Mitos sobre as certificações agrícolas em destaque no programa “Agricert: do Alentejo para o Mundo”

Na edição desta semana do programa “Agricert: do Alentejo para o Mundo”, o responsável de esquema e auditor da empresa, Manuel Antunes (na imagem), procura desfazer alguns dos mitos que existem em torno das certificações agrícolas.

No que toca, desde logo, aos custos associados a uma certificação, o responsável garante que esses custos deverão ser encarados como um investimento, até porque “o objetivo final de qualquer certificação é agregar valor a um produto que vai ser colocar no mercado”.    

Por outro lado, e se há quem pense que as certificações servem apenas para responder a exigências regulamentares, a verdade é que estas abrem mercados mais competitivos onde os preços são, naturalmente, mais apelativos.

Do ponto de vista do consumidor, há que ter em atenção que os produtos, nas prateleiras das superfícies comerciais, não são todos os iguais. Os sistemas de certificação propõem ao operador acrescentar valor aos produtos por via da sua produção e transformação, o que conduz a um produto diferenciado aos olhos do consumidor final. O que há a fazer “é identificar nos pontos de venda as certificações”.

O programa completo desta semana para ouvir no podcast abaixo:

Academia Sénior da CURPI de Campo Maior dá início ao ano letivo com momento de reencontro entre alunos

A Academia Sénior da CURPI de Campo Maior deu ontem, 15 de setembro, início ao novo ano letivo, com um momento de reencontro e celebração entre os alunos.

Durante a tarde foram apresentados os trabalhos realizados no último ano letivo, tendo havido também espaço para as atuações do coro e da tuna da Academia Sénior, bem como para a apresentação de uma peça de teatro e para a declamação de poesia.  

A Academia, que vai retomar as suas aulas no início do mês de outubro, tem disponíveis as disciplinas de Coro, em parceria com o Município de Campo Maior, “Conta-me como Era”, pintura a óleo, cidadania, artes decorativas, “Roda da Conversa”, costura, castanholas, yoga/meditação, teatro e “Aula da Flor”, nas quais estão inscritos cerca de 30 alunos. Para aqueles que ainda pretendem fazer a inscrição, devem dirigir-se à CURPI para obter mais informações.

Estiveram presentes na sessão, para além da presidente da CURPI, Anselmina Caldeirão, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, assim como os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha.

Câmara de Elvas volta a convocar a “prata da casa” para abrir os grandes espetáculos da Expo São Mateus

A Câmara Municipal de Elvas volta a apostar na “prata da casa” para a abertura dos grandes espetáculos da Expo São Mateus, certame que a autarquia promove, entre 19 e 28 de setembro, como um complemento às tradicionais Festas em honra do Senhor Jesus da Piedade e à Feira de São Mateus.

Ao palco principal da Expo São Mateus irão subir, no dia 20, os Moura Encantada, antes do projeto “Para Sempre Marco”. No dia 24, caberá a Jorge Goes apresentar o seu concerto de tributo a Júlio Iglésias, “Me Va Me Va”, antecedendo o espetáculo de Quim Barreiros. Já no dia 25 é o grupo “A Portuguesa”, liderado por Raquel Guerra, quem promete animar o público antes do espetáculo do espanhol Abraham Mateo. No dia 26 os Soversion abrem a noite de espetáculos para Slow J; e, por fim, no dia 27, os Rumo ao Sul irão pisar o palco antes dos D.A.M.A e dos seus convidados, Los Romeros.

Na primeira noite da Expo São Mateus, dia 19, o concerto da fadista Sara Correira será antecedido de um espetáculo da banda lisboeta de indie/rock Bombazine.

De recordar que a Expo São Mateus volta, uma vez mais, a contar também com o tradicional Palco da Feira, onde irão atuar Voz Amiga da Terrugem, Cantadores da Planície, Duo Musical C&R, Renovação 2000, Henrique Belacorça, Brigada 14 de Janeiro, Xumbo Torto, as Roncas D’Elvas e Jorge Gomes, havendo ainda uma noite inteiramente dedicada ao fado com artistas elvenses.

Conheça os cartazes completos:

Campo Maior: Calouste Gulbenkian renova financiamento para projeto de apoio domiciliário da Santa Casa

A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior viu, recentemente, renovado o financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian para dar continuidade ao projeto com o qual tem vindo, ao longo dos últimos anos, a prestar apoio domiciliário aos idosos da vila.

“Vamos ter mais dois anos de intervenção com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, o que significa que vamos dar continuidade àquilo que foi feito no âmbito do projeto já financiado. Dirige-se, fundamentalmente, às pessoas que ainda estão em casa e permite promover a ocupação das pessoas e o apoio psicossocial e de psicomotricidade no domicílio”, revela Rosália Guerra, uma das responsáveis da instituição.

A ser retomado em outubro, o projeto até então designado de “My Sad” passa a contar com algumas novidades, “nomeadamente, equipamentos digitais que permitam que as pessoas possam ter alguma monitorização e acompanhamento nas suas casas, a partir de um dispositivo móvel”. Esse dispositivo móvel não é mais que um relógio, “que permite fazer a monitorização de sinais vitais” e de manter o idoso “ligado a um cuidador”.

