O Projeto Olive Oil Experience, uma iniciativa do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo, realizou um grupo focal no Posto de Turismo da Fonte Nova, que reuniu um conjunto alargado de intervenientes do setor para abordar e discutir o estudo e avaliação da oferta olivoturística.
O Presidente do Município, Luís Rosinha, passou pelo espaço para dar as boas-vindas ao grupo e desejar uma boa sessão de trabalho.
O Espaço Multiusos do Rossio de Arronches volta a encher-se de vida e de gente, entre hoje e domingo, de 10 a 13 de julho, para aquela que é já a 14ª edição da Feira das Atividades Económicas (FAE), que conta com Quim Barreiros, Mariza, Dillaz e Pedro Abrunhosa como cabeças de cartaz.
Com cerca de 200 expositores este ano, revela o presidente da Câmara, João Crespo, esta feira, que se tem vindo “a desenvolver de uma forma sustentável” ao longo dos anos, é uma “montra viva do que se faz de melhor” no concelho, nas mais variadas áreas e setores: “na agricultura, no comércio, na indústria, nos serviços, na inovação e no saber-fazer local”.
Considerada um “ponto de referência regional e um motor de valorização do tecido empresarial de Arronches”, a feira é “um espaço de encontro, de negócios e de partilha de ideias”, assim como de “afirmação do potencial económico e cultural” do concelho. Entre os expositores presentes no evento, 82 terão os seus stands, alusivos às mais diversas entidades: desde as empresas, ao artesanato, passando pelas associações e instituições de Arronches.
No que toca à área agropecurária, vão estar em exposição cerca de 300 animais, entre ovinos, bovinos e caprinos. Participam na feira “cerca de 175 produtores de animais, divididos por 150 parques de animais”. “Teremos ainda uma outra zona, mais a sul, no jardim, a zona de exposição de automóveis e motos, com seis empresas presentes, das quais quatro são do concelho de Arronches”, adianta João Crespo.
Na área da gastronomia, o público terá ao seu dispor cinco tasquinhas, a par do restaurante oficial do município. Na zona do palco, são quatro os bares ao serviço.
Uma das grandes novidades deste ano é, no âmbito da feira, a realização de uma corrida de touros, na tarde de sábado, dia 12 de julho. Em praça entram os cavaleiros António Prates, Soraia Costa e o amador Tomás Moura, assim como o toureiro João Augusto Moura. Pegam os toiros da ganadaria Torre d’Onofre os Forcados Amadores de Arronches, Académicos de Elvas e de Coimbra.
Ao todo, o investimento feito pela autarquia no certame é de cerca de 300 mil euros. “Não é um custo, é um investimento, porque esperamos que haja retorno, não só nos dias da feira, mas nos dias que se seguem e no resto do ano. O importante é que as pessoas venham à Arronches, que visitem os nossos monumentos, os nossos museus e fiquem nos nossos alojamentos”, remata João Crespo.
Conheça o programa completo:
10 de julho
18h30 Bandinha da Moca
20h00 Animação Infantil
21h30 Grupo Coral Vozes à Janela + Grupo de Acordeons de Valência de Alcântara
22h30 Espectáculo c/ QUIM BARREIROS
DJ VALELO | DJ LUÍS PINHEIRO DUA
11 de julho
10h00 Concurso Ovinos Raça (Merino Alemão)
17h00 Ill Concurso do Cão Serra de Aires
20h00 Animação Infantil
21h30 Gromicho “Acústico”
22h30 Espectáculo c/ MARIZA
I LOVE BAILE FUNK | DJ HUGO RAFAEL
12 de julho
10h00 IX Concurso Ovinos Raça (P3 e lle-de-France)
Elvas volta a viajar no tempo, com o centro histórico da cidade a recuar à época da Idade Média, com a realização de mais uma edição do Festival Medieval.
A partir desta quinta-feira, 10 de julho, e até domingo, dia 13, o evento, promovido pela Câmara Municipal, já na sua 17ª edição, garante a vereadora Vitória Branco, conta com uma programação “muito diversificada”. “Nestas noites quentes, este festival medieval promete ser uma forma agradável de estarmos com os nossos amigos, na Praça da República e na Rua da Cadeia, de forma a usufruir desta edição”, adianta.
