A Câmara Municipal de Elvas dedica o mês de outubro à música. Ao longo deste mês, no Auditório São Mateus, decorrem concertos em que a música é o principal ingrediente.
O Mês da Música inicia-se hoje, 1 de outubro, Dia Mundial da Música, pelas 19 horas, com o concerto de Stretto Flute Trio, com entrada livre.
A 4 de outubro, pelas 21h30, decorre o concerto com Rumos Ensemble, “Tocando Carlos Paredes”, e encerra na noite de dia 18 (sábado), com o concerto “Canções de Sempre”, com Rita Guerra & Ensemble Ibérico, com a participação especial de Madi Guerra e o coro da Academia de Música de Elvas.
As entradas para os concertos de dia 4 e 18 são pagas e os bilhetes podem ser adquiridos na Ticketline ou no Auditório São Mateus, uma hora antes do concerto.
Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal de Elvas, em parceria com a Academia de Música de Elvas e direção artística de Luís Zagalo.
Graça Luna Pais, atual presidente da Assembleia Municipal de Elvas, recandidata-se ao cargo, nas eleições do próximo dia 12, pelo Movimento Cívico por Elvas (MCPE).
Em entrevista à Rádio ELVAS, e lembrando o papel fundamental deste órgão deliberativo do município, Graça Luna Pais recorda que, há quatro anos, teve de sair da sua “zona de conforto”, quando decidiu aceitar o desafio que lhe foi lançado para assumir este cargo que tem “muito significado”.
Por outro lado, a candidata considera que a “população deve, efetivamente, participar na vida da comunidade e na vida da sua cidade”. “E foi por esse motivo que eu, efetivamente, aceitei este desafio, um desafio grande. É um desafio no sentido de que a Assembleia Municipal é um órgão muito importante, porque é o órgão legislativo do município, ou seja, trabalhando diretamente com o executivo, faz, no fundo, o escrutínio do trabalho da Câmara”.
A Assembleia Municipal, lembra ainda Graça Luna Pais, “é constituída pelas forças políticas com a maior votação do concelho”, onde “todos têm um lugar”. Em cada sessão da Assembleia, “cada uma das forças políticas, se assim o entender, leva à Assembleia questões, preocupações, dúvidas e desafios, que são colocados em sede própria”, remata.
A entrevista completa para ver e ouvir no vídeo abaixo:
Em Campo Maior, segundo o candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal nas autárquicas de 12 de outubro, o direito a uma habitação condigna para todos “não está assegurada”.
Nesse sentido, Pedro Reis diz que a autarquia tem, através dos diferentes mecanismos, seja o 1º Direito, seja o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e com o apoio da Cooperativa de Habitação, de “trabalhar para garantir habitação digna”.
“Eu já várias vezes até cheguei a visitar com camaradas e amigos, companheiros da CDU e outros independentes de algumas residências na zona das cavalariças e na zona circundante ao Castelo e, de facto, vimos pessoas a viverem em habitações que deixam muito a desejar. Neste momento, não está garantido o direito de uma habitação condigna para todos, mas também temos uma zona histórica muito vulnerável, com problemas de segurança, com problemas dos prédios devolutos, com os problemas de higiene, e isso é extraordinariamente grave”, alega.
Assegurando que Campo Maior tem vindo a perder população, graças aos “erros da governação do PS”, Pedro Reis lembra ainda os instrumentos que estão, nesta área da habitação, ao dispor das autarquias e da própria população: “temos o planeamento e a regulação do território e o Plano de Diretor Municipal, que define zonas para habitação e para controlar, inclusivamente, alguma especulação imobiliária que possa haver”.
“Nos últimos anos, pelo menos nos últimos dez anos, Campo Maior perdeu 400 habitantes, mais ou menos e se há casas, porque é que não há casas para todos com dignidade? Portanto, é esse o trabalho que nós temos de fazer e que não foi feito, infelizmente”, remata.
É já esta quarta-feira, 1 de outubro, que o Núcleo Empresarial da Região de Portalegre, o NERPOR, reabre portas, para, tal como fazia antes, estimular o investimento no distrito e prestar apoio aos empresários locais.
Depois de um período conturbado e de reestruturação, levada a cabo por uma nova direção, o presidente do NERPOR, Tiago Braga, explica que o núcleo volta, entre outros, a apresentar diferentes serviços para os empresários e a reabrir a sua incubadora.
“A partir de 1 de outubro o NERPOR volta a abrir finalmente as suas portas, volta a apresentar serviços para os empresários da região de Portalegre. Vamos voltar a abrir a nossa incubadora, vamos ter serviços de apoio, formação estratégica, candidaturas a fundos comunitários. Basicamente, é colocar a associação a fazer aquilo para o qual foi criada”, assegura.
Num momento “muito feliz”, Tiago Braga garante que, ultrapassada a fase de reestruturação do NERPOR, a nova direção está pronta para dar o próximo passo. “E o próximo passo é devolver o NERPOR à região. A partir de 1 de outubro contem connosco”, garante.
