É no próximo dia 15 de novembro, num momento de celebração de mais um aniversário, que o Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes irá distinguir os vencedores e participantes no primeiro concurso literário de poesia “A Paz”.

O concurso, de âmbito nacional, acabou por contar com uma grande representatividade em termos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), revela o presidente do núcleo, o sargento-môr José Miguêns, que recorda que o prazo para a entrega de trabalhos, que se encontram agora em fase de avaliação, terminou a 12 de outubro.

“Foi uma surpresa, pela grande participação, mas também pela diversidade de origem e pela qualidade dos trabalhos. Isto era um concurso nacional, mas extravasou os limites nacionais e uniu pessoas de diferentes origens, identidades e de todo o mundo”, assegura.

Ao todo, foram submetidas a concurso cerca de 350 obras: 243 trabalhos de autores nacionais e outras cem oriundas do estrangeiro. “Pode-se dizer que foi um sucesso”, comenta José Miguêns, que adianta que o concurso foi “adotado” pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, ao divulgar o mesmo “junto da comunidade de cidadãos privados de liberdade”. “Tivemos a participação de cerca de 42 trabalhos de 15 estabelecimentos prisionais, a nível nacional, o que muito nos honra, mas também nos responsabiliza”, acrescenta.

Ao todo serão atribuídos, para além de várias menções honrosas, três prémios monetários. Na organização deste concurso, o Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes contou com uma importante colaboração de dois dos seus sócios: os escritores António Brinquete e César Magarreiro.

A entrega dos prémios e menções honrosas acontecerá na manhã do próximo dia 15, no Forte de Santa Luzia, em Elvas, no decorrer das cerimónias de celebração dos 102 anos do núcleo, bem como dos 107 anos da assinatura do Armistício e dos 51 do fim da Guerra do Ultramar.

O Município de Campo Maior promove, na manhã do próximo dia 15, sábado, a cerimónia de entrega do Prémio Literário Hugo Santos. O vencedor desta quarta edição do prémio, tal como já antes noticiado, é o campomaiorense João Fernandes (entrevista completa aqui), com a obra “O Relógio de Areia Avesso ao Tempo”, que tem como pano de fundo uma vila da planície, onde surge um enigmático relógio que altera a ordem do tempo e o quotidiano da comunidade.

A personagem central da história é Elvira Remédios, uma mulher que transporta consigo os ecos do inexplicável, com a narrativa a convidar o leitor a refletir sobre a natureza do tempo e da própria existência.

Para além da edição da obra, o autor ganha ainda um prémio monetário no valor de 1.500 euros. Destacando o gosto que teve em escrever este conto, João Fernandes diz que o prémio atribuído pela autarquia é “simpático”: “dá para o trabalho que deu, mas mesmo que não tivesse ganho, só o facto de ter escrito acho que foi uma experiência engraçada”.

Tendo sido, em quatro edições, o segundo campomaiorense a vencer o prémio, depois de Fernando Fitas, João Fernandes, que acredita no potencial das gentes da vila para a escrita, diz esperar que o concurso possa “continuar a crescer”. Apesar de ver agora o seu talento para a escrita reconhecido, e sendo um homem com vários interesses, o autor não tem em mente, pelo menos a curto prazo, a produção de uma nova obra literária.

A cerimónia de entrega do prémio está marcada, no dia 15, para as 11h30, na Biblioteca Municipal João Dubraz.

Marvão vive hoje o segundo dia da Festa do Castanheiro – Feira da Castanha de Marvão. O destaque do cartaz são os ÁTOA. A banda de Évora apresenta a tour “Noites Mágicas, Manhãs Trágicas” até Marvão e promete um espetáculo épico, onde não vai faltar o seu single de platina “Tu na Tua”. A partir das 16h00, no palco principal.

Também no domingo, celebra-se a tradicional Eucaristia Solene com ofertório alusivo ao castanheiro, pelas 10h30, na Igreja de Santiago.

A Castanha Marvão-Portalegre DOP (variedades bárea, colarinha e bravo) produzida nos soutos do concelho e atualmente integrada no processo de certificação, será a grande protagonista do primeiro do certame.

No magusto do Terreiro vai ser possível descobrir, saborear e compreender as nuances que distinguem estas variedades únicas, cujas caraterísticas singulares refletem a autenticidade e a identidade do território.

A Festa do Castanheiro – Feira da Castanha marca também o início da tradicional Quinzena Gastronómica da Castanha. Entre os dias 8 e 23 de novembro, quinze restaurantes do concelho de Marvão vão apresentar, nas suas ementas, o melhor da gastronomia típica do outono, com a castanha a assumir o papel principal.