“De certeza absoluta vai fazer com que todos nós nos sintamos numa outra época, noutros tempos, em que as noites seriam passadas de uma forma agradável, de uma sã convivência e, se possível, sem telemóveis”, acrescenta a autarca.
Esperando que o evento se volte a revelar um “êxito”, Vitória Branco convida todos a juntarem-se à festa, com “animação constante”. “Elvas vai ser o palco medieval durante estes quatro dias”, remata.
A abertura do evento está hoje marcada para as 19h30, na Rua da Cadeia. Após a inauguração, realiza-se o tradicional cortejo histórico até à Praça da República. Pela noite dentro, e até domingo, não vão faltar espetáculos de dança oriental e de fantoches, passeios de charrete, exposição de falcoaria, jogos medievais, entre muitos outros atrativos.
Uma centena de crianças, dos seis aos 12 anos, tem oportunidade, até final de agosto, de desfrutar de vasto leque de atividades, promovidas pelos tradicionais Clubes de Verão, da Câmara Municipal de Campo Maior.
Ainda que a preferência da maioria das crianças recaia sobre as habituais idas às piscinas da vila, foi preparada toda uma panóplia de atividades lúdicas, desportivas, culturais e recreativas, desta vez dedicadas ao tema do circo, de acordo com uma das técnicas responsáveis por estes Clubes de Verão, Ana Diabinho. “Escolhemos o tema circo porque achamos que temos aqui muitos artistas. Vamos ter malabaristas, equilibristas, um senhor numa bicicleta com uma roda gigante e vamos manter o cinema com as pipocas, que eles também gostam”, começa por revelar.
Todas as semanas, as crianças deslocam-se também ao Centro Cultural, para uma aula com Alexandre Gomes, o responsável pelo projeto de formação de música do Município de Campo Maior. “Nos ‘Sabores do Circo’ vamos fazer pipocas, cachorros, gelados; nas habilidades circenses vamos fazer jogos que tenham a ver com equilíbrio, vamos fazer bolinhas de malabarismo”, adianta Ana Diabinho.
As crianças, desde que os Clubes de Verão tiveram início, têm-se deslocado também à Biblioteca Municipal, onde, durante a manhã, têm vindo a pintar as personagens e os animais do circo, para, posteriormente, ser vir a ser criado um livro. Não estando a piscina propriamente relacionada com o tema, Ana Diabinho garante que as crianças acabam por ser “artistas” a dar mergulhos para a água.
A ideia do tema do circo, adianta a responsável, partiu também do reaproveitamento de diversos materiais utilizados pelo município por ocasião do Dia Mundial da Criança. Desta forma, os Clubes do Verão chamam também a atenção dos mais novos para a importância da reutilização e para os temas em torno da ecologia.
A verdade é que esta acaba por ser uma resposta importante para os pais que, durante este período das férias, não têm com quem deixar os filhos, quando vão trabalhar. Ainda que, em edições passadas, os Clubes de Verão abrangessem apenas crianças de 1º ciclo, neste momento dão já resposta também a alunos até aos 12 anos.
Desta vez, e aos vários técnicos do município, nestes Clubes de Verão, juntam-se 25 jovens voluntários do Movimento Cidadania Jovem “Verão 2025”, iniciativa promovida pelo projeto CLDS 5G.
O Complexo de Piscinas Cobertas da Fonte Nova, em Campo Maior, conta, a partir desta quarta-feira, 9 de julho, com um novo ginásio.
“O antigo ginásio foi relocalizado para a cave do edifício, completamente remodelada, o que irá permitir aumentar e diversificar a oferta desportiva no concelho, que vai proporcionar uma experiência de treino verdadeiramente abrangente, tanto em quantidade como em qualidade, uma vez que com este novo e melhorado espaço, pretendemos incentivar ainda mais a prática de atividade física regular, proporcionando um ambiente motivador e com todas as condições para cuidar da saúde e desfrutar de uma melhor qualidade de vida”, revela a Câmara Municipal de Campo Maior..
