De forma a assinalar o Dia Mundial da Poesia, que se celebra a 21 de março, o Município de Campo Maior preparou um programa que vai levar as palavras dos poetas a vários locais do concelho.
Durante a manhã da próxima segunda-feira vão acontecer momentos de declamação de poesia em vários locais públicos.
À tarde, a partir das 15 horas, no Largo do Barata, junto à Biblioteca Municipal João Dubraz, vários poetas locais vão, também eles, dar voz aos seus poemas.
Marcoantonio Del Carlo está este fim de semana em Campo Maior para, no Centro Cultural da vila, e no âmbito daquele que é o Mês do Teatro, promovido pelo município, ensinar e partilhar os seus conhecimentos sobre aquilo que é ser ator.
O ator revela que, neste workshop, partilha, acima de tudo, aquilo que tem aprendido ao longo dos seus 32 anos de carreira. Esta formação começou em janeiro, estando previsto passar, por um total de 22 localidades. “É muita estrada e é, acima de tudo, uma partilha daquilo que eu aprendi ao longo destes anos de carreira, não só como ator e encenador, mas também como formador”, revela.
Há cerca de 28 anos que Marcoantonio Del Carlo dá formação nas áreas do teatro, da expressão dramática e da voz, pelo que, neste workshop, “há um bocadinho de tudo”. O ator tem ainda por objetivo passar a mensagem de uma sensibilização para a área da representação. “As pessoas, às vezes, olham para os atores e acham que estar em palco ou à frente de uma câmara é simples. E não é”, assegura.
Por onde já passou, com este workshop, o ator garante que têm retido momentos de “grande convívio”, ficando “grandes grupos de trabalho”, onde volta, sempre que lhe pedem. “É uma grande experiência humana também”, diz ainda.
Numa altura em que muitos, sem formação, assumem papéis em novelas, sobretudo, Marcoantonio Del Carlo garante que “sem talento, não há atores”, mas que o talento, só por si, “não chega”. Quanto ao teatro amador, que em Campo Maior vai ganhando cada vez mais adeptos, como qualquer outro tipo de arte performativa, desde a música, passando pela dança, o ator garante que, sobretudo, em zonas do interior ou mais pequenas, “é fundamental” para valorizar a própria comunidade. “Não podemos viver só de futebol. Tudo o que é dinamizar a cultura de uma cidade, de uma aldeia, de uma comunidade, acho que valoriza a própria comunidade, porque faz com que a comunidade reflita sobre os seus valores”, comenta.
Quanto à iniciativa do Mês do Teatro, em Campo Maior, para o ator, um mês dedicado a esta arte “é pouco”. Ainda assim, diz-se apenas “um mero operário da cultura”, cabendo aos próprios municípios decidir e ponderar se estas iniciativas se devem, ou não, estender ao longo de todo o ano.
O workshop tem início esta tarde, decorrendo até amanhã, no Centro Cultural de Campo Maior.
Hoje, dia 19 de março comemora-se o dia do Pai, dia em que também se comemora o Dia de São José, marido de Santa Maria e pai terreno de Jesus Cristo.
Neste dia, em que os filhos assinalam a data, com o seu pai, de diversas formas, quisemos saber, junto dos mais novos, o que o Pai representa para eles, bem como as atividades gostam mais de fazer, com o seu pai.
Declarações que pode ouvir nos noticiários da Rádio Campo Maior às 8 horas, 9 horas ,12 horas, 16 horas e 18.30 horas.
A celebração do dia do pai muda de país para país. Além de Portugal, também países como Espanha, Itália, Andorra, Bolívia, Honduras e Liechstenstein celebram este dia, a 19 de março.
O Centro Cultural de Campo Maior recebeu, na noite de ontem, 18 de março, um espetáculo solidário, cujas receitas revertem integralmente para ajudar o povo da Ucrânia no momento difícil que atravessa.
Organizado pelo “Quarteto”, um grupo de amigos campomaiorenses, o espetáculo juntou o fado a vários momentos de humor que proporcionaram um serão diferente a todos aqueles que encheram a sala.
Esta noite contou com a participação de Célia Saragoça, João Pinheiro, Luís Cordeiro, Luís Maia e Vera Paralta, dos fadistas Carlos Alferes, Mara Perleques, Nélson Cardoso e Vanda Monteiro, acompanhados na guitarra portuguesa por Nuno Cirilo, na viola por Alexandre Gomes e por Tiago Monteiro no cajón, num espetáculo apresentado por Paula Moreira.
A Eurocidade Badajoz, Elvas e Campo Maior poderá vir a fazer parte da Volta a Portugal em bicicleta. “Com chegada a Elvas, partida de Badajoz e meta volante em Campo Maior, este é um processo que já está a ser tratado”, de acordo com Rondão Almeida, presidente da câmara de Elvas. “Queremos envolver estas três localidades na prova, uma vez que as negociações têm vindo a decorrer nos últimos dois meses com o alcaide de Badajoz a garantir que suporta alguns dos custos”.