O projeto passa também a contar com uma “plataforma de ocupação, por via digital, que permite que as pessoas possam fazer atividades de estimulação cognitiva, adaptadas às suas capacidades”.  

Até então, com “My Sad”, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior tem vindo a prestar apoio, ao domicílio, a mais de 30 idosos.

Luís Rosinha apresenta recandidatura à Câmara de Campo Maior em “noite memorável”

Luís Rosinha apresentou na noite da passada sexta-feira, dia 12 de setembro, a sua recandidatura à Câmara Municipal de Campo Maior, pelo PS, nas eleições autárquicas de 12 de outubro, em sessão pública.

A Rosinha, como candidatos à Câmara Municipal, juntam-se o atual vice-presidente Paulo Pinheiro, bem como Paula Jangita, Tiago Godinho e Andreia Chavado. O candidato à Assembleia Municipal é Jorge Grifo. Florival Cirilo é candidato à Junta de Freguesia de Degolados, Hugo Milton a Nossa Senhora da Expectação e Anselmina Caldeirão a São João Baptista. O mandatário da campanha é Ricardo Pinheiro e os mandatários da juventude Leonel Bonito e Luísa Guerra.

Nas redes sociais, Luís Rosinha fala “numa noite memorável”. “Com energia, proximidade e a ambição de construir um futuro maior para todos, este é o início de um caminho que queremos fazer convosco”, lê-se ainda.

A apresentação pública teve lugar no parque de estacionamento do Hotel Santa Beatriz, em Campo Maior.

CROAC de Montemor procura dar “estabilidade emocional” aos animais aos seus cuidados para facilitar adoções

Os cuidados prestados aos animais de companhia têm sido, ao longo dos últimos quatro anos, uma das preocupações da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo. Nesse sentido, o Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (CROAC) sofreu já algumas intervenções, para que cães e gatos que ali chegam possam ter as melhores condições possíveis.  

Até o atual executivo assumir funções, em 2021, degundo Sílvia Santos, vereadora da Câmara Municipal, não eram realizadas campanhas de adoção e aquele equipamento era um verdadeiro “depósito de animais”. “Tínhamos cerca de 80 animais. Não havia campanhas de adoção, não havia preocupação com o bem-estar. Temos feito, ao longo destes quatro anos, um trabalho intenso no sentido de reabilitar este espaço, com uma intervenção que foi feita com o apoio do ICNF, em cerca de 17 mil euros, num investimento total de cerca de 32 mil euros”, começa por referir.

Com a obra levada a cabo foi criado, entre outras valências – como sala de tratamento e esterilização, abrigo para gatos, compartimentos de isolamento ou quarentena com condições de iluminação natural e espaço para banhos – um “espaço ao ar livre, para que os animais possam sair das boxes e estar um pouco em terra, a brincar”.

Dando conta que os cães do canil são passeados diariamente, seja pelos tratadores do canil, seja por um grupo de voluntários, Sílvia Santos garante que esse trabalho tem sido “essencial” na dinamização das próprias adoções. “O canil, neste momento, é um espaço em que recebe animais que foram abandonados, que fugiram ou se perderam, mas é um espaço temporário em que tentamos, de toda a forma, que sejam recebidos por outras famílias e fazendo também aqui algumas campanhas no sentido de uma adoção responsável”, garante.

Com vista às adoções, a autarquia tem também apostado num trabalho de proximidade com algumas instituições e estabelecimentos de ensino. “Temos feito algumas campanhas com jovens, junto das escolas, com grupos de jovens do 6º ano. Tivemos uma campanha de adoção responsável muito interessante que aconteceu durante o ano letivo anterior. Temos feito também alguma intervenção junto das ERPI e IPSS, com pessoas mais velhas e população mais vulnerável, com o projeto ‘Patas e Abraços’, em que levamos alguns animais a visitar esses espaços. São momentos muito agradáveis em que as pessoas que lá estão também recordam um pouco daquilo que eram os animais que tinham nas suas casas e ficam sempre muito felizes. A nossa veterinária municipal tem também formação em terapia assistida e portanto tem sido uma mais-valia para este projeto que temos tentado dinamizar”, diz ainda a vereadora.

Já a veterinária do CROAC de Montemor, Sofia Arrobe, revela que os animais que têm chegado às suas mãos surgem em diferentes condições, sejam elas físicas ou psicológicas: “alguns vêm em mau estado físico, muito magros, com muitos parasitas externos, com feridas ou lesões de diferentes naturezas e têm que ser tratados e acompanhados durante o tempo necessário”. Estes animais podem também apresentar “traumas psicológicos”. Por vezes, são animais “muito medrosos, que podem ter estado muito tempo expostos a condições adversas enquanto estiveram sem um teto propriamente dito”. O objetivo é tentar que, “dentro do que é o ambiente de um canil, encontrem alguma estabilidade emocional, para poderem recuperar e serem cães sociáveis, estáveis e mais facilmente adotáveis, para que seja mais fácil uma família apaixonar-se por eles e poder acolhê-los”.