A entrada da Festa custa dois euros (é gratuita para crianças até aos 12 anos de idade) e a receita reverte, na sua totalidade, para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Marvão.

esta manhã, em Marvão, a quadragésima primeira edição da Feira da Castanha e Festa do Castanheiro, evento que celebra um dos produtos mais emblemáticos da região. A sessão de abertura contou com a presença do Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, e incluiu a bênção da castanha, realizada pelo padre Marcelino Marques.

A organização disponibiliza quatro toneladas de castanha e mil litros de vinho, adquiridos a produtores do concelho, para degustação nos três magustos do certame. Ao longo do fim de semana, há mostra de artesanato, produtos regionais, gastronomia, quinzena gastronómica e animação distribuída pelos vários recantos da vila. O espetáculo principal está agendado para domingo, às quatro da tarde, com a atuação da banda eborense Átoa.

Luís Vitorino, presidente da Câmara de Marvão, disse que “a Feira da Castanha é uma aposta ganha e o objetivo deste investimento da Câmara é para que as pessoas tambem consigam vender os seus produtos e fiquem com algum dinheiro”. O autarca convidou os ouvintes da Rádio Elvas a “passarem por Marvão este fim de semana de festa onde serão muito bem recebidos. No domingo, temos um grande espetáculo com os Átoa, aqui na tenda dos produtores”.

Já o Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, deu “os parabéns ao presidente da Câmara e ao arrojo de manter esta feira viva que valoriza a nossa identidade. Reconheço o trabalho, também dos produtores desta região, do micro e minifúndio, com pequenas explorações que mantém castanheiros centenários, produzem belas castanhas, preserva a paisagem, mas também outros produtos, como o mel, a noz e a avelã. Vim em nome do Governo com o objetivo de valorizar estes trabalho e o objetivo económico que deve estar no centro, o setor primário deve criar valor e os produtores tem que ganhar dinheiro para poderem viver dignamente”.

Com milhares de turistas em Marvão, o presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos destacou a “importância a desta feira que se baseia no recurso endógeno (a castanha), numa feira já com quatro décadas, que traz muita gente, tem um público fiel que vem da região, mas também da Estremadura espanhola. O ambiente convida muito a visitar Marvão. A mistura destes eventos tradicionais, com outros eventos com outro género que promovem o Turismo, numa altura em que vamos ter aqui mais um hotel financiado pelo Turismo de Portugal. Este é um evento obrigatário com muita gente de fora a provar este produtos. Marvão tem a ambição legitima da classificação da Unesco que permitirá potenciar ainda mais o turismo na região”.

A entrada na feira custa dois euros, e é possível adquirir uma dúzia de castanhas por um euro e cinquenta cêntimos. Devido ao elevado número de visitantes, a GNR aconselha a deixar os carros nos parques de estacionamento indicados e a utilizar os autocarros que asseguram o acesso à porta da vila.

A Festa do Castanheiro – Feira da Castanha de Marvão decorre neste fim de semana, 8 e 9 de novembro, sendo o único evento da região exclusivamente dedicado à castanha, já com muitos visitantes da região e de Espanha.

Os 16 anos de abertura ao público do Museu Militar de Elvas foram celebrados esta quinta-feira, 6 de novembro, com uma sessão solene e a inauguração de uma nova sala de exposição dedicada aos motociclos do Exército Português.

No decorrer da cerimónia foram distinguidas algumas personalidades que, durante o ano, apoiaram o Museu Militar, ainda antes do professor José Varandas apresentar a palestra “Potencialidades do Museu Militar de Elvas integrado numa cidade militar e Património da UNESCO”.

Relativamente à nova exposição, e lembrando que os motociclos foram “parte integrante da motorização do Exército Português”, o diretor do museu, o coronel Nuno Duarte, explica que várias motos, para além de duas bicicletas da Primeira Guerra Mundial, foram recuperadas para agora poderem ser apresentadas ao público.  

Em exposição encontram-se “uma moto Douglas da Primeira Guerra Mundial, um sidecar alemão da Segunda Guerra Mundial e motos mais recentes, como uma BMW da Polícia do Exército, uma Hercules e uma Kawasaki, que serviam de mensageiros entre os vários escalões de comando em campanha”. 

“Naturalmente, cada viatura tem a sua história, tem os seus pormenores. E esta é a parte mais interessante, porque o museu tem esta particularidade: tem uma grande diversidade, ou seja,   como temos 12 temáticas, há quem se interesse mais pelas viaturas militares, que é a nossa coleção de excelência”.

Esta coleção de viaturas militares tem vindo a ser apresentada um pouco por todo o país, tendo passado já este ano por Oeiras, Loulé, Paço de Arcos, Aveiro e Viseu. “É uma coleção que é muito cobiçada porque realmente é uma coleção muito valiosa: temos viaturas desde a Segunda Guerra Mundial, data de construção de 1931, até às viaturas do 25 de Abril”, assegura Nuno Duarte.