O espaço agora disponível está divido em três áreas, destinadas a cardio fitness, musculação e cross training, “sendo que as duas primeiras foram significativamente ampliadas e melhoradas e a terceira pressupõe uma novidade ideal para treinos funcionais e de alta intensidade”.
Na abertura do ginásio estiveram presentes o presidente da Câmara, Luís Rosinha, e a vereadora São Silveirinha.
Por esta altura do verão sabe bem um mergulho nas águas frescas de qualquer piscina, mas todos os cuidados são poucos. Nas Piscinas Municipais de Campo Maior, à semelhança de todas as outras, é aos nadadores-salvadores a quem cabe a responsabilidade por olhar pelos frequentadores daquele equipamento de lazer.
Lembrando a importância do uso de protetor solar e da ingestão de muita água, em dias de maior calor, David Sardinha, um dos nadadores-salvadores de serviço, começa por lembrar que, nas piscinas da vila, é obrigatório o uso de touca.
Ainda que sem registo de incidentes de maior até ao momento, David chama a atenção para os habituais mergulhos, que por vezes podem ser arriscados. “Às vezes, o pessoal ainda aqui a correr, e tenta fazer mergulhos, mas podem bater com a cabeça ou algo do género”, alerta, por mais que diga que os frequentadores das piscinas de Campo Maior estão já “educados para essas situações e já sabem os riscos que correm”.
Sobretudo durante a semana, a responsabilidade acaba por ser maior para David e para os restantes nadadores-salvadores, ou não fossem as piscinas frequentadas, quase que em exclusivo, pelas crianças dos diferentes ATLs da vila. “Mas estamos aqui para que corra tudo bem e que seja um verão divertido”, remata David Sardinha.
As Piscinas Municipais de Campo Maior, que abriram ao público no passado dia 14 de junho, funcionam todos os dias, até 7 de setembro, de terça-feira a domingo, entre as 9h30 e as 19h30, e às segundas-feiras apenas a partir das 15 horas.
No sábado, dia 12 de julho, o Cultourwine regressa ao Museu Berardo Estremoz, num evento que pretende unificar a cultura ao vinho, proporcionando a todos os visitantes, uma experiência num espaço de referência desta cidade alentejana.
Segundo a vice-presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Sónia Caldeira, “a grande novidade deste ano está relacionada com este certame estar inserido no âmbito das atividades da Cidade do Vinho 2025, onde vai ser possível também degustar vinhos dos outros quatro concelhos: Alandroal, Borba, Redondo e Vila Viçosa”.
Este que será um dia dedicado à prova de vinhos, mas também à venda do mesmo, conta com entrada gratuita no museu, sendo que o custo para os visitantes é de 3,50€, com direito ao copo e ao respetivo suporte.
Considerando as edições anteriores “um sucesso”, Sónia Caldeira eleva as expetativas para esta edição, no sentido de “estarem presente mais adegas dos demais concelhos pertencentes à Cidade do Vinho 2025, tal como com a existência de um espaço infantil com uma animadora para cuidar das crianças enquanto os seus pais usufruem de toda a experiência do Cultourwine”.
A iniciativa decorrerá entre as 11h e as 13h, retomando às 14h até às 19h e contará com a atuação do grupo de Cante Alentejano “Os da Boina”, tal como degustações de enchidos locais.
O elvense Diogo Silva tem vindo, nos últimos tempos, a dedicar-se à escrita, tendo já lançado, quer em português, quer em inglês, “Sentir Demais”, o primeiro livro de uma trilogia, que integra um projeto a que decidiu dar o nome de “Fenda”.
“Fenda”, mais que uma iniciativa literária, pretende ser um apoio para todos aqueles que, tal como Diogo, que neste projeto assume o nome de D. Malin, vivem com neurodivergência e procuram um lugar onde possam caber.
O projeto, segundo explica o autor, nasce da sua própria experiência e da sua própria dor. “Surge de 30 e alguns anos de exclusão, de sentir que não encaixo neste mundo e, especialmente, no último ano, de um isolamento muito grande. Tive um esgotamento mesmo muito grande e, dessa mesma dor, comecei a criar música, comecei a criar livros e daí nasceu o projeto Fenda”, revela.