A 7 de novembro, avança Tiago Braga, será promovido um evento de relançamento d. NEPOR: “vamos apresentar o plano de ação para o nosso mandato e aí terão a oportunidade de conhecer todas as nossas ideias e projetos que temos para a região”.
O episódio desta semana do programa “Agricert: do Alentejo para o Mundo” é dedicado às certificações de pastagens biodiversas, com Beatriz Vacas, técnica de controlo na empresa.
Esta certificação tem como principal objetivo “promover práticas de pastoreio que assegurem a manutenção de pastagens biodiversas, quer sejam elas semeadas ou naturais”. Este tipo de pastagens combina leguminosas, gramíneas e outras espécies infestantes, que contribuem, por exemplo, para a fixação de azoto, para o aumento da matéria orgânica do solo e a diminuição da erosão.
A preservação das pastagens “torna-se cada vez mais importante, para fazer face aos desafios das alterações climáticas, da degradação dos solos e da necessidade de práticas mais sustentáveis”, revela ainda Beatriz Vacas.
Quanto aos critérios relativos à composição das pastagens que são obrigatórios para obtenção da certificação: pelo menos 25% do coberto deve ser constituído por leguminosas e a pastagem deve incluir, pelo menos, seis espécies diferentes, entre leguminosas, cereais e infestantes.
O programa completo desta semana para ouvir no podcast abaixo:
Dizendo que o maior empregador do concelho continua a ser a Câmara Municipal de Elvas, Ana Cristina Conceição, candidata à presidência da Assembleia Municipal pela CDU, nas autárquicas do próximo dia 12 de outubro, defende que o município devia procurar empresas para se virem a instalar no concelho e dar-lhe as devidas condições.
Por mais que diga que, nos últimos anos, se tenha registado em Elvas “alguma evolução”, a nível industrial, a candidata diz que ainda “não é suficiente”. “Não há postos de trabalho e podemos dizer que o empregador é a Câmara, que é quem dá mais postos de trabalho. Não devia ser assim, devia haver empresas para os jovens, para todas as faixas etárias ainda em idade laboral, porque não nos podemos esquecer que temos ainda pessoas com 50 anos a precisarem de trabalhar, que não estão ainda em idade de reforma e não há colocação para elas. Não podemos esquecer isso”, assegura.
Por outro lado, Ana Cristina Conceição alega que a Câmara Municipal de Elvas devia ser “mais ativa”. “Não devíamos estar à espera que viessem (as empresas). Devíamos procurar e dar-lhes condições. Temos que ter um papel ativo. Não podemos ser passivos. Temos que trabalhar isso”, remata.
Relativamente ao património de Elvas, a candidata da CDU considera que o foco não deveria estar só na cidade. “Temos freguesias com património incrível, que não está a ser dado a conhecer aos turistas”, assegura. “As freguesias também precisam de uma evolução”, remata.
A entrevista completa a Ana Cristina Conceição para ver e ouvir, na íntegra, no vídeo abaixo:
Cristina Mouril, candidata do CHEGA à Câmara Municipal de Campo Maior, nas autárquicas do próximo dia 12 de outubro, acusa o atual executivo do Município de Campo Maior de andar “sempre de mão estendida,” alegando que as obras importantes no concelho ficam por concretizar caso os apoios dos fundos europeus não sejam concedidos.
No que toca à habitação, Cristina Mouril defende a criação de fogos para jovens com “baixos e médios rendimentos”. “A criação de fogos tem vindo a ser feita com apoios comunitários. Não saiu nada do orçamento. O que me dá a entender é que o Município de Campo de Maior quer sempre apoios comunitários e anda sempre de mão estendida a pedir dinheiro. Os campomaiorenses, com isso, nunca vão saber com o que é que podem contar, porque se o apoio não for conseguido, as obras ficam por fazer”, diz a candidata.
Por outro lado, Cristina Mouril considera que a Câmara Municipal devia criar benefícios fiscais e prestar apoio técnico para que os proprietários de casas devolutas as possam vir a recuperar. “Temos muitas casas devolutas que têm que ser recuperadas. O centro histórico está cheio de casas devolutas e o município tem meios para tentar que os senhorios consigam recuperá-las”, alega.
“Há casas, por exemplo, em Degolados, que não têm herdeiros. Os mecanismos legais têm que ser acionados para que essas casas passem para o município, para serem recuperadas e para se criar habitação, porque se as casas não têm consumo de eletricidade, não têm consumo de água, muitas delas nem contadores instalados, nem de uma coisa nem de outra, estão devolutas com certeza”, remata Cristina Mouril.
O verão de 2025 foi o mais quente desde que há registo em Portugal. Hoje, no Ambiente em FM José Janela, da Quercus, falamos sobre o verão que terminou na semana passada, e que entrou para a história como o mais quente de sempre em Portugal.