À veterinária municipal, no trabalho levado a cabo diariamente, juntam-se os diferentes tratadores, como Jorge Mangerico. “É um trabalho que faço com gosto. Nós recebemos aqui animais nervosos, vítimas de maus-tratos, recebemos aqui de tudo. E depois temos de fazer limpeza todos os dias nas boxes, temos de dar comida, mas é um trabalho que gosto mesmo”, relata.

Homem de 75 anos encontrado sem vida dentro de viatura em Elvas

Um homem foi encontrado sem vida, na manhã desta segunda-feira, 15 de setembro, no interior de uma viatura, na Avenida da Piedade, em Elvas.

De acordo com informação confirmada à Rádio ELVAS pelo comandante da PSP de Elvas, Pedro Velho, trata-se de um homem de 75 anos. Por não haver qualquer indício, o comandante afasta a possibilidade desta morte estar relacionada com qualquer tipo de crime.

APPACDM tenta angariar verba para adquirir gerador através do Orçamento Participativo de Elvas

Após as dificuldades vividas a 28 de abril, quando o apagão deixou a Península Ibérica às escuras, a direção da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas sente, mais que nunca, a necessidade de equipar a instituição com um gerador de corrente elétrica.

Nesse sentido, através de uma proposta de Rui Nabeiro, sob o mote “Mais Energia, Mais Sorrisos”, a APPACDM encontra-se a votações, até final do mês, à edição deste ano do Orçamento Participativo, promovido pela Câmara Municipal de Elvas.

Tal como recorda o presidente da instituição, Luís Mendes (na imagem), o apagão afetou não só os serviços, como o próprio bem-estar dos utentes. “No dia 28 de abril, inesperadamente, fomos surpreendidos com um apagão elétrico prolongado, que teve a duração de cerca de 12 horas consecutivas, que causou constrangimentos ao normal funcionamento dos nossos serviços, afetando não só a rotina diária, mas também o bem-estar dos utentes, gerando alguma instabilidade emocional e muita ansiedade”, começa por lembrar.

Para que, numa situação semelhante no futuro, se evitem elevados prejuízos, no que toca ao armazenamento alimentar, e se consiga garantir a continuidade dos serviços da instituição, é “urgente” a aquisição de um gerador. “A dimensão da instituição exige que haja um determinado armazenamento de produtos alimentares, que se tivessem passado mais algumas horas, teríamos que ter criado ali outras contingências, pedir ali ao vizinho do lado que nos armazenasse carnes e peixe, ou iriam estragar-se”, explica o presidente.

No Orçamento Participativo a instituição encontrou uma forma de tentar fazer face a uma despesa grande, de quase 25 mil euros. “Esta necessidade, com este valor de 24.900 euros, que é o preço do gerador – depois ainda terá o projeto elétrico e a instalação – é uma verba que a APPACDM de Elvas não tem hipótese de dar resposta, no imediato”, diz ainda Luís Mendes.

O presidente da instituição espera agora que, através do Orçamento Participativo, seja possível vir a equipar a APPACDM com este equipamento. Para isso, é necessário que este seja o projeto vencedor, entre os sete a votação (saber mais aqui).

A entrevista completa para ouvir no podcast abaixo:

Já começaram a ser instalados os postes para o sombreamento no centro histórico de Elvas

A Rua de Alcamim e a Rua da Feira, no centro histórico de Elvas, já estão a receber os primeiros postes que irão suportar as estruturas de sombreamento previstas pela Câmara Municipal.

A intervenção insere-se no projeto de microclimatização das principais artérias comerciais da cidade que já teve desde agosto os aspersores a vaporizar as ruas, com o objetivo de tornar estas zonas mais agradáveis e confortáveis para residentes, visitantes e comerciantes, sobretudo durante os meses de maior calor.

Depois da colocação dos postes, será instalada a cobertura que permitirá criar áreas sombreadas ao longo das ruas, reforçando a atratividade do centro histórico e contribuindo para dinamizar o comércio local.

A obra abrange ainda algumas travessas adjacentes e integra-se na estratégia de requalificação urbana levada a cabo pelo município.

Mulher detida em Campo Maior por permanência ilegal em território nacional

Uma mulher de 39 anos foi detida, na passada quinta-feira, 11 de setembro, pela GNR, no concelho de Campo Maior, por permanência ilegal em território nacional.

“Na sequência de uma ação de fiscalização em estabelecimentos, os militares da Guarda abordaram a mulher e, no decorrer da ação, foi possível apurar-se que esta tinha uma notificação de abandono voluntário do país”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR em comunicado.

No seguimento da ação, “constatou-se que a notificação de abandono voluntário não tinha sido cumprida no prazo estabelecido, motivo que levou à detenção da mulher”.

A detida foi constituída arguida e os factos remetidos para o Tribunal Judicial de Elvas.

Na ação, o Posto Territorial de Campo Maior da GNR contou com o reforço da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF).