou por alegar.

Por outro lado, a candidata do CHEGA aproveitou o seu primeiro momento de intervenção neste debate para levantar uma questão em torno das piscinas da Fonte Nova. “Gostava de saber, como foi dito que as piscinas iam ser adquiridas por um milhão e 200 mil euros, se já passaram para a Câmara Municipal e se estão a ter retorno. Em quanto é que fica manter as piscinas, anualmente, e se tem retorno para o município”, questionou.

Alegando que das 130 medidas que foram anunciadas pelo atual executivo, em 2021, “pouco mais de 30” foram executadas, João Muacho, disse que o trabalho dos últimos quatro anos da Câmara Municipal de Campo Maior ficou “muito a desejar”. “Uma das situações que nos traz até aqui, enquanto movimento SIM, tem na verdade a ver com o desagrado que muitos campomaiorenses têm mostrado perante o executivo atual”, assegurou.

“Nós temos um centro histórico praticamente ao abandono, a limpeza das ruas, que é um dos fatores mais importantes e um cartão de visita para quem vem a Campo Maior, está também num estado muito lastimoso”, atirou o antigo presidente da Câmara Municipal de Campo Maior. Ao nível do turismo, Muacho disse que, e “depois de todos os investimentos feitos ao longo dos últimos anos”, a vila devia contar com mais “dinamismo e iniciativas”.

O debate completo para assistir na página de Facebook da Rádio ELVAS.