A temperatura média foi de 23,5 graus Celsius, o valor mais alto registado. As máximas foram ainda mais impressionantes, com uma média de 30,8 graus, também recorde. Mesmo as mínimas, de 16,2 graus, ficaram entre os valores mais elevados. Este verão foi atravessado por três ondas de calor consecutivas. A mais longa ocorreu entre 29 de julho e 17 de agosto, no interior norte e centro, e foi a mais extensa desde que há registos. Além disso, registaram-se 33 novos máximos extremos e 10 novos mínimos. Em Mora, por exemplo, foram atingidos 46,6 graus no dia 29 de junho, um novo recorde para esse mês em Portugal.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da do programa Ambiente em FM, com José Janela. Para ouvir, na emissão, às 12h45, 16h30 ou no nosso site.
José Eduardo Gonçalves, candidato à presidência da Assembleia Municipal de Elvas pelo CHEGA, nas autárquicas do próximo dia 12, garante que nunca foi colocada a hipótese de vir a ser ele o candidato à presidência da Câmara Municipal: “nunca pusemos essa hipótese”.
“Da minha parte, nunca houve logo abertura, nem possibilidade”, garante, assegurando ser candidato à Assembleia Municipal pelo partido de André Ventura por “acreditar no CHEGA”.
O CHEGA, garante José Eurico Malhado, tem como princípios aqueles que também ele defende: desde logo, por ser um partido “contra a corrupção”.“Se me disserem que também há corruptos no CHEGA, claro que sim. Mas temos um presidente que os põe imediatamente na rua. Nos outros partidos não o vejo isso”, comenta.
O candidato diz-se também contra “uma imigração desgovernada”. “Nós precisamos dos imigrantes em Portugal, mas precisamos dos imigrantes que estejam legalizados e dos imigrantes que venham para cá para trabalhar, no setor agrícola, no setor do turismo, no setor da restauração, no setor da construção”. Defendendo uma imigração “organizada”, que diz não existir, José Eduardo Gonçalves alega que Portugal “deixou entrar toda a gente e mais alguma”, depois de ter acabado com fronteiras e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Por outro lado, o candidato diz-se rever no CHEGA por ser um partido que “defende Deus e a família”. “Eu sou católico, também defendo Deus e defendo a família como sendo o primeiro baluarte, digamos, da nossa sociedade. É a família o exemplo que depois transmite tudo o resto para a vida”, remata.
A entrevista completa a José Eduardo Gonçalves para ver e ouvir, na íntegra, no vídeo abaixo:
O candidato pelo Movimento Independente SIM por Campo Maior, João Muacho, aponta o dedo ao atual executivo do Município, dizendo que só este ano foram lançados os concursos públicos para as obras dos 19 novos fogos habitacionais, atualmente em curso, quando a Estratégia Local de Habitação havia sido constituída entre finais de 2020 e 2021.
“Em finais de 2020, meados de 2021, no executivo que era liderado por mim, conseguimos constituir a Estratégia Local de Habitação, através do IHRU, numa parceria estreita, e conseguimos, de certa forma, trazer investimento em torno dos 6, 7 milhões para Campo Maior, financiamento PRR praticamente a 100%. O que aqui é de estranhar, é que demorámos praticamente de 2021 a 2025 para lançar uma série de concursos”, começa por dizer João Muacho.
Se as obras dos 19 fogos habitacionais atualmente em curso tivessem sido lançadas mais cedo, garante o antigo autarca, poderia estar-se agora a falar “de muito mais pessoas a habitar o centro histórico, independentemente da forma ou do regulamento como as habitações eram atribuídas”.
Por outro lado, João Muacho diz que a Cooperativa de Habitação Popular de Campo Maior foi “dos maiores investidores de habitações a custos controlados e sociais no concelho”, pelo que estranha “com muita tristeza”, que em determinado momento, “o agora presidente tenha proferido uma afirmação de que a Cooperativa passou a história”. “Esta própria Cooperativa de Habitação tem um loteamento em estudo que poderia vir a ser aprovado na variante do Centro Escolar”, adianta. Nesse loteamento, e com o apoio do município, diz Muacho, “aqueles 25 ou 27 fogos que a Cooperativa gostaria de fazer na dita variante do Centro Escolar podiam ser uma realidade, com custos muitos controlados e reduzidos, e mais 25 famílias podiam voltar a ter melhores condições de vida”.
O candidato do SIM à Câmara Municipal de Campo Maior diz ainda lamentar que só agora tenham sido colocadas a concurso duas frações – na Rua de São João e na Rua General Magalhães – que foram recuperadas nos últimos anos. “Estão neste momento desabitadas e podiam estar ocupadas”, assegura.
“Não sei se a política do município foi meramente eleitoralista e guardou tudo para estes últimos meses do mandato para as poder colocar a concurso. Aliás, aquilo que temos assistido é que, em três anos e meio, pouco ou nada aconteceu e, nestes últimos seis meses, parece que descobrimos algo diferente e que tudo acontece”, remata João Muacho.