A região Alentejo regista esta quinta-feira, dia 22, mais 71 casos de Covid-19, não havendo mortes a lamentar.
Desde o início da pandemia, a região conta com 32 742 infetados e 977 mortes, de acordo com o boletim da Direção Geral de Saúde.
Campo Maior regista esta quinta-feira, 22 de julho, dois novos casos de Covid-19.
No concelho, há agora cinco casos ativos de infeção.
Desde março do ano passado, Campo Maior registou 662 casos de infeção, dos quais 646 já estão curados da doença. Vítimas de Covid-19, no concelho, morreram 11 pessoas.
Atualmente, e tendo em conta as nomas do Governo, relativas à pandemia, quem quiser usufruir de uns dias em alojamentos rurais e locais, ou em hotéis deve apresentar um certificado digital ou um teste negativo à Covid-19.
No caso do Hotel rural Olivale, em Campo Maior, e como revela Vítor Canhão, proprietário do espaço, a medida já está a ser aplicada, sendo estas as normas exigidas a todos os hóspedes, mas o proprietário afirma que “apesar de a aplicar, não a compreendo, porque ou está mal explica ou não somos técnicos de saúde, porque não entendemos que a pessoa pode estar negativa, sair do local para almoçar ou jantar e ficar infetada, pelo que não compreendemos a medida, mas temos que a aplicar, logicamente”.
Vítor Canhão adianta que já houve hóspedes a cancelar as reservas, uma vez que não conseguem cumprir com esta medida, nomeadamente com o teste negativo, ou apresentar certificado. Nestes casos “é mais uma dificuldade que temos que fazer frente, mas temos esperança sempre, que melhore”.
A Quinta dos Pavões é também propriedade de Vítor Canhão, onde se realizam não só casamentos, como outros eventos. Nestes casos “é mais fácil”, diz, porque “a equipa que serve faz os testes e os convidados também, e funciona como uma bolha, quem entra já não sai do local, quanto ao alojamento é mais complicado porque não temos controle das pessoas que entram e saem”.
Hotel rural Olivale que cumpre com as normas do Governo, no que à exigência de certificado digital ou teste negativo à covid, diz respeito, a todos os seus hóspedes.
A CURPI de Campo Maior, confecionou sacos para drenos e almofadas “do coração”, para os utentes do Grupo de Apoio de Portalegre da Liga Portuguesa Contra o Cancro,
Tendo em conta o encerramento da academia sénior, foi criado, na instituição, um pequeno grupo de quatro pessoas, numa aula de trabalhos manuais. Anselmina Caldeirão, da direção da instituição explica que “foi pensado em fazer algo que ajudasse alguma associação, tendo surgido logo na ideia ajudar a Liga Portuguesa contra o cancro”.
Depois foram contactados por Cristina Estrela, do Núcleo de Portalegre, que informou que seriam necessários sacos para drenos, próteses provisórias e almofadas “do coração”, sendo estas peças “muito procuradas na Liga pelos utentes, depois de fazer as cirurgias”, revela Anselmina.
Foram cerca de 20 sacos para drenos e 20 almofadas “do coração”, confecionadas pela CURPI. Anselmina Caldeirão adianta que a instituição está sempre disposta a ajudar a comunidade e outras instituições, no que for preciso. “Esta casa”, explica Anselmina Caldeirão, referindo-se à CURPI, “apesar de ser um centro de convício, para dar resposta aos idosos, temos também de ter respostas prontas, para ajudar nestas situações, que nos vão surgindo e estamos de portas abertas para ajudar no que for necessário”.
Sobre a continuidade do projeto, Anselmina Caldeirão, refere que sempre que for necessário e forem procurados, a instituição estará “pronta a ajudar, até porque algumas pessoas, da comunidade, foram já doando alguns tecidos”.
A CURPI de Campo Maior, que confecionou sacos para drenos e almofadas “do coração”, para os utentes do Grupo de Apoio de Portalegre da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
O Guia das Aves mais emblemáticas do concelho de Campo Maior foi elaborado pelos alunos do curso profissional de Turismo Ambiental e Rural, em Campo Maior.
Trata-se de um guia que contou com a colaboração de várias entidades como a Herdade dos Adaens, GEDA, Associação Coração Delta, entre outros. Para o diretor do Agrupamento de escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, este é um guia muito “interessante e completo”, que está “acompanhado da informação sobre ave, enriquecido com a parte gráfica, e com um QR Code com o som do animal”, considerando “relevante o facto dos alunos para o desenvolverem terem tido contacto direto com o terreno, e com atividades mais práticas”.
Jaime Carmona demonstra-se “orgulhoso” pelo trabalho desenvolvido, é um exemplo “de colaboração, perseverança e competência, alicerçado na simplicidade, que dá muito trabalho”, e lança o desafio ao município, para que o mesmo seja materializado num livro, uma vez que “terá um outro impacto”.
Guia das Aves mais emblemáticas do concelho de Campo Maior que foi lançado, em formato online, num trabalho desenvolvido pelos alunos do curso profissional de Turismo Ambiental e Rural, em parceria com várias entidades.