O “Projeto Fenda” arranca com a “Trilogia Emocional”, formada pelos livros “Sentir Demais”, “As Cartas que Nunca Enviei” e “Como Sobreviver Quando Pensas Demais”, mas promete ir mais além. “O Projeto Fenda não vai ser uma aplicação, um livro, um espaço. Vai ser um movimento para inclusão de pessoas neurodivergentes, mas não só: para pessoas que, simplesmente, pensam fora da caixa, que se sentem à margem e que não estão incluídas nesta sociedade. E somos muitos”, assegura.
Querendo ser “um farol” para todos aqueles que sofrem de patologias como perturbação de hiperatividade e défice de atenção, Diogo defende que “ninguém deve viver sozinho na sua diferença”.
Neste projeto, Diogo Silva conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas e do coletivo “Autores de Elvas”.
A entrevista completa para ouvir no podcast abaixo:
A Câmara Municipal de Campo Maior lançou, recentemente, um simulador de taxas urbanísticas.
Trata-se de uma ferramenta que permite aos cidadãos e entidades calcular de forma rápida e transparente os encargos associados a operações urbanísticas.
Este instrumento tem como principais objetivos permitir a estimativa dos encargos urbanísticos, designadamente através do cálculo da taxa pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas, e das compensações urbanísticas, quando aplicável; e facilitar a autoliquidação de taxas urbanísticas nos casos legalmente previstos.
De acordo com o presidente da Câmara, Luís Rosinha, mesmo a partir de casa, qualquer pessoa pode, desde logo, perceber quanto é que terá de pagar por qualquer tipo de projeto. “Às vezes as pessoas nem têm noção daquilo que possam ser os valores a pagar quando se dirigem a um serviço público. Muitas das vezes acontece que a pessoa pode ou não ter a disponibilidade financeira no momento, para fazer face a essas mesmas despesas e assim, com o simulador, a partir de casa, conseguirá perceber aquilo que lhe de poderá custar qualquer projeto, uma certidão, o que for”, esclarece o autarca.
O simulador encontra-se disponível no site oficial da Câmara Municipal de Campo Maior e os resultados obtidos podem ser utilizados como elementos instrutórios dos processos urbanísticos, quando legalmente exigido.
O incêndio que deflagrou nesta terça-feira, dia 8 de julho, no concelho de Alandroal, foi dado como dominado hoje, às 01h50, segundo fonte do Comando Sub-Regional do Alentejo Litoral.
“O incêndio foi dominado à 1h50 e pouco depois iniciaram-se trabalhos de consolidação e rescaldo”, adiantou a mesma fonte, acrescentando que a partir das 8h desta quarta-feira, dia 9 de julho, será feita nova avaliação da situação.
Às 06h20, registavam-se no local 404 operacionais, com o apoio de 135 meios terrestres.
Ainda durante esta terça-feira, a comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central, Maria João Rosado, deu a conhecer que este fogo, para o qual foi dado o alerta às 9h22 de terça-feira chegou a ter “uma extensão de cerca de 20 quilómetros, com cerca de 40 focos de incêndio distintos”, tendo alguns atingido “dimensões bastante consideráveis”.
O fogo, segundo avançava o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, teria tido origem no rebentamento do pneu de um camião, que se incendiou, lançando focos de incêndio ao longo da Estrada Nacional 255 (EN255), que liga Alandroal a Reguengos de Monsaraz. Já a GNR dá conta que terá sido uma peça metálica de uma das cintas do semi-reboque do pesado de mercadorias, usada para prender a madeira que transportava, que ao soltar-se, batia no chão e provoca faíscas.
O motorista do camião suspeito de provocar o fogo foi identificado e constituído arguido pelo crime de incêndio florestal, com o caso a ser comunicado ao Ministério Público.
Devido ao incêndio, a circulação rodoviária foi cortada nos troços da EN255 entre Alandroal e a vila de Terena e da Estrada Nacional 373 (EN373) entre a sede de concelho e Juromenha, entre outros caminhos municipais.