Dizendo ainda que a coleção é “demasiado valiosa”, o diretor do museu assegura ser “importante para os elvenses saberem que esta coleção de viaturas militares é cobiçada por muitos” e que têm o “privilégio de a poder visitar diariamente”.

Entretanto, até final de outubro, o museu já contava cerca de 17 mil visitantes, número que supera o registo entre janeiro a dezembro do ano passado.

O São Martinho é celebrado, esta terça-feira, dia 11 de novembro, na CURPI de Campo Maior, com uma festa aberta a todos os sócios da instituição.

Não vão faltar, a partir das 14h30, as castanhas assadas e cozidas e muita animação, no decorrer deste magusto, iniciativa que faz parte da programação anual da CURPI, de acordo com a presidente da direção, Anselmina Caldeirão.

“O magusto é sempre uma alegria, porque é sempre uma partilha, em que muitas pessoas que não se vêem há muito tempo se encontram aqui na CURPI. Aquilo que nós queremos é que seja uma tarde muito bem passado, com animação e alegria”, garante a responsável.

Para além das castanhas, serão também servidas febras. “Tivemos ainda a oferta de uma parte de um javali, que vamos também nós confeccionar. Vai ser uma tarde, de certeza, muito bem passada, com animação musical e um karaoke”, revela ainda Anselmina Caldeirão.

Campo Maior recebe amanhã, dia 8 de novembro (sábado), o Alentejo Walking Festival, o evento de caminhadas promovido pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

O convite é para um percurso de 7,5 quilómetros pelas “Defesas de Campo Maior”, com saída, às 9h30, do Largo do Barata. Durante o passeio será possível explorar a história da vila e contemplar paisagens únicas. O percurso inclui passagens pelo Castelo, a Fortificação Abaluartada, o Mosteiro da Imaculada Conceição e as Portas de Santa Maria.

Por esta ocasião, não só Campo Maior, mas “todo o Alentejo irá caminhar”, nesse fim de semana de 8 e 9 de novembro, como revela o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos. “Cada município apresenta um percurso pedestre, que tem de estar devidamente sinalizado e em condições de poder ser fluído. Há também alguns percursos urbanos, ainda que fundamentalmente estes percursos de caminhada estejam localizados no meio rural, para dar a conhecer ainda mais este produto que cada vez ganha mais adeptos no país. É um produto que cada vez é mais importante para a economia turística do Alentejo”, garante.

O Festival Internacional de Balões de Ar Quente está de regresso ao Alto Alentejo, entre este sábado, 8 de novembro, e dia 13, para voltar a colorir os céus da região.

Esta, que é já a 28ª edição do evento, conta com voos em Ponte de Sor (dia 8), Montargil (dia 9), na Fundação Abreu Callado, em Avis (dia 10), Alter do Chão (dia 11), Monforte (dia 12) e Fronteira (dia 13) e com a participação de mais de 30 pilotos de cerca de sete países.

De acordo com Aníbal Soares, da organização, este festival é sempre “um sucesso”, embora recorde que a edição do ano passado foi das piores, tendo em conta as condições atmosféricas. “Se a meteorologia o permitir, cá estaremos mais uma vez. Mas é sempre um êxito. Quando se voa, as pessoas ficam maravilhadas”, assegura.

“A nossa região, o Alto Alentejo, é uma zona muito bonita para voar e os pilotos também gostam muito. Para nós, é sempre um gosto poder promover o evento na região”, garante o responsável, que recorda que, desde 1997, já passaram pelo evento “pilotos de praticamente todos os continentes”. “Para eles é sempre um espetáculo, uma maravilha, é como se fosse a primeira vez”, acrescenta.

O evento, para além de promover o balonismo em Portugal entre a comunidade local, procura apoiar causas sociais. Nesse sentido, as receitas dos voos livres estão associadas a campanhas solidárias que revertem na totalidade para diferentes associações e entidades, como bombeiros voluntários.  

O acesso aos voos livres, que se realizam duas vezes por dia (às 7 horas e às 14h30) será feito mediante aquisição de pulseira solidária, disponível em www.fibaq.com. Os preços variam entre os 75 euros, durante a semana, e os 99 euros, ao fim de semana.

Logo no primeiro dia do evento, 8 de novembro, em Ponte de Sor, realiza-se a já tradicional Night Glow. Trata-se de um espetáculo noturno de luz, cor e som, em que chamas dos queimadores dos balões são libertadas ao ritmo da música.

Ao longo do festival, os visitantes, para além de poderem participar em voos livres em balão de ar quente e assistir aos espetáculos de Night Glow, poderão também realizar batismos de voo cativo.

Após 27 edições de reconhecido sucesso, este festival, organizado pela Publibalão, em parceria com o Alentejo sem Fronteiras – Clube de Balonismo, consolidou-se como um dos maiores e mais prestigiados festivais de balonismo da Europa.