Tal como tínhamos já noticiado (ver aqui), a Escola Secundária de Campo Maior tem a segunda melhor média do distrito de Portalegre, com 11.24 valores, sendo a escola nº 287 do ranking nacional, atrás da Mouzinho da Silveira  de Portalegre, com 11.29 valores.

Jaime Carmona, diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, afirma que o ranking não é algo que valorize muito, no entanto reflete a qualidade do trabalho que é desenvolvido na escola. “Não é uma questão que valorize em demasia, mas obviamente que temos que ter algum tipo de monitorização externa, para termos uma noção do trabalho que é feito no agrupamento”.

O direto diz que esta posição “não é nada que me surpreenda, porque serei ser sempre defensor da escola pública, até ao final dos meus tempos, porque é a qualidade do trabalho desenvolvido, nas escolas, que é de qualidade, mas muitas vezes tem os mesmos males da sociedade”, sendo a falta de professores aquilo que mais preocupa o diretor.

O diretor do agrupamento de Campo Maior adianta ainda que é “importante aferir o que está a ser feito na escola e ter noção do que está a ser feito bem ou não”, e a seu ver “Campo Maior não tem que ter receio dos outros lugares”, por anualmente saem alunos para cursos valorizados, o que dá uma “imensa alegria”, porque o trabalho “de todos” desde o pré-escolar ao secundário, está a ser bem feito está a dar resultados e isto que nos enche de orgulho e que nos dá alento para continuar a ensinar e proporcionar a melhor educação aos nossos alunos”, remata Jaime Carmona.

Já Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior enaltece e felicita o trabalho desenvolvido por todos, desde a direção aos alunos, considerando que estes resultados são fruto “do trabalho que tem vindo a ser feito ao longo dos anos, com uma forte aposta na educação”.

O presidente revela que para si a posição da Secundária de Campo Maior no ranking nacional é para si “um motivo de orgulho”, sendo o desafio “continuar a ser cada vez melhores”.

As piscinas municipais de Campo Maior acolheram ontem, domingo, 10 de julho, uma iniciativa promovida pelo GEDA, inserida na edição 2022 do Festival Raya.

Esta iniciativa foi pensada para ajudar a combater o calor ao mesmo tempo que proporcionou uma manhã bastante divertida aos utentes do espaço.

Esta foi a primeira de uma série de iniciativas que, durante a semana o Festival Raya leva até à comunidade.

O Festival Medieval de Elvas, decorre desde quinta-feira, no centro histórico da cidade, sendo hoje o último dia do certame, que abre portas às 19 horas.

De entre os vários grupos que recriam as vivências da época medieval, destaque também para as danças orientais, que vão animando o certame. Vânia Rodrigues, de Almada, faz parte do Grupo Berber, que tem uma tenda junta à Torre Fernandina na Rua da Cadeia e explica que, ao longo da iniciativa faz diversas atuações de dança do ventre, “para animar as noites de Elvas”, convidando todos a visitar este espaço.

Já Natália Conceição de Vila Fernando marcar presença pela primeira vez no certame, para promover os produtos naturais, como ervas aromáticas e medicinais, bem como licores, compotas, que comercializa, sendo esta uma oportunidade para impulsionar o negócio que está a dar os primeiros passos.

 Mas também os frutos secos e cristalizados fazem parte do Festival Medieval de Elvas, Ussina, natural da Argélia, tem uma tenda, na Rua da Cadeia, onde comercializa este tipo de produto, considerando que a feira “está bem organizada”.

O Festival Medieval de Elvas, hoje, abre às 19 horas, com cortejo, seguindo-se, a partir das 20 horas e, de meia em meia hora espetáculos de dança e música. Pelas 22 horas haverá espetáculo de fogo, na Praça da República e, o certame encerra à meia-noite.

Depois das duas primeiras noites de música, junto ao Complexo das Piscinas de Campo Maior, o festival Raya faz-se, entre este domingo, 10 de julho, e a próxima sexta-feira, dia 15, com um conjunto de atividades, desportivas e culturais, dedicadas aos mais novos.

Este domingo, as Piscinas Municipais são o palco escolhido para um dia dedicado aos desportos radicais, a partir das 10 horas, numa iniciativa que conta com o apoio do GEDA.

Já amanhã, segunda-feira, dia 11, decorre um workshop de DJ e produção musical, no Centro Cultural de Campo Maior, a partir das 16 horas. Neste workshop os participantes irão assistir a uma palestra sobre a produção e criação de música atual. Com recursos multimédia e audiovisuais, a plateia vai ter a noção dos principais passos que são necessários para a criação de uma música, mixagem ou equalização. Serão abordadas as bases necessárias para um DJ preparar o seu espetáculo. No final da demonstração o DJ Pedro Carrilho realizará uma apresentação onde demonstrará as técnicas abordadas no workshop.

Na terça-feira, a partir das 10 horas, o festival Raya tem um dia totalmente dedicado aos videojogos, no Centro Comunitário. Durante este Gameday, o Centro Comunitário terá à disposição dos mais novos consolas de jogos Playstation e Nintendo, Simuladores, Óculos VR e Retrogames.

A Hip-Hop Dance também tem lugar na edição deste ano do Festival Raya, com workshop para que os interessados se possam iniciar nesta modalidade com a professora María Seco, na quarta-feira. O workshop decorre no Centro Comunitário, a partir das 16 horas. Ao final da tarde, no Jardim Municipal, por volta das 18.30 horas, será possível desfrutar de uma demonstração de uma hip-hop crew.

A quinta e a sexta-feiras, dias 14 e 15 de julho, serão dedicadas à Urban Street Art. A artista Mariana Santos traz a sua arte até Campo Maior, onde irá realizar um mural ao vivo na antiga Escola do Bairro Novo. Paralelamente, terá também lugar um workshop com a mesma artista aberto à comunidade.

O festival termina no próximo fim de semana, depois das atuações de Fernando Daniel, na sexta-feira, dia 15, e de Piruka, no sábado, dia 16.

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, anunciou ontem, que Portugal passa a estar em estado de contingência entre amanhã e sexta-feira, dias 11 e 15 de julho, passando o país a estar em alerta vermelho, devido à onda de calor que se faz sentir e ao consequente aumento do risco de incêndio.

Uma decisão tomada, segundo explicou o ministro, para fazer face “as condições adversas que se esperam para os próximos dias”, sublinhando que a medida é sobretudo “de caráter preventivo”, no que ao risco de incêndio diz respeito.

“O objetivo é que, estando em estado de contingência, a Autoridade Nacional da Proteção Civil tenha a autonomia necessária para poder gerir e coordenar os meios e recursos que considere necessários para combater os incêndios”, referiu José Luís Carneiro.

Portugal que passa a estra em alerta vermelho a partir de amanhã, até à próxima sexta-feira, devido ao elevado risco de incêndio.