O jornalista Teixeira Correia acompanha há vários anos as provas de ciclismo em, Portugal, e não só, e mostrou-se emocionado com o regresso a Elvas: “já não tínhamos aqui uma partida há 17 anos. Já sabia que esta questão de Elvas, Badajoz e Campo Maior estava a ser trabalhada e tudo aponta para que venha a acontecer”.
Foi no Aqueduto da Amoreira, em Elvas, que teve início esta manhã a terceira etapa, ainda que numa partida simbólica, da Volta ao Alentejo em Bicicleta. A etapa teve oficialmente início junto ao Forte da Graça, terminando em Ponte de Sor.
O percurso inclui Metas Volantes em Monforte, Avis e Foros de Arrão e apenas uma contagem de montanha de 4ª categoria, em Montargil.
Campo Maior registou, desde o passado sábado, 12 de março, até hoje, dia 18, 96 novos casos de Covid-19 e 105 recuperações da doença.
No concelho, encontram-se ativos 74 casos de infeção.
Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 2.619 casos positivos, 16 óbitos e 2.529 altas.
A caravana humanitária elvense que se deslocou a Varsóvia (Polónia) já regressou a Elvas.
O reencontro com os familiares foi bastante emotivo, como mostramos nas nossas imagens.
O basco da Euskaltel-Euskadi, Xabier Azparren, venceu a segunda etapa da Volta ao Alentejo em bicicleta.
O jovem de 23 anos cumpriu a ligação entre Beja e Portel em 4h29m23s.
Esta sexta-feira, dia 18, a Volta ao Alentejo em bicicleta parte de Elvas ligando a cidade raiana a Ponte de Sor.
“Matnite”, da Companhia Gato Escaldado, de Oeiras, foi a proposta desta quinta-feira, 17 de março, do Município de Campo Maior, para as crianças das escolas, em mais uma sessão deste que é o Mês do Teatro.
A peça conta a história dos melhores amigos Vasco e Clara, que vão ter um teste de matemática, que vai decidir se passam, ou não, de ano. Enquanto Clara é muito aplicada, Vasco gosta mais de videojogos e futebol do que estudar.
Acabam os dois por entrar naquele que é o torneio de matemática mais difícil do universo: Vasco a representar a equipa de Einstein, mais pacato e tranquilo, que procura fazê-lo gostar de matemática, e Clara a de Pitágoras, que só quer que ela vença a competição. Vasco acaba por ser o grande vencedor, ainda que com a ajuda da amiga.
David Correia, que dá corpo e alma a Vasco, revela que o grupo procura transmitir com este espetáculo, que vive muito da interação com os mais novos, a mensagem de que “as pessoas podem fazer várias coisas e há sempre capacidade para evoluir”. Levar as crianças a gostar de teatro é outros dos objetivos deste “Matnite”.
Já Clara é interpretada por Inês Sousa. A atriz explica que a sua personagem procura, acima de tudo, mostrar que “não vale a pena tentar ganhar a todo o custo e que o mais importante é a diversão”. A matemática, diz ainda, pode ser divertida.
Mostrar que as crianças “têm tempo para tudo”, isto é, “para brincar, para jogar e para estudar” é o objetivo da personagem de Einstein, nesta peça, revela Arknel Marques, o ator que o interpreta. Já Ana Isabel Sousa, que dá vida a um total de três personagens, incluindo o temível Pitágoras, revela que aquilo que a deixa mais nervosa são as constantes mudanças de roupa, no decorrer da peça. Perceber que as crianças detestam esta personagem, pelas suas atitudes, é algo que deixa a atriz muito satisfeita.
Perante um Centro Cultural cheio, a companhia de teatro revelou-se muito feliz por ver que, em Campo Maior, no interior do país, o município proporciona, durante todo o mês, um conjunto de espetáculos de teatro à população, comenta o ator e responsável pela técnica desta peça, Bruno Realista.
O agrupamento de Escolas de Campo Maior marcou presença, com 28 alunos, na fase local do Megasprinter, no âmbito do Desporto Escolar, que decorreu no Estádio Municipal de Atletismo, em Elvas.
A professora Constança Marques referiu-nos que o mais importante “é promover a prática desportiva junto dos jovens”. Já o professor José Júlio Cabaceira, que acompanhou os dois alunos da vila em atividades adaptadas, referiu-nos que “este alunos participam em todas as nossas atividades, para que se sintam integrados”.
Paulo Rodrigues, professor no Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas, refere que foi “com alguma ansiedade que, quer professores, quer alunos”, aguardavam esta prova. “Poder voltar a participar nesta, e em todas as provas, é muito importante para nós”.
Sendo uma prova no âmbito de Desporto Escolar, a questão da inclusão de alunos com algumas limitações tem uma importância muito grande. E, nesse sentido, “também a Cerci Portalegre marcou presença e competiu neste Megasprinter”, como nos referiu o professor Luís Silva.
O Megasprinter contou com atletas dos escalões de Infantis B e Iniciados, masculino e feminino, nas modalidades de lançamentos, corrida de velocidade, mega quilómetro e mega salto.
